Fanfics Brasil - 34 - Alfonso Uma Babá em Minha Vida - AyA

Fanfic:  Uma Babá em Minha Vida - AyA | Tema: AyA Ponny CEO Romance Hot


Capítulo: 34 - Alfonso

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Assim que cheguei na minha boate, fui atrás do tal segurança que comia minha falecida esposa. Não estava fazendo por ela, porque ela era uma vagabunda que me enganou durante anos. Estava fazendo por mim mesmo. Pelo meu orgulho. Pelo meu ego ferido.


Quantas vezes ele deve ter rido às minhas custas juntamente com ela e com outros funcionários? Quantas vezes eles devem ter rolado juntos na cama que eu considerava minha de da minha esposa? Não poderia pressionar Valentine, pois ela estava morta. E nunca daria o gostinho para esse canalha me tripudiar. Acho que ficaria então sem resposta para essas e outras perguntas.


O desgraçado estava no escritório, com Christian, recebendo o ultimo cheque de pagamento. Escancarei a porta e avancei em cima dele, lhe dando um soco no meio da cara.


- Alfonso! - Christian gritou apavorado e tentou me segurar por trás. Eu estava louco, alucinado, para acabar com aquele filho da puta. - Você ficou maluco? Porque fez isso? - Perguntou meu amigo, ainda sem me solta.


- Esse canalha sabe o porquê! Me solta Chris, eu já estou bem... - E assim ele o fez. Arrumei meu paletó, assistindo o cara com o dobro do meu tamanho e cheio de tatuagens limpar o sangue da boca. - Te juro que se você pisar aqui ou em qualquer outro lugar que seja meu de novo, eu acabo com você. Fui claro? - O ameacei, com um tom de voz duro como aço. Eu sabia ser assustador quando queria. Além do mais, o dinheiro ajudava.


- Robert, acho melhor você ir embora de uma vez. Obrigado pelos seus serviços. - Christian disse se despedindo e eu rosnei.


Meu amigo fechou a porta do escritório e parou em minha frente, com braços cruzados.


- Que porra foi essa? Você nunca foi agressivo dessa forma Poncho... - Perguntou Christian, apavorado.


- Eu não quero falar disso Chris, só...me deixa ok? - Fechei os olhos e exalei um suspiro. Caminhei até o bar do escritório e peguei a primeira garrafa de vodca que vi na minha frente.


Sem copo. Sem gelo. Só a bebida pura e límpida. Abri a tampa sob o olhar confuso do Christian. Sei que ele queria resposta a muitas perguntas, mas ainda não estava pronto para responde-las.


Me sentei no sofá de couro branco e senti ele se afundar do meu lado com Christian. Meu amigo apenas me observava beber como se não houvesse amanhã, sem comentários. Apenas atendia ligações para dar o aval a pequenos problemas relacionados a boate. Depois de abrir a segunda garrafa, eu já havia perdido a noção da hora, do local, de tudo...


- Quando você pensa que conhece uma pessoa, ela morre e aí então...puft...você descobre toda verdade! - Minha voz soava perfeita dentro da minha cabeça, mas Christian me olhou com uma cara engraçada. - Outra mentirosa é a Anahí. Porra, ela é linda, uma deusa. Mas é mentirosa! Ela pensou que eu não iria descobrir aquele plano fajuto, não é? - Dei um gole em minha bebida e quase deixei cair minha garrafa. Não, eu não posso desperdiçar minha bebida preciosa. - Ops... - Ri, quando vi que não era a garrafa que iria cair, era eu.


Christian me puxou novamente, fazendo eu me sentar no chão.


- Ela pensou que fosse me enganar, aqueles olhos enganam sabe? Eu a amo tanto, mas senti tanta raiva ao mesmo tempo. Ela queria me usar, usar a porra do meu dinheiro. - Solucei e não aguentei segurar as lágrimas de novo. - Amanhã é o nosso casamento sabe? Eu te convidei? Eu tenho que te convidar, eu irei fazê-la se arrepender de tudo... - Ri entre as lágrimas e deixei de lado a garrafa.


