Fanfics Brasil - A garota do caixa Prometida pra Mim

Fanfic: Prometida pra Mim | Tema: Original


Capítulo: A garota do caixa

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Sem mais delongas, meu nome é Jonah; Tenho exatamente 21 anos e estou cursando medicina na universidade de Every Garment. Eu moro com minha mãe Sara, na Carolina do Norte e não possuo irmãos.


Meu pai, Tomas Packed é jogador profissional de Futebol Americano. Eu não o vejo há 8 meses; meus pais são separados desde os meus 6 anos de idade. Desde então, meu pai constituiu uma nova família na Virgínia. Ele tem uma mulher chamada Claire, e um enteado chamado Bred.


Eu costumo viajar pra lá nas férias, me dou super bem com meu pai, a mulher dele e o Bred. A Virginia é um lugar legal, e agora que completei 21 anos posso ir nas festas com ele. Bred tem 23 anos e seu pai morreu há 4. Ele se considera meu irmão de sangue, apesar de nos conhecermos pouco, ele sempre diz que quando eu for pra lá de novo vai me levar pra melhor balada do  norte dos EUA. (Nesta idade a entrada do jovem em casas noturnas como boates, danceterias, bares, baladas e pubs são permitidas).


E aqui estou eu, fazendo minhas malas. É maravilhoso saber que minhas férias da faculdade coincidem com o verão; ficarei um mês na casa do meu pai.


-Me prometa que irá se cuidar! –Disse mamãe dando-me um beijo na testa.


-Eu prometo. –Sussurrei. –Cuide-se também.


Minha mãe ficará cuidando do mercado do meu avô materno, que é o meu local de trabalho, enquanto eu estiver fora, como ela sempre faz; Ela sempre fez questão que eu fosse visitar meu pai a cada 6 meses, eu não entendo bem qual foi o motivo da separação dos dois, porque eu era uma criança na época, mas eles sempre se deram bem. As vezes acho que minha mãe ainda gosta dele, talvez isso explicasse o fato dela não ter ficado com mais ninguém.


-Mande um abraço á Claire.


-Mando sim.


Dei-lhe um abraço apertado, já podendo sentir a saudade em meu peito, e entrei no táxi. 30 minutos foram o suficiente até eu chegar na estação de metrô, permaneci sentado com minhas malas aos pés. Embarquei no metrô após 15 minutos de espera e segui viagem.


Quando cheguei na Virginia, já pude ver Bred na saída de embarque me esperando. Ele segurava uma placa feita em papelão com meu nome, o que é desnecessário e exagerado.


-Achei que você nunca mais me faria passar essa vergonha. –Disse ao me aproximar dele.


-Reclame com o seu pai. –Ele disse me abraçando. – É ele quem me obriga a fazer uma placa toda vez que você vem; Acho que ele acha que você irá se perder.


-Você engordou. –Soltei rindo.


-Fala sério! Ainda sou um gatão!


Andamos em direção ao estacionamento, e ao longe pude ver o carro de Bred, é sempre o mesmo.


-Então você viu a matéria do seu pai na TV? –Ele me perguntou enquanto eu colocava as malas no carro.


-Sorte foi que você me avisou. –Eu disse. – Eu não imaginaria que ele fosse participar de uma matéria.


-Ficou legal não foi?


-Dahora. –Respondi. –Ele deve estar bem ocupado.


Entramos no carro e Bred deu a partida.


-Ele está se sentindo culpado porque terá que viajar com o time enquanto você estiver por aqui. –Disse ele.


-Eu sei. –Murmurei. –Ele me disse isso por telefone na semana passada, mas trabalho é trabalho, terei dois dias com ele, é suficiente.


Percorremos as ruas da Virginia ao som de Rolling Stones, Bred e eu cantávamos a plenos pulmões.


-Você se importa se eu parar para abastecer? –Perguntou ele.


-Tudo bem, sem problemas;


Depois de 140 metros, Bred parou o carro em um posto de combustível e começou a encher o tanque do mesmo, eu também desci do carro.


-Vou pegar algo pra comer na conveniência, a viagem me deu fome. –Disse pegando minha carteira. –Quer algo?


- Uma água sem gás.


Eu sorri indo na direção oposta. Adentrei o pequeno mercado e fui invadido pelo ar frio do climatizador. Me admirei com o tamanho do estabelecimento, haviam várias opções. Peguei um pacote de salgados pra mim e fui em direção dos refrigeradores em busca da água de Bred. Passei por um corredor e virei à direita, e ao fundo eu vi o caixa.


Então eu a vi.


Morena de cabelos longos, 1,62 de altura e da pele clara. Então ela olhou pra mim, foi rápido, muito rápido; Verdes.... Eram verdes... Seus olhos...


Ela estava colocando preços em alguns produtos e seguiu seu trabalho normalmente. Eu, fiquei imóvel. A observando. Então, ela me olhou de novo; e dessa vez ela deu um pequeno sorriso. Foi tão pequeno, tímido, mas meu coração palpitou.


