Fanfics Brasil - Capitulo 6 - Passado Está de Volta - Minhas Razões De Viver AyD

Fanfic: Minhas Razões De Viver AyD | Tema: Portinon, AyD


Capítulo: Capitulo 6 - Passado Está de Volta -

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POV DULCE


Hoje eu e Mai apresentaríamos o trabalho na última aula do dia. Esta semana foi relativamente calma. Obviamente, as garotas ainda mandavam indiretas (que, por vezes, eram demasiadas diretas) e ainda havia olhares de reprovação a Mai.


Maite…


Ela se mostrou uma verdadeira amiga. Nesta semana não me largou uma única vez. Anahí e eu ainda nos falámos algumas vezes. Ela também parece ser simpática e uma boa amiga. O trabalho na clínica de Annie é melhor que com o Sr. Campbell. Vejo mais pessoas e faço mais coisas que tirar fotocópias, ir buscar cafés e fazer recados. Aqui também faço alguns recados mas também recebo pacientes e Annie sempre vai me ensinando algumas coisas de medicina, como o número de batimentos cardíacos por minutos de uma criança saudável, como medir a pressão arterial e o número na qual ela deve estar. Coisas simples mas importantes, segundo Annie. Ela é uma boa chefa: simpática, competente, cordial e tem bons valores.


Neste momento é meio-dia e eu estou no refeitório, almoçando com Mai.


–Hey, já reparou que nós somos as caçulas dos herdeiros Saviñón e Portillas? – Mai perguntou, mordiscando a pizza.


–Hum… pois é. – sorri para ela. Mai tinha razão. Ela é a caçula de três irmãos. Eu sou a caçula de seis irmãos.


- Aaaaah - ela soltou um guincho – Somos iguais!


Gargalhei com o entusiasmo dela.


- Dul… uma pergunta: quando é que suas filhas nasceram? – Mai perguntou


–Sophia nasceu no dia 1 de Outubro de 2012. Clara nasceu dia 26 de Dezembro de 2015.


–Um dia depois no Natal!


–Sim, eu passei a véspera da véspera, a véspera e o dia de Natal no hospital, porque dia 22 caí para cima de uma mesa de vidro e não queria ir ao hospital, mas dia 23 é que vi que era realmente necessário e dia 26 ela nasceu.


–Oh… caiu em cima de uma mesa de vidro? – assenti – Estava grávida de quanto tempo?


–28 semanas.


–Prematura!


–Sim.


–Mas… ela está bem?


–Está, claro. Graças a Deus. – sorri.


–Ah…


–Foi o melhor presente de Natal que recebi até agora.


–E o mais fofo – ela completou


–Exatamente.


–Sabe, Dul, parece minha mãe quando fala de nós. Ela fica com um olhar especial, com um sorriso na face. Você também fica! Sabe o que isso quer dizer? Que é uma boa mãe! – ela exclamou, sem me deixar responder.


–Own, querida, obrigada…


–Mas, agora, precisamos ir para a aula! Pedi ao professor para sermos as primeiras… - ela sorriu matreira.


–O quê?! – me levantei e coloquei a mochila nas costas e peguei no nosso trabalho. Segui Mai, que já estava saindo do refeitório


–Sim, Dul, assim não somos consumidas pelo nervosismo e não estragamos nossas unhas! – a observei levantar as mãos, para observar suas unhas perfeitamente pintadas de cor-de-rosa.


–Eu nunca roí as unhas, e olha que sou uma pessoa que já passou por muitos momentos nervosos!


Entrámos na sala. O professor já estava na sua mesa, ligando o computador e vendo se o sistema trabalhava bem.


–Olá, professor. – cumprimentámos.


–Senhorita Saviñón, boa tarde! Senhorita Portilla, vejo que anda em melhores companhias! Meus parabéns.


Mai sorriu educadamente e seguiu para nossa mesa. Me sentei ao lado dela.


–Aquele professor é um chato!


Gargalhei baixinho


–Ele apenas te elogiou! É bastante difícil sair das más companhias, sabia? – perguntei, a abraçando de lado e beijando sua bochecha


–Sabia.


–Deve ficar orgulhosa de ti, May. Tão orgulhosa quanto sua irmã está.


