Fanfic: Minhas Razões De Viver AyD | Tema: Portinon, AyD

Céus! Seria ruim eu começar a saltar porque ele morreu? Sim, seria.

Limpei minhas lágrimas e um sorriso apareceu em meus lábios.

–Sério?

–Sério.

–Morreu? Morto? Matadinho? – perguntei.

Ouvi a gargalhada de Tómas.

–Sim. Candy, nós o vimos. Não há chance de ele estar vivo.

E foi aí que eu soltei um gritinho de felicidade.

E foi aí que eu percebi o ódio que eu nutria em relação a Simon.

–E… a polícia? – perguntei. Será que eles teriam problemas com a polícia por causa de Simon?

–Simon praticamente se mandou para a frente do SUV. Bom, também, se quiséssemos, podíamos fazer ele viver, era só cuidar do ferimento na cabeça dele. Mas não. Ele machucou nossa garota. Não merece viver.

Bufei.

–Vocês desrespeitaram a vida humana. Isso não é ético, Tómas – ralhei.

–Vamos mesmo falar de ética, Candy?! Ele te estuprou! – me arrepiei com a memória e apertei mais minha filha contra meu corpo, como se a protegesse – Ele te chantageou! Ele te ameaçou! E te deixou duas vezes! Sinceramente, Dulce!

–Ok, ok. Ganhastou. Mas… e o que a polícia fez?

–Recolheu o corpo dele e nos perguntou se estávamos bem. – imaginei Tómas dar de ombros

- Anahí está aí? – perguntei, mudando de assunto

–Não.

–Não!? Anahí está bem? Ela foi machucado?

Meu irmão estúpido riu! O idiota riu do meu desespero!

–Ela voltou com Diego. Devem chegar dentro de cinco minutos a tua casa. Diego vai pegar Diego e Anahí vai ficar com vocês.

–Ok, seu idiota. Ahm… Chris e Poncho também foram?

–Christian sim, Poncho não. Ele já voltou para Boston, por causa da Faculdade dele. Pelo menos, foi isso que minha cunhadinha disse.

–Pobre May… - murmurei. Jasper não vinha à cidade muitas vezes. Acho que era um ou dois fins-de-semana por mês.

–Candy, vou desligar. Nós estamos indo agora para casa porque Mia está chateando Miguel por causa de ele estar há muito tempo fora de casa e de ele ter que ajudar no casamento.

–Ok, adeus, mano. Obrigada por terem tratado de Simon. Agradece ao resto dos garotos, por favor.

–Agradecerei. Tchau, Candy!

–Tchau, T.!

Ele desligou o celular.

–Neném! Está tudo bem! – exclamei, feliz, abraçando minha bebê, que gargalhava divertida.

–Dul! Cheguei! – ouvi a voz de Anahí

–É a mama, princesa! – sussurrei, saindo do quarto e andando rápido até à pronta.

Anahí estava lá, em pé. Diego estava à frente dele, mas logo pegou em minha bebê e saiu dali.

Andei até ela.

–Essa camiseta é minha. – ela sussurrou, olhando para a camiseta que me dava quase a meio das coxas (tapando, assim, os shorts).

–É. – respondi, apenas. Depois, o abracei forte e beijei seu pescoço, inspirando seu cheiro tão delicioso, aquele cheiro que eu amo tanto.

Ouvi sua gargalhada gostosa e senti seus braços rodearem meu corpo.

–Também tive saudades, querida. – ela sussurrou, beijando minha cabeça – Mas não quer saber a situação de Simon?

–Já sei. Ele morreu. atropelado por um SUV e, contra a ética, não o ajudaram.

–Queria que eu salvasse um homem que te machucou tanto? – ela perguntou, Confusa

Sorri.

–Morte é fácil. Vida é mais difícil. E na prisão ele poderia sofrer na pele. – eu conseguia ser má quando queria. Anahí riu com minha resposta.

–Então, mudando de assunto, senhorita com a camiseta da namorada – ri com o apelido que ela me deu –, cadê as meninas?

–Sophia está vendo Bob Esponja. E Clara não sei. Diego a levou. – fiz biquinho, que Any mordeu.

–Então vamos lá ver de nossas meninas, minha garota. – ela informou, terminando com nosso abraço.

–Mama! Bom dia! – Sophia cumprimentou, se pondo em pé no sofá.

–Mocinha… sofá é para se estar sentada! – ralhei. Ela sorriu envergonhada e se sentou

Diego estava sentado onde eu estava há pouco. ele tinha Clara no colo que, divertida, se punha em pé com ajuda do tio, sobre as pernas do mesmo.

–Sou grande, mamãe, vê? Já me consigo pôr em pé! – Diego fez uma voz ridiculamente infantil.

Anahí riu da voz de Diego.

–Querem almoçar conosco? – convidei.

–Sim! – Daniel exclamou, olhando para nós.

Rimos com seu entusiasmo.

–Daniel! Não é assim que se fala, filho! – Diego ralhou. Clara soltou algumas sílabas num tom que parecia aborrecido. – Isso, pequena, se chateie com o primo! – meu segundo irmão mais velho incentivou, sorrindo para minha pequena, que agora estava mais que divertida.

–Então… eu vou preparar o almoço.

–Eu te ajudo! – Anahí ofereceu, vindo atrás de mim para a cozinha.

Inesperadamente, Anahí me pegou ao colo e me sentou na bancada da cozinha, se acomodando entre minhas pernas.

–Me diz que não tá só com a camiseta. – Any pediu

–Não to apenas a camiseta. – rolei os olhos e a levantei, mostrando meus shorts – Mas e se tivesse apenas a camiseta? – perguntei, cruzando os braços.

Ela deu um sorriso torto.

–Seria complicado. Calcinha e camiseta apenas. E nossas filhas, meu cunhado nosso sobrinho no cômodo ao lado. Hum… Não daria bom resultado. – ela sussurrou no meu ouvido, me arrepiando.

–Anahí! – exclamei, lhe dando um tapa no ombro. Ela riu.

–Sabe o que você parece? – ela perguntou. Não respondi – Uma gatinha manhosa. Minha gatinha manhosa… - ela sorriu, beijando minha bochecha

–Um homem acabou de morrer na tua frente e você está assim, feliz?

–Já podia ter morrido há mais tempo. – bufou.

Rolei os olhos e saí da bancada, afastando Anaí e indo preparar o almoço.

–Diego! – chamei.

–Hum?

–Só há restos, temos de escolher, ok? Não te importa?

–Claro que não, Candy!

A comida que havia pronta também não era muita – daria, na boa, para nós os seis – , então, enquanto eu a aquecia toda, Anahí punha a mesa.

Almoçámos os seis entre gargalhadas. Diego e Daniel foram embora por volta das cinco da tarde.

Fomos jantar a casa de meus pais, como na maioria dos fins-de-semana, em que o tema da conversa era o casamento de Miguel e Mia na próxima semana.

À noite… deitámos as meninas e Any praticamente me atacou.

É… foi bom Simon ter ido. Assim, apenas temos Fernanda.

E os assuntos pendentes com minha mãe. Mas isso ficaria para depois.

Agora, quero curtir minha namorada muito feliz e enérgica

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