Fanfic: Minhas Razões De Viver AyD | Tema: Portinon, AyD

O resto da manhã foi calmo. Almoçámos por volta das duas e, às cinco, já estávamos os quatro a caminho da mansão Saviñón, onde se realizaria o casamento às nove da noite. Sim, vamos quatro horas mais cedo. Porque minha querida cunhada decidiu que eu tinha jeito para a arrumar.

–Papai! Oi! – cumprimentei, abraçando Fernanda.

–Oi, filha. – ele beijou minha bochecha – Oi, filha. – Fernando agora também chama Anahí de filha. Assim como chama Vick e Mia de filha. – Oi, meninas. – ele se baixou para pegar Sophia.

–Oi, vovô.

–Bobo! – Clara exclamou, ao colo de Anahí, olhando para Fernando. Meu pai riu, assim como Any, eu e Sophia. Clara percebendo que estava todo mundo rindo menos ela riu também.

–Cadê de Mia?

–No quarto de Miguel, com Vick.

–Ok, estou indo para lá. Mas… cadê meu irmão?

–No apartamento dele.

–Ok. Até já, meus amores! – acenei para Anahí, Clara e Soph.

Entrei no quarto de meu irmão.

–E se ele me deixar? Na lua-de-mel?! No altar!? E se ele não gostar de estar casado e me deixa!? Ou se simplesmente se fartar?

Mia andava de um lado para o outro no quarto, cabelo molhado e seu corpo coberto apenas por um roupão branco.

–Mia?

–Dul! – foi Vick quem suspirou de alívio.

–Oi, V. – ela sorriu para mim.

Mia continuava andando de um lado para o outro, falando sozinha de seus medos.

Me meti à sua frente, coloquei uma mão em cada ombro dela e olhei em seus olhos castanhos.

–Meu irmão a ama. Só a deixaria se fosse louco! Miguel é louco? – ela negou – Então, ele não a deixará. Deixe de ser insegura!

–Mas e se ele não gostar de estar casado? – perguntou, baixando o olhar

–Mia! Olhe para mim! – pedi. Ela levantou a cabeça – Vocês vivem juntos há quanto tempo?

–Sete anos. – ela sussurrou

–Há sete anos que vivem juntos! Há nove anos que namoram! Garota! Hello! Vocês são mais casados que outra coisa! Vocês vivem juntos, partilham a cama todas as noites (não quero saber mais nada acerca das noites), se dão bem. Mas, acima de tudo, se amam. Um ao outro. E meu irmão… ele até fala em bebês, Mia! Bebês! – a abanei, tentando acordar ela de seu transe.

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Dulce: https://ae01.alicdn.com/kf/HTB1AjrcKpXXXXXzXXXXq6xXFXXXr/Royal-Purple-Bridesmaid-Dress-Long-formal-Chiffon-Dark-Purple-Bridesmaid-Eggplant-Prom-Party-Dress-Vestido-De.jpg  ~*~

–Bebês? – seus olhos se encheram de lágrima com a palavra.

–Apenas se planeiam bebês com quem quer passar o resto da vida. Com quem quer morrer ao lado. Miguel quer isso. E eu quero ter mais um sobrinho! Assim como Fernando e Blanca querem ter mais um neto! E Miguel quer ser pai de seus filhos. Seus bebês! Ele não a deixará! Entendido? – a abanei uma última vez.

Ela assentiu e respirou fundo, levantando a cabeça.

Olhei para Vick. Ela sorria, mais descansada.

Todas as noivas são assim, tão nervosas? Angelique também será assim? Bom, Maite será, com certeza. Ela pira com tudo!

Sorri sozinha do pensamento.

–Agora, vamos arrumar esta noiva insegura? – perguntei.

Elas assentiram.

Eu e Vick conseguimos arrumar Mia. Por volta das oito e meia, a futura esposa de meu irmão já tinha o cabelo e a maquilhagem prontos. Eu, Vick e Mia combinámos ela ia jantar no quarto, com Vick e eu descer para tratar das meninas.

–Como é que ela está? Ansiosa? Pensando em desistir? – Miguel perguntou, mal me viu. Ele já estava pronto. Vestido e peteado. Quer dizer, faltava seu blazer que estava deixado de qualquer modo sobre uma cadeira.

–Aff, calem essa boca! – pedi, tampando os ouvidos e me sentando no sofá ao lado de Anahí com um prato de sopa na mão.

Eles riram com meu pedido.

–Sua querida futura esposa está comendo minha paciência com suas inseguranças. Não comece você também! – pedi, olhando furiosamente para meu irmão.

–É? Mas e…

–Miguel

–Ok, ok. Mas e…

–Miguel – todos riram com o olhar que eu lancei ao meu irmão. Exceto o próprio, que se arrumou no sofá e limpou o suor que caía pelo rosto com a manga da camisa. Até minha bebê riu!

Depois de comer a sopa, voltei para o quarto. Mia ainda comia seu jantar, assim como Vick. Ambas falavam sobre qualquer coisa.

–Candy, tu tem mais experiência que nós duas juntas. Como é estar grávida? E ter um bebê?

–Bom… no meu caso, a gravidez foi complicada. Não no sentido de saúde, mas no psicológico. Mas eu, pondo à parte tudo isso, gostei. É estranho e gostoso sentir nosso bebê mexendo dentro de nós. – sorri, colocando a mão em minha barriga.

–Você tem saudades de estar grávida?

–Ah, céus. – suspirei. – Um pouco. Porque é um momento especial na vida de uma mulher. Mas, sinceramente, não sei se quero engravidar novamente. – murmurei.

–E a Anahí? Quer ter mais filhos? – Vick perguntou.

Sorri por ela ter utilizado a palavra mais. Obviamente, Anahí considerava Sophia e Clara suas filhas, assim como elas o consideravam seu pai. Mas o mais complicado é as outras pessoas aceitarem este fato.

–Ela já me falou nisso. Mas nós namoramos há um mês, quase dois. É muito cedo para pensarmos em bebês. – sussurrei.

O assunto morreu ali.

Seria realmente gostoso ter um bebê com sangue Portilla. Um bebê verdadeiramente de Anahí. Um bebê lindo como ela, uma mini-Anahí. Mas é muito precipitado. Faltam alguns dias para nosso segundo mês de namoro.

Vestimos Mia, que estava mais nervosa que há quatro horas, quando cheguei aqui.

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