Fanfics Brasil - Capítulo 6 Pecados no inverno *vondy* (adaptada)

Fanfic: Pecados no inverno *vondy* (adaptada) | Tema: vondy


Capítulo: Capítulo 6

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Enquanto se despia e atirava cada peça de roupa sobre a cadeira, não pôde evitar de pensar em todas as mulheres que já haviam desejado se casar com ele. Bonitas e bem dotadas física e financeiramente, elas teriam feito de tudo para agradá-lo. Ele estivera ocupado demais com suas libertinagens para pensar em pedir qualquer uma delas em casamento. E agora, por uma combinação de circunstâncias e falta de oportunidade, terminara casado com uma criatura socialmente inadequada com uma linhagem ruim e um temperamento obstinado.


    Notando o modo como Dul desviou seu olhar do corpo nu dele, Christopher esboçou um sorriso de desdém. Foi até a pequena banheira, se abaixou para a água morna e se sentou com suas longas pernas pendendo nos dois lados. Lavou-se devagar, jogou bastante água no peito e nos braços ensaboados e observou a esposa estreitando os olhos. Ficou satisfeito em em ver que um pouco da calma dela desaparecera enquanto ele se banhava. Estava levemente ruborizada e com um interesse exagerado no desenho da colcha.


    Quando Dul seguiu com o dedo indicador um padrão de pontos, Christopher viu o brilho da aliança de ouro escocês. Ele teve uma reação estranha à visão, uma necessidade quase incontrolável de ir até ela, empurrá-la para a cama e possuí-la sem preliminares. De dominá-la e forçá-la a admitir que lhe pertencia. A força do desejo primitivo era mais do que alarmante para um homem que sempre se considerara civilizado. Confuso e excitado, terminou de se lavar, pegou a toalha úmida que ela havia usado e se enxugou. Dul notou sua excitação – ele ouviu a respiração dela se acelerar do outro lado do quarto. Agindo naturalmente, Christopher enrolou a toalha na cintura e prendeu a ponta para dentro enquanto se dirigia ao baú.


    Pegou um pente, foi até o lavatório e o passou sem dó nos cabelos molhados. O canto do espelho acima do lavatório proporcionava uma visão parcial da cama e ele viu que Dul o observava.


    Sem se virar, murmurou:


    – Serei o cão do açougueiro esta noite?


    – Cão do açougueiro? 


    – O cão que fica deitado no canto do açougue e não pode comer nenhuma carne.


    – Essa comparação não é um e-elogio para nenhum de nós.


    Christopher fez uma pausa quase imperceptível no ato de pentear seus cabelos ao perceber a volta da gagueira. Ótimo, pensou friamente. Ela não estava nem de longe tão calma quanto fingia estar.


    – Não vai responder à minha pergunta?


    – Eu... sinto muito, mas pre-prefiro não ter relações íntimas com vo-você de novo.


 


    Ofendido, Christopher pousou o pente e se virou para ela. As mulheres nunca o rejeitavam. E o fato de Dul fazer isso depois dos prazeres daquela manhã era difícil de entender.


    – Você me disse que não gostava de dormir com uma mulher mais de uma vez – lembrou-lhe Dul meio que se desculpando. – Alegou que isso era tedioso.


    – Pareço entediado? – perguntou ele, a toalha não ajudando muito a esconder a força da ereção.


    – Acho que isso depende de para qual pa-parte sua se está olhando – murmurou Dul, baixando os olhos para a colcha. – Não preciso lembrá-lo, mi-milorde, de que nó-nós fizemos um acordo.


    – Você pode mudar de ideia.


    – Mas não vou.


    – Sua recusa cheira a hipocrisia, querida. Já a possuí uma vez. Realmente faz alguma diferença para sua virtude fazer isso de novo?


    – Não estou me re-recusando em prol da virtude.    


A gagueira desaparecia quando ela recuperava a calma.


    – Meu motivo é totalmente diferente.


