Fanfic: Era la musica - Portiñon/AyD | Tema: Rebelde, Lesbico

No hay cuestion, no hay por que

Si mis ojos siguen lo que ven

Y tu vives en mi

Anahí, Es el Amor

Após uma semana as coisas meio que ficaram confusas para mim. Primeiro as gravações e os shows, segundo o meu contato mais próximo com uma amiga em comum entre Chris e agora o seu oficial namorado BJ (oficial só para mim, por enquanto) e terceiro a minha relação com a Anahí. As gravações estavam corridas, os shows cada vez mais evidentes e frequentes e em cidades que nós seis nunca imaginamos ir. Eu? Estava adorando, mas confesso que funciono melhor quando me concentro em uma coisa só. Claro, todo esse medo se dissipava quando eu estava em cima do palco. Já com a amiga do Chris... Conheci Anabelle no meio da semana quando fui jantar com Christian para conhecer seu então namorado BJ. Não era um encontro às cegas, mas nos demos bem logo de cara. Ela era uma menina alta, morena e o corpo torneado. Era engraçada, brincalhona e... Como vocês devem imaginar, totalmente lesbica. Me senti desconfortável no começo, mas ela foi um amor, nunca deu em cima de mim (pelo menos não descaradamente) e nos tratamos como amigas. Se esqueci Anahí? Bom, essa era a terceira questão: Anahí estava ainda mais fixa em mim. Era como se eu tivesse a tatuado em meu coração e alma, mas sabia que ela estava muito fora do meu alcance. Eu a amava tanto que queria vê-la feliz e isso podia ser ao meu lado ou não.

Descobri o que faltava para voltar o meu controle perto da Any: Retirar meu estresse. Para isso saia sempre com Christian ou May quando me sinto triste e isso não agradava nem um pouco a loira. É claro que com isso nossa relação meio que se apagou, mas era um mal necessário. Ter que mentir sobre o Christian para ela contribuiu ainda mais para isso, uma vez que era o desejo dele contar a ela no momento certo. Eu o entendia e por isso aceitava sua escolha.

Tivemos uma reunião cedo demais para meu gosto com Pedro. Fui dormir tarde pois fiquei conversando com Anabelle por MSN. Conversamos sobre tudo o que vocês possam imaginar e eu não podia negar que estava no mínimo curiosa para saber como era ficar com uma mulher. Ela era bonita, certo? Era uma coisa para se olhar.

Fiquei a reunião toda quase dormindo no ombro de Chris, mas prestei atenção em tudo que foi falado. Basicamente: Show, folga, gravação. No meio de todo o bate papo, as vezes, meu olhar se desviava para a loira que estava no outro banco e meu coração acelerava. Sorrir quando nossos olhares se encontravam era inevitável. Assim que acabou, fui para perto dela enquanto Pedro conversava mais algumas coisas com Christian, já que ele deveria gravar uma chamada para a novela agora a pouco.

Estava encostada em Anahí quando ela me ofereceu carona. Eu achei esquisito uma vez que ela estava saindo Oficialmente com Juan e, normalmente, iria jantar com ele. Já o tinha visto algumas vezes e, podem até falar que é ciúmes, mas tem algo errado nesse cara. Ele, no mínimo, não é homem para Anahí. Aceitei a carona de bom grado, não estava afim de fazer nada hoje. Anahí me abraçou de um jeito tão carinhoso que não pude evitar de perceber o quanto ela estava mais carinhosa e isso, de alguma forma, me agradou e me espantou. Me agradou por motivos óbvios. Era Anahí. Ali. Me abraçando sem motivo aparente. Me espantou por sentir meu coração acelerar demais quando ela chegava muito perto. Não que isso me espantasse, já havia me acostumado com essa sensação, mas tinha algo entre nós que estava mais... Palpável.

Me separei de Anahí assim que vi Juan escrito na tela de seu celular. Esse cara realmente não me agradava. Voltei a ficar perto dos meninos, apesar de que meus olhos não conseguiam desgrudar dos azuis a minha frente.

- Disfarça. Está escorrendo mel da sua boca – Ouvi Chris sussurrar no meu ouvido. Soltei um riso sem graça e apoiei meus pés no colo da May.

