Fanfic: S2 *ROSAS À MEIA NOITE* S2 vondy *( adptada)* terminada

Só então ela abriu os olhos e encontrou o olhar dele sobre ela. A expressão no rosto de Christopher era um misto de desejo, carinho e admiração. Ela sorriu. E ele correspondeu.

Sem se envergonhar dos próprios atos, Dulce começou a abrir o vestido. O gesto prendeu os olhos de Christopher, que não conseguia deixar de observar cada movimento que ela fazia enquanto retirava a roupa, despindo-se para ele.

Quando Dulce retirou a última peça, ele estendeu os braços para ela, envolvendo-a mais firmemente e levou-a consigo até a cama, onde a deitou com todo cuidado. Em seguida, deitou-se ao lado dela, deslizando as mãos delicadamente pelo corpo que ele tanto apreciava.

Os toques dele a deixavam cada vez mais pedida, zonza... Dulce adorava sentir as mãos dele deslizando por ela... mas queria senti-lo também sob seus dedos. Levou as mãos a camisa dele, lutando com os botões para abrir a peça. Sua ansiedade era tão grande que não conseguiu abrir mais do que dois botões. Desesperada, rogou, entre suspiros :

- Me ajuda, Chris...

Nesse instante ele parou com a doce tortura que as mãos dele provocavam nos seios dela. Mas permaneceu parado, em silêncio. Achando que havia feito algo de errado, Dulce começou a se preocupar. Mas antes que pudesse perguntar o que tinha acontecido, ele aproximou o rosto do dela, encarando-a fixamente com um ar de surpresa:

- Chris...? – ele perguntou.

- Hã? – ela franziu a testa, sem entender a pergunta dele por alguns segundos. Mas logo percebeu que devia ter deixado escapar aquilo em seu momento de descontrole.

- Eu te chamei de Chris? Me desculpa... – ela tentou se redimir, mas foi impedida de continuar pela mão dele que pousou suavemente sobre os lábios dela.

- Eu gostei... – ele sorriu – você nunca me chamou assim antes...

- É... acho que não... - ela murmurou.

O sorriso dele a deixou mais tranqüila, aliviada por não ter feito nada que estragasse aquele momento.

- Você não se importa? – ela perguntou.

- Claro que não. Eu te chamo de Dul... você pode me chamar como quiser – ele depositou um leve beijo no pescoço dela.

Aquele pequeno gesto a arrepiou por inteiro, lembrando-a de que ainda havia algo por fazer.

- Então... você vai me ajudar ou não? – ela deu um leve puxão na camisa dele.

- Ah... é esse o problema? - ele se ergueu um pouco, o suficiente para segurar firme a camisa com as duas mãos e simplesmente dar um puxão que fez vários botões voarem pelo quarto.

Dulce deu uma risada diante do gesto dele, levando a mão à boca em sinal de surpresa.

- Christopher Alexander, você é louco! – ela sorriu para ele enquanto ele se deitava novamente sobre ela.

- Louco não... eu só quero aproveitar os prazeres que a vida me dá. E afinal, você estava tão impaciente com os botões, que eu achei que eles mereciam uma lição!

Dulce não resistiu e caiu na gargalhada. Mas ele a encarou, sério:

- Eu acho que tem mais alguém aqui precisando de um tratamento de choque... – e lançou os lábios sobre os dela, calando-a com beijos enquanto as mãos dele deslizaram tentadoramente entre os corpos dos dois.

Pouco depois eles se uniam em perfeita harmonia, buscando com seus corpos o que seus corações já sabiam... Cada toque, cada carícia, cada suspiro dizia o que nenhum dos dois ainda conseguia verbalizar.

Dulce se entregou sem reservas aos braços do marido, não se importou em gemer e tocá-lo, em se mover com ele em busca da satisfação de ambos. Quando tudo terminou, eles se deitaram lado a lado. Christopher puxou o cobertor sobre eles, e a envolveu em seu abraço.

Ela se aninhou no peito dele, deixando-se embalar pelas batidas do coracão do marido... Cada uma delas lhe dizia que ele estava ali, junto a ela... vivo... e por mais que dissessem o contrário, ela sempre sentia quando ouvia o coração de Christopher batendo assim, que ele estava bem, forte... Ao perceber que ele já havia adormecido, ela fechou os olhos e suspirou, sentindo uma lágrima rolar por seu rosto.

Aquele tinha sido simplesmente o melhor Natal de sua vida. Para que tudo ficasse perfeito só faltavam Marcelino e sua mãe a seu lado. Ela só tinha a agradecer, e naquele momento fez uma rápida e silenciosa prece, pedindo que todos aqueles seres que amava e que eram tão especiais em sua vida estivessem sempre protegidos... e que Deus a perdoasse por seu pecado...

....* continua no post seguint.*......

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