Fanfics Brasil - Capitulo 18 MiniWeb - Aqueles Olhos Verdes. (AyA) TERMINADA!

Fanfic: MiniWeb - Aqueles Olhos Verdes. (AyA) TERMINADA!


Capítulo: Capitulo 18

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—  É isso que quer?
Nem percebera que Alfonso tinha entrado na cabine. Ele lhe entregou um saco plástico, do tipo que se usa em aviões.
—  Obrigada — murmurou, e não pôde mais falar.
Minutos depois, quando se recuperou da náusea, deitou-se, exausta. Alfonso devia ter saído e voltado, enquanto passara mal, por que agora usava uma capa de borracha amarela. Pelo jeito, o tempo lá fora não era dos melhores. Mesmo com as escotilhas fechadas, dava para ouvir claramente o barulho das velas. Só faltava agora pegarem uma tempestade!
—  Está chovendo? — perguntou, assustada.
— Não. Só vento forte. Mas em alto-mar é assim mesmo. — Ele parecia muito calmo, o que a tranquilizou.
Saiu da sala e pouco depois voltou com um travesseiro e um cobertor, que deu a ela. Pela primeira vez, desde que o conhecera, não via arrogância e aborrecimento em seu rosto.
—  Você está verde, sabia? — disse, sorrindo. Mas não era por simpatia. Na verdade, ria dela; divertia-se com seu sofrimento. — Desculpe se não divido o travesseiro com você esta noite, mas haverá outras noites.
—  Não, se eu puder evitar — murmurou e apertou os lábios com força, porque a náusea estava de volta. Virou a cabeça para outro lado, evitando o olhar dele. — Por favor, vá embora. Deixe-me sozinha. Odeio você! É o homem mais mesquinho e detestável que já conheci!
Para sua surpresa, ele não disse nada. Depois de alguns momentos, ouviu o ruído da capa impermeável, quando Alfonso saiu da cabine. Fechou os olhos, tentando ignorar o uivo do vento e o bater incessante das velas. Acabou adormecendo, embalada pelo mesmo balanço do barco que tinha embrulhado seu estômago tantas vezes antes.
Foram o silêncio c a quase total imobilidade do iate que a fizeram despertar do sono profundo. Abriu os olhos, assustada sem se lembrar imediatamente de onde estava. O sol entrava pela escotilha aberta. Tudo estava calmo, e o melhor era que não se sentia mais doente. Ao contrário, sentia-se ótima, descansada e pronta para tomar um bom café da manhã. De preferência, com waffles, pensou, com água na boca. Waffles quentinhos e dourados, cobertos com manteiga fresca e geléia.
Soltou o cinto e levantou-se. O saco de plástico que usara na noite anterior havia desaparecido. Uma gentileza inesperada em Alfonso Herrera. Mas, onde estaria ele? Dormindo em sua cabine na popa? Foi até lá, tomando cuidado para não fazer barulho: a porta estava aberta e não havia ninguém no beliche duplo.
Seguiu até o convés, pelo corredor estreito, e encontrou-o deitado ao sol numa espreguiçadeira, ainda vestindo a capa amarela e parecendo profundamente adormecido.
Anahi olhou em volta. Estavam ancorados numa pequena baía em forma de meia-lua. A areia da praia brilhava feito ouro e, mais ao fundo, os coqueiros se recortavam contra o céu muito azul. Era uma ilha e parecia deserta, cercada por quilómetros e quilómetros de mar calmo, verde-azulado. . . e vazio.
Inquieta, olhou para a ilha novamente, procurando algum sinal de que não estava completamente sozinha ali com Alfonso Herrera. Além das árvores, teve a impressão de ver. . . seria uma casa? Seu olhar foi então para o homem na espreguiçadeira. Estaria mesmo dormindo profundamente? O bastante para não acordar, se ela nadasse até a casa para pedir ajuda?
Estudou o rosto queimado de sol, a barba por fazer, o cabelo caído na testa. Parecia descansado, quase feliz em seu sono tranquilo, em paz consigo mesmo e com o resto do mundo.
Aproximou-se e soprou com cuidado em seu rosto, um truque que usava com Nancy, para ter certeza se estava dormindo ou se fingia. Nada aconteceu. Soprou mais forte. Ele piscou, passou a mão no rosto e virou-se para o outro lado, mas não acordou.
Anahi desceu novamente e foi até o banheiro. Não seria nada fácil nadar com a larga calça que usava, mas não encontrou outra coisa para vestir e não podia perder tempo procurando. Resignada, voltou para o convés.
