Fanfic: Uma Babá em Minha Vida - AyA | Tema: AyA Ponny CEO Romance Hot
Quando Anahí aceitou me dar novamente uma chance, eu quis dar um triplo mortal bem ali no quarto de Faith. Considerando que eu era um homem não tão novo e um pai solteiro, seria ridículo. Mas a felicidade de poder ter esperanças novamente, de formarmos uma família, me preenchia por completo. Ainda tínhamos assuntos mal resolvidos, mas eu iria com calma. Aliás, eu iria quase parando.
Com Anahí tudo fora muito rápido, muito intenso. Eu poderia estar errado, poderia estar apostando todas minhas fichas em um jogo perdido, mas que Deus me defenda, essa era minha única e última chance. Tinha que dar certo. Vai dar certo.
Eu não podia mais fazer todas essas coisas que fazia antes, como por exemplo, invadir o banheiro dela, enquanto de fato, ela está tomando banho e banhando minha filha ao mesmo tempo. Isso é coisa de um cara que não sabe respeitar limites. Anahí estava certa, eu tinha que separar as coisas. Do contrário, ela continuaria a se lembrar do antigo Alfonso Herrera. O Alfonso que queria humilhá-la e destruí-la um pouco a cada dia. Depois de todo drama envolvendo Faith, eu poderia finalmente me dedicar a minha empresa e a Anahí, pois o amor incondicional de Faith, eu já tinha.
- Obrigado, obrigado por isso. – Sorri e beijei a testa dela, tentando não chorar. Anahí prensou os lábios, com um olhar emocionado. Eu queria beijá-la. Queria muito. Mas não, eu prometi que só o faria quando ela pedisse. Então, cumpriria minha palavra.
Beijei minha filha e fechei a porta do quarto com cuidado. Anahí tinha um olhar confuso no rosto e eu segurei o riso, até estar fora de alcance. Ela ficaria bem mais confusa durante esse mês. Faria tudo ao contrário do que ela imaginava.
Dormi não tranquilamente aquela noite. Meu corpo desejava levantar e ir até o quarto de Anahí, transar com ela até nós dois perdemos a força e depois, aconchega-la a mim para dormirmos até tarde. Sentia falta do calor dela em meus braços, do corpo pequeno roçando no meu, seu cabelo espalhado pelo travesseiro e o tremular dos lábios quando ela sonhava. Soquei o travesseiro, pela milésima vez naquela noite, tentando deixar confortá-lo. Mas dentro de mim, eu sabia que o único lugar confortável que existia naquela casa, era no quarto na frente do meu, onde as duas mulheres da minha vida dormiam.
Não sei quando peguei no sono, mas creio que demorou bastante, porque me encarando agora no espelho, só consigo ver minhas enormes olheiras. Ajeito o nó da minha gravata, hoje era dia de voltar ao trabalho. Desci as escadas e fui direto para o escritório. Recolhi todos os inúmeros papéis e contratos que Chuck havia trazido para mim ao longo das semanas e coloquei em minha pasta.
- Menino Alfonso? – Olhei pra cima e vi Má parada na porta. Sua expressão não dizia nada, mas seu olhar mostrava que estava feliz com Faith e Anahí novamente aqui em casa. – Tenho um telefonema pro senhor. É da imobiliária. – Seu olhar mudou de feliz, para desconfiado. Eu sorri e peguei o telefone que ela oferecia.
- Obrigada Má. Prepare meu café e, por favor, não diga nada sobre essa ligação para Anahí. – Ela assentiu e eu atendi depois que Má se foi.
- Herrera falando. Sim, Cindy, me mande as fotos por e-mail. Quero sigilo absoluto. É do jeito que eu pedi? Quantos km de extensão tem a praia ao todo? Perfeito, obrigado. – Desliguei e fechei minha pasta, indo em direção a cozinha.
No fim do mês, quando eu fizesse o que estava planejando, Anahí descobriria que eu estou comprando uma casa para nós. Iremos recomeçar com o pé direito, em um dos locais que ela mais ama, nos Hamptons. A casa é enorme, mais de cinco quartos e o mais importante, na beira de uma praia privada com milhas e milhas de extensão para ela andar e posteriormente, passear com Faith e comigo.
Eu contenho meu sorriso quando entro na cozinha. Faith está sentada no cadeirão usando somente fralda e um babador. Deixo minha pasta em cima do balcão e vou em direção a minha garota com o rosto todo sujo de manga.
- Hoje era a festa da manga e ninguém me convidou? – Perguntei divertido, reparando de perto, que ela tinha manga até mesmo no cabelo. Dou um beijo estalado na bochecha rosada da minha filha, que ri gostosamente. Eu amo essa garota!
