Fanfic: S2 *ROSAS À MEIA NOITE* S2 vondy *( adptada)* terminada

- Acalme-se, querida – Blanca ajeitou a saia do vestido e se sentou no sofá – Ele está bem! Na verdade está muito bem, graças a sua ajuda.

Dulce sentou-se ao lado da mãe, que continuou:

- Eu achei melhor deixá-lo no hotel para descansar da viagem. Eu antecipei nossa chegada e você sabe que eu não podia aparecer aqui com o pequeno... por causa do seu marido! – as últimas palavras foram quase sussurradas.

Dulce sentiu um nó no estômago.

- Christopher já sabe sobre Marcelino – murmurou, triste.

- Você contou a ele? – Blanca perguntou, um brilho de esperança nos olhos – Como ele reagiu?

- Mãe, é uma longa história... – Dulce suspirou – O fato é que ele já sabe sobre Marcelino e a doença.

- Que bom, filha! Assim seu irmão vai poder vir aqui lhe fazer uma visita!

- Concordo! – a voz de Christopher invadiu a sala – E não só uma visita. Faço questão de que vá até o hotel, pegue suas coisas e traga o menino. Vocês vão ficar aqui, nesta casa!

Dulce e Blanca se surpreenderam com a entrada repentina do conde. Dulce ainda mais do que Blanca, principalmente ao ver que o marido sorria ao dizer aquelas palavras. Ele logo se aproximou e beijou a mão de Blanca, cumprimentando-a gentilmente.

- Como vai, senhora Espinoza? Pelo o que vejo posso dizer que está muito bem!

- Que gentileza a sua, milorde! – Blanca corou um pouco com o elogio.

- Não é gentileza. Só digo o que vejo – e sentou-se numa poltrona diante delas, ainda sorrindo – Mas acho que já podemos dispensar as formalidades. Pode me chamar apenas de Christopher.

- E o senhor... digo, você, pode me chamar apenas de Blanca. Já tínhamos concordado com isso, mas acho que acabamos nos esquecendo – Blanca sorriu.

- É verdade! A força do hábito... - Christopher fez sinal para que uma criada entrasse trazendo uma bandeja - Pedi chá para nós.

...segue abaixo...

Enquanto eram servidos, Christopher continuou conversando com a sogra:

- Vejo que a Inglaterra lhe fez muito bem, Blanca – desta vez a mulher sorriu ao ouvi-lo chamá-la pelo primeiro nome – É um país encantador.

- Sim, é verdade – ela pegou uma xícara da bandeja – O clima e a paisagem são muito agradáveis. Mas vejo que você também está muito bem, Christopher!

O conde sorriu, obviamente contente por ter convencido a sogra a tratá-lo de modo informal:

- Estou bem melhor – disse.

- Parece que a doença tem lhe dado uma trégua – Blanca disse, tomando um gole de chá.

- É verdade – Christopher murmurou, o rosto adquirindo uma expressão misteriosa – Acho que estou melhorando.

Dulce, que assistia a tudo em silêncio, nem tocou em sua xícara de chá. Não sabia ao certo como se sentir nem o que fazer.

- Bem, peço licença porque tenho algumas coisas para resolver – Christopher se levantou, depositando a xícara vazia sobre a bandeja na mesinha de centro – Vim apenas cumprimentá-la, Blanca. E repito o convite: você e Marcelino são muito bem-vindos nesta casa.

- Obrigada, mi... quero dizer, Christopher – Blanca sorriu – Agradeço o convite.

- Então, com licença, minhas damas! – e depois de se inclinar um pouco, ele se foi em direção à porta.

Quando voltaram a ficar sozinhas, Dulce criou coragem para falar do irmão novamente. Apesar das demonstrações de Christopher de que não guardava ressentimentos sobre o menino, ela não se sentia muito à vontade para falar do pequeno na presença do marido.

- Agora me conte tudo sobre Marcelino, mãe. Por favor!

- Ah, Dul... – os olhos de Blanca começaram a brilhar - Ele está indo tão bem! Você acredita que semana passada ele correu? CORREU! Sabe o que significa isso para ele, não?

Dulce sentiu uma onda de calor e emoção invadir-lhe o peito.

- Como foi isso? – perguntou, ansiosa.

...segue ....