Fanfic: MiniWeb - Aqueles Olhos Verdes. (AyA) TERMINADA!
— Ficou surpresa?
Falou tão juntinho do rosto dela que sentiu o perfume de seu hálito, misturado com a loção após barba.
— Claro que fiquei. Não pode querer casar comigo.
— Mas quero. Pensei nisso a manhã inteira. Podemos voltar hoje para Nassau e tratar de tudo. Não deve ser tão difícil, já que seu pai mora lá há algum tempo e tenho propriedades na ilha. Acho que teremos nossa licença de casamento no fim da semana que vem. Anahi, quer casar comigo?
Anahi afastou-se um pouco e estudou aquele rosto quadrado e queimado de sol, procurando algum sinal de zombaria nos olhos verdes e na boca sensual. Não encontrou nada. Ele era a imagem da sinceridade. Mesmo assim, hesitou. Será que podia confiar? Sabia, por experiência própria, que Alfonso Herrera era capaz de qualquer coisa para conseguir o que desejava. Até mesmo fingir sentimentos que estava longe de sentir.
— Você aceita, Charlie?
— Por quê? Para proteger a minha reputação ou a sua? — perguntou, com fria desconfiança.
— As duas coisas.
Claros e diretos, seus olhos encontraram os dela. Anahi não conseguiu ler o que havia por trás de sua resposta lacônica, embora tivesse certeza de que ele tinha alguma outra razão para fazer aquela repentina proposta de casamento. Alguma coisa, além do desejo de proteger a reputação dos dois.
Não podia decidir nada ainda.
— Mas você mal me conhece.
— Conheço o bastante. Aprendi muita coisa a seu respeito ontem. Principalmente à noite. Descobri que é leal, honesta, orgulhosa e independente. Mas também que é compreensiva, quente, delicada e. . . muito gostosinha da gente dormir junto.
Anahi teve um sobressalto e olhou para ele, indignada, esperando ver a expressão de zombaria que conhecia tão bem. Mas o sorriso que ele lhe deu foi brincalhão e carinhoso. Com delicadeza, Alfonso atraiu-a para mais perto.
Ela não sabia o que pensar: tinha medo de acreditar naquela súbita mudança que fazia seu coração disparar.
— Mas homens ricos não casam com moças pobres. E moças ricas não casam com homens pobres. A não ser nas histórias de fadas, é claro.
Tentava brincar para não enfrentar a situação, mas sentia as pernas estranhamente bambas e uma vontade enorme de se apoiar no peito largo do homem que a fascinava, passar os braços em volta de seu pescoço, acariciar o cabelo que caía na testa e beijar sua boca. Mais do que tudo, queria se render à vontade dele: dizer que faria qualquer coisa que ele quisesse.
— Casei com uma moça rica, uma vez, e foi um verdadeiro pesadelo — Alfonso disse com amargura.
— Foi um pesadelo para quem?
Anahi levantou a cabeça e suas bocas ficaram a apenas poucos centímetros uma da outra.
— Para os dois. Mas tudo começou errado, tinha mesmo que acabar mal. Nosso casamento foi arranjado por nossos país. Para eles, não passou de mais um negócio rendoso. Aconteceu há dez anos e eu era muito jovem para perceber que estava me deixando arrastar para o desastre. Que estava me vendendo. Eu mal conhecia Beverly. Mas, com pouco tempo de casados, percebi que havia alguma coisa muito errada com ela. Descobri que minha esposa era louca da maneira mais terrível possível: um dia, cheguei em casa e ela havia asfixiado nosso bebê.
— Meu Deus!
Anahi abraçou-o, deitando a cabeça em seu ombro e sentindo seus braços em volta da cintura.
— E o que aconteceu depois? — murmurou. — O que aconteceu com sua esposa?
— Passou os anos seguintes internada em hospitais para doentes mentais, mas nenhum tratamento fez qualquer efeito. Até que, finalmente, Beverly se suicidou.
Acariciou o cabelo de Anahi e sua voz estava muito baixa e trêmula, quando continuou:
— O casamento foi um desastre. Mas sinto que terei mais sorte com você, com uma mulher que eu mesmo escolhi.
Era tudo o que Anahi queria ouvir. . . mas não era verdade. Lembrando-se das enormes diferenças que existiam entre os dois, fez um esforço para que sua mente dominasse o coração, saiu dos braços dele e sacudiu a cabeça com firmeza.
