Fanfic: Minhas Razões De Viver AyD | Tema: Portinon, AyD

 Eu e Angel ainda ficámos falando durante mais uns minutos.

Depois, voltei a guardar o celular na bolsa.

–Vamos ir lá com a mama e a Soph, bebê? – perguntei, me levantando e pegando minha bebê.

Coloquei meu chapéu na bolsa, bem como a camisolinha, o chapéu e as havaianas de Clara, peguei na bóia verde às pintas brancas com uns olhinhos e um sorriso e caminhei até ao mar com Clara.

–Mamãe! Clarinha! – Sophia guinchou, quando eu coloquei Clara na bóia. Ela estava toda molhada, ao colo de meu namorado.

Anahí sorria largamente para nós as três.

A água estava agradável. Não estava fria mas também não estava quente.

Molhei Clara com cuidado até ao pescocinho. Não a queria assustar. Esta era a primeira vez que ela vinha à praia.

Ficámos brincando um pouco na água até sermos interrompidos por não sei quem.

–Desculpe, senhorita! – ouvi uma voz grossa. Me virei, sorrindo educadamente.

–Não faz… - travei, ao ver quem era.

Lágrimas se formaram em meus olhos. Deus do céu! Há quanto tempo eu não os via!

–Damon! – guinchei, me mandando para os braços dele.

–Candy.?! – ela perguntou, me abraçando.

–Mais uma gatinha, cara? – ouvi a voz de Lauren.

–OMG! Vieram os dois! – me mandei para o colo de Lauren

–Oh… garota, eu tenho namorada, ok? Mas uma ménage à trois sempre foi meu sonho…

–Lauren! – gritei, saindo de cima dela.

–Candy.!

–Dulce? Quem são eles? – Anahí perguntou, com Sophia num dos braços e empurrando a bóia de Clara com o outro braço livre.

–Lauren e Damon. Eu já te falei neles. – comentei, abraçando Anahí pela cintura – De todas as maneiras, Any, estes são Lauren e Damon, meus amigos de Phoenix.

–Prazer. – Any estendeu a mão para eles.

–Lauren, Damon este é Anahí, minha namorada. – falei.

–Mamãe… quelo comê! – Sophia resmungou.

–Ok, ok, vamos já para a toalha. – falei, dando uum mergulho rápido, para depois tirar Clara da bóia. – Só vieram vocês os dois? – perguntei, percebendo que eles vinham atrás de mim, trazendo a bóia às pintas brancas a reboque.

–Não! As meninas também vieram, mas preferiram ficar na toalha. – Damon rolou os olhos.

Ri.

–Nós vamos buscar as garotas. – Lauren informou. Assenti.

Quando chegámos ao nosso cantinho, eu enrolei Clara numa toalha e Clara enrolou Soph na toalha da Frozen dela.

–Gostou de os ver, amor? – Anahí perguntou, se referindo a Lauren e Damon.

–Gostei muito. – falei, sorrindo – Tinha muitas saudades deles.

Ela acariciou minha bochecha, para depois tirar os cabelos que estavam em meu rosto.

Sorri para ela, beijando seus dedos que passaram por meus lábios.

–Candy.! – ouvi dois gritos ao mesmo tempo. Eram Camz e Helena. Me levantei e as abracei.

–Garotas! – falei, as abraçando.

–Own! Sophia! Clara!

–Mamãe, quem são elas? – Soph perguntou, baralhada.

–São amigas da mamãe. – respondi, sorrindo para ela.

–Ah, ok.

–Anahí, estas são a Helena e Camila, minhas amigas e namoradas de Lauren e Damon. Helena, Camila, este é Anahí, minha namorada.

–Namorada?! Ah! Dulce! É tão bonita! – Camila falou.

Anahí riu com o comentário da Camila. Lauren fechou a cara.

–OMFG! O que é isso, Dulce María?! – Helena perguntou, puxando minha mão direita, onde estava minha aliança.

–Uma aliança.

–Fofi!

–Foi a mama quem deu! – Sophia exclamou.

–Mama?

–Eu sou a mama dela. – Anahí falou, orgulhosa, colocando o chapéu sobre os cabelos molhados de Sophia. – E de Clara. No papel e na prática. – ela completou, completamente orgulhosa.

–Papel? – Camila perguntou, baralhada.

–Sim. Clara e Soph são ambas Portilla.

–Então e o que Simon achou disso?

Edward rosnou baixinho.

–Ele não tem nada a ver com nossa vida. Nós não precisamos dele. As meninas têm mãe e a Dulce tem namorada. Não o queremos perto. – Anahí falou, rude.

Eles olharam para mim, baralhados.

–Ele já nos fez coisas bastante desagradáveis. – falei, simplesmente.

–Ah… - o assunto morreu.

–Bom, Soph, qual suco quer? – perguntei, me sentando ao seu lado.

–Este! – ela pegou num dos sucos.

–Ok… - lhe dei uma sandes.

