Fanfics Brasil - Capítulo 12 *6/10 Pecados no inverno *vondy* (adaptada)

Fanfic: Pecados no inverno *vondy* (adaptada) | Tema: vondy


Capítulo: Capítulo 12 *6/10

22 visualizações Denunciar



Christopher puxou Dul para dentro do clube. Depois do tumulto no beco, o silêncio do lugar era surpreendente. Ela tentou acompanhar os passos largos do marido e estava ofegante quando chegou à sala de leitura no piso principal. As prateleiras de mogno embutidas estavam cheias de livros com capa de couro. Nas paredes, estantes feitas com prateleiras móveis sustentadas por cavilhas continham muitos papéis e periódicos. Christopher a fez entrar e bateu a porta atrás deles.


     – Está machucada? – perguntou asperamente.


     – Não.– Dul tentou conter as próximas palavras, mas elas saíram em uma explosão de ressentimento. – Por que se ausentou por tanto tempo? Eu precisei e você não estava lá!


     – Você tinha trinta empregados para protegê-la. Antes de mais nada, por que desceu? Devia ter ficado no quarto até saber ao certo quem estava lá fora.


     – O Sr. Bullard me disse que Maite Chaves estava esperando por mim. Quando vi que era meu tio, Bullard não me deixou voltar para dentro do clube. Ele me empurrou direto para os braços do meu tio.


     – Meu Deus! – Christopher arregalou os olhos. – Vou arrancar as tripas daquele miserável...


    – E enquanto tudo isso estava acontecendo – continuou Dul irritada –, você estava na cama com uma prostituta!


    Quando as palavras saíram de seus lábios, percebeu que esse era o xis da questão. Ainda mais do que a traição de Bullard ou a investida dos tios, o que a magoava era o fato de Christopher tê-la traído tão cedo com outra mulher.


    Christopher a olhou atentamente.


    – Eu não estava.


     – Não minta – disse Dul, a raiva pairando no ar. – Sei que estava.


    – Por que tem tanta certeza disso?


    – Porque você ficou no bordel de madame Bradshaw por mais de duas horas!


    – Estava falando sobre negócios. Falando, Dul! Se não acredita nisso, azar o seu. Porque se eu tivesse dormido com alguém, garanto-lhe que estaria mais relaxado do que estou agora.


    Olhando nos olhos de Christopher, duros como um lago congelado, Dul começou a sentir sua raiva diminuir. Não tinha outra escolha além de acreditar nele. Era óbvio que ele estava ofendido.


    – Ah – murmurou.


    – Ah? É tudo que que tem a dizer?


     – Eu não devia ter tirado conclusões precipitadas. Mas, sabendo o que sei sobre seu passado, supus...


     Sua desastrada tentativa de se desculpar acabou com o pouco de controle que ainda restava em Christopher.


     –Bem, sua suposição estava errada! Se ainda não notou, ando tão ocupado em todos os minutos do dia que nem tenho tempo para fazer sexo. E se eu tivesse...


    Ele parou abruptamente. Toda a semelhança com o elegante visconde que um dia ela havia observado de longe na sala de estar de lorde Herrera desaparecera. Ele estava desgrenhado, machucado e furioso. E não respirava nada bem. Ele parou de novo, com um rubor se espalhando das bochechas para a ponte do nariz. Alarmada, tentou ir na direção da porta fechada. Antes mesmo de poder dar um passo, o corpo e as mãos do marido a imprensaram contra a parede. O cheiro de linho impregnado de suor misturado com o de homem saudável e excitado encheu suas narinas.


    Então Christopher lhe beijou a pele fina da testa. Estava ofegante. Outro momento de quietude. Ela sentiu o choque eletrizante da língua do marido. A respiração quente dele lhe causou arrepios em todo o corpo. Pouco a pouco, Christopher levou a boca à sua orelha. O sussurro dele pareceu vir dos recônditos da própria mente de Dul. 


    – Se eu tivesse, Dul... a esta altura já teria rasgado suas roupas com as mãos e os dentes e a deixado nua. Eu a teria deitado no carpete, posto as mãos sob seus seios e os erguido para minha boca. Eu os estaria beijando,lambendo, até os mami/los parecerem pequenos frutos silvestres. Depois os mordiscaria com muita suavidade.


    Dul se sentiu desfalecendo aos poucos enquanto ele continuava a murmurar roucamente:


     – Eu beijaria seu corpo até as coxas... centímetro a centímetro. Quando chegasse àqueles cachos ruivos e macios, os lamberia cada vez mais fundo até encontrar a pequena pérola de seu clitóris... onde deixaria minha língua até senti-lo pulsar. Eu o circundaria e acariciaria, lamberia até você começar a implorar. E então a sugaria. Mas não com força. Não seria tão gentil. Eu o faria tão suave e lentamente que você começaria a gritar suplicando pelo clímax. Poria minha língua dentro de você e a saborearia. Não pararia até todo o seu corpo ficar molhado e tremendo. Quando a tivesse torturado o suficiente, abriria suas pernas e atingiria meu clímax dentro de você.


