Fanfic: Pecados no inverno *vondy* (adaptada) | Tema: vondy
Na tarde seguinte, Christopher encontrou Dul no escritório, somando recibos e anotando números em um livro contábil.
– Você tem uma visita – disse ele sem preâmbulos. Ela o olhou por cima da pilha de papéis. – A Sra. Chaves.
Dul o olhou atônita, seu coração dando saltos. Andara pensando se deveria escrever para Maite. Ansiava por ver a amiga, mas tinha dúvidas sobre a recepção que teria. Levantou-se devagar de devagar de sua cadeira.
– Tem certeza de que não é outro truque?
– Sim – disse Christopher sarcasticamente. – Ainda ecoam em meus ouvidos críticas e acusações. A Sra. Chaves e a Srta. Portilla acreditam que você não foi raptada, violada e obrigada a se casar.
– A Srta. Portilla?– repetiu Dul, concluindo em um instante que não poderia ser Anahí. Ela não era mais solteira e ainda estava em sua lua de mel com lorde Herrera. – Daisy também está aqui?
– Irritada como uma vespa – confirmou Christopher. – Você deveria lhes assegurar de que agiu por conta própria, porque acho que pretendem chamar a polícia para me prender.
A agitação fez o coração de dul se acelerar e ela apertou o braço do marido.
– Não posso acreditar que elas ousaram vir aqui. Estou certa de que o Sr. Chaves não sabe disso.
– Nesse ponto estamos de acordo -disse Christopher.– Chaves não permitiria que sua esposa ficasse em um raio de 10 quilômetros de mim. E os Portillas o nunca aprovariam a ida da filha mais nova a um clube de jogos. Mas conhecendo suas amigas, não tenho nenhuma dúvida de que elas traçaram um plano elaborado para escapulir.
– Onde elas estão? Não me diga que as deixou em pé na porta dos fundos.
– Foram levadas para a sala de leitura.
Dul estava tão ansiosa por ver suas amigas que teve de se conter para não desatar em uma corrida. Dirigindo-se apressadamente à sala de leitura, seguida por Christopher, precipitou-se pela porta e parou, insegura.
Lá estava Maite, com seus cabelos cor de mel presos no alto da cabeça e sua pele perfeita, como a das vendedoras de leite pintadas em latas de doces. Quando a conheceu, sua beleza a havia intimidado tanto que Dul temera falar com ela, certa de que seria rechaçada. Contudo, acabou descobrindo que Maite era gentil, afetuosa e capaz de rir de si mesma.
Daisy Portilla, a irmã mais nova de Anahí, tinha uma personalidade exuberante que contrastava com sua figura pequena e frágil. Idealista e com uma tendência a fantasiar, devorava romances repletos de malandros e vilões. Entretanto, sua fachada travessa escondia uma grande inteligência que a maioria das pessoas tendia a ignorar. Ela tinha pele clara, cabelos escuros e olhos castanhos...
Ao ver Dul, suas amigas correram para ela com gritinhos impróprios de damas. Dul sorriu e deu seu próprio gritinho quando elas colidiram em um círculo de abraços apertados e beijos. As três jovens continuaram a manifestar sua alegria até alguém entrar na sala.
Era Cam, ofegante e com os olhos arregalados, como se tivesse corrido. Seu olhar alerta percorreu a sala, avaliando a situação. Aos poucos, seu corpo magro começou a relaxar.
-Maldição – murmurou. – Pensei que havia algo errado.
–Está tudo bem, Cam – disse Dul sorrindo enquanto Maite mantinha um braço ao redor de seus ombros. – Minhas amigas estão aqui. É só isso.
Cam olhou de relance para Christopher e comentou acidamente:
–Os porcos no matadouro fazem menos barulho.
Houve uma tensão suspeita no maxilar de Christopher, como se ele estivesse tentando conter o riso.
– Sra. Chaves, Srta. Portilla, este é o Sr. Rohan. Perdoem-lhe a falta de tato, porque ele é um...
– Rufião? – sugeriu Daisy inocentemente.
Dessa vez, Christopher não conseguiu evitar um sorriso.
– Eu ia dizer “homem desacostumado com a presença de damas no clube”.
– É isso que elas são? – perguntou Cam, lançando um olhar dúbio para as visitantes e se detendo por um momento no rosto pequeno de Daisy.
Ignorando-o propositadamente, Daisy falou para Maite:
– Sempre ouvi dizer que os ciganos eram famosos por seu encanto. Ao que parece, é uma crença infundada.
Cam estreitou seus olhos dourados até se tornarem pequenos traços tigrinos.
– Também somos famosos por raptar donzelas gadji.
Antes que a conversa fosse adiante, Dul se apressou a interrompê-la.
– Milorde – disse para Christopher. – Se não fizer nenhuma objeção, eu gostaria de falar em particular com minhas amigas.
–É claro – disse ele com impecável cortesia. – Quer que eu peça que tragam uma bandeja com chá, minha querida?
–Sim, obrigada.
Autor(a): Laryy
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Quando os homens foram embora e as portas se fecharam atrás deles, Daisy explodiu: – Como pode ser cordial com St. Uckermann depois do que ele fez? – Daisy – começou Dul, desculpando-se. – La-lamento muito o que aconteceu com Anahí e eu... – Não, não me refir ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 116
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millamorais_ Postado em 20/06/2017 - 07:02:00
Maiiiis, continua por favor!!!
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tahhvondy Postado em 10/06/2017 - 17:07:31
continua
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Nat Postado em 06/06/2017 - 17:19:26
CONTINUA!!!*-*
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millamorais_ Postado em 05/06/2017 - 12:05:28
Que bom que voltou. Não some por favor:D
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tahhvondy Postado em 04/06/2017 - 12:14:14
continua
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Nat Postado em 04/06/2017 - 10:48:33
CONTINUA! Não some de novo, por favor!*-*
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jucinairaespozani Postado em 14/03/2017 - 23:28:18
Continua
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Nat Postado em 14/03/2017 - 22:16:03
*-*Alguma chance da Daisy e o Cam ficarem juntos?CONTINUA!S2S2S2
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jucinairaespozani Postado em 10/03/2017 - 17:29:25
Posta mais
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Nat Postado em 08/03/2017 - 20:37:08
*0*Meu Deuuusss!!!CONTINNNNNUUUUUAAAAA!!!!!S2S2S2