Depois, peguei em Clara, que olhava para tudo com atenção. Pus as pernas à índio e sentei minha bebê em cima delas. Peguei na sopinha dela e lha dei.

Eu sei que não é saudável ficarmos aqui com crianças, muito menos nestas horas.

Mas eu e Anahí combinámos ontem à noite – quando não estávamos preocupados em nos sentirmos – que hoje ficaríamos aqui o dia todo.

–Estão aqui há quanto tempo? – Anahí perguntou, sentado atrás de mim, com seu peito colado em minhas costas.

–Duas semanas. – Damon falou, passando protetor nas costas da namorada

–Hoje é nosso último dia aqui. – Camila resmungou.

–Infelizmente… - Helena murmurou, olhando o mar.

Sorri, dando a última colherada de sopa a Clara. Depois, lhe dei fruta que fiz, ainda no hotel.

–Mamãe, posso plová? – Sophia perguntou, apontando para o mingau. Sorri.

–Claro. – enchi uma colher e lha dei.

–Não gosto. – ela falou, engolindo. Sorri.

–Eu também não, querida.

O resto do dia foi bastante bom. Anahí, Sophia, Damon e Lauren construíram castelos de areia, que depois Camila e Helena destruíram. E depois foram todos – exceto eu e Clara – brincar para a água.

Voltámos para o hotel às seis horas, depois de nos despedirmos, com uma promessa da minha parte de ir a Phoenix ainda este ano.

Eu e Anahí demos banho nas meninas e lhes demos jantar, já que, segundo Sophia, estavam cansadas e sonolentas.

As deitámos.

–Eu queria ir passear com vocês… - ela lamentou, fazendo biquinho.

–Oh, meu amor, amanhã vamos, querida… - falei, antes de morder seu biquinho. Arfei surpresa quando Anahí chupou meu lábio.

O estômago de Anahí roncou.

Gargalhámos e fomos para nosso quarto, onde tínhamos colocado nosso jantar.

Depois de jantarmos, eu vesti uma blusa dela e ele vestiu a calça que faziam conjunto com a blusa.

Nos deitámos na cama, debaixo do lençol.

–Gostou? – ela perguntou.

Sorri, beijando seu queixo.

–Amei. A praia é linda. Minha namorada é perfeita Minhas filhas são… perfeitas. E meus amigos… céus, Any, eu gostei tanto, tanto, tanto – a cada tanto apertava mais Edward – de os rever! – ele sorriu.

Eu estava aninhada nela, nossas pernas entrelaçadas, minha testa em seu queixo e um de seus braços em minha cintura, enquanto que o outro brincava com uma mecha de meu cabelo. meus braços também estavam em redor dela, mas eu era mais pequena, então, não o conseguia aconchegar totalmente, como ela me aconchegava.

–Anahí? – chamei.

–Hum?

–Obrigada. – agradeci, beijando a pele mais próxima a meus lábios.

–Pelo quê?

–Por ter vindo conosco para aqui e por pagar tudo e por me amar e por ser mãe das minhas filhas e por ser quem és e por… céus, por tudo o que faz e diz…

Ela beijou minha testa.

–Eu te amo, rainha. – ela declarou

–Eu te amo, rei. – ela riu, com o que lhe chamei. – Então, se eu sou rainha e as meninas são princesas, a mama das meninas é uma rei. – falei

Ela riu novamente.

–Só faltam príncipes. – ela informou

–Anahí! Sophia tem 3 anos! Anna Clara tem 7 meses! Ainda estão longe de arranjar um namoradinho! – falei, me esticando para o olhar.

–Dul, eu não estava falando de namorados. – Anahí informou, rindo – Estava falando de mais bebês.

Mais bebês?

–Ahm… Any… eu… ahm… queria esperar algum tempo.

–Eu sei e compreendo. Mas… não querias ter mais bebês? Comigo?

–Eu não sei, Any. É ma proposta… tentadora. Principalmente contigo. Mas… eu sempre quis ter dois filhos. E já tenho duas filhas. e eu prometi a mim mesma que, eventualmente, da próxima vez que engravidasse, seria numa relação estável, depois de engravidar, em que houvesse dinheiro para alguns dos caprichos dele.

Ela sorriu.

–Compreendo, querida. E eu percebo o porquê de ter prometido isso. Porque já tiveste duas gravidezes indesejadas, nas quais onde o progenitor das meninas não te apoiou ou amou e não tinha dinheiro para comprar os caprichos delas. Mas nós temos uma relação estável e temos dinheiro para os caprichos dele e, se quiser, podemos casar o mais depressa possível.

–Eu não sei, Anahí. Teríamos de pensar muito nisso. Eu prefiro esperar.

–Esperar. – ela murmurou, meio que a desagrado – Quanto tempo?

–Não sei. – respondi, me aninhando mais nela. Suspirei – Talvez uns anos. – beijei no meio dos seus seios. – Posso dormir?

–Claro, amor. Quer que cante para ti?

–Quero, por favor. Eu te amo.

–Eu te amo. – e uma musica calma e relaxante começou.

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