Fanfic: S2 *ROSAS À MEIA NOITE* S2 vondy *( adptada)* terminada

Mas não era possível que aquele homem fosse o Conde de Uckermann! Não era o que ela esperava encontrar... Na verdade, ele aparentava ter uma excelente saúde para alguém que diziam estar à beira da morte, além de ser bem mais jovem do que imaginara. Deveria ter aproximadamente a sua idade. Era mais alto do que a maioria dos homens, e tinha um porte elegante e muito masculino. O tecido delicado e engomado de sua camisa encobria a imagem gratuita de um peito majestoso e ombros imponentes. Um casaco para o dia perfeitamente cortado se estendia sobre esse conjunto perfeito. Sim, um homem com um corpo escultural e saúde perfeita.

- Milorde?

Ele inclinou ligeiramente a cabeça.

- Christopher Alexander a seu dispor, srta. Espinoza!

Era o Conde! Seu rosto era fascinante... tinha uma suave barba na linha do queixo e trazia uma expressão incrivelmente sedutora no rosto. No entanto o olhar brilhante e os lábios sensualmente carnudos indicavam certa sensibilidade. Era como se naturezas gêmeas estivessem em guerra dentro daquele ser, cada uma reivindicando expressões diferentes... frieza e ternura... dureza e sensibilidade. Havia uma aura de mistério que o envolvia, algo que se escondia detrás do porte aristocrático e do lindo rosto.

Mais uma surpresa. Ela havia criado em sua mente a imagem de um conde enfermo, idoso e vaidoso, pois ouvira alguns rumores sobre suas conquistas amorosas e reputação questionável. Mas o homem parado à sua frente era exatamente o oposto... Carregava um ar refinado de masculinidade que inundava o ambiente.

E o pior de tudo era que ele a havia surpreendido se olhando no espelho. Ignorando a onda de vergonha prestes a consumi-la, Dulce endireitou-se e encontrou os olhos do Conde.

- Srta. Espinoza... – repetiu ele, entrando completamente no salão. – Por favor, sente-se.

Dulce acomodou-se na ponta da cadeira e observou o Conde se movimentar como um felino e acomodar-se na cadeira do lado oposto. Cruzando as longas pernas, Christopher apoiou os braços e cruzou as mãos na frente do queixo. Sem dizer uma palavra, ficou a encará-la até que ela decidiu falar para quebrar o silêncio.

- Suas obras de arte são lindas – elogiou Dulce, sem pensar em algo melhor para dizer, e apontou para um pedestal que abrigava uma pequena escultura.

Só então ela se deu conta de que a figura era uma representação de dois amantes nus abraçados. Mortificada, sentindo o rosto em chamas, apertou os braços da poltrona com toda força, rezando para que o homem à sua frente não notasse que seu rosto começava a corar furiosamente. 

Um pequeno indício de sorriso formou-se nos lábios do Conde:

- Sim, eu notei que você as admirava. – o comentário confirmava que ele a estivera observando se olhar no espelho.

Tomando coragem para se recompor, Dulce ajeitou-se na cadeira, recostando-se, e devolveu ao Conde um olhar desafiador. Não podia se deixar amedrontar. Não deixaria nem mesmo a vergonha derrotá-la.

................*continua*....................

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