Então, eu percebi que eu estava sem graça, pagando um mico na frente daquela menina que eu não conhecia. Tentei caminhar mas não podia deixar de olha-la. Então eu tropecei. Para voltar a ter equilíbrio, me joguei a esquerda e acabei derrubando algumas mercadorias que estavam na prateleira ao meu lado.


Prazer eu.


Olhei sem jeito pra ela, e ela olhava fixamente pra mim, parecia assustada;


Ajoelhei-me e comecei a ajuntar os produtos ao chão, quando dois sapatinhos pretos se puseram ao meu lado.


-Está tudo bem?


Sua voz era doce, suave e levemente sensual. Atenciosa ela olhava pra mim.


-S...Sim. Tá tudo bem. –Consegui dizer.


Então ela sorriu e vendo um cliente no caixa, voltou a atendê-lo.


Agora que eu já tinha feito o meu show e estava completamente vermelho, pude abrir a pequena geladeira e retirar uma garrafa de água sem gás. Procurei outros caixas mas não existia nenhum, a não ser o dela.


Que vergonha!


Respirei fundo e parei atrás do senhor que pegava suas compras e se retirava.


-Olá. –Ela disse sorrindo.


Eu nada respondi, apenas entreguei meu salgado e a água.


Fiquei olhando pra ela enquanto ela passava os produtos. Seus olhos grandes se mexiam rapidamente, e seus dedos finos e longos pressionavam os botões da calculadora .


-São 5 dólares.


Então, ela olhou pra mim, sorrindo, sempre sorrindo.


-Aqui está. –Entreguei a ela o valor.


Nossos dedos levemente se tocaram e eu não pude evitar ao sorrir. Parecia que toda minha frustração e vergonha, agora haviam passado.


-Obrigada.


Ela respondeu educadamente.


-Tchau.


Sai de lá pensando no quão idiota eu fui. Primeiro, isso nunca havia acontecido. Segundo, eu nem havia pedido o nome dela, nem ao menos o telefone. Pensei em voltar lá, mas como eu pediria? ‘‘Oi, esqueci de perguntar seu nome, será que eu posso te ligar?’’


Que tipo de pessoa ainda faz isso?


-Demorou hein! –Era Bred.


-Muito movimento lá dentro.


-Conta outra, vi apenas um homem sair desde que você entrou. –Ele riu. –Espero ter trazido minha água.


Se eu tivesse esquecido da água, teria um ótimo motivo pra voltar, pensei.


Bred, pegou a sacola de minhas mãos e pegou sua água, dando goles seguidos.


Seguimos a viagem em silêncio, eu comia meu salgado enquanto Bred dirigia. Eu nunca mais veria aquela garota; Mas o que ela tinha de especial e diferente das outras? Porque eu a achei tão bonita se ela é apenas uma garota normal?


-Você conhece a garota do caixa? –Quando percebi já havia perguntado.


Bred olhou rapidamente pra mim, sem entender muita coisa.


-Da loja de conveniência. –Complementei.


-Uma ruiva de cabelo curto? –Ele perguntou. –A Lara.


-Não. Ela era morena de cabelos longos....


Bred arqueou a sobrancelha.


-Até semana passada era a Lara. Mas é normal, as garotas não costumam ficar trabalhando por muito tempo nesse lugar.


-porque? –Eu quis saber.


-O horário é complicado, e já ouvi relatos de que as garotas sofrem muito assédio. A maioria das pessoas que param lá são homens, caminhoneiros, taxistas.... A Lara quem me disse isso.


Permaneci em silêncio.


-Porque da pergunta Jonah?


Hesitei antes de responder.


- A moça era linda, de verdade.


Bred gargalhou,


-Vai com calma garanhão! Você já veio pra cá tantas vezes, sabe que aqui todas as garotas são lindas.


-Mas ela era linda mesmo. –Disse novamente.


-A Joana ainda tá solteira. –Bred disse cauteloso.


Joana é uma garota da minha idade que mora no mesmo bairro da casa do meu pai, há uns 3 verões atrás, eu fiquei com ela; Era é bonita e muito simpática.


-Ela quase soltou fogos de artifício quando soube que você viria de novo.


-Menos! –Protestei.


Bred gargalhou se divertindo com a situação, e eu achei por bem, esquecer da menina do caixa.


~~


Ver e falar com o meu pai foi bom, ele me contou várias coisas novas e disse que eu estou cada vez mais lindo. Sim, meu Pai é coruja. Claire ainda é loira, e elegante; a casa ainda é a mesma, somente os móveis que estão mudando. Sofá, televisor, refrigerador, Tv... tudo novo. Acho mesmo que meu pai está cada vez mais famoso;


Ele disse estar orgulhoso por mim ainda não ter abandonado a faculdade como Bred.