- O Folgada – recebi um tapa na perna nada carinhoso, mas rimos diante tal ato. May, logo em seguida, começou a fazer um carinho na região e eu sorri agradecida. Encostei minha cabeça no ombro de Chris e ficamos conversando com as amenidades. Uma hora ou outro meu olhar se fixava em Anahí.

Pedro confirmou o fim da reunião e deixou tudo ajeitado para a viagem à noite e então todos nós nos separamos. Eu e Ucker fomos gravar uma cena de Roberta e Diego, Anahí foi gravar com Juan e Ninel para uma cena de Mia, Alma e Franco, Chris foi gravar a chamada e Poncho e May foram liberados por enquanto (como Pedro gostou de frisar).

A gravação foi maravilhosa. Roberta e Diego estavam em sintonia e isso só facilitava a gravação entre eu e Ucker, uma vez que nos relacionávamos muito bem e não tínhamos vergonha um do outro as cenas de beijo se tornavam mais...reais. Riamos muito depois das gravações, mas durante ela nós éramos as mais profissionais possível.

Depois disso não encontrei mais Anahí e fui direto para minha casa. Estava quase me arrastando e ainda deveria fazer minhas malas, que não seria nada demais. Fui cantarolando uma música qualquer. Se estava feliz? Eu estava tranquila e isso me deixava radiante.

Cheguei em casa, arrumei as malas primeiramente e em seguida fui tomar banho. Tomei uma ducha rápida, mas lavei o cabelo. Odiava ficar com ele oleoso. Os pensamentos que me assombraram foram controláveis, pensava em Anahí, mas nada que pesasse meu coração. Eu estava plena e consciente e isso realmente me acalmava. Enquanto me vestia ouvi a campainha tocar e fui correndo atender, já que sabia que era Anahí. Por esse motivo, não me importei muito com meus trajes.

- Entra loira – disse a ela enquanto secava os cabelos. Ela me olhou reprovando e riu negando com a cabeça. Primeiramente eu não entendi, até olhei para baixo para ver se não esqueci alguma peça de roupa. Em seguida imaginei o motivo e para confirmar desviei os olhos para o relógio de parede a minha esquerda e ri – puta que pariu – eram 18:50.

- Arrumou as malas? – Ela disse entrando e procurando em volta como me ajudar – corre Dul, vou pegar o secador – ela me empurrou em direção ao quarto rindo. Anahí sabia onde ficava tudo na minha casa, às vezes, bem as vezes, eu achava que essa casa era mais sua do que dela. Sua mão pressionava minha cintura, dando algumas apertadas as vezes. Senti sua pele contra a minha nua e não consegui desviar minha atenção disso – Vamos Dul – Voltei a mim sorrindo. Era tão bom ter Anahí comigo.

Quando a vi me empurrando para meu quarto meu coração se aqueceu com o pensamento que eu tive momentaneamente: Como seria viver com Anahí? Gostaria muito de poder ter essa oportunidade. Se só o pensamento fazia todo meu eu se preencher assim imagina se fosse real. Eu a amava e isso estava cada vez mais claro para mim.

Neguei a cabeça e corri para colocar uma roupa qualquer. Iríamos pegar um avião, por isso, a mais confortável deveria bastar. Optei por uma calça de tecido preta e uma blusinha com manga, caso fizesse frio. Anahí secou meus cabelos com todo cuidado (e pressa) do mundo. Sentia seus dedos fazendo uma massagem de leve e era impossível não fechar os olhos. Aquela cena impulsionava mais ainda minha imaginação e, nesse momento, eu implorava por uma oportunidade. Deus. Por que me apaixonar por ela? Por qualquer uma seria tão simples. O pensamento durou pouco tempo, pois ela, ao contrário do que a maioria pensa, odeia se atrasar e acho que só por esse motivo eu estava pontualmente às 19:30 na sala do aeroporto destinada aos RBD’s.

- Chegamos – disse ofegante após a corrida. A primeira pessoa que olhei foi o Pedro que, acreditem se quiser, confirmou o horário no relógio que ele possuía, mesmo sabendo que estávamos no horário. Sorriu de lado e foi ajeitar tudo para podermos ir.

- Quase hein ruiva – Anahí disse ao pé do meu ouvido. Eu sorri agradecendo a ela e me lembrando de sua pele tocando na minha. 

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Três capítulos pelo meu vacilo desses dias. Espero que tenham gostado meninas. Apreciem e muito obrigada pelos comentários, se quiserem continuar com esse apoio eu agradeço <3