— Não.
— Por que não?
— Porque tenho medo. Sinto que não vai dar certo, que será outro desastre na sua vida. . . e na minha.
Alfonso apertou os lábios e ela soube que ele estava muito perto de explodir novamente. O brilho selvagem voltou a seus olhos e ele puxou-a para perto; desta vez, com violência.
— Será que vou ter que dominar você pela força outra vez, como fiz ontem? Recuse minha proposta de casamento e não hesitarei nem um minuto em demitir seu pai e processá-lo pelo dinheiro que tem desviado do hotel.
Enquanto falava, apertava os braços de Anahi com tanta força, que seus olhos se encheram de lágrimas e ela teve que morder o lábio para não gritar de dor. Então, a pressão diminuiu aos poucos, ele puxou a cabeça dela de encontro ao peito e disse, com voz rouca e transtornada:
— Case comigo e juro esquecer tudo. Grant estará livre de suspeitas, poderá fazer o que quiser. Prometo até pagar todas as dívidas dele. — Oh, seu pai foi um bom professor. Você aprendeu muito bem a chantagear as pessoas! — ela gritou, livrando-se dele. — E pensar. .. — Tapou a boca com as mãos, percebendo que quase se traíra. Quase confessara seus verdadeiros sentimentos por ele: aquela paixão desesperada e impossível. Alfonso Herrera não sabia amar e não merecia ser amado.
— Pensar o quê? — ele perguntou, aproximando-se.
— Pensar que eu estava começando a gostar de você.
Fechou os olhos, para afastar a tentação que eram para ela seu rosto bonito e seu corpo forte.
— Oh, eu não sei o que fazer, não sei o que fazer. . . — murmurou, desesperada, repetindo as palavras várias e várias vezes, como se fossem uma espécie de oração ou um pedido de socorro.
— Diga que casa comigo — ele insistiu, persuasivo, segurando o queixo dela e obrigando-a a encará-lo. Depois, pegou suas mãos e levou-as ao peito.
Autor(a): thaythayna
Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Guiou os dedos dela para dentro da camiseta, pressionando-os de encontro à pele. Anahi sentia-se hipnotizada. Não sabia mais se estava sendo forçada ou se acariciava o corpo dele porque queria.Alfonso gemeu baixinho de prazer e puxou-a, com os olhos que eram duas chamas. Então, beijou-a com tanta paixão que ela sentiu todas as suas barreira ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 153
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
gabyzitah Postado em 15/04/2011 - 00:19:24
Lindos!
*-----------------*'
AMEI! -
kikaherrera Postado em 11/04/2010 - 00:50:26
LINDOS AYA AMEIIIIIIIIIIIII A WEB.
-
kikaherrera Postado em 09/04/2010 - 23:14:34
Nossa que pegada essa do Poncho.
Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa -
berryparadise Postado em 06/04/2010 - 13:24:30
ai to mega curiosaaaaaaaa *_*
-
berryparadise Postado em 06/04/2010 - 13:24:16
como sera o reencontro de los A's?? *_*
-
berryparadise Postado em 06/04/2010 - 13:23:50
aaaaaaaaaaaaah posta mais por favor *_______*
-
rss Postado em 06/04/2010 - 01:24:28
gente
quem tiver uni votem na annie e quem não tiver se inscreve propremio juventude.
o link é esse:
http://www.univision.com/content/content.jhtml?cid=2343226&pagenum =1
bjssssssssssss
passem lá. -
rss Postado em 06/04/2010 - 01:24:28
gente
quem tiver uni votem na annie e quem não tiver se inscreve propremio juventude.
o link é esse:
http://www.univision.com/content/content.jhtml?cid=2343226&pagenum =1
bjssssssssssss
passem lá. -
rss Postado em 06/04/2010 - 01:24:28
gente
quem tiver uni votem na annie e quem não tiver se inscreve propremio juventude.
o link é esse:
http://www.univision.com/content/content.jhtml?cid=2343226&pagenum =1
bjssssssssssss
passem lá. -
rss Postado em 06/04/2010 - 01:24:27
gente
quem tiver uni votem na annie e quem não tiver se inscreve propremio juventude.
o link é esse:
http://www.univision.com/content/content.jhtml?cid=2343226&pagenum =1
bjssssssssssss
passem lá.