Fanfics Brasil - Capítulo 13 *10/10 Pecados no inverno *vondy* (adaptada)

Fanfic: Pecados no inverno *vondy* (adaptada) | Tema: vondy


Capítulo: Capítulo 13 *10/10

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Atrás das ruas da moda e das praças respeitáveis das áreas ricas de Londres havia um mundo oculto de becos escuros e cortiços decadentes onde as pessoas viviam em indizível miséria. Nesses lugares, crime e prostituição eram os únicos meios de sobrevivência. O ar cheirava a lixo e esgoto e os prédios eram tão próximos uns dos outros que era preciso andar de lado para passar entre eles.


    Cam se aventurou pelo labirinto de ruas com grande cuidado, atento às infinitas armadilhas e aos perigos à espera de um visitante descuidado. Passou por uma arcada de uns 40 metros de comprimento por 3 de largura e entrou em um pátio. Era margeado por altas estruturas de madeira, suas vigas superiores escondendo o céu invernal. Os prédios eram morada ladrões ou alojamentos comuns onde sem-tetos dormiam empilhados como cadáveres em uma cova coletiva. Matéria pútrida escorria das vigas. Ratos corriam pelas paredes e desapareciam em fendas nas fundações dos prédios. O pátio estava vazio, exceto por duas garotas sentadas em uma escada na frente de uma porta e algumas crianças esqueléticas procurando ossos ou farrapos descartados. Lançando olhares desconfiados para Cam, as crianças desapareceram na outra extremidade do pátio.


     Uma jovem prostituta de cabelos crespos sorriu para ele, deixando à mostra alguns dentes quebrados.


        – O que um rapaz bonito como você veio fazer em Hangman’s Court?


     – Estou procurando um homem, desta altura.– Cam fez um gesto com a mão indicando 1,70 metro. – Com cabelos pretos. Ele passou por aqui no último minuto?


    As garotas riram.


     – Venha, querido – disse uma delas. – Você não precisa de um homem quando pode se deitar com Lousing Lou. – Ela abaixou a blusa e mostrou os seios pequenos e caídos. – Deite-se comigo. Aposto que faz isso muito bem, não é?


    Cam tirou uma moeda de prata do bolso, que ela acompanhou avidamente com o olhar.


    – Diga-me onde ele está.


     – Eu lhe direi por 6 pences – respondeu ela. – Você tem olhos bonitos. Nunca estive com um rapaz com olhos tão bonitos...


    Uma risada rouca e áspera ecoou no pátio e depois veio a voz zombeteira depois veio a voz zombeteira de Joss Bullard.


     – Você nunca me encontrará, seu cigano imundo!


     Cam se  virou, examinando os prédios onde rostos sujos de fuligem espiavam por portas, janelas e buracos nos telhados. Nenhum deles era reconhecível.


    – Bullard – disse cautelosamente, virando-se devagar enquanto seu olhar varria o local. – O que quer com a filha de Saviñón?


    Outra risada desagradável, dessa vez parecendo vir de outra direção. Sem conseguir identificar a localização de Bullard, Cam se aventurou a ir mais para dentro do pátio.


    – Quero que ela sofra.


    – Por quê?


    – Porque a maldita sanguessuga tirou tudo de mim. Quero que ela morra. Quero atirá-la para os ratos até que não reste nada dela além dos ossos.


    – Por quê? – perguntou Cam, perplexo. – Ela me pediu para ajudá-lo, Joss, mesmo depois que você a traiu. Ela quer honrar o pedido de seu pai, deixar-lhe o suficiente para...


    – Que a filha da mãe vá para o diabo que a carregue!


    Cam balançou levemente a cabeça, sem conseguir entender de onde vinha tanta hostilidade nem por que Bullard tinha tanta raiva de Dul.


     Ouvindo um som atrás dele, Cam se abaixou e se esquivou de uma tábua. O agressor não era Bullard, mas um homem que decidira impulsivamente tentar a sorte como ladrão de becos. Ele tinha o aspecto envelhecido de quem havia morado nas ruas desde o nascimento. Cam o despachou com alguns golpes eficientes, fazendo-o cair no chão com um gemido. Mais alguns agressores surgiram na outra extremidade do pátio, aparentemente decidindo que era melhor atacar em grupo. Percebendo que logo seria vencido, Cam se retirou para a arcada, onde a voz de Bullard o seguiu.


    – Vou pegá-la!


    – Você nunca tocará nela – retrucou Cam com uma raiva impotente enquanto dava uma última olhada para Hangman’s Court. – Eu o mandarei para o inferno antes que encoste um dedo nela!


     – Então eu o levarei comigo – foi a reposta malévola de Bullard, e ele riu de novo enquanto Cam se afastava do pátio a passos largos.


 


 



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Autor(a): Laryy

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Mais tarde naquele dia, Cam procurou Dul. Christopher estava ocupado com um grupo de carpinteiros que consertava o intricado piso de madeira da sala de jantar principal. Encontrou-a na sala de jogos vazia, revirando distraidamente cestos de fichas de jogos e as separando em pilhas. Aproximou-se silenciosamente.      Dul se assustou um pouco ao sentir ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 116



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  • millamorais_ Postado em 20/06/2017 - 07:02:00

    Maiiiis, continua por favor!!!

  • tahhvondy Postado em 10/06/2017 - 17:07:31

    continua

  • Nat Postado em 06/06/2017 - 17:19:26

    CONTINUA!!!*-*

  • millamorais_ Postado em 05/06/2017 - 12:05:28

    Que bom que voltou. Não some por favor:D

  • tahhvondy Postado em 04/06/2017 - 12:14:14

    continua

  • Nat Postado em 04/06/2017 - 10:48:33

    CONTINUA! Não some de novo, por favor!*-*

  • jucinairaespozani Postado em 14/03/2017 - 23:28:18

    Continua

  • Nat Postado em 14/03/2017 - 22:16:03

    *-*Alguma chance da Daisy e o Cam ficarem juntos?CONTINUA!S2S2S2

  • jucinairaespozani Postado em 10/03/2017 - 17:29:25

    Posta mais

  • Nat Postado em 08/03/2017 - 20:37:08

    *0*Meu Deuuusss!!!CONTINNNNNUUUUUAAAAA!!!!!S2S2S2


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