–Minha irmã? – assenti – A Anahí? – rolei os olhos. Afinal, era uma pergunta ridícula. Era a única irmã que ela tinha! – Ah, claro, a Annie!


–Alunos, silêncio! – o professor pediu. Olhei em redor. A turma toda já estava aqui. Cada um nos seus lugares. – Como sabem, hoje é a apresentação dos trabalhos de reprodução humana em dupla. Espero que tenham todos trazido os seus trabalhos, porque quem não apresentar hoje e, se não der tempo, amanhã, terá negativa e não terá outra oportunidade para apresentar o mesmo. – duas das meninas bufaram, nomeadamente Pilar e Sol. – Vamos começar com o trabalho de Dulce María e Maite Portilla sobre as fases da gravidez.


Respirei fundo e me levantei. May sorriu e se levantou depois de mim. Peguei em nosso trabalho e fui para a frente da turma.


–Eu e a minha colega vamos falar sobre a gestação. – falei alto o suficiente para todos ouvirem – A gestação, em média, dura 40 semanas, aproximadamente 9 meses. Mas é na 37ª semana de gestação que o feto está pronto para o parto.


(…)


Entrei na clínica com o nome Portilla por cima das portas de vidro.


–Dul! Chegou!


–Me perdoapelo atraso, Annie, mas hoje foi a apresentação de trabalhos e o professor não nos liberou mais cedo.


–Não faz mal! – ela beijou minha bochecha. Como sempre, corei – Pronta para o último dia da primeira semana? – ela passou sua mão por minha bochecha, tentando fazer com que meu ruborizar desaparecesse.


–Prontíssima! – esfreguei minhas mãos uma na outra. Ela sorriu e me entregou umas folhas com os dados dos pacientes de hoje.


Annie foi para seu consultório e eu me sentei em minha secretária.


–Brandon Fletcher! – chamei.


–Boa tarde. – uma senhora ruiva com um garotinho igualmente ruivo cumprimentou


–Boa tarde, senhora. Oi, pequeno!


Eles sorriram.


–É para a Dra. Portilla, certo? – perguntei. A senhora assentiu. – Assine apenas aqui. – lhe entreguei uma caneta e o papel que marcaria a presença dela – Pode entrar, consultório número um.


Senti meu celular vibrando no bolso de meus jeans, alguns minutos depois do ruivinho entrar no consultório de Anahí.


–Então, boas melhoras, Sra. Fletcher! – Annie desejou, remexendo os cabelinhos ruivos do garotinho.


Tirei o celular de meus jeans e olhei para ele.


Número desconhecido.


- Annie. – chamei. Ela, que sorria para o ruivinho, desviou a atenção para mim – Posso atender? – estendi o celular


–Sim. Mas tenta não fazer isso muitas vezes, ok? – assenti e atendi o celular. Saí de trás do balcão e fui para fora da clínica.


–Alô?


Uma respiração se ouvia.


–Alô?


Ouvi umas gargalhadas. Eram estranhas. Mas, pelo timbre da voz, era um homem.


–Alô? – perguntei, outra vez


Que saudades eu tinha da sua voz, meu amor! – arfei alto quando ouvi a voz daquele homem que, não sei como, ousei, supostamente, amar.


Meu amor… ele me chamou meu amor. Aquele homem que me abandonou grávida com uma menina ao colo me chamou de meu amor. Como ele ousa me chamar isso?! Como ele ousa me ligar depois de quase um ano!?


–Então, querida, cadê tua linda voz de anjo? – ele perguntou, antes de voltar a gargalhar


–M… me de… de… deixa em p… paz. – gaguejei. Sim, eu tenho medo dele. Medo do que ele pode fazer contra minhas filhas. Ele não provém das famílias com melhor reputação… E, além disso, ele conhece pessoas.


–Oh, meu amor. Achou mesmo que te deixaria em paz? Jamais! Nosso amor é eterno.


–S… se fosse eterno, não me teria deixado grávida!


–Eu tinha negócios para tratar. Sabe ‘aqueles negócios’?


