Fanfic: S2 *ROSAS À MEIA NOITE* S2 vondy *( adptada)* terminada

*PRÓLOGO*

"Todos os heróis atuais são homens comuns, e todos os homens, possíveis heróis" 

Christopher Alexander, o sexto conde de Uckermann, não era um homem amável. Mesmo assim, as pessoas se encantavam com ele. Os homens o admiravam, pois demonstrava extrema competência em todas as tarefas que executava, tinha sucesso financeiro, um belo porte sobre o cavalo, e as mulheres concorriam por sua atenção. O que deixava todos ainda mais invejosos era o fato de o conde não se esforçar nem um pouco para alcançar tais proezas. Por esse motivo, entre outros, havia aqueles que o caluniavam.

Christopher era um homem implacável que não se abatia ao fazer um ou mais inimigos em favor de suas ambições.

Quanto às mulheres, elas eram atraídas como mariposas em direção a luz, e, na maioria das vezes, ficavam decepcionadas, pois o romantismo não fazia parte do seu vocabulário.

Era arrogante, mas elas lhe perdoavam. Era desatento, mas elas não se incomodavam. Sua beleza juntava-se a um ar selvagem, tornando-o muito sensual. Sobrancelhas escuras enfeitavam os olhos cor de amêndoas. Cabelos escuros, brilhantes e ligeiramente ondulados cobriam-lhe a cabeça. Seu rosto misturava ângulos, o que o deixava ainda mais atraente.

Essas características encantavam as mulheres, juntamente com um ar de mistério que o envolvia como um aroma sutil. Aquelas de natureza mais sensível respondiam ao apelo intrigadas.

Entretanto, nenhuma conhecia a causa de seu aspecto sombrio, pois Christopher mantinha seus demônios bem escondidos.

Seu único sinal de humanidade era o orgulho que tinha do irmão mais novo.

Jack era um jovem exuberante, bem-humorado e de uma bondade sem igual.

Quando a notícia da doença fatal de Christopher Alexander chegou aos ouvidos da sociedade, lágrimas sentidas e brindes triunfantes se misturaram. Quanto ao misterioso conde, ele digeriu o resultado de sua última consulta médica com o rosto inexpressivo ao qual todos estavam tão acostumados. O médico, quinto e último membro da junta que o conde enfermo reunira para examiná-lo, informou o diagnóstico e ficou calado em sua cadeira, esperando que seu paciente dissesse alguma coisa.

- Não existe a possibilidade de erro? – a voz do Conde era sensual e grave; quando a levantava causava um efeito perturbador, e, por outro lado, quando falava com suavidade, a silenciosa insinuação de ameaça tornava-se mais intimidante ainda.

O pobre médico limpou a garganta:

- N-não... Com base nos exames que fiz, não existe outro resultado. As provas são conclusivas, ainda mais com o histórico de doenças cardíacas da sua família. Sinto muito, mas não há duvidas.

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Quero comentarios pra postar o primeiro capitulo.

:)