Fanfic: S2 *ROSAS À MEIA NOITE* S2 vondy *( adptada)* terminada

- Mais uma vez devo tocar em um assunto delicado... As mulheres da sua família têm a saúde frágil? São férteis? Você tem os quadris que os médicos consideram ideais para o parto?

Dulce nem piscou. A franqueza e objetividade daquele homem a surpreendiam... Mas afinal, agora ele estava apenas perguntado sobre a saúde das mulheres em sua família, portanto, podia ser honesta.

– Sim, temos bo saúde... somos férteis... e... - só então se deu conta da última pergunta; o  Conde tinha realmente perguntado sobre seus... quadris? - Eu... eu não sei... 

Ela fez uma pausa, lutando contra a onda de humilhação e a vontade irresistível de gritar com quele homem por estar lhe tratando feito um cavalo numa feira.

- Quer examinar meus dentes?

Ele olhou para ela... e sorriu... E ela sentiu o ar faltar outra vez diante daquele sorriso devastador.

– Talvez mais tarde – Christopher brincou.

Vendo que ele ainda mantinha o bom humor, Dulce achou ter causado boa impressão apesar de suas gafes. Agora ele a fitava de novo, com a mesma concentração. Era um tanto perturbador. Ela sentiu o corpo tremer, formigar, e seu coração batia em ritmo inconstante.

De repente, Dulce ficou furiosa consigo mesma por estar se comportando feito uma tonta. Conhecia muito bem o temperamento dos homens, ainda mais com um exemplo tão bom de tirania como seu pai tinha sido. Entretanto aquele homem que estava diante dela, com seu jeito descarado, olhar misterioso e lábios suaves a fazia sentir-se estranha, mas não era um sentimento desagradável, apenas um pouco assustador.

- Bem – disse ele, se levantando – Devo dizer que fiquei muito satisfeito com nossa entrevista, srta. Espinoza. Posso dar uma olhada nas referências que pedi que trouxesse?

Dulce entregou a ele alguns papéis.

Dulce se levantou, sabendo que era hora de partir. O inquérito havia chegado ao fim e, para sua surpresa, o Conde acabava de lhe informar que havia passado para a segunda etapa.

- Obrigada por ter me recebido, milorde. – ela agradeceu, caminhando até a porta.

Passou bem perto do Conde, e o delicioso aroma da pele dele penetrou em suas narinas. Então, sentiu a pressão de mãos em sua cintura. Dulce virou-se no ato, a princípio chocada demais com a ousadia para dizer qualquer palavra.

.............*Continua*...................

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