Eu tinha nojo de mim mesma por ter entregue de corpo e alma àquele homem asqueroso. Sentia pena de minhas filhas por terem o DNA dele. Sentia medo do que ele poderia fazer à minha família.


–Porque voltou a entrar em contaco comigo? – perguntei.


–Ora, querida, acha que não quero conhecer meu caçula?


Meu caçula. Isto que dizer que ele não sabe que é uma menina. Isto quer dizer que ele não tem pessoas me seguindo. Ok, eu pareço paranoica, mas ele é capaz de tudo, mesmo tudo, apenas para ter o que quer. Ele é capaz de matar, sequestrar, roubar apenas para ter o que quer.


Minhas pernas estavam ficando sem força. Me sentei no chão e pousei meu queixo em meus joelhos dobrados.


–Você nos deixou! – acusei.


–Eu era novo… não queria ter filhos!


– Eu também não!


Mas, querida, agora já podemos ter uma vida juntos, com nossos filhos. Ser felizes, casar, ter mais bebês!


–N… nã… não.


Não?  Você vai ser minha, Dulce María. Nossos filhos serão meus, de volta! Seremos uma família.


Solucei. Só agora reparei que estava chorando


Estou indo para Califórnia. Eu sei onde mora… eu sei onde seu pai e seus irmãos moram… eu sei a escola onde vai… Por isso, Dulce María, não será difícil ter o que quero


- Você  nunca nos terá de volta! Eu não deixarei!


– Vocêé fraca, querida! Se eu quiser, posso ficar com eles num abrir e fechar de olhos. E tu… bum… morre. Ou então, teu paizinho… ou um dos teus irmãozinhos


Não! Meu pai não! Meus irmãos não!


–Então, querida, vocês tem que ser meus!


–Dul? – ouvi a voz suave de Anahí bem atrás de mim. Olhei para ela. Annie usava seu jaleco com o nome Portilla bordado no bolso, onde tinha um estetoscópio, uma caneta e um bloquinho.


Me levantei rapidamente e corri para seus braços. A apertei e solucei alto.


Eu a agarrei desprevenida, já que ficou com os braços pendurados. Ela nem se mexeu.


Eu terei teus filhos. Eu te terei!


Nunca. – minha voz estava abafada pelo pescoço de Anahí, que me abraçou forte e acariciou minhas costas.


Não, minha querida. Como disse, estou indo para Califórnia e eu sei onde mora. Por isso, te encontrarei. E pegarei meus filhos.


–Não deixarei. Eu conheço pessoas.


Eu também. Mas as pessoas que eu conheço são diferentes das tuas. As minhas conseguem tudo. As tuas não.


–Porque nos quer de volta? – eu tentava não falar apenas em minhas filhas porque, se isso acontecesse, falava no feminino e ele saberia que eu tenho duas meninas.


Porque com vocês farei dinheiro, putinha.


–Porquê agora?


Porque eu quero que seja agora. Vamos, Dulce María, tu sempre quis uma família perfeita e feliz. Agora eu te estou dando a oportunidade. Eu, tu, a Sonia e o moleque.


Sonia?! Ele chamou Sonia à Sophia!? Ele não sabe o nome de minha filha?!


–Ou será uma garota.


Apertei mais Anahí


–Um moleque seria melhor, para continuar os negócios da família. – neste momento, ele estava num monólogo, onde apenas ele falava – Uma garotinha vai fuder com tudo. Ou não… espera! Nós poderíamos fazer que as garotas também dessem dinheiro! – ouvi uma voz de mulher chamar o nome daquele homem cujo nome prefiro não lembrar – Tenho de ir. Me espera…


Ela desligou o celular


–Annie… era… ele… Annie… - solucei novamente.


–Vamos buscar suas coisas, pequena, e vou te levar a casa, você não está em condições de trabalhar.


Ela me pegou ao colo e me levou para dentro. Por mais que Annie fosse mulher era ela forte corpo definido.


Felizmente, hoje não haveriam mais pacientes. Annie falou que as sextas-feiras são para rever processos da semana.


–Casa não. – murmurei.


–Ok, então, vamos para meu apartamento. E lá, se quiser, pode falar comigo, ‘tá bom, pequena? – assenti, no colo de Annie. Enlacei minhas pernas em sua cintura.


