Fanfic: Minhas Razões De Viver AyD | Tema: Portinon, AyD

República Dominicana

Senti alguns beijinhos sendo depositados em minha nuca. Uma mão quente e macia fazia pequenos carinhos em minha barriga, depois senti essa mão boba subir até meus seios, os massageando um de cada vez, para depois os bicos dos seios serem apertados.

Me remexi, sentindo uma coisa dura bater em minha bunda.

Abri os olhos quando a mão abandonou meus seios e caminhou até minha intimidade, a acariciando.

–Isso pode ser considerado assédio, sabia? – perguntei, a voz rouca de sono.

Ouvi sua gargalhada gostosa.

–Sabia… - ela depositou um beijo menos provocante em meu pescoço, sua mão abandonando minha intimidade já molhada.

–Ah… não, Any. – choraminguei, puxando sua mão e a colocando novamente sobre meu ponto quente.

Ouvi novamente sua gargalhada. Seu hálito fresco batia em minha nuca, me fazendo arrepiar e meus pêlos se eriçarem.

Rolei na cama, ficando de frente para ele. Beijei seus lábios, descendo minha mão até seu membro e o massageando. Agora, se queríamos fazer alguma coisa, teria de ser rápida. Clara e Sophia não demorariam a acordar. Ou seja, não tínhamos tempo para enrolações.

Ela sorriu, vendo minha pressa, enquanto que puxava minha blusa.

Poucos segundos depois, já estávamos completamente peladas. Rolámos na cama, ficando eu por cima de Anahí. Sorri, beijando novamente seus lábios e me preparando para me sentar em cima dele.

Mas fui interrompida por um chorinho e um gritinho.

Eu e Anahí bufámos em sintonia. Bem que elas podiam acordar uns minutos mais tarde, não?!

Suspirei, saindo de cima dela e pegando minha calcinha e minha blusa.

–É melhor ires cuidar disso. – aconselhei, olhando para sua maravilhosa ereção.

Ela suspirou, fazendo biquinho e se levantando.

–Vou tomar banho. De água fria. – ela bufou a última parte.

Caminhei até ao quarto onde minhas filhas dormem, tentando controlar os pensamentos que quase-ódio. O que era ridículo, já que eu simplesmente não conseguia odiar nenhuma delas. Elas eram muitos minhas para eu as odiar… ou quase-odiar.

Mas elas podiam ser menos empata-foda.

Suspirei, tentando arrumar meus cabelos antes de entrar no quarto delas.

–Mamãe, a Clara me assutrou!

Ao perceber o que a Sophia falou, estaquei. Simplesmente fiquei parada, olhando para ela, sentindo lágrimas começarem a cair nos olhos.

Ela falou o R!

Mas também falou mal assustou!

Mas não interessa! Minha filha falou, pela primeira vez, o R!

OMG! OMG! OMG!

–Minha bebê! – foi a primeira coisa que me lembrei de dizer, antes de a abraças forte e a rodar no meu colo.

–O que eu fiz?

–Falou o R, amor! – falei, segurando Soph com um braço e apertando sua bochechinha fofa com a mão do braço livre.

Ela sorriu, mostrando seus dentinhos.

Depois do momento de comemoração, voltei a colocar Sophia no chão, sempre falando com ela para minha filha não pensar em Anahí e tentar ir até ela.

As preparei e as deixei na sala enquanto fui pedir nosso café.

–Agora, sim. Oi, amor. – ouvi a voz de Anahí, me abraçando por trás.

Sorri, me virando para ela.

–Oi, amor. – cumprimentei, lhe dando um selinho. – Mais calma?

–É melhor não falar mais nisso. – ela aconselhou. Sorri.

–Tenho uma novidade.

–É?! Qual?

–Soph falou o R!

–Isso é ótimo!

Assenti.

Depois de comermos, fomos logo para a praia.

Sophia estava alegre, saltitando de mãos dadas com Anahí.

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Sophia: https://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=233006695  

~*~

Ela sabia que hoje era o último dia aqui. E, por isso mesmo, eu e Any lhe garantimos que hoje compraríamos um sorvete maxi. Aquele que ela está pedindo desde a primeira noite em que fomos passear.

Sim, já estamos aqui há uma semana. Uma semana de prazer. Não só com Anahí, mas também com as meninas, com a praia e com a República Dominicana.

–Uhm… gostosa. Está sozinha? – ouvi uma voz atrás de mim. sorri. Era Any.

–Não. Estou com minhas filhas. – respondi, como se fosse a uma desconhecida. Se ela queria brincar…

–Bonito anel. – ela comentou, sorrindo debochada. Seus olhos presos em minha aliança.

