Fanfic: S2 *ROSAS À MEIA NOITE* S2 vondy *( adptada)* terminada

Ela franziu a testa, e antes que pudesse perguntar a que ele se referia, sentiu uma das mãos de Christopher envolver-lhe um dos seios. Ela soltou um suspiro involuntário... havia se esquecido de que dormira nua, e ao vê-lo passando mal se levantou tão rápido da cama, que nem havia se lembrado desse detalhe.

Ela corou um pouco, mas não pôde evitar sentir uma onda de prazer invadi-la. Sua vontade foi atirar-se sobre ele e se entregar mais uma vez... mas sabia que isso era loucura, o que ele precisava agora era de outro tipo de cuidados. Repreendendo-se por aqueles pensamentos inapropriados, ela segurou a mão dele e retirou-a gentilmente de seu corpo.

- Acho que você está se recuperando cada vez mais rápido dessas crises... – ela o provocou com um sorriso.

- Isso te deixa triste? – ele perguntou, tentando aparentar um tom de brincadeira, mas ela sentia que no fundo havia uma pontada de preocupação.

Como ele podia pensar que ela se entristecia por vê-lo bem? Quando o que mais queria era que um milagre acontecesse?

Ela o encarou fixamente:

- Isso me deixa feliz... muito feliz – sussurrou, beijando-lhe de leve os lábios em seguida..

Christopher sorriu e acariciou-lhe a bochecha com uma das mãos. Ela virou o rosto e beijou-lhe a palma: - Já volto.

Dulce caminhou até uma cômoda, de onde tirou um robe de seda e vestiu. Em seguida pegou uma toalha e foi até a cama, secar o corpo do marido. Ele realmente não parecia estar tão mal como das outras vezes, mas o cansaço começava a se abater sobre ele. Ela notou que ele já não prestava atenção a ela, os olhos se fechavam e a respiração era pesada.

Ele acabou adormecendo, e Dulce ficou acordada ao lado dele o resto da madrugada, alerta para qualquer movimento do marido, temendo que ele piorasse ou voltasse a perder a consciência como da outra vez.

Logo a manhã chegou, iluminando o quarto com seus raios de sol. Ela se trocou e foi pedir a Maíra que fizesse algo para Christopher comer. Enquanto subia de volta ao quarto, encontrou com Jack no corredor.

- Bom dia cunhada! Como passaram a noite? – ele sorria amavelmente.

- Seu irmão passou mal – ela disse, sem rodeios.

De repente o rosto de Jack pareceu perder toda a cor. A expressão, antes alegre, agora parecia uma folha em branco.

...continua...