- Então, acho que é hora de você descansar um pouco e ir para a casa. Vou chamar o Ucker para vir te buscar. Assim que passar essa sua ressaca, iremos conversar sobre essa loucura de casamento. - A voz do Christian parecia distante, como um sonho. Talvez fosse. Talvez se eu dormisse e depois acordasse, tudo acabaria por ser um pesadelo.


Acordei sem saber onde estava, com quem estava ou que horas eram. O cheiro do café invadiu minhas narinas e logo coloquei a mão na cabeça, que latejava sem parar.


- Café? - Ucker colocou em minha frente uma caneca com o líquido preto fumegante.


- Jesus, fale mais baixo por favor... - Pedi, forçando meus olhos a se acostumarem com a claridade. - Onde eu estou? Como cheguei aqui? Ah meu Deus, meu casamento! Any! - Tentei me levantar, mas ainda estava baqueado pela bebida. Ucker segurou meu ombro, me forçando a sentar no sofá novamente.


- Não estou gritando, você que ainda está mal. Você está no meu quarto, te trouxe para cá depois que você apagou no escritório do Christian. Ele me ligou e disse que estava mal, falava sobre Anahí e vingança... - Comentou curioso, enquanto eu tomava um gole do café fortíssimo.


O primeiro gole foi como um sopro renovador. A cafeína tinha o poder de transformar meu estado de espírito a qualquer hora do dia. Tateei minha calça, em busca do meu celular. Precisava falar com Blair e ver se ela tinha conseguido modificar os detalhes de merda do casamento que eu havia escolhido em forma de punição para Any.


- Você viu meu celular? - Puxei meu paletó e o tateei, em vão. Tentei desviar a conversa, graças a Deus que consegui.


- Não, acho que você deve ter deixado cair dentro do carro. - Assenti com a cabeça. - Poncho, faltam apenas algumas horas para o seu casamento. Maria disse que Anahí perguntou de você hoje de manhã quando foi entregar o vestido dela e como eu não sabia se podia comentar sobre o seu estado, disse que talvez você estivesse com Christian para sua despedida de solteiro. Fiz mal? - Perguntou cauteloso, enquanto bebericava seu próprio café.


Dei mais uma golada e o olhei por cima da caneca. Precisava me recompor antes de procurar Any. Só Deus sabia o quanto eu estava arrependido e precisava fazer aquilo funcionar. Precisava dela ao meu lado mais do que nunca.


- Não Ucker, fez bem. Obrigado. Eu preciso ir então, valeu por ter me ajudado e me deixado dormir aqui. - Falei sem graça, colocando meu paletó. Verifiquei se a pasta com as provas contra Valentine e os exames de Faith estavam ali e fiquei aliviado que estava no mesmo bolso em que havia deixado. Pelo menos eu não era tão estúpido assim. - Pera ai Ucker, vestido dela? Que vestido? Por acaso a Blair já chegou? - Perguntei, começando a me desesperar.


- Não, ela não deu nenhum sinal ainda. O vestido foi entregue hoje de manhã beeem cedo, achei que você tivesse pedido que fosse assim. - Me olhou confuso.


- Sim...eu... - Fechei os olhos, não querendo imaginar a cara de decepção de Any quando visse o conjunto que minha secretária havia escolhido. Deixei bem claro para a mulher que não poderia ser um vestido de noiva normal e muito menos branco. Aprovei a encomenda assim que ela me mostrou as fotos. Ela me olhou com uma careta, mas deu os ombros, seguindo minha ordem no final. - Ucker, você acha que Anahí me ama? - O encarei, precisava de uma segunda opinião.


Ucker quase engasgou com o café, rindo.


- Você está brincando, certo? Anahí lambe o chão que você pisa, tanto que deu o maior fora no nosso cozinheiro depois que vocês voltaram da viagem para o Canadá. Eu sei que você está nervoso, cara. Mas ela te ama, todo mundo consegue ver. - Ele sorriu e abriu a porta do quarto.


Caminhei pelo corredor do quarto dos empregados e resolvi ir até o meu escritório colocar a pasta em um cofre. Deus me livre se essas informações caíssem em mãos erradas. Seria um prato cheio para a imprensa não me deixar em paz por longos meses. Não sei como consegui fazer com que o casamento ficasse em segredo.


