Fanfic: Minhas Razões De Viver AyD | Tema: Portinon, AyD

No meio da relva lá em baixo, parecia estar um pequeno parquinho. Várias crianças ainda brincavam lá.

–É lindo… - murmurei

–E a praia é logo ali, vê?

Sorri.

–Continuo achando que é demais, mas pronto.

–Dul, meu amor, eu quero que estas férias sejam perfeitas para ti. – ela falou, com aquele tom de voz irresistível.

Suspirei. Senti os braços quentes e acolhedores dela me abraçarem por trás e o queixo de Anahí em minha cabeça.

–Quer ir ver nosso quarto? – ela sussurrou.

–Uhum.

Uma das mãos deslizou por meu corpo até se encontrar com minha mão, a puxando. Sorri e fui atrás dela.

Arfei, olhando o quarto.

Era lindo… luxuoso… grande. Deus do céu. A cama é enorme! Acho que é maior que a de Anahí!

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Quarto:             https://www.decorfacil.com/wp-content/uploads/2016/09/20160912imagem-52.jpg  ~*~

–Olha a sacada. – ela falou, apontando para a janela – Eu decidi que este quarto seria o nosso por causa da sacada. Tinha medo da Sophia na sacada.

Olhei para a sacada. Tinha lá uma mesa pequena, com duas espreguiçadeiras.

Anahí foi à sacada. Fui atrás dela.

Ela pegou em dois copos e os serviu de champanhe. Depois, me deu um deles.

–De onde veio o champanhe? – perguntei.

–Eu pedi para eles porem champanhe no nosso quarto. – ela falou

–Ah…

–Então, eu quero propor um brinde. A ti, às nossas meninas, a nós e às nossas férias. – ela sussurrou, chocando seu copo com o meu.

–E a ti. – falei, bebendo o champanhe.

Ah! Há quanto tempo eu não provava champanhe!

Agora eu já podia beber champanhe, ou qualquer bebida alcoólica. Se fizesse mal, apenas me prejudicaria a mim, não a outra pessoa.

Vi Anahí se sentar numa das espreguiçadeiras. Sorri e me sentei na mesma espreguiçadeira que ela, entre suas pernas.

–A visão daqui é linda. – comentei, bebericando a bebida.

–Pois é…

–Sabia que, apesar de ter morado em Phoenix, nunca fui à praia de lá? – perguntei, vendo as ondas do mar.

–Não? – ela perguntou, meio que incrédulo

–Não. Renée não me deixava. – dei de ombros – Mas Lauren e Helena… aliás, estou mentindo! Fui apenas uma vez. Mas foi às escondidas da minha mãe. – ri. Mas depois fiquei séria, ao reparar que chamei Ninel de mãe – Fui com Lauren, Helena, Camila e Damon Foi um dia legal.

–Deixa estar, amor, estas férias irão compensar todas as vezes que não foste à praia. Vais sair daqui fartinha da praia! – ela prometeu.

–Duvido muito. Eu amo praia. Meus irmãos, meus pais e eu íamos sempre a Los Angeles, no verão. Acho que era uma espécie de tradição

–Isso é legal.

–Bastante. – me acomodei em Anahí pousando minha cabeça em seu ombro.

–Poderíamos também fazer uma tradição. Uma que apenas inclua nós os quatro: Tu, eu, Soph e Clara.

Sorri. Anahí pousou o copo dela já vazio na mesa e pegou o meu, também vazio, colocando-o ao lado do dela.

–Olha o pôr-do-Sol. – ela pediu, apontando para o céu.

Segui seu braço. Observei o céu. Três diferentes cores o decoravam: azul, cor-de-rosa e amarelo. Tão bonito… Será que tudo aqui é perfeito?

Senti a mão dela deslizar pelo meu braço até se encontrar com minha mão e enlaçar ambas as mãos, exibindo ambas as alianças, juntas. Sorri, observando nossas mãos direitas entrelaçadas.

