Fanfics Brasil - Capítulo 8 Pecados no inverno *vondy* (adaptada)

Fanfic: Pecados no inverno *vondy* (adaptada) | Tema: vondy


Capítulo: Capítulo 8

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Por um momento, Christopher ficou tentado a a deixar Dul no clube e ir a pé para casa, que ficava perto de St. James. Era difícil resistir ao fascínio do lar tranquilo, com encanamentos modernos e uma despensa bem suprida. Queria comer à sua própria mesa e relaxar diante da lareira em um de seus roupões de seda forrados de veludo pendurados no armário do quarto. Que sua esposa teimosa fosse para o inferno! Ela podia tomar as próprias decisões e aprender a viver com as consequências disso.


    Mas enquanto andava discretamente pela galeria do segundo andar, evitando ser visto pelos que estavam no movimentado piso principal, Christopher sentiu uma incômoda curiosidade que não podia ser negada. Com as mãos enfiadas negligentemente nos bolsos de seu casaco, ele se encostou em uma coluna e observou os crupiês trabalhando e o supervisor geral tentando controlar o jogo e manter tudo em um ritmo satisfatório. O movimento em todas as três mesas de jogos de azar parecia um pouco lento. Alguém precisava animar as coisas e criar um ambiente que levaria os frequentadores a jogar mais e mais rápido.


Prostitutas desmazeladas da casa andavam preguiçosamente pelo salão, parando para interagir com os homens. Como as refeições e o café, as mulheres eram uma cortesia para os sócios. Se um homem precisava de uma prostituta para consolo ou comemoração, ela o acompanhava a um dos vários quartos no andar superior reservados para isso.     Christopher andou pelas salas de carteado e café do andar térreo, examinando o local. Havia muitos pequenos sinais de que aquele era um negócio em decadência. Ele supôs que Saviñón não indicara um substituto confiável quando adoeceu. Seu gerente, Clive Egan, era incompetente, desonesto ou ambas as coisas. Sebastian queria ver os livros contábeis, registros de receita e despesa, dados financeiros particulares dos sócios, listas de rendas provenientes de aluguéis, hipotecas, débitos, empréstimos, crédito – tudo que contribuísse para um retrato completo da saúde financeira do clube. Ou falta dela.


    Ao se virar de novo para a escada, viu o cigano, Rohan, esperando em um canto escuro numa posição relaxada. Christopher se manteve estrategicamente calado, forçando o rapaz a falar primeiro.


    Rohan sustentou o olhar do visconde ao dizer com cuidadosa cortesia:


    – Posso ajudá-lo, milorde?


    – Pode começar me dizendo onde Egan está.


    – No quarto dele, milorde.


    – Em que estado?


    – Indisposto.


    – Ah – disse Christopher em voz baixa. – Ele fica frequentemente indisposto, Rohan?


    O cigano permaneceu em silêncio, mas seus olhos puxados revelavam curiosidade.


    – Quero a chave do escritório de Egan – disse Christopher. – Quero dar uma olhada nos livros contábeis.


    – Só há uma chave, milorde – respondeu Rohan, estudando-o. – E o Sr. Egan sempre a mantém com ele.


    – Então vá buscá-la para mim.


    O rapaz ergueu levemente suas grossas sobrancelhas escuras.


    – Quer que eu roube um homem que está bêbado?


    – É muito mais fácil do que esperar até ele estar sóbrio – salientou Christopher sarcasticamente. – E não é roubo quando, para todos os efeitos, a chave é minha.


    O rosto jovem de Rohan se endureceu.


    – Minha lealdade é para com o Sr. Saviñón. E a filha dele.


    – A minha também. – Isso não era verdade, é claro. A maior parte da lealdade de Christopher era reservada a si mesmo. Dul e o pai dela vinham, respectivamente, em um distante segundo e terceiro lugares na lista. – Traga-me a chave ou se prepare para seguir os passos de Egan quando ele for embora amanhã.


    O ar estava carregado de desafio masculino. Mas depois de um instante Rohan lhe lançou um olhar de desagrado misturado com relutante curiosidade. Quando concordou, não foi por temerosa obediência, mas por vontade de ver o que Christopher faria a seguir.


 


 


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Autor(a): Laryy

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Quando Christopher mandou Cam Rohan trazer Dul para o andar de baixo, ela já havia arrumado o quarto do pai e pedido a uma relutante criada para ajudá-la a trocar as roupas de cama, já que os lençóis estavam úmidos de suor noturno.     Embora Saviñón tivesse se mexido e murmurado enquanto elas o rolava ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 116



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  • millamorais_ Postado em 20/06/2017 - 07:02:00

    Maiiiis, continua por favor!!!

  • tahhvondy Postado em 10/06/2017 - 17:07:31

    continua

  • Nat Postado em 06/06/2017 - 17:19:26

    CONTINUA!!!*-*

  • millamorais_ Postado em 05/06/2017 - 12:05:28

    Que bom que voltou. Não some por favor:D

  • tahhvondy Postado em 04/06/2017 - 12:14:14

    continua

  • Nat Postado em 04/06/2017 - 10:48:33

    CONTINUA! Não some de novo, por favor!*-*

  • jucinairaespozani Postado em 14/03/2017 - 23:28:18

    Continua

  • Nat Postado em 14/03/2017 - 22:16:03

    *-*Alguma chance da Daisy e o Cam ficarem juntos?CONTINUA!S2S2S2

  • jucinairaespozani Postado em 10/03/2017 - 17:29:25

    Posta mais

  • Nat Postado em 08/03/2017 - 20:37:08

    *0*Meu Deuuusss!!!CONTINNNNNUUUUUAAAAA!!!!!S2S2S2


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