    Quando Christopher parou de falar, ela estava encostada na parede e os dois estavam paralisados, excitados e ofegantes. Finalmente, perguntou em uma voz quase inaudível:


    – Você está molhada, não está?


     Se fosse fisicamente possível enrubescer mais, Dul o teria feito. Envergonhada, sentiu a pele arder ao entender o que ele estava perguntando. Então assentiu abaixando levemente o queixo.


    – Eu a quero mais do que já quis qualquer coisa neste mundo – disse Christopher tremulamente. – Diga-me o que posso fazer para tê-la. O que será preciso para que me deixe dormir com você?


    Dul o empurrou, sem conseguir desalojar o peso excitante do corpo dele.


     – Nã-não há nada que você possa fazer. Porque o que eu ia que-querer é a única coisa que você não poderia me dar. Eu ia querer que fosse fi-fiel a mim, e você nunca poderia ser.


     – Eu poderia.


     Mas a resposta veio rápido demais.Cheirava a falsidade.


     – Eu acho que não – sussurrou ela.


    As longas mãos de Christopher seguraram o rosto de Dul, os polegares percorrendo as curvas das bochechas. Ele falou com a boca logo acima da dela:


    – Dul, não posso cumprir nosso acordo. Não posso viver com você, vê-la todos os dias sem possuí-la. Não posso...


    Sentindo os pequenos tremores no corpo da esposa, baixou a cabeça e lhe beijou o pescoço. Todos os sentidos da jovem reagiram ao calor persuasivo da boca do marido, tão erótica e macia... aos dedos exploradores que deslizavam sobre a curva de seu seio.


     Ouvindo seu gemido, Christopher lhe deu um ávido beijo. Ela virou levemente o rosto, seus lábios formigando da deliciosa fricção.


     – Não, Christopher.


    Ele esfregou o rosto nos cabelos e no alto da cabeça de Dul. Devia ter achado graça em algo na situação ou em sua própria reação a ela, porque deu uma risada sarcástica.


    – Você terá de pensar em um modo de resolver isso, Dul. Pense em algo rápido. – Ele se interrompeu para lhe mordiscar avidamente a orelha. – Caso contrário, vou fo/dê-la até que perca os sentidos.


    Ela arregalou os olhos.


    – Essa palavra! – começou indignada, e ele a silenciou com um forte beijo.


     Recuando, Christopher a olhou com divertida exasperação, ainda bastante corado.


    – Você não gosta da palavra em si ou do sentimento que transmite?


    Aliviada ao ver que ele havia recuperado pelo menos um mínimo de sanidade, Dul se contorceu e conseguiu sair de sua posição encurralada.


    – Não gosto do fato de você me desejar só porque não estou disponível e, por isso, sou uma novidade...


     – Esse não é o motivo – interrompeu-a Christopher rapidamente.


     Dul o olhou com ceticismo.


     – Além do ma-mais, não farei parte do harém que você visita quando bem entende.


     Subitamente ele se calou, desviando o olhar. Quase sufocando de impaciência, Duk esperou que admitisse que tinha razão. Esperou até o marido erguer lentamente seus olhos azuis.


    – Está bem – disse Christopher roucamente. – Concordo com seus termos. Serei... monogâmico.


    Ele pareceu ter um pouco de dificuldade em pronunciar essa última palavra, como se estivesse tentando falar uma língua estrangeira.


 


 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): Laryy

Este autor(a) escreve mais 4 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

    – Não acredito em você.      – Meu Deus, Dul! Sabe quantas mulheres tentaram obter essa promessa de mim? E agora que pela primeira vez estou disposto a fazê-la, você atira isso na minha cara. Admito que tive uma história prolífica com as mulheres...      – ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 116



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • millamorais_ Postado em 20/06/2017 - 07:02:00

    Maiiiis, continua por favor!!!

  • tahhvondy Postado em 10/06/2017 - 17:07:31

    continua

  • Nat Postado em 06/06/2017 - 17:19:26

    CONTINUA!!!*-*

  • millamorais_ Postado em 05/06/2017 - 12:05:28

    Que bom que voltou. Não some por favor:D

  • tahhvondy Postado em 04/06/2017 - 12:14:14

    continua

  • Nat Postado em 04/06/2017 - 10:48:33

    CONTINUA! Não some de novo, por favor!*-*

  • jucinairaespozani Postado em 14/03/2017 - 23:28:18

    Continua

  • Nat Postado em 14/03/2017 - 22:16:03

    *-*Alguma chance da Daisy e o Cam ficarem juntos?CONTINUA!S2S2S2

  • jucinairaespozani Postado em 10/03/2017 - 17:29:25

    Posta mais

  • Nat Postado em 08/03/2017 - 20:37:08

    *0*Meu Deuuusss!!!CONTINNNNNUUUUUAAAAA!!!!!S2S2S2


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais