Fanfics Brasil - Capítulo 7C: Dulce Era la musica - Portiñon/AyD

Fanfic: Era la musica - Portiñon/AyD | Tema: Rebelde, Lesbico


Capítulo: Capítulo 7C: Dulce

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Por besarte
Mi vida cambiaria en un segundo
Tú, serías mi equilibrio, mi destino
Bésame y solo así poder tenerte
Eternamente en mi mente


Por Besarte, Mario Sandoval


Anahí se comportou de maneira bem estranha em meu quarto. Não tentei entender, estava muito focada no show. Tive uma conversa rápida com Anabelle, ela havia me ligado para desejar bom show. Elogiou todos na banda, disse que iriamos arrasar. Fez alguma de suas gracinhas que, acredito eu, eram indiretas. Fiquei com a autoestima lá em cima por uma mulher linda dar em cima de mim, mas assim que Anahí entrou no quarto toda minha luxuria se desfez.


Quando saí do quarto para encontrar os outros Any estava encostada na parede, com uma cara nada boa. Será que ela estava bem?


Sempre quando íamos para o local da apresentação a atmosfera na van era meio pesada, mas estava longe de ser ruim, era apenas o nervosismo que tomava conta. Eu e Any fomos de mãos dadas, concentrando, aquecendo, rindo e a emoção de cantar para milhares de pessoas quase foi embora.


Esse show teve uma pegada bem diferente. Talvez fosse o fato de estarmos apresentando novas músicas pela primeira vez ou talvez fosse a alegria contagiante de Christian ou simplesmente o fato de que Anahí me olhava de um jeito diferente. Era como se fosse a primeira vez que me via, seus olhos brilhavam intensos, seu sorriso bobo.... Tudo estava me deixando bem nervosa. Juro que eu estava até sem graça. A apresentação mudou algo em nós, disso eu tinha certeza, até Ucker estava chamando Christian para dançar (para mim num claro pedido de desculpas silencioso).


- Meu Deus – Poncho disse com um sorriso gigante. Estávamos todos mortos, com toda certeza, mas a adrenalina no corpo era imensa. Dava vontade de gritar. Todos nós compartilhávamos uma alegria imensa


- CARA – Ucker chegou pulando – nos abraçamos (suados, arg) e gritamos juntos. Era uma boa maneira de extravasar. Demos alguns pulos, tentando relaxar.


Após vários minutos tentando ao máximo tirar a adrenalina no corpo, nós juntamos os presentes jogados para nós numa enorme sacola, colocamos na van e partimos rumo ao hotel. Todos falavam animados a parte que mais gostou. Parabenizávamos uns aos outros e sorríamos. O clima era muito distinto de antes, o ar parecia nulo de tão leve que nos sentíamos. Porém, uma pessoa em particular, apesar de exalar felicidade, estava bem silenciosa


- O que houve? – Cheguei perto do ouvido de Anahí que quase pulou assustada. Ela me olhou  com o mesmo brilho intenso nos olhos. Como a falação ainda era alta a loira teve que se aproximar muito de mim tanto que podia jurar que senti sua boca roçando em minha orelha. Seus lábios fizeram uma cosquinha gostosa.


- Só estou muito feliz. Não sei explicar – ela sorriu.


A van prosseguia seu caminho e agora todos nós cantávamos alegres. Animada, May sugeriu abraçada ao Guido:


- Social no quarto? – Pedro olhou para ela com olhar de reprovação – Ah Pedrinho, vai, só entre nós –


- Só uma social – Ele concordou rindo. Apesar de pagar de durão Pedro sempre almejava nosso bem.


Alguns integrantes discordaram, alegando cansaço. Eu não me importei muito, a única que eu queria compartilhar meus momentos de felicidade estaria lá mesmo. Chegamos ao hotel e alguns de nossos fãs estavam na porta e apesar de cansados, atendemos alguns rapidamente. Anahí exalava emoção e abraçava a todos de uma maneira muito especial. Sem demorar muito, logo fomos “escoltados” para dentro do hotel. Marcamos no quarto do Poncho, por ser pouca gente e por querermos mais privacidade (eu acreditava que Pedro não queria que fosse divertido o bastante para que não durasse muito tempo), Só íamos tomar um banho e trocar de roupa. O cansaço? Estava aqui, mas se misturava com a adrenalina causando um efeito muito gostoso.


Tomei um banho rápido, escovei meus dentes, vesti uma roupa confortável. Me olhei no espelho algumas vezes, só para desencargo de consciência, afinal, eu estaria entre amigos. Meu coração ainda estava acelerado e a sensação de que a noite ainda seria magnífica me perseguia. Sai do meu quarto e fui até o do Poncho.


- Ei Ruiva gostosa – Poncho me abraçou rindo – Entra – A ausência de Anahí foi estranha para mim, afinal, ela era sempre uma das primeiras a chegar. Não consegui segurar o meu desanimo.


- Onde está Anahí? Ela não vem? – Chris me olhou segurando um riso enquanto tomava um gole da sua bebida. Meu olhar o fuzilava, mas ele ignorou. Poncho apenas deu de ombros e os outros estavam muito entretidos para se preocupar com minhas preocupações. Olhei para o quarto, que até então estava arrumado, mas me espantei com a quantidade de bebida. – Não era só uma comemoração rápida?


- Pedro desmarcou – Poncho levantou os braços mostrando o copo – Aproveite ruiva – Concordei e me sentei ao chão ao lado dele. Conversamos sobre algumas coisas, mas nada que me fizesse tirar o atraso de Anahí na cabeça. O papo estava rendendo e, por mais que eu gostasse de conversar com Poncho, a ausência dela estava me deixado preocupada. Será que ocorreu algo? Levantei e fui até Chris, tentando disfarçar, eu já havia bebido dois copos e estava quase ficando impaciente.


- Você sabe dela? – Perguntei baixo, pois não queria chamar atenção para o fato de que eu estava a esperando. Ele voltou a rir e negou com a cabeça. Eu suspeitava que ele estava meio alegre já.


- Que grudenta – mostrou a língua e, nesse exato momento, seu telefone tocou – Já volto, é meu amor – Ri tomando um gole da minha bebida, achei graça da ironia.


Eu estava encostada numa mesa, dando umas bicadas em minha cerveja. Estava feliz, não podia negar, mas ainda assim sentia que faltava algo. Escutei duas batidas na porta meio tímidas e meu corpo se preencheu de esperança de ser minha Any. A pessoa aguardou Poncho abrir, me ajeitei ficando ereta, respirei fundo e esperei.


Anahí entrou e toda uma áurea a acompanhou. Sabe quando alguém entra num recinto e todo mundo, mesmo sem querer, acompanha com o olhar? Foi assim quando Anahí pisou naquele quarto, a música que tocou até parece que ficou em outro mundo. Ela estava magnifica, linda mesmo.


- Que foi? – Ela disse tímida. Eu podia até ver seu rosto ficar corado. Todos ainda estavam em silêncio e ninguém se mexia. Seu olhar se dirigiu a mim, intenso. Eu podia jurar que veria chamas através deles se me concentrasse. Fiquei sem graça com o olhar de todos que alternavam entre mim e ela e mirei minha cerveja – eu hein – ela riu.


- Por que tão arrumada? – May disse. - Se preparando para alguém?


- Claro que não – ela riu nitidamente sem graça e pegou uma cerveja – só quis me arrumar – deu de ombros e sorriu.


Eu simplesmente virei toda a minha cerveja. Minha boca, de repente, ficou muito seca para conseguir pronunciar alguma palavra.


O tempo foi passando e meu nervosismo logo foi embora. Talvez tenha sido a quantidade de álcool ingerida ou talvez o simples fato de meus olhos não desgrudarem dos de Anahí, acho que tinha um ímã, sei lá. Sentamos numa rodinha, ela estava de frente para mim, me olhando, fixamente. Bebia sua cerveja tranquilamente, respondia algumas perguntas, ria jogando a cabeça para trás, mas sempre no final voltava a me olhar.


- Vamos jogar um jogo? – Chris estava bem altinho nesse momento. Eu perdi a conta de quantas cervejas nós havíamos bebidos, só sei que tinha várias garrafas espalhadas pelo chão do quarto. Eu já estava meia tonta, rindo à toa, mas ainda sabia o que fazia.


- Vamos – Anahí foi a primeira a concordar. Todos em seguida se arrumaram para poder “brincar”.


O jogo basicamente consistia de beber. Sim, não tinha perguntas, não tinha apostas, nada. Pelo o que meu cérebro conseguiu lembrar era assim: Você escolhe um número de 1 a 5 e se falar repetido com alguém você bebe junto com ela, caso não fale com ninguém, você fica sem beber. Pode parecer idiota, mas depois de um tempo você está tão bêbado que só fica repetindo o mesmo número.


Já havíamos jogado umas... Não sei quantas partidas, mas eu estava bem bêbada. Christian praticamente estava chorando ao celular com BJ, eu poderia ouvi-lo rindo ao fundo. May tinha apagado no colo de Guido, que olhava para gente sem beber e ria de nossas palhaçadas. Ucker só conseguia repetir “Christian é um bom amigo. Sei que ele é gay. Mas é meu amigo, sabe?”. Eu estava rindo de tudo, sentia meu rosto queimando e eu sabia que quando eu levantasse iria estar mega tonta.


- Pelo amor de Deus eu não aguento mais – Anahí disse tudo embolado. Ela era forte para bebida, por isso, ela estar bêbada me assustava. Eu ri do modo como ela falou e ela me olhou. Gargalhou, acho que apenas por gargalhar mesmo.


Anahí jogou a garrafa em qualquer canto e deitou no chão mesmo


- Preciso ir ao banheiro – ela gritou com a mão na cabeça, tentando arrumar o cabelo. Poncho olhou para ela de um modo estranho, ou talvez só fosse coisa da minha cabeça.


- Eu te ajudo loira –


- Não... – Eu disse chamando atenção de todos – eu vou – falei com convicção. Levantei na mesma hora tentando passar uma imagem de quem estava bem. Claro que não foi uma boa ideia, pois tive que me apoiar rapidamente na parede. Balancei a cabeça, o que foi uma péssima ideia, ergui o corpo e disse na maior cara de pau – Vamos?


- Desse jeito vou ter que levar as duas – Poncho disse se deitando e coçando a barriga, eu ignorei e me concentrei em levar Anahí em segurança ao banheiro.


Segurei a mão dela com força e ela riu abertamente. Demos os poucos passos em direção ao cômodo aos tropeços e quando chegamos eu não poderia dizer quem estava carregando quem.  O banheiro estava se mexendo, eu tinha certeza, por isso me encostei no lugar mais seguro que encontrei: A pia.


- ss‘ta bem? – Anahí perguntou preocupada, mas o riso parecia não querer sair dela. Eu apenas concordei com a cabeça tentando fazer o banheiro parar de girar. Abaixei o olhar para tentar me concentrar, mas foi uma péssima ideia, novamente. Ela voltou a rir quando percebeu minha cara de confusa. Eu também ri, acho que seu riso era contagiante.


Estávamos gargalhando de sabe-se lá o que e a vi se aproximar mais um pouco. O sorriso aberto ainda estava presente em seus lábios eu, por puro instinto agarrei mais forte a pia. A gargalhada não existia mais, o sorriso dela foi morrendo aos poucos restando apenas um olhar penetrante. Ela se aproximou mais e meu cérebro, que já não estava rápido o suficiente, não conseguia registrar tudo. Sentia meu estômago dando reviravoltas, era a bebida ou a presença da loira tão perto?


Ela se aproximou mais. Não havia um resquício de gargalhada, nossos olhares eram um fogo cruzado, minha respiração ficou presa e eu apertava a pia tão forte que sentia os nós dos meus dedos ficarem sem circulação.


Ela se aproximou ainda mais e eu já sentia seu corpo colado ao meu. Suas duas mãos agora seguravam meu rosto e seus seios estavam comprimidos nos meus. Ela estava tão perto que sua respiração se misturava a minha e eu não sabia definir qual era meu ar e qual era o dela. Seus olhos em nenhum momento se desviaram dos meus e eu não sentia mais meus dedos. Anahí passou a língua nos lábios lentamente, como se estivesse me provocando e eu não pude mais processar outra informação a não ser o seu corpo. Meus lábios se entreabriram sem a minha permissão, senti o corpo dela grudando mais no meu, estávamos grudadas. Seu olhar se desviou para minha boca e eu, inconscientemente, passei a língua por meus lábios.


Seu rosto se aproximou mais. Sentia seus lábios grudados aos meus e finalmente soltei a pia, agora minhas mãos estavam em sua cintura. Era como se eu não quisesse que ela fosse embora, ela sorriu por isso. Fechei os olhos prevendo o que viria a seguir. Senti sua língua pedindo permissão e eu aceitei sem pensar. Sua língua deslizou na minha de maneira lenta, como se tivesse medo de fazer movimentos bruscos. Apertei seu corpo no meu e ela segurou meu rosto com mais força. Soltamos o ar ao mesmo tempo. Não sei dizer quem aprofundou o beijo, mas sei que ele se encaixava perfeitamente. Era como se sua boca fosse perfeita para a minha, como se isso tivesse que acontecer a muito tempo. Eu desejava isso a tanto tempo, almejava isso com tanto vigor. Eu podia sentir seus batimentos acelerados de tão grudadas que estávamos, sentia sua língua deslizando pela minha e suspirava. Minha mão apertou sua cintura e ela me prensou contra a pia, soltei um gemido entre o beijo sem conseguir evitar. Senti ela sorrindo enquanto mordia meus lábios e eu sorri também. Passei a língua por seus lábios lentamente, senti o doce sabor. Suspirei novamente e voltei a aprofundar o beijo.


Nos separamos quando o ar começou a fazer falta. Eu não abri os olhos, mas mesmo assim sentia tudo rodando. Ainda era efeito da bebida? Anahí não desgrudou de mim, meu cérebro começava a querer dar resquícios de ter voltado. Eu tinha beijado ela. O que eu tinha feito? Eu beijei minha melhor amiga, minha colega de banda. Onde me deixei levar?


- Meninas? Está tudo bem? – Empurrei Anahí pelo susto e ela quase caiu. Não a olhei, não conseguiria ver seu olhar agora.


- Sim Guido. – Eu disse meio ofegante. Passei a mão pelo cabelo totalmente nervosa.


- Bom, eu vou levar a May comigo. Os meninos estão desmaiados aqui


A menção de ficar sozinha com Anahí de novo me assustou. Eu não saberia qual seria minha ação. Abri a porta meio assustada, sem olhar para trás. Eu não podia ver a decepção nos olhos de Anahí. Acabei de beijar a mulher da minha vida, não aguentaria ouvir nada negativo.


- Eu... – limpei a garganta – vou também – Passei por ele quase o derrubando. Saí dali totalmente lotada de sentimentos. Não olhei para trás. 



Esse dia <3




 


Ei meninas, está ai. Finalmente, né? hehehehe o que acharam? Vai dar B.O?


Bom, agora só segunda feira, mas venho com dois capítulos para vocês, ok? Esse saiu meio tarde, mas foi por uma boa causa hauhuha


Espero que gostem, obrigado pelo incentivo. Sem vocês isso não iria pra frente <3


 


Caso alguma de vocês queram conhecer uma nova história: 


https://fanfics.com.br/fanfic/55982/apenas-mais-uma-de-amor-portinon-ayd-dya-portinon por Mari P.


Beijão, até segunda!



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Autor(a): dulcegeovana01

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Dame una oportunidadDame solo una señalDame tu soledadDame tu libertadDame todo lo que tengas Dáme, Carlos Lara Eu a beijei. Eu beijei minha melhor amiga. Beijei e foi maravilhoso. Meu cérebro ainda não tinha processado tudo. Eu continuava parada na mesma posição que Dulce me deixou. Meus dedos passavam por meus lábios. Eu a ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 247



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  • tryciarg89 Postado em 02/12/2022 - 21:00:37

    Continua, sua fic é linda

  • NoExistente Postado em 09/02/2019 - 17:20:00

    Ahhh meu senhor. Por favor, continua. Eu não posso morrer sem ver o final dessa história

  • ana_beatriz_rbd Postado em 25/02/2018 - 22:34:38

    Continuaaaaaaaaa pelo amor de Deus. Vou morrer de ansiedade!

  • ranna_vondy Postado em 20/01/2018 - 23:38:17

    Continuaaa por favor &#128536;

  • Emily Fernandes Postado em 31/08/2017 - 14:33:56

    Nossa é uma pena que vc parou de postar. É uma web, maravilha que merece ser finalizado.

  • siempreportinon Postado em 29/05/2017 - 00:26:47

    Ainda estou esperando novos capítulos. Continua!

  • siempreportinon Postado em 02/05/2017 - 12:51:22

    Cadê os capítulos novos??? Continua!!!!

  • ester_cardoso Postado em 19/04/2017 - 18:43:20

    Faz mais de um mês q vc não posta, decepcionada :'(

  • Kakimoto Postado em 18/03/2017 - 07:00:58

    Coitado do Ucker, só vejo ciumes hehehehe Continuaaaaa :D

  • luuhportinon Postado em 17/03/2017 - 14:09:58

    Portiñón está tão fofinho... Minha diabetes até aumentou Kkkkkkk O que será que o Ucker tem??


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