Eu me sentia segura nos braços daquela mulher aloirada. Confortável. Parecia uma criança.


Ela pegou minhas coisas e saiu da clínica. Ela tirou as chaves do bolso de seus jeans e fechou a clínica. Depois, foi até seu Aston Martin, aquele que ela disse que substituiu o Volvo, e me sentou no lugar de passageiro. Deu a volta ao carro e se sentou no lugar de motorista.


–Tudo vai acabar bem, pequena. – Ela passou sua mão em minha face, fazendo um carinho gostoso e limpando as lágrimas que caiam em minha face.


–Faltam as meninas.


–Se importa se elas forem para casa de minha mãe enquanto te acalma? – neguei.


Ela discou qualquer coisa no celular.


–Mãe?


Oi, Boneca! Como está?


–Bem, obrigado. Mãe, eu preciso que me faça um favor.


Sim, claro. Todos os que estiverem dentro do possível


Sorri com a amabilidade de Marichelo. Um sorriso entre lágrimas.


–Eu, aliás, a Dul precisa que vá buscar as meninas na escolinha e ao berçário.


–Mas está tudo bem com a Dulce?


–Está, D. Marichelo, não se preocupe. – tentei fazer minha voz sair o mais convincente possível, mas saíram alguns soluços.


–Hum… ok. – ela pareceu desconfiada – Mas sem Dona. apenas Mari!


–Tudo bem.


–Onde é que elas estão? – lhe disse os nomes – Então, vou buscar as meninas! Depois vem buscar elas, querida?


–Vou, claro.


–Então, até logo


–Até! – eu e Annie respondemos em uníssono.


Anahí entrou num condomínio privado de luxo e estacionou o carro.


Ela saiu e me ajudou a sair.


–Quer beber alguma coisa? – ela perguntou, quando já estávamos na casa dela.


–Não, obrigada.


Ela se sentou no sofá ao meu lado e me puxou para seu peito, fazendo carinhos em meu cabelo.


–Quere falar sobre o porquê de estar assim?


–Sim… mas, por favor, não me julgue. – pedi, com a cabeça no peito de Dela. Pelo que conheço de Annie, ela não é uma pessoa que julgue muito. Mas é sempre bom prevenir.


–Claro


–Eu preciso mesmo conversar com alguém sobre isto.


Me arrumei no sofá e olhei para a esmeraldas de dela. Ela puxou minhas mãos e as meteu entre as dela


–Independentemente do que for, eu não contarei, não te julgarei e, acima de tudo, te ajudarei.


Sorri, com a preocupação dela e respirei fundo, me preparando.




Oiii Minhas Leitoras Favoridas Feliz Ano Novo Pra Todas


Espero Que Ninguém Me Abandonem Viu!!!


Amo Vocêeees <3 


 


 


 



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Autor(a): DreamPortinon

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–Independentemente do que for, eu não contarei, não te julgarei e, acima de tudo, te ajudarei. Sorri, com a preocupação dela e respirei fundo, me preparando.   –Ok, então, tudo começou há quase cinco anos atrás, quando eu tinha 13 anos. Eu era uma garota feliz, com a vida quase perfeita. Vivia com ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 68



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  • ..Peekena.. Postado em 02/03/2018 - 09:00:35

    Posta mais!!

  • ..Peekena.. Postado em 16/02/2018 - 01:48:40

    Continua some não adoro essa fanfic :D

  • ..Peekena.. Postado em 30/01/2018 - 14:08:04

    Continua

  • ..Peekena.. Postado em 23/01/2018 - 06:42:36

    To amando a fanfic continua .

  • ..Peekena.. Postado em 18/01/2018 - 00:04:39

    Continua

  • ..Peekena.. Postado em 15/01/2018 - 23:15:11

    Continua

  • ..Peekena.. Postado em 09/01/2018 - 20:31:57

    Continua!!! :D

  • livia_thais Postado em 09/01/2018 - 05:43:54

    Continuaaaaa

  • siempreportinon Postado em 08/01/2018 - 18:24:25

    Continua!

  • ..Peekena.. Postado em 07/01/2018 - 21:52:41

    Continua


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