A água ali era tão transparente que, ao sol, dava para ver as formações de coral na areia do fundo. Calculou que a praia ficava a mais ou menos quinhentos metros de distância. Com aquele tempo maravilhoso  e o mar tão calmo,  poderia nadar facilmente  aquela
distância.
Ouviu um ruído atrás de si, que bem podia ser o da capa que Alfonso usava. Não teve coragem de se virar para descobrir. Rapidamente, passou as pernas sobre a amurada e mergulhou.
A água estava fria, mas gostosa. Deu largas braçadas, saboreando a sensação de nadar naquele mar cristalino, numa manhã gloriosa, com direção a uma linda ilha tropical.
Mas a alegria durou pouco. Tinha calculado mal e a praia ficava bem mais longe do que imaginava. Precisou boiar um pouco para recuperar o fôlego e perdeu um tempo precioso. Um bote do iate aproximava-se. Podia ver o cabelo negro de Alfonso brilhando ao sol e até os músculos de seu peito nu saltando sob a pele bronzeada, conforme ele remava,
Voltou a nadar o mais depressa que podia, mas foi alcançada pouco depois, o que só não a deixou completamente frustrada porque começava a perder as forças. Boiou outra vez e viu Alfonso se inclinar para ela, mas sem fazer menção de tirá-la da água.
—  Onde pensa que vai? — ele perguntou, muito calmo.
—  Para a ilha.
—  Ótimo. Espero você lá — foi a resposta surpreendente. Continuou remando, deixando-a para trás.
O que fazer agora? Se nadasse para a praia, ele com certeza a impediria de pedir ajuda. Voltar para o iate? Olhou para trás e ficou surpresa ao perceber que tinha se afastado tanto. Estava fraca e não tinha certeza de conseguir chegar até lá. Depois, de que adiantaria, se não sabia manobrar os comandos? A praia, além de ficar mais perto, seria um lugar mais seguro, pois não ficaria sozinha com Alfonso. O jeito era seguir em frente, maldizendo aquele homem que sempre a deixava em desvantagem.
Não havia sinal dele, quando finalmente chegou à areia quente. O bote, ao contrário, estava bem â vista, junto de umas pedras, e ficou tentada a fugir nele; quem sabe conseguiria dar a volta à ilha, à procura de ajuda. Mas era um plano impraticável, porque os remos tinham desaparecido. O bandido pensava em tudo!
Caminhou em direção à casa, machucando os pés nos pedacinhos de coral misturados à areia. Cada passo era doloroso, mas o que mais a preocupava era não ouvir nenhum barulho, além das ondas arrebentando contra as rochas. Nada indicava a presença de outras pessoas. Seu desapontamento aumentou, ao perceber que nem mesmo uma casa de verdade havia ali. A construção não passava de uma cabana feita de troncos, coberta com folhas de palmeira.
A porta estava aberta. Entrou numa sala em ruínas. Ninguém morava ali há muito tempo, Parte da cobertura havia caído e o chão estava atapetado de folhas secas, areia e galhos. Não encontraria nenhuma ajuda naquele lugar. A ilha era deserta.



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Autor(a): thaythayna

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— O que esperava achar num lugar tão afastado da civilização? — Alfonso perguntou, atrás dela. Virou-se, pronta para dizer uns desaforos, mas ao vê-lo tão forte, tão moreno e tão poderoso, a imagem de um deus grego lhe veio à cabeça e abalou sua coragem.—  Pensei que aqui morasse  ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 153



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  • gabyzitah Postado em 15/04/2011 - 00:19:24

    Lindos!
    *-----------------*'
    AMEI!

  • kikaherrera Postado em 11/04/2010 - 00:50:26

    LINDOS AYA AMEIIIIIIIIIIIII A WEB.

  • kikaherrera Postado em 09/04/2010 - 23:14:34

    Nossa que pegada essa do Poncho.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • berryparadise Postado em 06/04/2010 - 13:24:30

    ai to mega curiosaaaaaaaa *_*

  • berryparadise Postado em 06/04/2010 - 13:24:16

    como sera o reencontro de los A's?? *_*

  • berryparadise Postado em 06/04/2010 - 13:23:50

    aaaaaaaaaaaaah posta mais por favor *_______*

  • rss Postado em 06/04/2010 - 01:24:28

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    passem lá.

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