Fanfic: S2 *ROSAS À MEIA NOITE* S2 vondy *( adptada)* terminada

Pô sou tão "boazinha". Pra mostrar isso digo a vocês que o ultimo palpite está quente.

Continuem dando os palpite de voces e digam por favor se estão gostando da web.

Sophia :)

**********************************************************

Christopher lutou  para chegarem ao quarto sem caírem ao chão. Tentou se acertar com a maçaneta ao mesmo tempo que não deixava de acariciá-la com lábios e mãos. Quando ele finalmente abriu a porta do quarto, Dulce se afastou repentinamente.

- Eu não posso... – ela sussurrou, sem jeito.

- Não entendo... – ele franziu a testa, desorientado.

- Eu... estou cansada hoje, Christopher. Por favor, não me peça... Eu...

Christopher foi consumido por uma raiva gigantesca. Ela estava se recusando a aceitá-lo!? Por mais alto que a razão falasse, uma voz ecoava em sua mente: “Dulce viu você indefeso e doente... E agora sente repulsa!”

Lutando contra a inevitável vontade de sacudi-la, ele falou, entre dentes cerrados: - Já discutimos isso antes, Dulce. Você deve estar a minha disposição... Já se esqueceu dos termos do contrato? Eu mantive a minha palavra e paguei cada centavo por isso... Espero que cumpra a sua parte agora!

Ela cerrou os punhos e cruzou os braços na frente do corpo: - Eu sei, Christopher... prometo que... – o rosto severo do conde mostrava toda sua raiva, e ela parou de falar.

Incapaz de encará-lo, Dulce baixou os olhos: - Sinto muito... eu... eu estou indisposta no momento. Mas devo estar recuperada daqui a mais alguns dias.

A princípio as palavras dela não fizeram sentido para Christopher, mas aos poucos ele compreendeu. Fechou os olhos e respirou fundo, incapaz de acreditar em sua estupidez. Quando os abriu novamente, viu que Dulce estava péssima.

- Dul, não fique com vergonha. Somos casados. Você tem liberdade de conversar comigo sobre esses assuntos... – ele disse, esticando os braços para ela.

Relutante, Dulce permitiu-se abraçar.

Por Deus... ele a estava humilhando cada vez mais, pensou o conde. Primeiro tivera um acesso de fúria por achar que estava sendo rejeitado, depois a fazia ter que tocar em um assunto delicado, que obviamente a deixava constrangida. Mesmo sendo seu marido, ainda era um estranho, afinal de contas, se conheciam havia pouco mais de uma semana.

- Não vamos falar mais nisso – ele murmurou contra os cabelos perfumados dela, torcendo para que ela compreendesse naquelas palavras seu pedido de desculpas; sentia-se envergonhado por tê-la magoado com seu orgulho.

- Vá se deitar, Dul – disse Christopher – Até amanhã.

Sem levantar os olhos, ela desejou-lhe boa noite e se recolheu.

No silêncio que seguiu a partida de Dulce, ele foi até a janela e olhou para o grande vazio da noite. Costumava adorar a noite e as diversões que ela oferecia, preenchendo as horas com bebida e mulheres. Agora a noite era apenas o fim do dia, e sem a companhia de Dulce, fria. E solitária.

Na verdade sempre tinha sido. Todas as diversões de sua vida inútil eram apenas uma maneira de encobrir sua solidão. Mas nunca funcionava. Nada daquilo nunca tinha preenchido o vazio. Estava reconhecendo o fato somente agora, mas sempre conhecera a realidade.

Lembrava bem das palavras de seu pai para ele em suas últimas hora de vida: inútil... depravado... obsceno... E um pouco tarde demais Christopher percebeu que a opinião de seu querido pai era a única que realmente importava. Mas agora havia Dulce, cujo rosto delicado e olhos brilhantes aceleravam seu coração e faziam sua alma sentir dor. Estava começando a precisar dela...

.............*Continua *..............

:)