Torci para que Any não tivesse odiado tanto a roupa que escolhi. Ou que pelo menos, me amasse tanto, que a roupa a qual ela iria se casar acabaria por ficar apenas em segundo plano.


Na sala de estar me deparei com as simples cadeiras que havia alugado e a mesa onde o juiz de paz nos faria assinar os documentos. Não havia nenhuma decoração, tapetes ou flores. Ela com certeza daria um ataque assim que visse esse lugar. Apertei os passos, me lembrando de que lá poderia ligar para Blair se apressar e ai faria de tudo para que Any não descesse até que tudo estivesse perfeito do jeito que ela queria.


Qual foi a minha surpresa ao ver minha porta aberta e todo local revirado. Anahí estava vestindo um conjunto horrível de seda composto de uma saia até os joelhos. A roupa era definitivamente uma merda, mas ela continuava linda, até mesmo com os cabelos apontados para vários lugares. Seus olhos estavam vermelhos e inchados, a cara fechada e o olhar afiado me dizia que algo estava errado.


- Any. - Sussurrei, sem forças para falar naquele momento. Meu coração acelerou no momento em que ela apertou o botão da secretária eletrônica e eu pude ouvir a voz de Blair. Como se não bastasse, Christian também havia mandado uma mensagem.


Eu estava desolado, ela sabia de tudo agora. De todos os detalhes do plano estúpido que eu havia colocado em minha cabeça, de tudo que eu havia planejado para fazê-la sofrer um pouco cada dia desde o primeiro dia de casamento, até o último. Sendo que este, eu não sabia quando seria. Mas o que ela não sabia é que eu havia me arrependido, que eu a amava de verdade e que no fim, eu iria lhe dar o casamento que ela tanto queria. Agora era tarde demais e eu ia perde-la. 


- Porque? - Ela murmurou. Não me fiz de desentendido, eu sabia muito bem sobre o que a pergunta se tratava.


- Ouvi sua conversa com Dulce no telefone no nosso primeiro dia de viagem ao Canadá. - Murmurei de volta e lentamente entrei no escritório, com medo de sua reação. Joguei o paletó no sofá, juntamente com a pasta que carregava todos os anos de mentira que vivi em minha vida.


- O quanto você escutou daquela conversa, Alfonso? - Ela perguntou soando envergonhada e passou a mão pelo rosto, tentando limpar as lágrimas.


- Toda conversa, Anahí. - Respondi. Não havia mais espaço para mentira entre nós. Precisava dizer o que estava entalado na minha garganta. A mentira só afasta as pessoas, só destrói, corrói. Eu sabia disso agora. Eu precisava tanto dela, tanto. Tinha tanto para dizer, também. Mas precisávamos resolver aquele problema. Seria tóxico para nós dois continuarmos assim.


- Aquilo foi dito em um impulso Alfonso, foi uma ideia louca de quem não queria admitir que estava apaixonada, muito menos para a melhor amiga. Tudo mudou naquela noite, eu me entreguei a você, seu idiota! - Falou em tom hostil, me encarando novamente. - Só porque eu fui acompanhante, não significa que eu iria sair por aí transando com qualquer um. Muito menos com você! - Ela se abraçou e queria ser eu a abraça-la daquela forma. Consolá-la pelo erro que eu mesmo cometi.


- Eu sei, Any. Olha, me perdoa... Eu vi a tempo o erro que eu estava cometendo ok? Eu te amo, me apaixonei por você e ouvir aquela ligação, com você falando que nunca ia me amar me quebrou. - Minha voz tremulou e acabei soando mais dramático do que gostaria. Eu andei em sua direção, mas ela recuou. Merda. Isso doeu. Ela me rejeitava pela segunda vez. Da primeira, ela não sabia que eu a escutava. - Você ser acompanhante não mudou nada, Anahí. Pelo contrário, quis dar uma chance de você mudar de vida, por isso te ofereci o emprego. - Estendi minha mão, para tentar tocá-la. Precisava sentir sua pele contra minha, seu calor. Só que ela me recusou, mais uma vez.


