Fanfic: Minhas Razões De Viver AyD | Tema: Portinon, AyD

Dei banho em Soph e ajudei Dani a lavar o cabelo. Depois, os sequei e ajudei ambos a se vestirem.

Levei eles até à cozinha. Nos servi e comemos os três. Comemos torradas e leite – eles beberam leite com chocolate quente e eu bebi leite branco frio.

–Mamãe, podemos ir ver TV? – Sophia perguntou, fazendo olhinhos pidões.

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Sophia: https://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=233077063 ~

–Podem.

–EBA!

–Bob Esponja? – Daniel perguntou.

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Daniel: https://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=233077487  

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–Sim! – Sophia exclamou. Fui com eles e liguei a TV no lugar onde eles queriam.

–Obrigada, titia Candy.

–Obrigada, mamãe.

–De nada, meus queridos. Vou tratar de Clara. Se precisarem, me chamem, ok?

–OK, mamãe! – Sophia falou, se arrumando no sofá.

Sorri e pousei o controlo remoto na mesa da sala. Fui até ao quartinho de minha bebê. Clara estava lá, já acordada e sentada, olhando para seu bonequinho de pelúcia cor-de-rosa e chuchando tão forte na chupeta que se ouvia.

–Oi, bebê da mamãe! – Clara levantou os olhinhos e soltou um pequeno guincho quando me viu, largando a chupeta e levantando os bracinhos, pedindo colo.

Fui até ela e a peguei.

–Bom dia, querida.

–Mama! – ela gritou, sorrindo.

–Sim, amor, é a mamãe. – lhe dei um beijo em sua bochecha fofa e rosada. – Vamos tomar banho, anjo? – perguntei, andando no quarto de um lado para o outro, procurando uma roupinha para ela. Minha filha soltava algumas sílabas. – Sim, Clara, eu percebo tudo. – murmurei, levando a roupa dela para meu quarto. Depois, escolhi uma roupa (shorts e uma blusa de Anahí, sempre com Clara ao meu colo. – Ai Clara! Não se puxa o cabelo da mamãe! – resmunguei, tirando sua mão de meu cabelo que ela, divertida, puxava.

Levei minha roupa também para meu quarto.

Nos despi e entrámos na banheira grande. Sentei Clara sobre minhas coxas, sentindo a água quente cair sobre nós.

–Sabe, Clara, tenho medo por tua mãe e por teus titios. – sussurrei, esfregando o cabelinho raso de minha neném. Ela olhava atentamente para mim – E se eles se machucam? Eu acho que já não consigo viver sem a sua mãe… Principalmente sabendo que ela está machucada por minha culpa, neném. Porque mamã está fazendo isto para nos proteger. Às três.

Ela resmungou mais algumas coisas, antes de se debruçar para a frente e pousar sua cabeça em meu ombro. Acariciei suas costinhas, sentindo seu calor em meu peito.

–Ok, neném, mamãe tem que sair. Você tem que comer e nós não deveríamos deixar sua irmã e seu primo sozinhos. – informei, desencostando seu corpinho de meu peito para me lavar. Ela fez biquinho, olhando em meus olhos. – Não, não, senhorita Anna Clara, isso não me convencerá.

Tomei banho sempre com o biquinho de Clara presente. Não foi propriamente um banho bem tomado, já que uma das minhas mãos estava segurando minha filha.

Depois, enrolei Clara numa toalha e também me enrolei numa toalha, meio desajeitadamente.

Andei até à cama e deitei lá. A sequei, lhe passei os cremes necessários, lhe pus a frauda, a vesti e penteei seus cabelinhos.

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Clara: https://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=233079399

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Depois, tratei de mim. Me sequei, passei meu creme em meu corpo, me vesti e me penteei.

Peguei em Clara e coloquei nossas toalhas a secar. Depois, saí do quarto. Passei pela sala de estar para ver as crianças. Daniel e Sophia riam da esponja estranha. Balancei a cabeça e entrei na cozinha. A mamadeira de Clara já estava pronta, então, apenas a aqueci no microondas.

Depois de quente, peguei na mamadeira e um babador e fui para a sala de estar. Me sentei ao lado de Sophia com Clara em meu colo e lhe dei a mamadeira na boca. Minha filha e meu sobrinho não nos deram atenção nenhuma.

Suspirei, pensando em Anahí e em meus irmãos e cunhados. Como estarão? Será que algum deles está machucado?

Eles têm que ficar bem. Nenhum deles pode ser machucado!

Ouvi um toque de celular, algum tempo depois de me sentar no sofá, talvez uma ou duas horas. Nós ainda tínhamos comida feita, então, não teria de me preocupar com o almoço e poderia ficar a manhã toda em frente à TV com minhas filhas e meu sobrinho.

Me levantei com cuidado para Clara não engasgar e fui buscar o celular.

–Alô?

–Dulce! – era Tómas.

–Tómas! Algum de vocês se machucou?

–Ele morreu, Candy!

Foi preciso algum tempo para eu armazenar a informação e voltar a ter um raciocínio lógico.

–Quem morreu? – minha voz estava entrecortada. Será que tinha sido Anahí? Miguel? Diego? Ucker? Christian? Poncho? Rafael?

Eu já sentia lágrimas quentes descerem por meu rosto. Eu jamais me perdoaria. Um deles morreu por minha causa! Que raio de irmã, namorada ou cunhada sou?

–Mama! –Clara exclamou, olhando para mim.

–Simon, Candy! Ele morreu!

Estaquei. Novamente, precisei de algum tempo para digerir a informação e voltar a pensar direito.

Um de meus pesadelos morreu.

Simon… morreu.

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