Fanfic: Uma Babá em Minha Vida - AyA | Tema: AyA Ponny CEO Romance Hot
Eu observava as diferentes pessoas que entravam no vagão do metrô que me levava para casa. Havia entrado em um táxi na porta do restaurante e parei duas quadras depois, só para despistar Alfonso. O motorista não tinha ficado contente com a minha atitude, mas bem, foda-se. Estava espumando de raiva no que era para ser um dos dias, se não, o dia mais feliz da minha vida tudo por culpa do imbecil do Herrera.
Funguei e passei a mão pelo meu nariz, tentando conter as lágrimas que brotavam nos meus olhos toda vez que me lembrava de Alfonso tocando o rosto da tal Blair com carinho. E o desprezo que ele me tratou em sua frente, foi pior que tudo. Quis sumir da face da terra quando ele me apresentou somente como a babá da Faith. Porra, ele tinha acabado de me pedir para casar com ele. Qual era o problema do Herrera, afinal?
Toquei os anéis em meus dedos, me lembrando do toque de Alfonso em minhas mãos e da sua sugestão em me comprar diamantes. Não faria mal se ele comprasse, não diziam por aí que o diamante era o melhor amigo de uma mulher? Eu queria ter esse tipo de melhor amigo também. Pensei em Dulce e sorri, ela ficaria brava como o inferno se eu falasse isso para ela. Me chamaria de traíra e faria um drama a la Dulce María, seguida de um discurso sobre futilidade, amizade e outras coisas. Se eu não estivesse apaixonada por Alfonso Herrera, eu iria querer o maior diamante que o dinheiro pudesse comprar. Ficaria feliz se ele me desse algo desse tipo, mas minha maior felicidade seria se ele mesmo escolhesse o anel pra mim. Saber que ele me ama e se importa com os mínimos detalhes da nossa união, isso sim me faria feliz.
Mas ele estragou tudo essa noite, tudo! Simplesmente marcou um encontro bem na minha frente com a prima da Valentine e nem se quer me defendeu quando ela insinuou que eu não cuidava de Faith adequadamente. Sai bufando daquele lugar, péssima experiência para a primeira vez. Doeu e doeu muito, quando eu vi os dois abraçados, com a intimidade de dois amantes. Não fiquei esperando para ver se ele ia beijá-la ou não, só ficaria mais machucada.
Era só fechar meus olhos que as palavras eram sopradas novamente em meu ouvido e eu via a cena se repetir na minha cabeça, outra e outra vez. Limpei uma lágrima que escorreu e funguei novamente. O bom de Nova York era que você sempre poderia passar desapercebida em qualquer lugar, não importa onde estivesse. Eram pessoas diferentes todos os dias, todos minutos. Pessoas que eu nunca iria ver novamente em minha vida, portanto não me importava o que pensavam.
- Noite difícil? – Um lenço branco apareceu na minha frente como mágica e eu ergui meus olhos, aceitando-o e encarando o estranho.
Ele tinha cabelos pretos e ondulados, que batiam quase em sua nuca e lhe davam um aspecto de selvagem. Seus olhos eram um marrom bem escuros e possuía uma barba bem aparada. Vestia um suéter cinza, jeans e botas marrons. Era lindo, mas assim como eu disse, aqui era Nova York.
Eu era uma mulher, em um metrô, sozinha e para piorar, estava à noite.
O olhei desconfiada e franzi minha testa em dúvida, se deveria confiar nele ou não.
- Um pouco... – Resolvi ser um pouco simpática.
- Dizem que eu sou um bom ouvinte. – Falou, ainda com o lenço estendido em sua mão. Eu ri e o peguei, limpando a maquiagem borrada.
- É? E porque diriam isso? Afinal, eu nem conheço você. Preciso de uma garantia.
Ele abriu um lindo sorriso, os dentes perfeitos e alinhados. Isso é meio coisa de terror né? Moça frágil e sozinha, conhece um cara maravilhoso no metrô e logo é arrastada pelos túneis e depois ninguém mais ouve falar dela. Ele me tirou dos pensamentos sombrios sobre sua aparência perfeita e ganas de me jogar em alguma sarjeta, quando me respondeu novamente.
- Considerando que sou um psicólogo, é meio que minha obrigação ouvir pessoas falarem dos seus problemas e pelo visto, você está com um enorme agora mesmo.
Eu mordi meus lábios, será que poderia me abrir com alguém que não conhecia? Se eu ficasse com medo, era somente descer na próxima estação e sumir entre a multidão, pegar um táxi e voltar para casa. A ideia me deixou confiante. Eu sorri tristemente.
- Eu acabei de ficar noiva.
- Achei que as mulheres ficavam felizes com esse tipo de coisa... – Ele sorriu torto e eu balancei a cabeça, confirmando seu pensamento.
