Fanfic: S2 *ROSAS À MEIA NOITE* S2 vondy *( adptada)* terminada

- Amanhã vou levar você ao Parque, e depois vamos a um café excelente onde preparam um chá maravilhoso e uma das melhores tortas que já comi – Christopher falou, animado, enquanto tomava um cálice de licor.

- Não quero prender você o dia todo, Chris... sei que tem seus negócios aqui na cidade e deve querer tratar disso.

- Não vai me prender porque na verdade eu adiei meus compromissos para a semana que vem. Quero passar esses primeiros dias com você.

Ela sentiu o rosto arder com o calor que invadiu seu corpo. Ele estava dizendo que queria ficar ao lado dela, e isso a fazia sentir um contentamento incrivelmente prazeroso.

- Quero que aproveite esses dias aqui na cidade, mas prometo que vou segurar minha empolgação e ir mais devagar. Não quero que se canse tanto como hoje – ele falou.

- Ora, Christopher, eu não sou nenhuma boneca de porcelana – ela fingiu ar de seriedade.

- Não é? – ele franziu a testa, inclinando-se sobre a mesa o suficiente para tocar o queixo de Dulce com os dedos – Pois parece... tem o rosto perfeito, delicado... olhos lindos... – ele sussurrou.

Ela sentiu o ar prender na garganta por uns segundos... se deu conta de que a emoção estava tomando conta dela.

- E você parece um poeta... – Dulce sussurrou, sentindo o coração bater mais forte.

- Minha mãe costumava dizer isso - de repente o olhar dele ficou distante, embora um sorriso leve o iluminasse – Eu era o “pequeno poeta” dela... – e tornou a encarar a esposa, como se voltasse à realidade - Mas um homem não costuma se orgulhar com um elogio desses, minha cara...

- Talvez um homem comum não ... – ela o encarou – Mas você não é um homem qualquer, Christopher Alexander...

Dulce não sabia de onde havia tirado coragem para dizer aquilo, mas ao vê-lo lembrar-se da mãe, recordou as palavras de Maíra, que havia contado sobre a vida de Christopher e tudo o que ele havia passado, da adolescência rebelde até entregar-se a uma vida cheia de bebidas, festas e jogos, mas vazia de sentimentos. Dulce sabia que a lembrança daqueles dias não fazia muito bem a ele, e que no fundo ele se culpava por haver decepcionado o pai. Por isso não podia deixar que Christopher se entristecesse carregando aquelas lembranças cheias de culpa e desilusão.

- Por muito tempo eu me mantive frio, fechado em mim mesmo... – ele a olhava com um brilho nos olhos – Desde a adolescência não sou mais aquele menino que se deixava levar pela sensibilidade, pelos sentimentos...

Christopher se calou de repente, e Dulce sentia que havia palavras que ele não queria, mas precisava dizer... desafogar... Ele carregava um peso do passado do qual precisava se livrar para voltar a ser o mesmo Christopher Alexander que fora um dia, alegre e sensível, um que não precisava se esconder por trás de uma máscara de frieza e orgulho. E ela queria muito ajudá-lo a conseguir.

Sentindo o coração aos saltos, Dulce estendeu uma das mãos até ele, tocando-lhe o braço com ternura.

- E por que se fechou, Christopher? O que aconteceu com você para que ficasse assim?

.......Continua no proximo post.........

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