–É… - minha atenção também foi para ela. – Foi minha namorada quem me comprou. – fingi não dar muita importância à frase.

–Oh. Namorada?

–É. mas eu não gosto muito dela, sabe? É mais o dinheiro que ela tem.

–Ah! Ainda bem! Não gostaria nada de saber que a gostosa que eu estou cantando ame outro!

Rimos da forma como falávamos. Anahí se deitou ao meu lado com cuidado, para não acordar Sophia ou Clara e me passou o suco que eu pedi.

~*~

Clara: https://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=233007222

- Te amo. – falei.

–Te amo. – ela declarou, beijando meu pescoço.

(…)

–EBA! Maxi-sorvete! – Sophia cantarolou, quando Anahí lhe passou para as mãos o maxi-sorvete numa tacinha cor-de-rosa.

Eu e Anahí sorrimos para ela.

Meu celular tocou. Olhei para o número. Era Angelique. Hoje sairiam os resultados do exame de sangue. Hoje ela saberia se haveria mais um mini-Portilla ou não.

–Angel. – atendi, me afastando um pouco de Any e de Sophia, e equilibrando o peso de Clara com um só braço.

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Bella: https://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=233007720  

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–Dul! Dul! Oh, Deus! Eu recebi os resultados! Meu Deus! – ela estava chorando.

–Angel. Tenha calma.

–Céus, eu não consigo! Eu estou grávida, Dulce! Grá-vi-da!

–Ah! – dei um pequeno grito, fazendo Anahí olhar para cá assustada, e Clara ameaçar chorar. – Parabéns!

–Vou fazer um jantar bem romântico para contar ao Chris! Ele vai amar a notícia! Tchau, Dul! – ela desligou o celular.

–Algo se passa? – Any perguntou, quando eu cheguei perto delas.

–Não. Está tudo bem.

–OK… - ela estava curioso, consegui perceber. Mas, apesar de sua curiosidade, eu não iria quebrar a promessa de Angel. E seria bem legal eles contarem para a família, ao contrário de ser eu a contar.

–Daqui a um tempinho irás perceber. – prometi.

–Tempinho horas?

–Não, amor. Tempinho dias, semanas, talvez.

Sophia estava muito entretida observando as pessoas a passar e comendo seu sorvete tão desejado para ouvir nossa conversa. Clara podia ouvir, mas não percebia.

–Ok… - ela fez o seu biquinho.

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Clara: https://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=233008191  

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–Any, pega ela, por favor. Meus braços estão ficando cansados. – falei, passando Clara para Anahí.

Ela sorriu e a pegou, beijando seu nariz, recebendo uma gargalhada gostosa em troca.

–Sophia, querida, vamos? – perguntei, estendendo minha mão. Ela assentiu, me dando a mão. Sorri, ao ver sua boquinha toda melada de sorvete.

Abri a bolsa de Clara que estava no ombro de Anahí e tirei de lá um pacote de lenços. Peguei um e limpei a boquinha de minha primogênita.

(…)

–Mamãe, quero colo… - Sophia choramingou, estendendo os bracinhos para cima, olhando para mim com os olhinhos azuis pidões.

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Sophia: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=63896447

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Sorri. Já era tarde. Num dia normal, Sophia já estaria dormindo. E ela não está habituada a sair do seu horário de dormir. Assim como Clara, que dormia descansada no colo de Any.

A peguei. Ela pousou a cabeça em meu ombro e enlaçou as pernas em minha cintura.

–Quer que eu a pegue? – Anahí perguntou.

–Não. Eu consigo.

–OK. Vamos agora para o hotel ou quer ver mais alguma coisa? – minha namorada perguntou, aninhando melhor Clara em seus braços.

–É melhor irmos para o hotel. Elas iriam dormir melhor lá.

Ela assentiu. Seguimos caminho para o hotel. Não estávamos longe de lá. Uns cinco minutos a pé, talvez. Nós não nos tínhamos afastado muito. Não só porque prevíamos isto, mas também porque Sophia viu um parquinho e pediu para ficar lá, a brincar.

Quando chegámos ao hotel, pedimos o cartão de nosso quarto e subimos. Vestimos os pijamas às meninas e as deitámos.

–Agora podemos terminar o que começámos de manhã? – Anahí perguntou olhando maliciosamente para mim, me empurrando até eu deitar na cama.

–Aham. – praticamente ronronei, sentindo suas mãos grandes abrindo o zíper traseiro de meu vestido.

Ela sorriu, puxando meu vestido pela cabeça. Levantei meu tronco para facilitar seu trabalho...