Fanfic: Minhas Razões De Viver AyD | Tema: Portinon, AyD
``Mas o amor verdadeiro tudo supera. E está sempre à espreita, esperando o momento certo para recomeçar...``
Hoje seria o dia da mudança. Da suposta mudança.
–Oh, mamãe, mas ploque vamo muda de casa? – Sophia perguntou, sentada na sua cama, balançando as perninhas, enquanto me observava andando de um lado para o outro no quarto dela.
–Porque… porque, sim, amor. É melhor irmos para a outra casa.
–Mas vamos continua aqui, mamãe?
–Onde, amor?
–Na cidade. – ela rolou os olhos.
–Vamos, querida, claro que vamos.
Continuei arrumando as coisas.
–Hey, sabe a Annie? – perguntei.
–Tia Any? – ela perguntou. Assenti. – Sei! Ela ficou com meu desenho!
–Bom, meu amor, nós vamos… viver na casa dela.
–Vamos? – ela perguntou. Assenti. Seus olhinhos brilhavam. – EBA! – ela falou, sorrindo.
Meu celular tocou. O tirei do bolso dos shorts.
Papai
–Sophi, querida, porque não vai ver um pouco de TV? – perguntei, quando vi que teria uma longa conversa com meu pai pela frente.
Ela saltou da cama e saiu do quarto, também saltitando.
~*~
Sophia: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=214226125 ~*~
Atendi o celular
*-Dulce?
–Oi, papai.
–Princesa! Como está?
–Bem.
–Ok, agora que eu posso falar contigo, me pode explicar o porquê de você está indo morar com a Anahí?
–Bom, papai, é uma longa história.
–Ótimo, eu tenho o dia todo.
Respirei fundo
–O pai das meninas me ligou.
–É o quê?! Eu ouvi bem?! Não, é impossível eu ter ouvido bem!
–Sim, o Simon entrou em contato comigo.
–Eu sabia! Eu sabia. Você devia ter feito queixa de violência doméstica a ele. Assim, o tribunal fazia uma lei que o obrigava de se afastar! Mas não! Você não quis! Eu sabia!
–Pai…
–E como é que a Anahí entrou nessa confusão?
–Eu, como te disse ontem, comecei a trabalhar para ela. E sexta-feira, quando estava trabalhando, foi quando ele me ligou. Depois, como estava demorando muito, Annie foi ver onde eu tava, para ver se estava tudo bem. E eu me abracei a ela e lhe contei que Simon me tinha ameaçado a mim e às meninas.
–Ele ameaçou vocês? – Fernando gritou – Deus do céu, Dulce María! Vai fazer queixa daquele garoto! É uma ordem!
O ignorei
–Depois lhe contei tudo e ela me convidou ir morar com ela para estarmos mais seguras. E eu aceitei.
–Mas estão namorando?, Porque você sabe que ela gosta de mulher ate porque tem a condição dela né? Por mim não haveria problema
–Pai! É claro que não! Ela não gosta de mim! Ela tem dez anos a mais que eu! Eu não passo de uma amiga para ela, ou algo assim. – a última frase me entristeceu.
–Hum… - meu pai parecia desconfiado – Mas gosta dela?
–Pai, eu tenho coisas para fazer agora e mais coisas em que pensar do que namoradas e paixões. Eu tenho de ir
–Vamos lá, vamos falar de namoros! Dul! Não desligue! Blanca!
Meu pai disse mesmo aquilo?! Ele quer falar de namoro comigo? Não é suposto os pais falarem com os filhos sobre garotas e as mães falarem com as filhas sobre garotos?
Bom, eu nunca tive uma mãe que quisesse falar comigo sobre isso.
Por isso engravidou duas vezes!
Minha mente falou. Rolei os olhos com meu pensamento.
–Dul, querida? O que se passa? – era a voz doce de Blanca
–Nada. Meu pai quer apenas falar de namoros. Comigo!
–Ah, por isso ele estava tão assustado e hiperventilado! Mas… porquê falar de namoros?
–Acho que meu pai acha que estou apaixonada pela Anahí.
–Oh, meu querida, isso já todo mundo sabe!
–Eu não estou apaixonada pela Annie! – estaria?
–Candy, amor, quando fala nela, seus olhinhos…
–Blanca, tenho de desligar, estão tocando à campainha! Adeus! – e estavam mesmo.*
Passei as mãos pelo cabelo, nervosamente, e fui até à janela da cozinha, de onde se podia ver quem estava na porta. Era Mai. Abri a porta.
–Mai! – exclamei, a abraçando
–Eita! Há quanto tempo não nos víamos, mesmo?
–Me salvou! – murmurei, andando para trás e fechando a porta.
–Hein? Me perdi!
–Bom, meu pai queria falar de namoros comigo! Namoro! Comigo!