- Hoje é a primeira vez dela com manga... o pediatra disse que é bom ela comer com as mãos, sentir a textura e tudo mais. – Anahí explicou, com um brilho no olhar. Pegou um pezinho de Faith e mordiscou, fazendo minha filha rir mais ainda. Ela sacudiu o pedaço de manga que tinha na mão, indo parar na blusa de Anahí. Ao invés de ficar irritada e gritar, ela apenas gargalhou e se limpou. – Não mocinha, muito obrigada, mas eu já tomei meu café.
- Você quer fazer a Any comer manga também filha? – Perguntei, acariciando seu cabelo. Faith resmungou em concordância, ou pelo menos, eu penso que foi. – Bom dia. Dormiu bem? – Falei, olhando para Anahí. Ela corou e assentiu. Beijei sua testa e fui tomar meu café.
Senti o olhar de Anahí em mim, mas apenas ignorei e continuei lendo meu jornal, eventualmente fazendo algumas perguntas sobre Faith e rindo de suas palhaçadas e até mesmo de sua risadinha fofa.
- Então... – Anahí limpou a garganta, limpando as mãos de Faith com um pano úmido – Hoje é o grande dia, né. – Ela me olhou, interessada em meu trabalho.
- Infelizmente terei que voltar sim. Sinceramente, estou pouco animado em ter que passar o dia longe de vocês, mas preciso ir até lá e saber em que pé as coisas andam. – Tomei mais um gole de café e deixei o jornal de lado, limpando minha boca com o guardanapo – Apesar de ter tido grande ajuda do Chuck essas semanas, nada como ver sua empresa com seus próprios olhos. – Sorri e me levantei, fechando os botões do meu terno.
Anahí se levantou também, tirando Faith da cadeirinha.
- Está certo. Agora preciso levar ela lá pra cima, já que precisa de um bom banho, não é ursinha? – Anahí encaixou as pernas de Faith em sua cintura. Minha pequena estava crescendo muito rápido e eu não queria perder nenhum segundo disso.
- Vai ficar cheirosa e limpinha, minha princesa. – Murmurei, tentando pegá-la, mas ela recusou. Fiz um bico e Anahí riu. – Tá recusando o papai? É isso mesmo? – Cruzei os braços e Anahí coçou a barriguinha dela, que riu com gosto. Dei um beijo em minha filha e segurei uma das mãos de Anahí, acariciando. – Nos vemos a noite?
- Sim, claro. Nós ficaremos bem. – Ela murmurou corada. Passei o polegar por sua bochecha rosada e quente. Anahí mordeu os lábios e eu senti vontade de beijá-los de novo. Respirei profundamente, contando até dez mentalmente.
Ela fechou os olhos com a minha carícia, mas Faith chamou sua atenção, prendendo uma mexa de seus cabelos na mão. Nós rimos e Anahí tratou logo de abrir os pequenos e fortes dedinhos da minha filha.
- Não, bebê. Não pode fazer isso. – Ela disse firme, mas com carinho na voz. Meus olhos brilharam. Amava ver Anahí como mãe. Eu pisquei rapidamente, tomando o foco e dei um beijo estalado na bochecha de Anahí. Peguei minha pasta e fui para o trabalho.
Depois de toda manhã em cima de montanhas de pilhas de papéis, até mesmo havia me esquecido de almoçar. Até que minha secretária entrou com uma bandeja de prata, com meu almoço. Afrouxei minha gravata e tomei duas aspirinas com um gole de água.
- Eu não pedi isso. – Franzi o cenho. Ela sorriu.
- Sei que não. Foi enviado pela senhorita Anahí. Ela disse que provavelmente você se esqueceria de almoçar, já que tem tanto trabalho para pôr em dia. – Revelou e saiu, pedindo licença.
Me levantei com um sorriso bobo no rosto, indo até a mesa. Passei a mão pelo queixo, pensativo. Porque Anahí fez isso? Significava que ela se importava e muito com comigo. A preocupação dela era admirável e no fim do dia, ela teria uma surpresa sutil.
Deixaria ela pensar que ainda a queria, mas não seria tão ousado como antes. Todos os dias, durante um mês, ela receberia uma rosa e um bilhete. No último dia, ela receberia a rosa da minha mão. Planejava algo grande, como ela merecia. Ela nem mesmo se daria conta do que estava por vir. Sorri pra mim mesmo e resolvi almoçar antes que esfriasse.