- Bem, eu estava. A meia hora atrás quando ele me pediu, mas tudo foi por água a baixo quando ele encontrou uma prima da ex esposa falecida e me apresentou como somente a babá da filha dele. É, deveria ter começado por essa parte. Ele tem uma filha de seis meses e nos conhecemos porque eu me apresentei para o serviço. – Contei, mas omiti a parte do porquê eu realmente queria aquele serviço. Ele não precisava saber de todos os detalhes e me achar uma idiota como Dulce sempre fazia questão de enfatizar toda vez que nos falávamos. – Enfim, nos apaixonamos. Quer dizer, eu me apaixonei sozinha, porque ele não disse nada sobre amor ou algo parecido. Mas me surpreendeu fazendo a proposta hoje, mas quando a tal mulher chegou, ele me esqueceu total e ainda disse que marcaria um encontro com ela. – Minha voz tremeu nessa parte e soltei um soluço fraco. – Ele me apresentou como babá de sua filha e não como noiva. Como ele pôde fazer isso?
- Primeiro de tudo, seu noivo, ou patrão...não importa, ele é um idiota. Mas pensando pelo lado dele, talvez ele não tenha dito nada porque ainda não esteja preparado para contar para a família da falecida esposa que se apaixonou por outra pessoa. Você não acha? – Confirmei com a cabeça, meio indecisa, mas fazia sentido. – E tem outra, pessoas que geralmente tiveram uma relação com laços fortes anteriormente, demoram um pouco mais para se abrirem para novas relações. Ele não te pediria para casar com ele se não a amasse. Ás vezes pronunciar as palavras em voz alta possa assustá-lo. Às vezes também, ele pode sentir que está traindo a esposa morta, por estar amando você.
Limpei as novas lágrimas com o lenço daquele desconhecido. Ele não me parecia tão assustador mais. Suas palavras me fizeram pensar nas ações de Alfonso e em suas palavras carinhosas quando estamos juntos. Será que poderia ser uma dessas opções que esse cara falou? Ainda estava confusa.
- Mas, porque ele ficou então todo com intimidade com ela? Eu me senti tão excluída, tão pequena... – abaixei a cabeça, envergonhada, me lembrando dos momentos que aconteceram há pouco tempo atrás.
- Porque eles ainda são parentes, digamos assim. E se ele marcou algo com ela, tenho certeza que será para esclarecer tudo e logo, logo vocês poderão se tornar amigas, pelo bem da bebê. Eu sei que você não me conhece, mas te digo algo. Se você realmente o amo, respeite o tempo dele. Tudo irá se ajeitar, você vai ver.
Eu sorri e agora estava confiante. Sim, eu o amava. O amava tanto a ponto de esperar o tempo dele, pois caso fosse o contrário, eu queria que ele me entendesse e me apoiasse. Não era fácil passar pelo luto, ainda mais em tão pouco tempo. Alfonso deve estar se sentindo mal por Valentine e eu compreendia agora.
- Obrigada. Quem diria que um estranho no metrô poderia dar conselhos tão bons. – Falei divertida, agora sem lágrimas no rosto.
Ele me deu um enorme sorriso novamente e eu tenho que admitir, se Alfonso não tivesse tomado totalmente conta do meu coração, ele teria acabado de achar um dono.
- Quem diria que no metrô eu acharia uma mulher tão linda e infelizmente, comprometida. – Brincou, fazendo uma cara de decepção.
Joguei minha cabeça para trás e gargalhei. As pessoas olharam para mim, intrigadas com meu bom humor repentino. Dei os ombros e vi a sombra de um sorriso nos lábios daquele estranho sedutor. Franzi o cenho quando me lembrei de que ainda não sabia o seu nome.
- Você deve me achar doida por contar minha vida para um estranho, não é? – Ele riu e concordou.
- Mais ou menos isso. Sou Kit, Kit Harington. – Ele estendeu sua mão e eu apertei em seguida. Era um aperto firme, mas delicado. Sua mão era macia e quente, convidativa.
- Olá Kit, Kit Harington. Sou Anahí Portilla. – Ele soltou minha mão, um pouco relutante. Ouvi o anuncio nos altos falantes do vagão, anunciando minha parada. – Essa é minha deixa, é aqui que fico. Muito obrigada por tudo que você me disse, nunca poderei agradecer o suficiente.
- Talvez um café seja o suficiente... – Ele insinuou. Eu o olhei desconfiada, ele sabia que eu estava noiva, mas como se tivesse lido meus pensamentos, ele completou. – Como amigos, é claro.
Me levantei assim que as portas do metrô se abriram e corri para fora. Olhei para trás e sorri.
