Fanfic: O segredo nas sombras | Tema: Romance, Novela,Drama,Sobrenatural,Aventura
Era por volta de suas da manhã e eu não conseguia dormir. O resultado daquele exame não saía da minha cabeça. Eu grávida parecia que o destino ria de mim. Durante dois anos eu e Leo tentamos engravidar. E agora logo depois de terminamos. Em uma única noite eu engravidar de outro. Meu Deus que brincadeira é essa. Eu não quero ter que ver ele ( Léo) amanhã. Não quero ir a uma droga de uma audiência de conciliação. Olhar para ele sem lembrar de tudo o que ela fez. Lembrar que ele me traiu. Que agora ela deve estar com ela feliz. Com o filho que eles irão ter. Pelo tempo talvez já tenha até nascido.
*********
Por volta das 14:00 horas quando cheguei no fórum para a audiência. Cada passo que eu dava rumo a sala de audiências me revirava o estômago. ao entrar no elevador eu senti um suor frio em meu rosto. Depois de pouco tempo cheguei até o andar e fui caminhando até a sala de audiências. Logo vi ele ali. Com uma blusa social azul escuro e uma calça jeans. Os cabelos loiros pouco maior do que da última vez que eu o vi. Estavam meio bagunçados como sempre. Ele se virou na minha direção e nossos olhares se encontraram. Eu não iria chorar eu não ia eu me prometi que não derramará mais uma lágrima por ele. Desviei o olha para o teto. Segurando as lágrimas.
- Nós não precisamos fazer isso. - Ele deu uma pausa como se esperasse que eu dissesse alguma coisa. -Tem meses que eu tento falar com você. Que eu to tentando explicar o que aconteceu.
-Explicar o que? Que você se apaixonou por outra. Que se ela não tivesse engravidado talvez você estaria me traindo até agora. - Disse olhando para ele como se estivesse revivendo tudo aquilo de novo.
- Não é bem assim eu não tinha um caso com ela. Eu te disse isso por favor … Eu ainda te amo. Eu não queria eu nunca quis te magoar. Eu sei que eu fui um idiota. Só me dá uma chance de te explicar tudo de verdade. - Eu olhei nos dentro dos olhos dele. E da forma mais seca que pude eu disse a ele.
-Eu estou grávida. - Até forcei um leve sorriso. Eu queria que ele sentisse o que eu senti. Queria feri-lo. Mesmo que no fundo achasse que tudo o que ele dizia era mentira.
- Como assim? De quanto tempo? - Ele dizia com um leve sorriso estampado no rosto. Devendo os olhos para a minha barriga.
- Não é seu filho se a o que você está pensando.
- Então de que é?
Eu não podia responder isso a ele. Se eu disse por mais que eu quisesse magoá lo e feri lo até o seu limite. Dizer isso em voz alta me fazia pior do que ele. Dizer que era o pai do meu bebê. Me envergonhada de fato. Pois o que eu mais desejava era na verdade a prova de que eu era muito pior do que ele. Que eu sim era desprezível. Eu virei as costas e tentei sair dali o mais rápido possível. Ao correr eu vi as escadas ao lado de um dos elevadores. Eu comecei a descê las o mais rápido que conseguia como se alguém estivesse me seguindo. E como que em Câmara lenta percebi que estava caindo não consegui me segurar. Logo senti uma pancada forte e tudo ficando muito escuro.
********
Ao acordar logo percebi que estava em um hospital. Ao me sentar na cama e olhar ao redor dava para ver que era um quarto particular. Por isso era óbvio que estava em um hospital particular. Foi quando vi uma enfermeira entrando pela porta.
- Boa noite! - Disse ela com um sorriso no rosto.
- Boa noite! - Eu respondi.
- O seu marido foi comprar alguma coisa para ele comer. Coitado devia estar morrendo de fome. Mas estava tão preocupado com você e o bebê que não queria sair daqui enquanto você não acorda se. - Eu sei um sorriso sem graça para ela.
- Mas está tudo bem? - Perguntei pensando no bebê.
- Está sim o médico só pediu para te segurar aqui até amanhã. Para ter certeza que você está bem. - Ela disse enquanto colocava um medicamento junto ao soro.
- E o que remedio e esse. -Perguntei ao ver o frasco.
- E para dor o médico receitou de seis em seis horas por causa da queda você teve uma luxação no pé esquerdo.
Foi quando o Léo entrou no quarto com umas bolsas. E um sorriso no rosto que fazia ele ficar lindo. Sentia meu coração acelerar . A enfermeira saiu discretamente do quarto enquanto ele colocava as sacolas em cima de um criado mudo que ficava do lado sofá para os acompanhantes dormirem. - Você me deu um baita susto. Eu liguei para sua mãe. Ela disse que tem dias que não fala com você. E…
- Você falou com ela sobre o bebê? - Eu ainda não tinha contado para ninguém exceto ele. Com um ar meio sem graça.
- Desculpa eu não imaginei que você não tinha contado para ela.
- Eu ainda não tinha contado para ninguém além de você.
- Nem para o pai? - Quando ele me perguntou isso eu gelei.
- Ele não tem pai. -Ele ficou em silêncio. - E o seu filho? - Hoje não sei se perguntei apenas para desviar do assunto ou ...
Ele se sentou no sofá ficou quieto. Olhando para o chão com as pernas abertas. Eu sentia um silêncio pesado. No qual me arrependi de perguntar. Logo comecei a pensar o que podia ter acontecido.
- Logo depois que você foi embora ela me procurou. Disse que tinha ligado para você e contado tudo. Mas que parecia que você já sabia. Eu disse para ela que estava disposto a assumir a criança a pagar pensão e tudo o que fosse preciso. Mas ela disse que não queria o bebê. Eu disse a ela que se ela quisesse eu ficaria com ele. Mas foi então que ela deixou claro. Que o que ela queria era dinheiro para pagar um aborto. Disse que o corpo era dela e que não queria imaginar um filho por aí sem saber se ele estava bem. Eu disse que não daria o dinheiro. Discuti com ela. Eu ofereço dinheiro para ela me entregar o bebê mais ela não quis. Uma semana depois ela me enviou uma mensagem dizendo que tinha feito.
Eu senti pena dele. Queria abraçá-lo. Levantar dali e ficar do lado dele. Mas alguma coisa ainda me segurava. Já não era a raiva que eu estava dele mas sim o fato de que ele jamais iria me perdoar pelo que eu fiz. Ele jamais me olharia de novo.
Autor(a): j_salvatore
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