–Serviria se fosse mais cedo. – ela murmurou. Dei-lhe uma tapa no braço. – Ai, Dul, sem agressividade!
–Ok, me ajuda! – pedi, indo para cima.
–Own… roupinhas fofinhas! – Mai falou, quando viu as roupinhas de Clara em cima de minha cama.
As roupas e sapatos de Sophi já estavam prontos. Ocuparam quatro malas. Quanto às roupinhas de Clara, estão em meu quarto, para não estar no quarto dela, para não fazer barulho, já que minha bebê acordou para mamar e depois voltou a dormir.
–Mamãe! Mamãe! – Sophia apareceu em meu quarto.
–O que foi, princesa?
–Há pouquinho tocalam à… Oh! Mai! Oi!
–Oi, querida! – Mai sorriu para minha pequena
–Foi a Mai que tocou à campainha
–Ah, ok! – ela foi embora
–Vai viver com minha irmã! – ela gritou a última sílaba. – Ela é uma querida! Um amorzinho! E é tão bonita! Se eu não tivesse meu Poncho e se ela não fosse minha irmã, e eu gostasse da fruta eu namoraria com ela! Ai, Dul… - ela suspirou, se mandando para a cama dramaticamente.
–Mai, pode me ajudar, por favor? – pedi, corando. Eu sabia onde ela queria ir com aquela conversa
–Mas não acha amiga? – ela perguntou, se sentando na cama e começando a dobrar roupa.
–Ai, Mai, sim, ela é querida, um amorzinho e bonita! – falei, constrangida
–Ela me contou tudo o que aconteceu contigo. Pobrezinha. Ela sentiu tanta pena de ti, querida. Ela queria tanto te ajudar. Deveria ter visto a cara dela. E pobrezinha de ti, também. Como é que aquele… aquele… idiota pôde fazer isso!? E às meninas?! E agora voltar! Eu tenho uma vontade de o matar! – ela rosnou. Mas, em vez de parecer assustadora ou ameaçadora, pareceu engraçada. Um ser tão pequeno como Mai rosnando é uma piada.
Acabámos de arrumar nossas coisas algumas horas depois. Ao todo, eram doze malas: quatro malas de cada uma. Clara, apesar de ter pouca roupa, já que cresce muito, tem muitos acessórios: fraldas, cremes, mamadeiras, brinquedinhos, paninhos. Coisas que eu não tenho e que Sophia já não precisa.
Mai almoçou aqui, conosco. Depois, arrumei a Clara.
–Bom, vamos? – Mai perguntou, com uma mala em cada mão.
–Vamos. – murmurei, olhando para trás.
Coloquei minha bebê no carro e ajudei minha pequena a pôr o cinto. Depois, fui para o lugar de motorista. Mai iria no seu Porsche chamativo até casa da irmã. Eu ia atrás dela.
–Mamãe? – Sophi chamou. Olhei para ela.
- Diz, amor.
–Tia Any vai gosta de mim? – ela perguntou
–Oh, princesa, ela já gosta de ti! – falei, olhando para ela pelo espelho do carro
–Gosta?! – seus olhinhos brilharam – Claro, meu anjo, quem é que não gosta de ti?! – perguntei, sorrindo.
–O papai. – ela murmurou num tom que, obviamente, não era para eu ter ouvido.
Parei o carro na borda da estrada. Saí do carro e fui até minha filha
–Ele não te merece. Ele não merece tua dor. – falei, olhando fundo em seus olhinhos azuis, com uma mão em cada lado de sua face delicada e angelical. – Ele não merece teus pensamentos. – beijei sua testa – Ok? – ela assentiu, limpando as lágrimas que lhe caiam na face – Me ouviu, Sophia?! – perguntei, ainda olhando fundo em seus olhos, com minhas mãos em sua face
–Sim, mamãe.
–Ok. – limpei suas lágrimas e voltei para o lugar de condutor.
Mai tinha parado seu Porsche uns quantos metros à frente e estava encostada nele, olhando para cá.
Ela entrou no carro e conduziu até à casa da sua irmã.
–Annie! Chegámos! – Mai gritou, quando chegámos a casa da Annie. Ela tinha minha bebê nos braços, brincando com seu colar, enquanto eu tinha Sophia ao colo, com a cabeça pousada em meu ombro.
–Oh… Ah! Chegaram! – Ela apareceu, usando uma calça azul, blusa e uma sapatilha. Seus cabelos estavam presos num rabo de cavalo.
Ela assentiu para Mai. Ela soltou um gritinho. Clara olhou para cima, tentando descobrir o porquê daquele gritinho.
–Bem vindas à sua nova casa! – Annie abriu os braços, sorrindo.