- Starbucks da Columbus Avenue, ao lado do Central Park, amanhã as oito! – Quando terminei de gritar o endereço, as portas se fecharam e eu ainda o pude ver acenando para mim.
Caminhei por uma quadra até chegar no prédio de casa. Assim que o elevador se abriu, eu sorri para Alfonso. Seu cabelo estava despenteado, sinal de que estava nervoso e havia passado as mãos nele incontáveis vezes. Sua gravata estava desfeita ao redor do pescoço e tinha alguns botões da camisa abertos. Meu coração acelerou, como sempre fazia ao redor dele. Ele veio furioso em minha direção e me segurou pelos braços, me deixando assustada.
- ONDE É QUE VOCÊ ESTAVA? – Gritou, com a face vermelha e a têmpora pulsando.
Autor(a): Lost Graphics
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 210
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Angel_rebelde Postado em 11/04/2018 - 18:38:36
A fic vai continuar os caps no Whatpad agora ? Amooooooooooo essa fic *--* Por Angel_rebelde
Amando Ponny 👯 Postado em 12/04/2018 - 02:38:28
Simmmmmm..vou só postar lá agora :(
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Angel_rebelde Postado em 14/03/2018 - 22:14:17
Owwwwwwwwwwwwwn minha famíliaaaaa *--------* Anny vai finalmente entender q Ponchito na vida dela é indispensável e ficará com ele e Faith pra sempreeeeeeeeeeee o/ Achei linda a ideia das rosas durante 1 mês, é delicado e mostra td q ela significa pra ele. Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
Amando Ponny 👯 Postado em 17/03/2018 - 13:07:00
Ela ficará um pouco confusa no inicio...mas é lindo mesmo *-*
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sahprado_ Postado em 14/03/2018 - 21:47:12
Ai meu Deus tomara que essa ideia do Poncho dê certo!
Amando Ponny 👯 Postado em 17/03/2018 - 13:06:08
Vamos torceeeeer
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Angel_rebelde Postado em 05/03/2018 - 22:12:19
Ooooooooooooowwwnnn que lindoooooooooooos / perfeitoooos / meeeus amoreeees <3333333 Anny cuidando da Faith como se nunca tivesse ficado longe dela durante o tempo que ficou internada <33 Poncho pedindo outra chance !! E a Anny disse SIM !! VIVAAAAAAAAAAAAAAAAAA !!!!!!!!!! Meu AyA está vivoooooooo <333333333333333333333 Coooooooooooooooooooooooonnntt Por Angel_rebelde
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ponnyyvida Postado em 05/03/2018 - 01:43:03
Aí que lindinhosss <3 A Any podia voltar com ele mesmo ;) Continuaaa
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sahprado_ Postado em 27/02/2018 - 13:15:08
Aaaahhh que lindos!! Ameii hahaha
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sahprado_ Postado em 11/02/2018 - 11:35:18
Mas essa fic tá tiro atrás de tiro. E a cirurgiaaa como foi? Socorro.
Amando Ponny 👯 Postado em 27/02/2018 - 08:10:13
Respondida no cap postado! Sorry pela demora. Voltei a estudar ;)
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sahprado_ Postado em 10/02/2018 - 21:12:02
COMO VOCÊ ME JOGA ESSA BOMBA E VAI EMBORA MULHER???
Amando Ponny 👯 Postado em 11/02/2018 - 00:13:54
Caaaaaalmaaaaa mulher, já está postado hahaha
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Angel_rebelde Postado em 10/02/2018 - 20:12:58
Paraaaaaaaa tudoooo !! COMO ASSIM o Kit é pai da Faith ??? :OOOOOOOOOOOOO em choqueeeeee !!! Poncho deu um soco em tanto no Kit kkkkkkkkkkkkkk mesmo assim ele doou sangue pra Faith <333 Anny chorando abraçada ao Ponchito <33 :') Essa história tem q ser esclarecida logo pq afinal de contas um pai teve a vida da filha tirada dele e quem sabe as mentiras q Valentine contou a ele. Coooooooooooooooooooonnntt Por Angel_rebelde
Amando Ponny 👯 Postado em 11/02/2018 - 00:10:46
O soco do poncho foi demais mesmo KKKKKKK Mas como sempre o coumes falpu maos alto. Ja postei o proximo cap ;)
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emily.ponny Postado em 10/02/2018 - 12:29:00
Hã ? Ei volte aqui agora !!!! Como vou curtir meu carnaval com essa bomba na minha cabeça ???? Eita Jesus isso foi forte !!!! Estou em choque
Amando Ponny 👯 Postado em 10/02/2018 - 12:43:29
Eitaaaa, não se preocupe, vou tentar postar mais um esse fds e assim você vai curtir seu carnaval de boa hahahaha Obg por acompanhar <3