Desde que chegamos, Bred não sai do celular; ele parece estar tramando alguma coisa; Claire fez strogonoff de jantar, e ela realmente sabe cozinhar.


-Lembra que eu prometi te levar na DENIM quando você viesse de novo? –Bred soltou olhando pra mim. –Agora você já tem idade.


-Acho uma ótima ideia. –Disse Claire. –Você vai adorar, só espero que você não se meta em coisa errada Bred.


Bred revirou os olhos e murmurou baixinho ‘Desde quando beber é errado?’


Meu pai permaneceu em silêncio. Ele sempre foi meio contra eu sair com o Bred, antes ele usava minha idade como desculpa, mas agora ele se via sem saída.


-O pessoal me convidou, e eu disse a eles que você ia. –Bred disse. – Joana vai também.


-Joana é má influência. –Soltou meu pai. –Você sabe Bred, o que ela causou esse ano.


Eu estava sem entender, o que Joana fez?


-Não viaja! –Disse Bred se levantando. –Eu vou me arrumar, você devia fazer o mesmo Jonah.


Olhei para o meu pai e ele estava tenso.


-Deixe o garoto ir. –Disse Claire do outro lado da mesa. –Ele está de férias, depois de tanto estudar merece se divertir um pouco. Sem falar, que se ele quiser você não pode impedir. Ele não é mais uma criança Tomas...


Permaneci em silêncio.


Meu pai estava pensativo, mas logo decretou


-Tome cuidado Jonah, não faça nada que me envergonhe, você é minha esperança.


~~


Bred estacionou em uma vaga e saiu, ficou na calçada enquanto seus amigos começavam a chegar. Lá de fora eu podia ouvir o som abafado que vinha de dentro daquela boate chamada DENIM. Eu obviamente já havia ouvido falar, não só por Bred, que é cliente vip, mas por algumas pessoas da Carolina do Norte que vinham pra cá só pra frequentar esse lugar.


Ao longe vi Joana vindo, seguida de mais dois caras, os quais eu não conhecia. Quando ela me reconheceu, veio correndo na minha direção e se atirou nos meus braços, sem saber muito o que fazer, a abracei.


Então, ela me beijou. O que eu podia fazer?


Ela se afastou e sorrindo passou os dedos sobre meu rosto.


-Você tá tão lindo. –Avaliou o meu corpo. –E gostoso!


Eu ri.


-Vamos entrar galera! –Bred anunciou. –Vai ser animal!


Joana entrelaçou seus dedos nos meus, e me puxou pra dentro da boate, eu olhei pra ela com um olhar perturbador. Estamos namorando e ninguém me avisou? Uma namorada da Virginia? Porque ela veio?


O som extremamente alto me tirou dos pensamentos. Olhei ao meu redor e pude ver que essa balada era completamente diferente de todas que eu já fui na NC, ela tinha dois andares, era toda no tom de preto e vermelho. Haviam dois palcos enormes, confetes caiam do teto a todo momento e a vibe da galera lá era sensacional.


Paramos bem no meio da pista principal, haviam muitas pessoas, dançando, bebendo e até se pegando.


Joana dançava animada ao meu lado, Bred e os dois caras também. Então, Bred veio até mim.


-Quer uma bebida? Estamos indo comprar.


-Água somente.


-Não seja frouxo Jonah, você vai beber água em uma festa? –Bred zombou.


-Eu vou com você. –Disse por fim.


Bred se virou e eu fui atrás dele, então alguém segurou meu braço.


-Vai onde gatinho? –Era Joana.


Privacidade zero.


-Comprar uma bebida.


-Estou de olho em você. –Ela disse provocante passando a mão pelo meu corpo.


Meu olhar pra ela foi:  o.O


Bred por sorte estava me esperando.


-Porque você trouxe a Joana? –Perguntei irritado,


-Relaxa Jonah! A Joana é legal.


Seguimos nossa caminhada em direção à copa, que parecia à milhas de distância. Enquanto caminhávamos percebi o quanto Joana estava diferente; não só na aparência (na qual mudou muito) mas ela não era assim quando fiquei com ela. Ela está mais oferecida e mesquinha.


Então em um pisque, tudo em mim mudou. Joana evaporou da minha mente, e tudo o que eu fiz foi segurar o braço de Bred.


-O que foi Jonah? –Ele se virou e me fitou.


Pisquei mais duas vezes, tendo certeza do que via. Bred voltou a falar


-Tá maluco? O que foi?


-É ela. A garota do caixa.



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Autor(a): vanew

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Bred a procurava com os olhos, e então a fitou, e sorriu. -Eu vou falar com ela. –Soltei -Se ela escutar você no meio dessa bagunça toda será ótimo. –Disse ele. –Eu vou comprar as bebidas, não se perca. Então, Bred seguiu seu caminho em direção à copa, e eu segui o meu. A única c ...



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