Quando cheguei em casa, tudo estava em silêncio. Anahí estava sentada no tapete da sala, com as costas encostadas no sofá e Faith dormindo sobre sua barriga e os braços envoltos em seu tórax. Any tinha um livro em uma mão e a outra pousava sobre as costas de Faith. Um copo de vinho pousava em cima da mesa de centro, quase vazio. Tentei fazer silêncio, mas ela percebeu e virou o pescoço. Me encarou com um sorriso no rosto.
- Tudo bem? – Perguntou, fechando o livro e deixando-o de lado. Tirei a gravata que tanto me sufocou durante todo o dia, joguei o paletó no sofá e me sentei ao lado dela, tomando o resto do vinho.
- Sim, só bem cansado. Havia me esquecido dessa rotina e tinham tantas coisas para pôr a par que quase enlouqueci. – Aproximei meu rosto do dela, cheirando seu pescoço – Hum... já tomou banho. – Afirmei e ela encolheu o pescoço, com o rosto corado.
- Sim. Aproveitei e dei banho em Faith também. Ela ficou cansada com tantas atividades. Não vejo a hora dela tirar esses pontos, só assim conseguirei relaxar. – Declarou, fazendo carinho nas costas da minha filha. Eu acompanhei seu gesto, colocando minha mão sobre as dela.
- Eu também. Mas está cicatrizando bem, não é? Afinal, nem foram tantos assim. Graças a Deus foi um corte bem pequeno. – Suspirei, com pena da minha pequena. Sofreu tanto. Anahí afirmou.
- O pediatra dela disse que ele mesmo poderá vir aqui e tirar os pontos. Eu liguei pra ele e perguntei se havia problema, claro, se você também autorizar... – Ela murmurou, um pouco sem graça.
O que Anahí pensava? Que eu acharia uma péssima ideia? Ela precisava saber que eu a apoiava em qualquer decisão relacionada a Faith. Anahí não poderia ter medo ou sentir-se apavorada com esse tipo de poder, afinal, ela seria mãe de Faith. Dobrei as mangas da minha camisa e deitei minha cabeça em seu ombro. Ela se assustou de início, mas seu corpo logo relaxou e ela envolveu seu braço pelo meu ombro, acariciando meus cabelos. Aquilo era o céu depois do dia tumultuado que eu tive.
Sentir seu cheiro, seu aconchego, seu calor...era tudo que eu queria. Pra sempre.
- Você tem a mesma autoridade nessa casa do que eu, Any. Óbvio que temos que tomar decisões juntos, mas nesse tipo de assunto, eu apoio você sem pensar duas vezes. Não acho que Faith mereça estar novamente no hospital, a não ser que seja extremamente necessário. O estresse que minha filha passou foi grande demais e não quero que ela fique traumatizada. – Declarei de coração. Anahí assentiu, em concordância.
- Foi o que eu pensei também. A pobrezinha sofreu demais e não quero que ela tenha lembranças do que aconteceu. – Murmurou, passando a mão pelo cabelo de Faith. Beijei a cabeça da minha filha e me levantei. – Aonde você vai? – Ela perguntou, mas logo se arrependeu. Eu contive um sorriso.
- Vou tomar banho e comer alguma coisa. Ainda tenho papéis pra revisar, por isso, estarei no escritório se precisar de alguma coisa. – Peguei meus pertences no sofá e caminhei em direção a porta, mas antes me virei – Aliás, obrigada por se lembrar do meu almoço. Foi gentil da sua parte.
Anahí me deu um lindo e verdadeiro sorriso. Deu os ombros, como se não fosse nada demais. Ela estava errada. Se importar com os mínimos detalhes, pra mim, era tudo. Ela era meu tudo. Ela e minha filha.
- Obrigada pela rosa e pelo bilhete. Eu amei. – Ela sussurrou, com os olhos brilhantes. Eu assenti e fui direto para o meu quarto.
Eu sei que as flores morrem rápido demais e nem todas as mulheres gostam. Mas é um ato simbólico de romantismo e delicadeza, que no fundo, a maioria aprova. Os bilhetes, eram as minhas palavras, não ditas em voz alta, mas que eu gostaria que ela soubesse. Eram frases do que eu mais gostava nela, principalmente em seu jeito e suas atitudes, e não somente em sua aparência. Queria que ela soubesse que eu a amava, mas não por seu corpo perfeito ou seu rosto angelical. Que eu a amo pelo sorriso que ela dá quando vê Faith, pelo olhar brilhante que aquece seus olhos quando eu a olho, com a maneira que ela vê a vida, a força que ela tem por não ter desistido em nenhum momento, apesar das dores e dificuldades, pela vontade que ela tem de superar a própria doença e por não se envergonhar por saber que precisa de ajuda e não se envergonhar também, por pedir essa ajuda. Por ter deixado de cuidar de si mesma, para cuidar da minha filha, quando precisava dela. Por ter me amado, mesmo quando eu menti e a enganei. E principalmente, por ter me dado uma nova chance de me redimir.