- Aé? Percebeu bem no dia que íamos casar, que conveniente, não é? -Disse com ironia. - Vocês ricaços acham que podem manipular a vida das pessoas da maneira que bem entendem. Mas escuta uma coisa, Herrera. Eu não quero a porra do seu dinheiro, algum dia sim eu quis, mas tudo mudou. Você poderia muito bem ter que confrontado, ter dito alguma coisa e não ter tentado bancar o rei do mundo! - Gritou, com o dedo em riste e a respiração rasa.


Desviei meu olhar. Eu acabava de ter o meu mundo virado de cabeça para baixo, eram tantos problemas que eu nem sabia por onde começar. Mas ainda assim estava disposto a me humilhar e pedir perdão para Anahí. Até porque, eu não havia feito nada de ruim para ela, ainda. Era um pouco injusto da parte dela, pensando bem. Finalmente ela conseguiu me irritar com suas palavras, estava perdendo a paciência. Meu ego estava ferido, primeiramente por Valentine e sua traição. Depois, porque descobri que a louca da minha falecida esposa poderia ter roubado ou comprado a minha filha. E agora Anahí...Era a gota que faltava para o meu copo transbordar.


- Você acha que eu ia acreditar em alguma palavra que saísse dessa sua boca mentirosa? EU FIZ O QUE TINHA QUE FAZER, ANAHÍ E AGORA ESTOU AQUI PEDINDO DESCULPA PELO MEU ERRO, MAS VOCÊ É TÃO ORGULHOSA QUE NÃO CONSEGUE ADMITIR QUE ERROU TAMBÉM! - Gritei, próximo ao seu rosto. Sentia o sangue bater forte em meus ouvidos e o rubor subir pelo meu rosto, causado pela raiva. - Eu ouvi com todas as letras você dizendo que apenas queria o meu dinheiro e não a mim, como queria que eu me sentisse? Não passa de uma mercenária, caçadora de fortunas! - Cuspi as palavras com desdém, mas assim que elas saíram, eu me arrependi.


Tarde demais. A próxima coisa que eu vi foi a mão de Anahí e a próxima coisa que senti foi a força dela em meu rosto. Caralho, ela era forte! Apertei meu maxilar, tentando conter a dor.


- Não se atreva a me comparar com você, seu lixo. Você planejava me torturar com esse casamento sem sentido só por uma mera conversa que escutou, o quão infantil você é? Meu Deus, isso parece um pesadelo... - Murmurou com a voz trêmula e eu segurei seu braço em um impulso, puxando-a para perto de mim. - Eu nunca mais quero ter que lidar com você na minha vida, eu te odeio. Você quebrou a droga do meu coração... - Sussurrou com a voz quebrada e se soltou. Senti minha mão vazia, fria, sem seu contato. Eu sabia que havia acabado com tudo, mas até aquele momento não sabia que havia acabado com Anahí... - E sim, não admiti antes porque eu nunca amei antes Alfonso. Era difícil admitir para mim mesma, quanto mais para outra pessoa.


Passei a mão pela minha bochecha, ainda sentindo queimar no local do tapa. Era isso, eu havia ferrado com tudo. Eu praticamente matei todos os sentimentos que Any tinha por mim e isso seria difícil de superar. Era muito mais difícil saber que eu não a teria em minha vida, do que quando minha própria esposa morreu.


- E Faith? Vai abandoná-la também? - Sabia que era covardia coloca-la na conversa dessa forma, era baixo demais até mesmo para mim. Mas eu estava desesperado, eu precisava dela aqui. Faith também. Meu coração batia rápido e eu não conseguia mais segurar as lágrimas.


Anahí iria embora, iria me esquecer. Ela me odiava agora e com razão. Eu só não sabia como iria fazer para passar por tudo isso que descobri sem ela ao meu lado.


- Ela vai me esquecer, todos sempre fazem. - Ela disse baixinho.