    – Estou ansioso por ouvir.


    – Autopreservação. – Com óbvio esforço, Dul olhou para ele. – Não faço nenhuma objeção a que você tenha amantes. Só não quero ser uma delas. O ato sexual não tem nenhum significado para você, mas para mim tem. Não tenho nenhuma vontade de ser magoada por você e acho que isso seria inevitável se eu concordasse em continuarmos a dormir juntos.


    Embora Christopher tentasse manter uma aparência calma, fervia por dentro com uma mistura de desejo e ressentimento.


    – Não vou me desculpar pelo meu passado. Um homem deve ter experiência.


    – E você adquiriu o suficiente para dez homens.


    – Por que você deveria se importar com isso?


    – Porque sua... sua história romântica, para falar educadamente, é como a de um cão que vai a todas as portas dos fundos da rua em busca de sobras de comida. E eu não serei mais uma porta. Você não consegue ser fiel a uma a mulher. Já provou isso.


    – O fato de eu nunca ter tentado não significa que não possa, sua cadela censuradora! Só significa que eu não quis.


    A palavra “cadela” fez Dul se retesar.


    – Gostaria que você não usasse uma linguagem tão baixa.


    – Pareceu apropriada, dada a proliferação de analogias com cães – disparou Christopher. – O que, a propósito, não se aplica ao meu caso, porque as mulheres me imploram por isso, não o contrário.


    – Então deveria procurar uma delas.


    – Ah, é o que farei – disse ele com crueldade. – Quando voltarmos a Londres, participarei de uma orgia que só terminará quando prenderem alguém. Nesse meio-tempo... realmente espera que partilhemos uma cama esta noite e amanhã tão castamente quanto duas freiras?


    – Isso não seria nenhum problema para mim – disse Dul com cautela, consciente de que aquele era o maior dos insultos.


    O olhar incrédulo de Christopher poderia ter queimado os lençóis. Murmurando uma torrente de palavras que ampliou consideravelmente a lista de palavras ofensivas que Dul conhecia, ele deixou a toalha cair e foi apagar o lampião. Ciente do desconforto dela diante de sua ereção, ele a encarou com desdém.


    – Não se preocupe mais com isso – disse, deitando-se na cama com Dul. – De agora em diante estou certo de que sua proximidade afetará minhas partes íntimas tanto quanto uma longa nadada em um lago siberiano.


 


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Autor(a): Laryy

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    O tempo melhorou muito durante a viagem de volta para Londres e a chuva finalmente desapareceu. Contudo, a temperatura mais alta lá fora era neutralizada pela frieza entre os recém-casados. Embora Christopher tivesse mantido o aquecedor a contragosto, não convidava mais Dul para se aninhar em seus braços ou dormir em seu peito ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 116



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  • millamorais_ Postado em 20/06/2017 - 07:02:00

    Maiiiis, continua por favor!!!

  • tahhvondy Postado em 10/06/2017 - 17:07:31

    continua

  • Nat Postado em 06/06/2017 - 17:19:26

    CONTINUA!!!*-*

  • millamorais_ Postado em 05/06/2017 - 12:05:28

    Que bom que voltou. Não some por favor:D

  • tahhvondy Postado em 04/06/2017 - 12:14:14

    continua

  • Nat Postado em 04/06/2017 - 10:48:33

    CONTINUA! Não some de novo, por favor!*-*

  • jucinairaespozani Postado em 14/03/2017 - 23:28:18

    Continua

  • Nat Postado em 14/03/2017 - 22:16:03

    *-*Alguma chance da Daisy e o Cam ficarem juntos?CONTINUA!S2S2S2

  • jucinairaespozani Postado em 10/03/2017 - 17:29:25

    Posta mais

  • Nat Postado em 08/03/2017 - 20:37:08

    *0*Meu Deuuusss!!!CONTINNNNNUUUUUAAAAA!!!!!S2S2S2


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