Por isso e muito mais. Era isso que ela receberia, durante um mês. E cada vez que eu pensava nisso, eu tinha um frio na barriga. Esperava por Deus que essa ideia desse certo, porque eu e Faith, não sabíamos mais viver sem ela. A prova disso, foi o último mês que Anahí ficou longe de nós. Ela era parte de mim e de Faith.
Autor(a): Lost Graphics
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 210
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Angel_rebelde Postado em 11/04/2018 - 18:38:36
A fic vai continuar os caps no Whatpad agora ? Amooooooooooo essa fic *--* Por Angel_rebelde
Amando Ponny 👯 Postado em 12/04/2018 - 02:38:28
Simmmmmm..vou só postar lá agora :(
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Angel_rebelde Postado em 14/03/2018 - 22:14:17
Owwwwwwwwwwwwwn minha famíliaaaaa *--------* Anny vai finalmente entender q Ponchito na vida dela é indispensável e ficará com ele e Faith pra sempreeeeeeeeeeee o/ Achei linda a ideia das rosas durante 1 mês, é delicado e mostra td q ela significa pra ele. Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
Amando Ponny 👯 Postado em 17/03/2018 - 13:07:00
Ela ficará um pouco confusa no inicio...mas é lindo mesmo *-*
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sahprado_ Postado em 14/03/2018 - 21:47:12
Ai meu Deus tomara que essa ideia do Poncho dê certo!
Amando Ponny 👯 Postado em 17/03/2018 - 13:06:08
Vamos torceeeeer
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Angel_rebelde Postado em 05/03/2018 - 22:12:19
Ooooooooooooowwwnnn que lindoooooooooooos / perfeitoooos / meeeus amoreeees <3333333 Anny cuidando da Faith como se nunca tivesse ficado longe dela durante o tempo que ficou internada <33 Poncho pedindo outra chance !! E a Anny disse SIM !! VIVAAAAAAAAAAAAAAAAAA !!!!!!!!!! Meu AyA está vivoooooooo <333333333333333333333 Coooooooooooooooooooooooonnntt Por Angel_rebelde
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ponnyyvida Postado em 05/03/2018 - 01:43:03
Aí que lindinhosss <3 A Any podia voltar com ele mesmo ;) Continuaaa
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sahprado_ Postado em 27/02/2018 - 13:15:08
Aaaahhh que lindos!! Ameii hahaha
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sahprado_ Postado em 11/02/2018 - 11:35:18
Mas essa fic tá tiro atrás de tiro. E a cirurgiaaa como foi? Socorro.
Amando Ponny 👯 Postado em 27/02/2018 - 08:10:13
Respondida no cap postado! Sorry pela demora. Voltei a estudar ;)
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sahprado_ Postado em 10/02/2018 - 21:12:02
COMO VOCÊ ME JOGA ESSA BOMBA E VAI EMBORA MULHER???
Amando Ponny 👯 Postado em 11/02/2018 - 00:13:54
Caaaaaalmaaaaa mulher, já está postado hahaha
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Angel_rebelde Postado em 10/02/2018 - 20:12:58
Paraaaaaaaa tudoooo !! COMO ASSIM o Kit é pai da Faith ??? :OOOOOOOOOOOOO em choqueeeeee !!! Poncho deu um soco em tanto no Kit kkkkkkkkkkkkkk mesmo assim ele doou sangue pra Faith <333 Anny chorando abraçada ao Ponchito <33 :') Essa história tem q ser esclarecida logo pq afinal de contas um pai teve a vida da filha tirada dele e quem sabe as mentiras q Valentine contou a ele. Coooooooooooooooooooonnntt Por Angel_rebelde
Amando Ponny 👯 Postado em 11/02/2018 - 00:10:46
O soco do poncho foi demais mesmo KKKKKKK Mas como sempre o coumes falpu maos alto. Ja postei o proximo cap ;)
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emily.ponny Postado em 10/02/2018 - 12:29:00
Hã ? Ei volte aqui agora !!!! Como vou curtir meu carnaval com essa bomba na minha cabeça ???? Eita Jesus isso foi forte !!!! Estou em choque
Amando Ponny 👯 Postado em 10/02/2018 - 12:43:29
Eitaaaa, não se preocupe, vou tentar postar mais um esse fds e assim você vai curtir seu carnaval de boa hahahaha Obg por acompanhar <3