Fanfic: Minhas Razões De Viver AyD | Tema: Portinon, AyD
Senti passos se aproximarem. Mas, apesar de ter quase a certeza de ser Anahí, meu coração batia rápido e minha respiração estava acelerada.
–Tenha calma, amor… - ouvi um sussurro dela. Seus braços rodearam minha cintura, com cuidado para não tocar em meu corte.
Assenti, respirando fundo.
–Elas estão lindas, não estão?
–Uhum… Olha quem está ali ao fundo.
–Ah… pobre Christian! – ela gargalhou
–Tem aí teu celular? – perguntei. Ela pegou o celular e me deu ele. – Como é que se tiram fotos com esta coisa?
Ela riu de minha pergunta e carregou num botão lateral.
–Ah, ok. Obrigada. – apontei o celular para três (May, Angel e Sophia) das cinco (May, Angel, Marichelo, Sophia e Clara) Portillas e tirei a foto.
–Ficou bonita… - ela falou, guardando o celular no bolso dos jeans.
–E agora, como fazemos? – perguntei, olhando para elas.
–Eu pego na Sophia enquanto pede à minha mãe que ponha Clara na cadeirinha. – ele falou
–Então e as bolsas delas? Posso levar? – meus olhos brilharam.
–Não. – ela foi direto.
–Porquê?! Aquilo não é pesado!
–Dul… por favor. Seja razoável! – ela pediu.
Bufei.
–Ok, ok, vou avisar a Mari!
Ela sorriu e beijou minha bochecha antes de me largar. Beijei também sua bochecha, aproveitando sua ajuda a se baixar para eu não me esticar muito.
Desci as escadas cuidadosamente, indo até à sala de estar, onde Marichelo e Clara estavam sentadas no chão, brincando com uns bonequinhos de pelúcia. Minha sogra falava com a bebê. Já Clara, soltava algumas sílabas, tentando responder à avó.
– Marichelo? – chamei.
–Ah, querida! Estávamos aqui tendo uma conversa importante! – ela falou, sorrindo para mim. Retribuí ao sorriso. – O que queria falar? – ela perguntou.
–Hum… pode levar Clara para o carro, por favor? Anahí se me vê com ela no colo…
–Mas o que é que aconteceu, querida?
–Foi… uma espécie de… assalto. E ele me cortou na barriga.
–Oh… pobrezinha! Minha querida, como está agora?
Respirei fundo, sentindo menos um peso nos ombros de ela ter gritado.
–Ok, Anahí ou Henrique iriam te contar. Mas… eu não fui assaltada. – murmurei – Eu fui… eu fui… eu fui… - fiz uns gestos estranhos com as mãos. – Hum… um homem me… eu fui… ele…
Minhas bochechas adquiriram um tom rosado. Senti lágrimas caindo em minha face.
–Isto é tão humilhante! – choraminguei.
–Tu foste… estuprada?
Arfei e assenti, olhando para meus pés.
–Oh, Deus, pobrezinha! – ela se levantou rapidamente e me abraçou, com lágrimas nos olhos
Clara choramingou, ao ver que ficou posta de lado.
–Own… neném… mamãe te ama! – ela sorriu
–Mããh
–AAAhhh! Anna Clara! Amor da mamãe! – quase gritei. – Você falou! Minha princesinha! Own! Anahí! Ela falou! – lágrimas voltaram a correr por minha face, mas, agora, de felicidade.
–Dulce? Está tudo bem? – Anahí apareceu segurando Sophia nos braços com uma expressão preocupada.
–Diz outra vez para o mama ouvir! – pedi.
–Mãã! Mãã! Mãã! – ela parecia feliz com sua nova descoberta.
–Ela falou… - Any sussurrou, incrédula.
Eu tinha vontade de ir até Clara e a apertar até ela resmungar, como fiz com Sophia. Mas, se Anahí me visse, ela me mataria, então, me contentei em ficar sentada de frente para ela e beijar seu rostinho.
Depois do tempo de comemoração da primeira palavra de minha caçula, me levantei, Mari pegou Clara e a levou até ao carro e fomos embora.
Sophia acordou a meio do caminho, meio desnorteada.
–Tia May? – ela perguntou
–Não, querida. – falei, sorrindo, tentando não me virar para trás por causa dos pontos – Está com mamãe, a mama e Clara. – respondi.
–Cadê a tia?
–Ela ficou dormindo.
–Oh… ok. – ela virou sua atenção para a janela do carro – Ploque não dlomimos em casa?
Arfei.
Anahí olhou para mim e segurou minha mão que, atá agora, estava sobre minhas pernas.