–Te amo. – sussurrei.

–Te amo bastante.

Senti os lábios de Any roçarem pelo meu pescoço.

–Me deixe amá-la. – ela pediu, ainda com os lábios em meu pescoço.

Suspirei.

–Por favor. Quero que sintas prazer. – desde aquilo com ele eu e Anahí nunca mais nos tocámos intimamente. Aliás, eu toquei nela. Mas, apesar de eu saber que Anahí me machucaria, eu tinha medo. Eu sabia que era bondosa. Mas… é uma coisa que eu não consigo controlar.

–Eu… - me calei. Ela não faria nada para me machucar. E, com certeza, se eu pedisse, ela pararia – Ok. Mas, por favor, pára se eu pedir. – implorei.

–Sempre, rainha. – ela jurou. Sorri timidamente e me levantei, me virando para ela. Um lindo sorriso brincava nos lábios dela.

Ela se levantou e veio até mim, me abraçando pela cintura.

–Tens a certeza? – perguntou

–Tenho. – garanti, enlaçando minhas mãos em sua nuca e a beijando.

As mãos dela foram até minhas coxas, me ajudando a enlaçar minhas pernas em sua cintura.

Ainda com nossos lábios unidos, ela caminhou até à cama, me pousando lá e se colocando sobre mim.

Ela tirou delicadamente o vestido de meu corpo. Seus olhos não saíam dos meus. Parecia que procurava algum sinal que eu não estava gostando, ou de alguma insegurança ou algum pedido para ela parar. Mas eu não queria nada disso. Eu apenas queria ela.

Anahí saiu da cama e se colocou em pé, para se despir. Me apoiei nos cotovelos para ver ela.

Eu sentia minhas bochechas roborizarem.

Anahí estava completamente pelada. E eu estava ali, ainda de pernas abertas, o observando, apenas de calcinha e soutien ambos cinza. Vendo quão perfeita seu corpo é. Vendo a sorte que tenho em ter Anahí como namorada.

Ela sorriu e voltou para cima de mim, me beijando.

Meu coração estava rápido, mais rápido que o normal. Talvez fosse a expectativa de voltar a ter Anahí como ela merece. Talvez fosse o medo do que viesse a seguir.

Era uma coisa estúpida, boba. Principalmente, já tendo provado deste fruto proibido com ela.

Mas, irracionalmente, eu tinha medo.

Ele me deixou com medo.

Senti os lábios de Anahí beijarem carinhosamente a cicatriz feita há um par de semanas atrás.

Suspirei, quando seus beijos pararam no cós de minha calcinha, seus lábios sendo substituídos por suas mãos, retirando delicadamente a peça encharcada.

Anahí sorriu, provavelmente vendo o estado da minha calcinha.

Minha namorada ainda me torturou mais um pouco, brincando com minha intimidade e meus seios.

Talvez ela me quisesse deixar mais lubrificada, ou, então, me dar tempo de voltar atrás.

–Pronta? – Anahí sussurrou, se posicionando entre minhas pernas.

–Pronta. – respondi, no mesmo tom que ela, acariciando sua face.

Ela entrou em mim lentamente, sem quebrar nosso contato visual. Gemi quando a acolhi por completo.

Com Anahí dentro de mim eu me sentia completa, amada.

–Me diz se… quiseres parar. – ela pediu.

–Faz isso. – pedi em troca. Ela saiu de mim e entrou lentamente.

Tudo foi feito com calma, carinho e amor. Hoje, o objetivo não era atingirmos o clímax, termos aquele prazer supremo. O objetivo de hoje era amar e sermos amadas.

Tudo irradiava amor. Os beijos, as carícias, os toques, os gemidos, as frases ternas que ela sussurrava.

As estrelas e a lua eram testemunhas de nossa noite. E foi sob aquela noite perfeita que eu me tornei de Anahí uma e outra vez.