Fanfics Brasil - Capitulo 44 - Fernanda - Minhas Razões De Viver AyD

Fanfic: Minhas Razões De Viver AyD | Tema: Portinon, AyD


Capítulo: Capitulo 44 - Fernanda -

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–Dul… - ouvi Anahí sussurrar.


–Hum?


–Preciso fazer uma pergunta.


–Não pode esperar? Devem ser seis da manhã. É cedíssimo. Dorme, amor, dorme. – eu estava morta de sono. Sophia esteve com febre durante a noite. Apenas acalmou por volta das quatro, quando Anahí lhe deu o remédio para baixar a febre. Graças a Deus, Clara não acordou.


–São nove da manhã. E há duas semanas que quero fazer a pergunta.


–Ok, não pode esperar uma ou duas horinhas?


–Definitivamente, não. As meninas vão ficar com todo teu tempo, por causa da roupa e dos cabelos. – imaginei ela fazer biquinho, mas não me dei ao trabalho de abrir os olhos e ver se ela realmente tinha feito biquinho ou não.


–Ok, pergunta. – pedi, ainda de olhos fechados.


–Quem é Fernanda? – ela perguntou, abruptamente.


Abri os olhos, chocada com sua pergunta. Ela não tinha tocado mais no assunto Fernanda. Esperei que ela o mantivesse numa gavetinha dentro de sua cabeça e apenas o voltasse a tirar da gavetinha quando fosse necessário – quando Fernanda atacasse. Céus, parecia que estava pensando em um animal!


Anahí ficou de barriga para cima. Me sentei sobre sua barriga e dei um beijo casto em seus lábios.


–Bom dia. – sussurrei.


–Bom dia.


–Fernanda é minha prima. – informei – Filha da irmã de meu pai, daí termos apelidos diferentes. Fernanda nunca gostou de Carlos, o pai de Fernanda, porque ele parecia suspeito e estranho. E Carlos também não gostava de Fernanda porque meu pai não gostava dele.


–Isso é estúpido e infantil. – Anahí falou, acariciando minhas coxas e ouvindo atentamente minha história.


Dei de ombros com o que minha namorada falou.


–A irmã de meu pai se chamava Fátima. Ela gostava muito de meu tio. Era cega por ele.


–Cega?


–Uhum. Meu tio realmente não era um dos caras bons. Muito pelo contrário. Ele pertencia a um gangue. Roubava, chantageava e até matava quando necessário.


–Matava? – suas mãos, que estavam andando para cima e para baixo em minhas coxas pararam subitamente e Anahí olhava assustada para mim.


Suspirei e assenti.


–Obviamente, minha tia não sabia disso. O casamento deles se ia deteriorando a cada dia. Até que chegou o cúmulo: Carlos bateu nela. Dessa vez não foi muito grave. Acho que Fernanda tinha cerca de sete anos e Felipe tinha mais um ano que ela, ou seja, oito anos. Algum tempo depois, Carlos continuava machucando minha tia, continuava na gangue. O problema é que se tornava cada vez mais agressivo. Além disso, levou os filhos para a gangue.


–Eles também?


–Sim. Desde os quinze anos de minha prima. Quando Fernanda tinha dezessete anos e Felipe dezoito, as agressões se tornavam mais fortes. Minha tia tinha machucados pelo corpo. Até que um dia morreu, quando eu tinha onze anos.


Anahí arregalou os olhos e suas mãos pararam novamente.


–Meu pai suspeitou logo de Carlos, mas o médico legista não conseguiu provar que tinha sido ele. Então, Carlos ficou livre. Ele ia subindo cada vez mais na gangue e levando os filhos com ele. Houve um dia em que meu pai fez queixa dele na polícia e a polícia ficou com mais atenção nele. E um dia o levou preso, assim como a Fernanda, Felipe e uns quantos membros da gangue. Agora, cinco anos depois de eles serem presos, mataram Carlos e Felipe, na prisão masculina. Fernanda foi informada disso e fugiu da prisão. – suspirei, desabando sobre Any e pousando minha cabeça no ombro de Edward.