Como explicar minha situação a uma criança de 3 anos?
–A mamãe ficou dodói, princesinha. E, aí, a mama ficou cuidando dela!
–Ah… ok. Mas ‘tá tudo bem, agola?
–Está querida. – garanti, pensando na simplicidade inocente com que Any tratou o assunto. Não que me parecesse mal! Longe disso! Apenas apreciei que ela falou a verdade num grau de simplicidade suficiente para a pequena perceber.
No carro, o silêncio se manteve até entrarmos em casa.
Any pousou Clara em cima do tapete da sala. Me sentei de frente para ela. Any foi dar banho a Sophia, descartando minha ajuda.
Suspirei, ao reparar que ele não me deixaria fazer praticamente nada e comecei brincando com minha filha.
Ela sorriu para mim e de colocou de bruços.
–Vem à mamãe, Clara! Vem! – encorajei.
Quando queria, já engatinhava. Pouco, mas já engatinhava.
Ela, ainda sorrindo, engatinhou até mim.
–Linda menina! – falei, beijando sua bochecha rosada. Ela gargalhou. Com cuidado, a peguei, fazendo com que Clara ficasse em pé.
Subitamente, ela tentou colocar sua cabeça dentro de minha blusa.
Ri com sua ação.
–Tem fome, é isso? – perguntei, me sentando no sofá e levando Clara comigo.
Ela, como se me percebesse, levou sua mãozinha ao meu seio, fazendo biquinho.
–Ok, ok, mamãe te dá o que quer! Tem é de ter um pouquinho de calma! – pedi, me encostando ao sofá e pondo meu seio para fora. Arrumei o corpinho dela em meus braços e a encaminhei até meu seio.
Amamentar aquele pequeno ser que saiu de nós, que foi, desde sempre, criado com nosso corpo, é uma coisa grandiosa. Eu gostava muito de amamentar ela.
Mas agora estava sendo um pouco doloroso, já que parte do pequeno corpo de Clara estava encaixado bem em cima de meu corte.
Ouvi uns passos de aproximarem. Logo percebi ser Anahí, já que os passos de Sophia são mais leves e graciosos.
Ela se sentou ao meu lado no sofá.
–Tinha que fazer, não é? – ela perguntou, acariciando os cabelinhos ralos de Clara.
–Ela tinha fome. – respondi, olhando em seus olhos.
–Mas está te machucando. – não era uma pergunta.
–É o que ela precisa.
–Dul, vamos fazer um jogo. – ela pediu – Imagina que eu sou a mãe da relação e que sou eu quem foi machucada. Você preferia que nossa filha bebesse leite em pó ou que me machucasse, mas, no entanto, eu continuava amamentando ela, mesmo estando com dor?
Pensei no que ela perguntou
–Se fosse a mãe da relação, o que não é, eu te tiraria nossa filha do colo e lhe daria leite em pó. Mas, como sou eu, continuarei amamentando Clara. Nem que isso me doa.
Ela suspirou
–Porque é tão teimosa?
–Hum… não sei. – pousei minha cabeça em seu ombro. – Cadê Sophia?
–Brincando às Barbies.
Ficámos uns momentos em silêncio, observando Clara mamando e ouvindo suas sugadas.
Autor(a): DreamPortinon
Este autor(a) escreve mais 4 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
–Sabe, se eu não soubesse que era mãe da Sophi, eu acho que daria o papel à minha irmã. – ela riu. –Porquê? – perguntei. –A Sophia é uma autêntica mini-Maite. – ela comentou. –Oh… Mas isso é bom! –É… mas vai gastar nosso dinheiro todo. – e ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 68
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
..Peekena.. Postado em 02/03/2018 - 09:00:35
Posta mais!!
-
..Peekena.. Postado em 16/02/2018 - 01:48:40
Continua some não adoro essa fanfic :D
-
..Peekena.. Postado em 30/01/2018 - 14:08:04
Continua
-
..Peekena.. Postado em 23/01/2018 - 06:42:36
To amando a fanfic continua .
-
..Peekena.. Postado em 18/01/2018 - 00:04:39
Continua
-
..Peekena.. Postado em 15/01/2018 - 23:15:11
Continua
-
..Peekena.. Postado em 09/01/2018 - 20:31:57
Continua!!! :D
-
livia_thais Postado em 09/01/2018 - 05:43:54
Continuaaaaa
-
siempreportinon Postado em 08/01/2018 - 18:24:25
Continua!
-
..Peekena.. Postado em 07/01/2018 - 21:52:41
Continua