Fanfic: Minhas Razões De Viver AyD | Tema: Portinon, AyD

República Dominicana/Rosewood, Carolina do Norte, Estados Unidos da América

Hoje eu fui a primeira a acordar. Anahí estava dormindo calmamente ao meu lado, com um braço sobre minha cintura. Eu sentia sua respiração calma e pesada em minha nuca. Me fazia cócegas.

Me afastei cuidadosamente dela, tentando não a acordar. Saí da cama e corri até ao banheiro.

Me banhei. Depois, me sequei e vesti uns saia, uma blusinha e um casaco fininho. Deixei meu cabelo solto. Decidi me calçar apenas depois de todo mundo estar acordado. Eu já sabia o que iria usar: saltos-altos, e aqueles sapatos fariam muito barulho.

~*~

Dulce: https://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=233009148

~*~

Quando cheguei ao meu quarto, reparei que Anahí já estava acordada. Ela estava sentado na cama com o lençol até sua cintura e esfregando os olhos com um biquinho adorável nos lábios.

–Hum… onde estava? – ela perguntou, sua voz estava rouca e sonolenta.

–Tomando banho. – respondi, indo até à cama e lhe dando um selinho.

–Me assustou, sabia?

–Foi, amor? – perguntei, sorrindo.

–Ahum. – ela respondeu, manhosa, com um biquinho fofo na cara. – Acordei e não tinha minha namorada ao meu lado.

Suspirei. Porque ela tinha de fazer um biquinho tão irresistível?!

Duas horas depois, já todos estávamos prontos.

Eu e Anahí pegámos nas malas – quer dizer, eu apenas peguei em uma. Peguei em Clara com um braço e mandei Sophia nos seguir.

–Seus pais sabem que vamos hoje? – perguntei, me esticando para a frente.

Nós estávamos em linhas diferentes. Eu estava atrás, com Sophia, e Anahí estava à nossa frente, com Clara. Ambas estavam dormindo, assim como mais de metade do avião.

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Clara: https://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=233010669  

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Sophia: https://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=233011000

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–Sabem. E os seus? – ela perguntou, se virando para trás

–Também. Eles disseram que nos iriam buscar. – informei.

–Não cabemos todos. – nossas vozes não passavam de sussurros.

–Cabemos. Apenas vai Blanca. Meu pai vai estar trabalhando.

O resto do voo foi calmo, eu acho. Eu dormi logo depois de eu e Anahí acabarmos de falar e apenas acordei com a voz do comandante, nos mandando pôr os cintos de segurança.

Era realmente Blanca quem nos esperava. Ela estava encostada ao carro, brincando com as chaves.

–Vovó Blanca! – Sophia gritou, largando minha mão e correndo até ela.

–Oi, princesinha! Como está? – ela perguntou, pegando Sophia ao colo e beijando sua bochecha.

–Bem, vovó. Comi um sorvete bem grande!

–Foi? – minha filha assentiu – E não ficou doendo tua barriguinha?

–Não, não, vovó! Eu sou forte!

–Oi. – cumprimentei, beijando a face de Blanca.

–Oi, queridas, bebê. – ela cumprimentou, sorrindo.

Eu pensava que Blanca nos levaria para casa de Anahí, ou de Marichelo Mas não. Blanca nos levou para casa dela. O que iríamos fazer lá? Será que aconteceu alguma coisa?

Olhei para Anahí, que deu de ombros, enquanto informava Marichelo e Henrique que já tínhamos chegado. Ele também não sabia porque íamos para ali.

Sophia, mal entrou na casa dos avós, correu logo para o quarto de Daniel.

Blanca nos encaminhou para a sala de estar, onde estavam meus irmãos, Vick, Mia e… meu pai?! O que ele estava fazendo ali? Não era suposto estar trabalhando?

–Candy, Annie, estou contente que o voo tenha corrido bem e que estejam bem. – meu pai iniciou, segurando um copo de uísque, assim como Miguel e Diego. – Sente-se. – ele informou, apontando para o sofá de apenas um lugar. – Apenas é para uma pessoa. Mas não faz mal. A Candy se senta ao colo de Anahí e Blanca pega Clara. – ele mantinha a voz uniforme, firme.

Corei, ouvindo a proposta de meu pai.

Blanca pegou Clara. Any se sentou no sofá e eu me aconcheguei ao seu colo. Ela passou as mãos por minha cintura.

–Dulce, Miguel, Tomás, Diego, Ucker, Rafael, principalmente vocês. Sabem quem são o Carlos, Felipe e a Fernanda Rodrigues, correto?

Eu, meus irmãos e minhas cunhadas assentimos. Anahí murmurou um “Quem são eles?” ao meu ouvido.

–Depois explico. – informei, sussurrando. Ela assentiu.

–Enfim. Carlos e Felipe foram assassinados. Pelos vistos, se meteram com quem não deviam e foram mortos por isso. E… a Fernanda fugiu da prisão.

–O quê?! – eu e meus irmãos gritámos, ao mesmo tempo.

Como é que ela fugiu?! Ela estava numa prisão de alta segurança. Mas ela era inteligente e persuasiva… E agora, com a morte do irmão e do pai, ficou irritada e com sede por vingança. Já que, supostamente, se não fosse minha parte da família, Carlos e Felipe não estariam na prisão e não seriam mortos.

–E agora? O que fazemos? – perguntei, apertando a mão de Anahí.

–Não sei. Acho que teremos de andar com atenção. – Fernando informou

–O dobro de atenção. – Anahí corrigiu. – Dulce também tem o outro atrás dela.