Isso terminou de me quebrar. Ninguém deveria viver sem ser amado, sem ser lembrado. Ela estava errada, nós nunca iriamos esquecê-la. Eu não iria deixar. Anahí passou tanto tempo às sombras que se esqueceu que poderia ser amada e adorada. Eu não fiz nada para que essas marcas invisíveis fossem apagadas, tampouco.


- Any, por favor me perdoa, vamos tentar de novo. Do zero, por favor... - Implorei aos prantos. Eu estava disposto a me ajoelhar e me arrastar aos seus pés se fosse preciso. - Eu te amo.


- Eu posso não entender muito sobre relacionamentos Alfonso, mas eu tenho certeza que isso... não é amor. - Falou com firmeza e saiu apressada do escritório, sem nem mesmo olhar para trás.


Fiquei ali, no meio da sala, parado, estático. Eu queria gritar, chama-la ou até mesmo ir atrás dela. Implorar mais uma vez que ficasse, me ajoelhar aos seus pés. Mas eu não conseguia, estava preso no meu próprio corpo. Eu abri minha boca, mas minha voz não saia. Eu estava vazio.


Eu perdi Anahí e logo perderia Faith. O que seria de mim, então?


Não sei quanto tempo fiquei ali, mas Blair e Chuck entraram pela porta.


- Poncho, o que aconteceu? Vi Anahí correndo desesperada até o elevador, ela não nos esperou e... - Começou Blair e segurou minha mão, me arrastando até a cadeira mais próxima.


- Ela descobriu tudo Blair e me deixou. Anahí me odeia e não posso tirar a razão. - Passei a mão pelos cabelos e suspirei. Limpei meu rosto, precisava de um pouco de dignidade.


- Oh não, como assim? - Perguntou e eu a encarei. Meu olhar estava vazio. Deitei minha cabeça no encosto do sofá e tampei meus olhos com o braço, ainda sem responde-la.


- Blair, acho melhor deixarmos as perguntas para depois. Alfonso precisa de um banho e ai sim, nós vamos pensar no que fazer. Ele teve um dia cheio ontem e hoje também. Penso que Anahí precisa de um pouco de espaço e vamos dar isso à ela. - Chuck falou sem preâmbulos. Só pude ouvir o barulho dos seus saltos batendo no chão e saindo do escritório.


- Aonde ela foi? Não preciso de mais problemas, Chuck. - Soei hostil sem querer.


- Nós estamos aqui para te ajudar Herrera, não seja ingrato. Blair foi desfazer os preparativos do casamento. Vem, você precisa tomar um banho. Está cheirando igual a um gambá bêbado... - Ele me puxou e caminhou ao meu lado até o meu quarto.


Tomei um banho e troquei de roupa. Me recusei a ver Faith, não estava preparado. Não queria passar toda essa negatividade e tristeza que estava sentindo para minha filha. As crianças são sensíveis à esse tipo de coisa, eu não era um pai de merda. Recusei também todo o tipo de comida que -colocavam a minha frente. Maria me deu alguns comprimidos e quando vi, acabei desmaiado de tanto sono.


Acordei quase dez horas depois e vi que Ucker havia deixado meu celular sobre a mesa de cabeceira. Mais de 50 ligações perdidas e incontáveis mensagens. Muitas dela de Dulce Maria me insultando e com palavrões que até mesmo um homem vivido teria vergonha de dizer. Alguns eu nem sabia o que significava. Mas a última mensagem me deixou preocupado, extremamente preocupado. Liguei para Anahí mas o celular só caixa na caixa postal. Suspirei.


Desci as escadas correndo, mesmo de pijama.


- Blair, Chuck! - Gritei e sai em busca dos dois. Com certeza eles ainda estariam aqui.


Ouvi os saltos de Blair batendo e eles saíram da cozinha, com o semblante preocupado.


- Vocês conseguiram falar com Anahí? Recebi várias mensagens da Dulce me perguntando se ela ainda estava aqui ou o que tinha feito com ela...


- Poncho... - Blair disse relutante. - Eu nem sei como te dizer isso, mas... - Ela apertou a mão de Chuck e o olhou, procurando apoio.


- Anahí sumiu Alfonso. - Ele disse com a voz fria.




