Fanfic: S2 *ROSAS À MEIA NOITE* S2 vondy *( adptada)* terminada

- Pode me chamar de Christopher. Afinal, somos cunhados.

Marcelino sorriu e concordou.

Ao se virar para o abrir o portão, Christopher viu Dulce parada diante da casa. Seu coração disparou. Ela estava linda com os cabelos ao vento, e uma leve barriga aparecendo sob o vestido. Queria correr até ela e abraçá-la e não soltar nunca mais.

Ao vê-los chegando, ela se aproximou, uma expressão preocupada no rosto.

- Bill disse que vocês tinham saído.

- Fomos andar um pouco e conversar para nos conhecer melhor. Não é, Marcelino? – Christopher colocou a mão sobre o pequeno ombro do cunhado.

- É sim, Christopher! – o menino sorriu, contente.

Dulce olhou para os dois, e ao vê-los em paz, pareceu sentir um grande alívio.

- Vamos entrar, Marcelino. Já está ficando tarde, está quase na hora de você ir dormir – ela falou para o irmão.

- Está bem! – o garoto sorriu e entrou correndo.

Dulce encarou Christopher, agora que os dois estavam sozinhos no jardim.

- Está tudo bem? – ela perguntou, meio incerta ainda.

- Sim. Melhor impossível – ele sorriu levemente – Marcelino é um garoto muito especial.

Dulce pareceu um pouco espantada pelas palavras dele. Mas ao vê-lo sorrir tão sinceramente, sentiu alívio e uma pontada de alegria.

- Fico feliz que tenha gostado dele.

- É impossível não gostar! – e sorrindo, ele apoiou de leve uma das mãos nas costas dela – Vamos entrar?

* *

Algo havia mudado. Dulce podia sentir. Christopher estava se comportando de maneira diferente. Quando entraram novamente na casa, ela pôde perceber o olhar de alegria que ele lhe lançava. Percebia que em alguns momentos ele a encarava com olhos cheios de emoção. Algo realmente havia mudado. E ela sentia como se algo estivesse prestes a acontecer...

Logo que Bill, Blanca e Marcelino partiram, Dulce subiu para o quarto. Sentindo-se intranqüila, ficou andando de um lado para o outro, com o coração disparado e sentindo um nó no estômago. Não sabia o que era, mas sentia que alguma coisa estava para ocorrer... e isso a assustava. Os últimos acontecimentos em sua vida não tinham sido nada agradáveis.

Seu instinto maternal a alertou que não podia continuar naquele estado de tensão, poderia prejudicar o bebê. Então sentou-se numa cadeira e respirou profundamente, com calma. Quando de repente, escutou uma batida na porta. Quase pulou de susto.

- Dulce?

A voz de Christopher invadiu no quarto. Dulce sentiu a boca seca. Virou-se e o que viu fez seu coração disparar... Ele estava muito parecido com a noite de núpcias, quando entrara no quarto trazendo uma garrafa de licor e dois cálices nas mãos... Sem paletó e sem gravata, tinha a camisa meio aberta, as mangas dobradas até os cotovelos...

- Quero conversar com você – ele disse, se aproximando e se acomodando numa cadeira na frente dela.

Estavam bem próximos. Dulce podia sentir o calor que emanava dele.

- Quero saber a verdade, Dul... – ele disse, a voz rouca – A verdade sobre sua vida. Sobre o seu pai...

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