–Mais esse ainda. Droga! – Miguel praticamente rugiu.

–Talvez seria melhor te afastar da cidade. – Blanca informou

–Então e o trabalho de Edward? – perguntei, cruzando os braços – Nossa vida é aqui. É aqui que estão nossas famílias. Não podemos simplesmente abandonar tudo e ir apenas porque estão duas pessoas que me querem mal atrás de mim.

Nenhum deles me respondeu.

–Então, se quiser ficar aqui, terás de andar sempre com alguém. De preferência, um homem.

Suspirei. Terei de ter babá!? Agora, com dezoito anos!?

–Eu consigo lidar com Fernanda. Ela é pequena. – respondi, dando de ombros.

–Não interessa o tamanho, filha. Fernanda esteve na prisão. E aquilo é um local violento. Por vezes, é preciso saber lutar para lá estar. – Fernando informou.

–Ok… - bufei.

–Mudando de assunto… Como correu a praia? – Blanca perguntou.

Sorri largamente.

–Foi perfeita. – respondi, brevemente.

–Oh… perfeita? – Tomás mexeu as sobrancelhas, fazendo a pergunta.

–Porque é que vocês levam tudo para o outro lado? – perguntei, gargalhando.

–Nós? Eu apenas fiz uma pergunta inocente… Tu é que a percebou de outra forma. – Tómas tinha a mania de se fazer de inocente.

–Mas, já que a conversa foi parar a este lado, como é que foi, maninha? – Ucker perguntou.

–Por Deus, eu não vou falar disto com vocês! – minhas bochechas coraram. Olhei para trás, para Anahí, lhe lançando um pedido mudo de ajuda. Ela gargalhou. Cruzei os braços e saí do colo dela – Nós devíamos ir embora. Mari nos está esperando. – informei.

–Oh, sim, esperando. Claro. – Diego riu ao dizer isto.

–Vou chamar Sophia. – informei, me retirando da sala de estar. Ainda consegui ouvir meu pai ralhar com meus irmãos.

–Vocês não deviam chatear sua irmã! Isso não é legal!

–Soph, querida, vamos embora? – perguntei, entrando na sala de estar.

–Oh… mas já? – ela perguntou fazendo seu biquinho.

–Sim, princesa, vovó Mari está esperando por nós também.

–Ah! Ok! Tchau, Dani.! – Sophia deu um beijo estalado em Daniel. Sorri e fui até ao pequeno. Também lhe dei um beijo.

–Tchau, Daniel.

–Tchau, Tia Candy! – ele acenou para nós.

Voltámos para a sala de estar.

Nos despedimos de todos e fomos para o carro. Anahí conduziu até casa dos pais dela.

Olhei para trás. Sophia já dormia. Assim como Clara. Sorri.

Anahí parou o carro em frente à casa de meus sogros.

–Leva a Clara e eu levo Sophia? – Anahí perguntou.

Assenti e fui pegar minha bebê. Quando Any tirou Sophia do carro, ela soltou alguns sons. Sorri. Ouvi o alarme do carro ser ligado, depois de Anahí ir pegar o que comprámos para May, como ela nos pediu

Tocámos à campainha, mas, desta vez, foi Marichelo quem nos abriu a porta.

–Meus queridos! Já voltaram! – ela exclamou, nos abraçando um de cada vez com cuidado para não acordar as meninas. – Entrem! – ela convidou, dando espaço para entrarmos.

Anahí me deixou entrar primeiro.

–May e Poncho estão no quarto. Os vou chamar. – Mari informou. Anahí fez uma careta com a informação. Sorri de minha namorada boba.

–Dul! Any! – May exclamou, nos abraçando forte.

–Oi. – Poncho cumprimentou, sorrindo.

–Para ti. – Any estendeu a sacola dourada.

–Ah! Obrigada! Obrigada! Obrigada! – ela exclamou, com os olhinhos brilhantes.

–Era isso que queria? – perguntei.

–Era!

–Comprámos à pressa, há três noites atrás. Podia não ser o correto. Sophia estava cansada e estava fazendo uma birra enorme. – suspirei.

–Minha filha! Dul! – Henrique exclamou, sorridente.

Nós estávamos cansados da viagem, então, não nos demorámos muito ali. Quando voltámos a casa, trouxemos as malas para cima, comemos qualquer coisa e fomos dormir.

Tocámos à campainha, mas, desta vez, foi Marichelo quem nos abriu a porta.

–Meus queridos! Já voltaram! – ela exclamou, nos abraçando um de cada vez com cuidado para não acordar as meninas. – Entrem! – ela convidou, dando espaço para entrarmos.

Anahí me deixou entrar primeiro.

–May e Poncho estão no quarto. Os vou chamar. – Mari informou. Anahí fez uma careta com a informação. Sorri de minha namorada boba.

–Dul! Any! – May exclamou, nos abraçando forte.

–Oi. – Poncho cumprimentou, sorrindo.

–Para ti. – Any estendeu a sacola dourada.

–Ah! Obrigada! Obrigada! Obrigada! – ela exclamou, com os olhinhos brilhantes.

–Era isso que queria? – perguntei.

–Era!

–Comprámos à pressa, há três noites atrás. Podia não ser o correto. Sophia estava cansada e estava fazendo uma birra enorme. – suspirei.

–Minha filha! Dul! – Henrique exclamou, sorridente.

Nós estávamos cansados da viagem, então, não nos demorámos muito ali. Quando voltámos a casa, trouxemos as malas para cima, comemos qualquer coisa e fomos dormir.

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