Fanfics Brasil - Capítulo 4 *5/10 Pecados no inverno *vondy* (adaptada)

Fanfic: Pecados no inverno *vondy* (adaptada) | Tema: vondy


Capítulo: Capítulo 4 *5/10

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St. Uckermann foi mais eficiente do que qualquer criada pessoal ao pôr rapidamente em Dul a camisola branca de flanela que encontrara na valise dela. Ele usou a toalha para lhe enxugar os cabelos e depois a guiou até o lavatório. Dul percebeu com indiferença que ele havia encontrado sua escova de dentes na valise e polvilhado as cerdas com pó dental. Escovando e enxaguando com movimentos enérgicos, ela cuspiu na bacia de cerâmica cor de creme. A escova de dentes escorregou de seus dedos fracos e caiu ruidosamente no chão.


    – Venha, querida. Segure a minha mão.


    St. Uckermann a conduziu para a cama e ela se arrastou para o colchão como um animal ferido. A cama estava seca e quente, tinha um colchão macio e o peso dos lençóis e cobertores de lã era delicioso sobre seu corpo dolorido. Enterrando a cabeça no travesseiro, Dul deixou escapar um gemido. Houve uma leve puxada em seu couro cabeludo e ela compreendeu que ele estava desembaraçando seus cabelos molhados. Aceitando passivamente os cuidados dele, deixou-o virá-la para alcançar o outro lado. Quando a tarefa foi completada, St. Uckermann saiu do lado da cama para tomar banho. Dul só conseguiu ficar com as pálpebras abertas por tempo suficiente para ver o corpo esguio e dourado dele à luz do fogo. Quando St. Uckermann saiu da banheira, seus olhos se fecharam...


    Foi um sono sem sonhos. Não houve nada além da doce e pesada escuridão, da cama macia e da quietude de uma vila escocesa em uma noite fria de outono. Ela só se mexeu ao raiar do dia, quando ruídos vindos de fora penetraram no quarto: gritos alegres do vendedor de broas, um trapeiro, os sons de animais puxando carroças pela rua. Dul abriu os olhos e, à luz difusa que se infiltrava pelas cortinas rústicas desbotadas, viu com surpresa que havia outra pessoa na cama com ela.


    St. Uckermann. Seu marido. Ele estava nu da cintura para cima, deitado de barriga para baixo com os braços lisos e musculosos curvados ao redor do travesseiro sob sua cabeça. As linhas largas dos ombros e das costas eram tão perfeitas que pareciam ter sido esculpidas em âmbar báltico e recebido um acabamento brilhante. O rosto era muito mais suave em repouso do que desperto. Os olhos calculistas estavam fechados e a boca, relaxada em linhas delicadas e inocentemente sensuais.


    Dul fechou os olhos e se lembrou de que agora era uma mulher casada. Logo poderia ver seu pai e ficar com ele pelo tempo que desejasse. Como era improvável que St. Uckermann se importasse com o que ela fizesse ou para onde fosse, teria um pouco de liberdade. Apesar das preocupações nos recônditos de sua mente, uma sensação parecida com felicidade a invadiu. Ela suspirou e dormiu de novo.


    Dessa vez, sonhou. Estava andando por um caminho banhado pelo sol e margeado de ásteres e varas-de-ouro balançando ao vento. Era um caminho em Hampshire que já percorrera muitas vezes e passava por campos úmidos repletos de rainhas-dos-prados e relva alta do fim do verão. Andou sozinha até se aproximar do poço dos desejos onde ela e as amigas um dia atiraram alfinetes e fizeram pedidos.


    Sabendo da superstição local sobre o espírito do poço que vivia em suas profundezas, Dul tinha ficado nervosa e evitado se aproximar muito da beira. Segundo a lenda, o espírito esperava para capturar uma donzela inocente e puxá-la para o fundo, onde se tornaria sua mulher. Contudo, em seu sonho, Dul não tinha medo e até mesmo ousou tirar seus sapatos e mergulhar os dedos dos pés na água agitada. Para a sua surpresa, não estava fria, mas deliciosamente quente. Abaixando-se para a beira do poço, balançou as pernas na água e ergueu o rosto para o sol. Sentiu um toque suave nos tornozelos. Ficou imóvel, sem medo, mesmo ao notar algo se movendo abaixo da superfície da água. Outro toque... a mão. Dedos longos massageando suavemente seus pés doloridos. As grandes mãos masculinas subiram mais, acariciando-lhe as panturrilhas e os joelhos, enquanto um corpo grande e macio emergia das profundezas. O espírito assumira a forma de um homem para cortejá-la. Os braços dele a envolveram e a sensação foi estranha, mas tão boa que ela manteve os olhos fechados, temendo que ele pudesse desaparecer se tentasse vê-lo. A pele dele era quente e sedosa, os músculos das costas ondulando sob seus dedos.


    O amante do seu sonho sussurrou palavras ternas enquanto a abraçava, sua boca brincando no pescoço dela. Todos os pontos onde tocava a faziam ter sensações agradáveis.


    – Devo possuí-la? – sussurrou ele, afastando cuidadosamente suas roupas e deixando a pele dela exposta à luz, ao ar e à água. – Não tenha medo...


 


*5/10    *Até mais tarde *



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Autor(a): Laryy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 116



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  • millamorais_ Postado em 20/06/2017 - 07:02:00

    Maiiiis, continua por favor!!!

  • tahhvondy Postado em 10/06/2017 - 17:07:31

    continua

  • Nat Postado em 06/06/2017 - 17:19:26

    CONTINUA!!!*-*

  • millamorais_ Postado em 05/06/2017 - 12:05:28

    Que bom que voltou. Não some por favor:D

  • tahhvondy Postado em 04/06/2017 - 12:14:14

    continua

  • Nat Postado em 04/06/2017 - 10:48:33

    CONTINUA! Não some de novo, por favor!*-*

  • jucinairaespozani Postado em 14/03/2017 - 23:28:18

    Continua

  • Nat Postado em 14/03/2017 - 22:16:03

    *-*Alguma chance da Daisy e o Cam ficarem juntos?CONTINUA!S2S2S2

  • jucinairaespozani Postado em 10/03/2017 - 17:29:25

    Posta mais

  • Nat Postado em 08/03/2017 - 20:37:08

    *0*Meu Deuuusss!!!CONTINNNNNUUUUUAAAAA!!!!!S2S2S2


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