Fanfic: Minhas Razões De Viver AyD | Tema: Portinon, AyD

República Dominicana

No dia seguinte, acordei com uns sussurros. Abri os olhos preguiçosamente e me sentei na cama, me tapando com o lençol, sem fazer barulho.

–Não podemos fazer barulho, Clara. Mamãe e Soph estão dormindo. – Anahí estava sussurrando para minha bebê. Ela estava sentada na poltrona do quarto, alimentando a bebê, que olhava atentamente para Anahí, segurando seu dedo. Olhei para o relógio que estava na mesinha de apoio.

8:00h

Anahí usava apenas uns shorts e uma blusinha, enquanto que Clara apenas tinha sua fralda.

Sorri, me lembrando da noite passada.

Olhei o quarto, procurando alguma coisa que pudesse vestir para ir até elas. Suspirei baixinho, percebendo que o que estava mais perto era o vestido, que estava pendurado numa das cadeiras. Olhei para baixo. Eu usava uma blusa dela. Me destapei mais. Também tinha uma calcinha no corpo…

Meus olhos pousaram em Anahí. Sorri. Ela me tinha vestido.

Me levantei da cama e fui até elas.

Anahí estava tão concentrada em Clara que, quando eu toquei em seu ombro, ela praticamente saltou, tirando a mamadeira da boquinha de minha caçula, que logo fez biquinho.

–Oi. – ela cumprimentou, sorridente

–Bom dia, amor. – beijei brevemente seus lábios. – Obrigada por me vestir. – falei, brincando com o cabelinho raso de Clara, que me olhava atentamente.

Ela sorriu para mim.

–Vou acordar e arrumar Sophia. – falei. Anahí assentiu.

Fui para o outro quarto. Minha filha estava completamente destapada, dormindo agarrada ao seu bonequinho de pelúcia, fazendo um biquinho fofo.

–Soph, querida, acorda. – falei, lhe tirando os cabelos do rosto.

–Pala quê? – ela perguntou, sonolenta.

–Para irmos à praia, princesa.

–Eba! Plaia! – ela exclamou, se levantando e saltando na cama.

–Sophia, não salte. – pedi, lhe estendendo a mão.

–OK, mamãe. – ela falou, colocando os braços em redor de meu pescoço e enlaçando as pernas ao meu redor. – Mamãe, tu ‘tá dodói? – minha filha perguntou, tocando levemente em meu pescoço.

–Porquê, filha?

–Ploque tens uma manchinha vemelhinha aqui!

Droga! Anahí…

Suspirei.

–Depois passa, querida. – garanti.

–É sélio? – ela perguntou, preocupada

–Claro, princesa.

Sorri com sua preocupação.

Any já estava na sala de estar, sentado no sofá.

–Já pedi nosso café. – Ela falou, mexendo nas mãozinhas de Clara.

–Ótimo! Preciso falar contigo! – falei, sentando Sophia no sofá.

Ela franziu a testa, mas sentou Clara no chão e veio até mim

Caminhei até ao banheiro de nosso quarto. Me coloquei de frente para o espelho e puxei o cabelo para o lado.

–Olha para isto! – pedi, apontando para o chupão que ela me fez. Ela riu – Não ria! Eu queria prender o cabelo! – fiz biquinho.

–Fui eu quem fez isso? – ela perguntou, o tocando.

–Não! Foi minha avó! – falei, sarcástica

–Hey, amor, fica assim, não! eu faço ai uma massagem e isso amanhã quase que desaparece. – ela falou, beijando o chupão.

–Sophia perguntou o que era. – falei, voltando a tapar o pescoço com o cabelo.

–E o que lhe respondeu?

–Que isto passava, simplesmente. – falei.

Ela riu novamente.

Ouvimos alguém bater à porta.

–Fica. Eu vou. – Anahí falou, olhando para minhas pernas. Assenti.

Quando ouvi a porta ser fechada, fui para a sala de estar.

–--

–Plaia! – minha filha gritou, saltitando.

–Sophia, mais baixo, querida. – pedi.

Estávamos, neste momento, indo até à praia. Eu estava de mãos dadas com Sophia e Anahí levava Clara no colo. Ambos carregávamos as bolsas para a praia.

Uma das bolsas era com coisas para Clara. Outras três eram toalhas, protetores e umas revistas. Sophia também levava uma bolsa para a praia, mas tinha apenas seus brinquedos. E também havia outra bolsa com nosso almoço, sucos e algumas bolachas.

Nós (eu e Anahí) estávamos bem carregados. Principalmente ela, com Clara ao colo e mais duas malas.

Segundo Sophia, eram muitas coisas!

Eram muitas coisas, mas demasiadas não.

Chegámos ao nosso guarda-sol e pousámos as coisas.