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Autor(a): Lost Graphics

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 210



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  • Angel_rebelde Postado em 11/04/2018 - 18:38:36

    A fic vai continuar os caps no Whatpad agora ? Amooooooooooo essa fic *--* Por Angel_rebelde

    • Amando Ponny 👯 Postado em 12/04/2018 - 02:38:28

      Simmmmmm..vou só postar lá agora :(

  • Angel_rebelde Postado em 14/03/2018 - 22:14:17

    Owwwwwwwwwwwwwn minha famíliaaaaa *--------* Anny vai finalmente entender q Ponchito na vida dela é indispensável e ficará com ele e Faith pra sempreeeeeeeeeeee o/ Achei linda a ideia das rosas durante 1 mês, é delicado e mostra td q ela significa pra ele. Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde

    • Amando Ponny 👯 Postado em 17/03/2018 - 13:07:00

      Ela ficará um pouco confusa no inicio...mas é lindo mesmo *-*

  • sahprado_ Postado em 14/03/2018 - 21:47:12

    Ai meu Deus tomara que essa ideia do Poncho dê certo!

    • Amando Ponny 👯 Postado em 17/03/2018 - 13:06:08

      Vamos torceeeeer

  • Angel_rebelde Postado em 05/03/2018 - 22:12:19

    Ooooooooooooowwwnnn que lindoooooooooooos / perfeitoooos / meeeus amoreeees <3333333 Anny cuidando da Faith como se nunca tivesse ficado longe dela durante o tempo que ficou internada <33 Poncho pedindo outra chance !! E a Anny disse SIM !! VIVAAAAAAAAAAAAAAAAAA !!!!!!!!!! Meu AyA está vivoooooooo <333333333333333333333 Coooooooooooooooooooooooonnntt Por Angel_rebelde

  • ponnyyvida Postado em 05/03/2018 - 01:43:03

    Aí que lindinhosss <3 A Any podia voltar com ele mesmo ;) Continuaaa

  • sahprado_ Postado em 27/02/2018 - 13:15:08

    Aaaahhh que lindos!! Ameii hahaha

  • sahprado_ Postado em 11/02/2018 - 11:35:18

    Mas essa fic tá tiro atrás de tiro. E a cirurgiaaa como foi? Socorro.

    • Amando Ponny 👯 Postado em 27/02/2018 - 08:10:13

      Respondida no cap postado! Sorry pela demora. Voltei a estudar ;)

  • sahprado_ Postado em 10/02/2018 - 21:12:02

    COMO VOCÊ ME JOGA ESSA BOMBA E VAI EMBORA MULHER???

    • Amando Ponny 👯 Postado em 11/02/2018 - 00:13:54

      Caaaaaalmaaaaa mulher, já está postado hahaha

  • Angel_rebelde Postado em 10/02/2018 - 20:12:58

    Paraaaaaaaa tudoooo !! COMO ASSIM o Kit é pai da Faith ??? :OOOOOOOOOOOOO em choqueeeeee !!! Poncho deu um soco em tanto no Kit kkkkkkkkkkkkkk mesmo assim ele doou sangue pra Faith <333 Anny chorando abraçada ao Ponchito <33 :') Essa história tem q ser esclarecida logo pq afinal de contas um pai teve a vida da filha tirada dele e quem sabe as mentiras q Valentine contou a ele. Coooooooooooooooooooonnntt Por Angel_rebelde

    • Amando Ponny 👯 Postado em 11/02/2018 - 00:10:46

      O soco do poncho foi demais mesmo KKKKKKK Mas como sempre o coumes falpu maos alto. Ja postei o proximo cap ;)

  • emily.ponny Postado em 10/02/2018 - 12:29:00

    Hã ? Ei volte aqui agora !!!! Como vou curtir meu carnaval com essa bomba na minha cabeça ???? Eita Jesus isso foi forte !!!! Estou em choque

    • Amando Ponny 👯 Postado em 10/02/2018 - 12:43:29

      Eitaaaa, não se preocupe, vou tentar postar mais um esse fds e assim você vai curtir seu carnaval de boa hahahaha Obg por acompanhar <3


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