Fanfic: Minhas Razões De Viver AyD | Tema: Portinon, AyD

Mamãe! Mama! Acordem! O teu celular está tocando, Mãe! – fomos acordados com uma garotinha saltando em nossa cama e gritando.

Abri os olhos lentamente.

–Sophia, não pule na cama – ordenei. Ela se sentou na cama.

–Mas o celular da mama está tocando. – e ela começou cantarolando a música do toque de Anahí

–Ok, porque você não o vai buscar, querida? – perguntei. Ela assentiu, saindo do quarto.

–Ela não sabe onde está meu celular. – Anahí murmurou, sua voz estava sonolenta.

–Eu sei que ela não sabe. Por isso é que eu a mandei ir.

Anahí se virou para mim, confusa.

–Temos que nos vestir, Anahí! Estamos completamente peladas!

–Oh, porra! – Ela xingou, se levantando.

Olhei para o corpo perfeito de Anahí. Era uma sensação deliciosa saber que tudo aquilo era meu. Apenas meu. E que era eu quem lhe dava prazer.

–Pare de olhar assim para mim antes que eu vá para cima de você e não saia mais! – ela avisou.

Sorri e subi meu olhar, encontrando um sorriso torto divertido em seus lábios.

Anahí foi até ao banheiro. Me levantei e fui atrás dela. Nossas roupas estavam lá. Nós iniciámos tudo ali, mas terminamos na cama, portanto – graças a Deus – não havia roupas espalhadas no quarto e, consequentemente, algumas perguntas constrangedoras por parte de Sophia.

Vestimos nossas roupas interiores e, por cima, uns shorts e uma blusa qualquer.

Saímos do quarto.

–Ó, mãe! Cadê o celular da mama!? – Sophia perguntou, colocando as mãos na cintura, e batendo com o pezinho no chão.

–Eu vou pegar o celular com você enquanto a mamãe prepara nosso café. – Anahí informou, piscando para mim.

–Ok! – Sophia estendeu os braços para Any, que a pegou.

Sorri e fui para a cozinha.

–Ah! Dul? – olhei para trás, onde ela estava, com Sophia ao colo – Bom dia, querida.

–Bom dia, amor. – sorri para ela.

Fiz nosso café. Anahí e Sophia voltaram cinco minutos depois. Sophia tinha o celular nas mãos e falava com alguém.

Olhei para Any, como uma pergunta muda. “Quem é?”

–Minha mãe. – ele apenas moveu os lábios.

Sophia se despediu da avó e entregou o celular Anahí.

–Mãe? Ok, ok.

Tirei Sophia dos braços de Anahí e a sentei em seu lugar. A servi.

A manhã passou rápida. Almoçámos bastante rápido, nos vestimos e fomos logo para a mansão Portilla, onde seria o casamento de Christian e Angelique.

Quem nos recebeu foi Esme. Ela já estava vestida, penteada e maquilhada.

–Oi, meus queridos! Como estão? – ela perguntou, nos abraçando.

–É a Dulce? Foi a Dulce quem chegou? – uma loira enrolada num roupão branco felpudo perguntou, descendo as escadas. Ela estava descalça.

–Angelique Boyer Herrera futura Portilla! Chega aqui! Ainda não acabei com seu cabelo! – Maite estava com uma coisa para arrumar o cabelo na mão e uma escova na outra mão. Minha amiga também estava enrolada num roupão, mas estava com umas Havaianas nos pés. Ela corria atrás de Angel.

–Eu preciso de falar com a Dul, May! – ela informou, olhando para Maite.

–Angel? Ursinha? Você não deveria… oh… você está… oh… é melhor eu ir… Uhm… Annie, por favor! – Chris apareceu, vindo da cozinha. Ele já estava vestido. Seu cabelo estava colado à cabeça. Estava um pouco ridículo.

Christian puxou o irmão para fora da sala de estar. Minha namorada entregou Clara a Marichelo, que beijou sua bochecha. Sophia também foi até ela e se esticou para a cumprimentar.

–Nós vamos para a sala de tv. – Mari informou, se afastando com as meninas.

–Eu preciso falar com você, Dulce! – Angel informou, me puxando.

–O quê? Mas você precisa arrumar o cabelo, fazer maquilhagem e vestir o vestido! Não temos o dia todo, Angelique! – Maite informou, puxando Maite.

–Mas eu preciso falar com Dul!

–Então fale enquanto eu arrumo seu cabelo!

–Mas não posso! – ela choramingou.

May fez biquinho.

–Diga, Angel. Subentendido. – pedi.

–É hoje, Dul! – ela informou. Seus olhos brilharam.

–Sim, Angel, é hoje. – eu sabia que seu casamento era hoje! Porque ela me estava dizendo isso?

Ela rolou os olhos.

–Mas é hoje, Dul!

–O que é hoje, Rose? – perguntei, baralhada.

–É hoje que eu vou contar!

–Vai contar o quê?

–Que estou grávida!

Depois, ela se calou. Seus olhos se arregalaram. Maite tinha ouvido, agora sabia

Minha pequena amiga arregalou os olhos, para depois largar o que tinha nas mãos, fazendo um barulho enorme e, depois, soltar um grito enorme e começar aos saltinhos e a bater palminhas. Ela está bem?

–Vou ser titia! Vou ser titia! – May guinchou, saltitando e abraçando Angel. – Agora vai ser um garotinho, não vai? Quer dizer… eu adoro garotinhas, porque elas têm roupinhas fofinhas, sapatinhos bonitos, cabelinhos fofos. Mas os Portilla precisam de um garotinho! Já há a Soph e a Clara! Precisamos de um garotinho! – ela exclamou. Seus olhinhos azuis brilhavam intensamente.

Sorri, vendo o entusiasmo de May.

–Mas agora vamos tratar de seu cabelo! – ela informou, puxando a loira de volta para o piso superior.

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