–Mamãe! É lindinha! – minha filha falou, olhando para a praia.

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Sophia: https://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=232962489 

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–Gostas, princesinha? – Anahí perguntou, olhando para a pequena.

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Anahí: https://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=232963177

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–Gosto, mama! É muito linda! – ela exclamou, ainda sem parar de olhar para a praia perfeita à nossa frente.

–Pois é. – concordei, sorrindo

–Mamãe… - Sophia chamou, com seu tom manhoso.

–Ai, ai, o que vem daí, filha? – perguntei.

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Dulce: https://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=232964100

- Posso ir à água? – ela perguntou, fazendo olhinhos.

–Sozinha?! – foi quase um guincho esganiçado. Minha filha tem três anos! Mal deixou as fraldas e já quer ir para a água do mar sozinha?!

–Eu vou com ela. – Anahí falou.

–Ok. Deixa só pôr as toalhas, para depois pegar na Clara. – falei, largando a mão de minha primogênita. – Querida, espera só uns minutinhos, ok? – ela assentiu, fazendo um biquinho.

Coloquei as toalhas no chão e as bolsas entre as espreguiçadeiras. Estendi os braços, como um pedido mudo de pegar em Clara. Anahí sorriu e passou a bebê para meus braços.

Ela sorriu, esperneando um pouquinho.

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Clara: https://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=232963868 

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Beijei a pontinha de seu nariz.

Anahí despiu o vestido de Sophia e lhe tirou o chapéu. Sophia chutou as Havaianas para perto da toalha dela. Anahí despiu seu vestido. Como sempre, ofeguei, recebendo um sorriso torto em troca. Anahí se descalçou e pegou na Sophia, correndo com ela até à água.

Eu ouvia as gargalhadas divertidas de minha filha.

–Agora, nós, Clara, vamos brincar. – falei, me sentando na espreguiçadeira e sentando ela entre minhas pernas.

Despi rapidamente meu vestido, ficando apenas com o biquíni azul e branco e com o chapéu. Quanto a Clara, ela ficou com a chupeta e o prendedor, ambos cor-de-rosa pink que Angelique lhe comprou, uma blusinha branca, um maiô cor-de-rosa com bolinhas brancas, um chapeuzinho branco e umas havaianas cor-de-rosa da Minnie.

–Coisinha boa da mamãe! – dei um beijo estalado na bochecha rosada dela.

Ela sorriu.

–Mama! – ela guinchou, balançando os bracinhos.

–Sim, amor, é a mamãe! – saí da espreguiçadeira e me sentei sobre a areia fofinha.

Meu celular tocou. Engatinhei até lá, sem parar de olhar para Clara, e atendi a chamada sem ver quem é.

–Alô?

–Dulce! Dulce! Ah, Dul! – era Angel. Ela tinha um certo tom desesperado na voz

–Angel? Está tudo bem? Como está Christian, Marichelo, Henrique, Poncho e Maite?!

–Está… acho que sim… Dul, pode falar? – ela perguntou.

–Posso. Mas o que aconteceu?

–Dulce me responde honestamente, por favor.

–Ok, claro. – falei, com uma mão atrás das costas de Clara, que brincava com um dos brinquedinhos de Sophia. Ela basicamente batia com ele na areia e se divertia vendo aqueles grãozinhos que saltava.

–Dul, o que sentiu no início das gestações delas?

–Enjoos, sono, fome e… estás grávida?!

–Eu… eu não sei. Nós temos tentado. Mas… assim na desportiva. Tipo, não o fazemos por um bebê. Fazemos porque queremos. E se eu engravidar, ótimo. Mas eu tenho andado estranha nestes últimos dias…

–Own… isso é tão… Clara! – falei, tirando a mão dela da boca. Ela estava comendo areia! – Cospe! Cospe! – pedi, dando pequenas pancadinhas nas costas dela, que me olhava com lágrimas nos olhos. – Anna Clara, areia não se come, filha! – falei.

Do outro lado, Rosalie ria.

–Hum… Angel, isto é uma chamada internacional. Vai pagar mais… - informei.

–Eu sei, mas… eu precisava mesmo de saber. May faria logo uma festa. Mari começaria a fazer planos. Henrique é… um homem. Christian não tomaria atenção nenhuma depois de eu dizer “Há suspeitas de…”. Só me restas tu…

–Eu te aconselho a ires fazer um teste. No hospital ou da farmácia.

–Já fiz um da farmácia! Mas esta droga dá um positivo e outro negativo! – Angel resmungou

Ri.

–É mais confiável fazeres um teste do hospital – informei

Feliz Anoo Novo Meus Amores !!!!!!!!!!!!!! Amo todos Vocês minhas leitoras