–Tia Any! – Sophia saiu de meu colo e correu até ela. Ela a abraçou pelas pernas. Annie sorriu e a pegou ao colo
–Oi, princesinha! – ela beijou a bochecha rosada de minha pequena.
–Sabia que eu vou morai contigo?! – Sophia perguntou, inocentemente.
–Sabia! – Annie falou, sorrindo – E sabia que eu preparei um quartinho para ti?! Bem, não fui bem eu, foi mais minha mãe.
–Foi?! – Sophia perguntou
–Uhum. – Ela assentiu com a cabeça. Minha filha lançou seus bracinhos no pescoço de Annie
–Annie, não era preciso. – falei, cruzando os braços no peito.
– Mas eu quis! – ela falou.
- Barbie, já posso… Dul! Mai! – era Christian. O irmão grande delas.
–Oi, Chris! – Mai o foi abraçar.
–Oi, Christian. – respondi, timidamente.
Chris acariciou a cabeça de Clara, que o olhou e esboçou um lindo sorriso e apertou as bochechas de Sophi, que gargalhou.
~*~
Clara: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=214235759 ~*~
É impressão minha ou isto parece, mesmo, um momento de família?!
–Acostumasse. Irá ter muitos daqui para frente. – Mai falou. Eu disse aquilo alto?! Corei.
Chris tirou minha caçulinha dos braços da irmã e a pegou. Depois, a mandou ao ar, a fazendo gargalhar.
–Christian, cuidado. – pedi. Ele me ignorou.
Ouvi um celular tocar e vi dele levar as mãos ao bolso.
–Angel! Oi, ursinha! – ele cumprimentou, sorrindo bobamente, segurando minha filha com um só braço. – Na casa da Barbie! – vi Annie rolar os olhos e Sophia rir do ato dela. – Ok, estou indo! Beijos te amo! – ele desligou o celular. – Bom, vou para casa. Angelique precisa de mim. Se é que me entenderam. – ele levantou as sobrancelhas ao mesmo tempo. Annie balançou a cabeça, gargalhando. Christian soltou sua gargalhada estrondosa. Mai riu. Eu corei. O habitual. – Tchau, anã de jardim! Tchau, Barbie! Tchau, Ruiva! Tchau, bolinha! – ele acabou de chamar bolinha à minha filha?! – Tchau, gatinha! – Deus do céu, ele é sempre assim?!
–Tchau, Christian! – falei.
–Me chama de Chris.
–Me chama de Dul.
–Ok, Ruiva. – ele falou, sorrindo e me passando Clara para os braços.
–Tchau, cabeção! – Annie e Mai falaram, acenando para o irmão.
–Não vale a pena tentar fazer com que ele desista daquele apelido. – Mai falou, dando uns tapinhas em meu ombro. – Ele chama a Annie de Barbie desde que me conheço como gente, assim como me chama de anã de jardim – ela rolou os olhos.
–Terei de me conformar, então. – falei, suspirando.
–Eu vou embora! Combinei com o Poncho às cinco! Tchau, galera! Tchau, princesas! – Mai acenou para nós e foi embora.
–Ficámos só nós. – Annie falou, sorrindo torto. Assenti. – Fiquem aqui enquanto vou buscar suas malas. – ela pediu
–Não, Annie, eu vou contigo. – falei. Ela olhou para trás.
–E com quem elas ficam enquanto vai lá fora? Não é seguro as deixar sozinhas. – suspirei. Ela tinha razão. Por pouco tempo que fosse, não seria seguro duas crianças indefesas ficarem sozinhas em casa.
Assenti. Ele sorriu e colocou Sophia no chão.
–Já venho.
Suspirei.
Continua ...
Autor(a): DreamPortinon
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Meia hora depois, Anahí já tinha trazido todas as malas para casa. –É só isto? – ela perguntou, fechando a porta atrás dela. –Só?! – ela assentiu –May e minha mãe juntas têm mais roupa que esta. – ela falou, olhando para a dúzia de malas no chão. &ndash ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 68
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..Peekena.. Postado em 02/03/2018 - 09:00:35
Posta mais!!
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..Peekena.. Postado em 16/02/2018 - 01:48:40
Continua some não adoro essa fanfic :D
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..Peekena.. Postado em 30/01/2018 - 14:08:04
Continua
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..Peekena.. Postado em 23/01/2018 - 06:42:36
To amando a fanfic continua .
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..Peekena.. Postado em 18/01/2018 - 00:04:39
Continua
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..Peekena.. Postado em 15/01/2018 - 23:15:11
Continua
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..Peekena.. Postado em 09/01/2018 - 20:31:57
Continua!!! :D
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livia_thais Postado em 09/01/2018 - 05:43:54
Continuaaaaa
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siempreportinon Postado em 08/01/2018 - 18:24:25
Continua!
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..Peekena.. Postado em 07/01/2018 - 21:52:41
Continua