–Hum… minha garota tem uma família envolvida no lado obscuro. Sexy. – ela sussurrou no meu ouvido, nos virando na cama.


Sorri e acariciei seu rosto.


–Rápido. Sophia e Clara acordarão daqui a pouco. – pedi.


–Rapidinha… Sexy. – Anahí me fazia lembrar as crianças pequenas que, quando aprendiam uma palavra, a usavam sempre, mesmo não fazendo sentido nenhum.


Anahí beijou meus lábios como apenas ela sabe fazer. Um beijo com desejo, luxúria, possessão, mas, acima de tudo, com amor. Sorri contra seus lábios e enlacei minhas pernas em seu quadril, encostando seu membro ao meu corpo. Anahí gemeu com o contato.


Como previsto, Clara acordou uma hora depois, nos dando tempo para nos satisfazermos e ainda curtirmos a moleza pós-orgasmo.


Vesti minha calcinha, minha blusa e meus shorts enquanto Anahí vestia sua cueca boxer e um vestido, passei pelo banheiro para lavar as mãos e fomos até ao quarto de minha bebê.


Ela estava sentada no berço, com o narizinho vermelho e sua chupeta ao seu lado.


–Oh… meu bebezinho estava chorando, era? – perguntei, a pegando e colocando a chupetinha de volta à sua boca vermelha.


Ela soluçou uma última vez e olhou para Anahí.


Ma! – ela exclamou, se esticando para minha namorada. Olhei para ela. Seus olhos verdes brilharam e um grande sorriso abriu em seus lábios finos.


Anahí pegou em Clara e a levantou no ar, sem deixar de a segurar.


–Sim! Mama! – el exclamou, feliz, beijando a barriga descoberta de Clara, a fazendo rir alto.


Saí do quarto, os deixando sozinhas naquele momento apenas delas.


Eu estava feliz.  Anahí era completamente aceita por minhas filhas. E minhas filhas eram totalmente aceitas por Anahí. Havia forma de eu ficar mais feliz?


Preparei nosso café da manhã recheado de coisas gostosas. Leite, torradas, iogurtes, bolachas. E a mamadeira para Clara.


–Mamãe, já voltámos. E eu já estou limpinha e cheirosinha! – ouvi a voz de Any. Me virei para elas, vendo Clara ao colo de Any com um body fofo no corpinho, a chupeta presa no prendedor e um brinquedinho sendo mordido por ela.


–Credo, filha! Você está toda babada! – exclamei, pegando um babador rápido ates que ela babasse em Anahí.


Clara riu.


Balancei a cabeça. Any sentou a bebê na cadeira alta dela e lhe entregou a mamadeira, lhe tirando o brinquedo da boca. Um bico cresceu na boca de Clara, enquanto ela abria e fechava a mãozinha em direção ao brinquedo completamente babado.


–Você quer isto? – Anahí perguntou, pegando no brinquedo. A bebê, como se percebesse, fungou. – Só depois da mamadeira. Ok, princesa?


–Nanã.


Anahí conseguiu convencer Clara a beber a mamadeira. Sophia acordou pouco tempo 




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Autor(a): DreamPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 68



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  • ..Peekena.. Postado em 02/03/2018 - 09:00:35

    Posta mais!!

  • ..Peekena.. Postado em 16/02/2018 - 01:48:40

    Continua some não adoro essa fanfic :D

  • ..Peekena.. Postado em 30/01/2018 - 14:08:04

    Continua

  • ..Peekena.. Postado em 23/01/2018 - 06:42:36

    To amando a fanfic continua .

  • ..Peekena.. Postado em 18/01/2018 - 00:04:39

    Continua

  • ..Peekena.. Postado em 15/01/2018 - 23:15:11

    Continua

  • ..Peekena.. Postado em 09/01/2018 - 20:31:57

    Continua!!! :D

  • livia_thais Postado em 09/01/2018 - 05:43:54

    Continuaaaaa

  • siempreportinon Postado em 08/01/2018 - 18:24:25

    Continua!

  • ..Peekena.. Postado em 07/01/2018 - 21:52:41

    Continua


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