Fanfic: Unbroken Road | Tema: The Elder Scrolls - V Skyrim
A mente de Aalis estava uma confusão, tantos pensamentos, tantas coisas a serem resolvidas, guerra, a jóia, seus sentimentos e Kvulsin. O beijo não saía de sua cabeça, por mais que ela se esforçasse para pensar em outras coisas, de nada adiantava, ela só pensava em como seria o toque das mãos dele em seu corpo. Ela sacode a cabeça e abre os olhos, se depara com a figura de Kvulsin ainda sentada de guarda, com os olhos distantes.
- Vamos trocar o turno, eu não consigo dormir. Diz Aalis.
- Então seria melhor seguirmos caminho, pois também não estou com sono.
Após apagar a fogueira eles seguem em silencio para a cabana de Aalis que não fica muito longe dali.
Ao amanhecer eles chegam em casa exaustos, Kvulsin já se adianta a pegar água para o banho enquanto Aalis tira sua armadura e veste um tipo de camisola de linho com decote baixo e mangas curtas, o tipo de vestimenta das quais mulheres da hierarquia usam por baixo de seus vestidos luxuosos. Ela come um pedaço de pão encontrado na despensa e senta-se na beira de sua cama.
- Trouxe água, não irá se lavar? Pergunta Kvulsin.
Aalis o responde com um aceno de cabeça negativo. Kvulsin aproveita e toma um banho rápido, enquanto Aalis permanece sentada pensativa, ele não saiu de sua cabeça nem um minuto sequer desde o beijo, ela sentiu um calor crescente pelo seu corpo e gostou, para ela é estranho estar gostando tanto de alguém assim em pouco tempo, mas no momento tudo o que quer é tê-lo por perto, ela finalmente admite para si mesma.
Enquanto Kvulsin promete para si mesmo tentar parar de se aproximar tanto de Aalis. Ele como homem a deseja e muito, mas sabe que tem motivos suficientes para não levar o que está acontecendo adiante. Saindo do banho coloca o calção e com um pequeno pano seca seus cabelos úmidos, ele passa pelo quarto de Aalis e a vê parada no mesmo lugar, enquanto ele move a boca para perguntar se está tudo bem, ela começa a tirar o vestido, primeiro o ombro esquerdo, depois o direito, o tecido desliza sobre suas costas e revela algumas cicatrizes. Ela vira a cabeça até seu queixo encontrar seu ombro direito e o olha como se o estivesse convidando.
Kvulsin com os olhos arregalados de surpresa entra no quarto, caminha até estar de frente para a dragonborn, ele olha diretamente para os seios dela, não tão fartos, mas não tão pequenos “-Na medida exata da palma da mão.” Ele pensa, no momento ele não sabe o que fazer, parece que ele está sonhando novamente, mesmo tudo parecendo tão real.
Aalis sente-se envergonhada, mas o desejo de senti-lo está falando mais alto do que qualquer outra coisa no momento, ela se levanta coloca sua mão direita no peitoral de Kvulsin e olhando nos olhos dele diz.
- Eu... Quero você!
O rosto vermelho de vergonha dela faz com que Kvulsin a beije intensamente, a vontade de te-la em seus braços é tão grande que mal acredita que ela está permitindo isso. Ele senta-se na cama enquanto a puxa para que ela sente em seu colo, os dois se beijam e se abraçam, as mãos de Aalis acariciam os cabelos do caçador, deslizam para seu pescoço largo, e agora sente cada músculo em seu peitoral, sua barriga definida.
Já Kvulsin preenche suas mãos apertando os seios de Aalis, desce a mão apertando sua cintura enquanto a faz pressionar e mexer-se em seu colo. Eles param de se beijar e se olham, Kvulsin sente-se mais apaixonado ao ver o rosto de Aalis vermelho de vergonha, ele passa a mão no cabelo dela fazendo assim com que ela se sinta confortável com a situação. Ele a abraça a acolhendo inteira em seu corpo e a vira de modo que Aalis fique deitada na cama. Kvulsin beija a orelha, depois o pescoço e seus lábios vão deslizando por todo o corpo dela, seios, barriga, ele termina de tirar o vestido dela e continua a beijando, até que sua boca vai de encontro a região entre as penas dela, enquanto ele se concentra em beijá-la ali ela se contorce de prazer. Após alguns minutos, Kvulsin levanta e tira seu calção, deita-se em cima do corpo nu de Aalis, ele pergunta.
-Está pronta?
Ela acena que sim com a cabeça e segundos depois sente o membro de Kvulsin dentro dela, sente os movimentos de vai e vem lento e enquanto ele a beija, logo os movimentos ficam mais intensos. Aalis já não era virgem há algum tempo, mas estava sentindo leves pontadas de dor misturados ao prazer que a fazia suspirar. Eles se olhavam e pareciam se querer mais e mais a cada minuto, Aalis deslizava suas mãos pelo corpo de Kvulsin sentindo cada curva, cada músculo, arranhava as costas dele quando sentia um ápice de prazer.
Enquanto ele sentia uma enorme onde de prazer e isso o faz aumentar a velocidade. Aalis aperta a cintura do caçador e explode de prazer, minutos depois Kvulsin também chega ao ápice, os dois se beijam e ficam abraçados. Permanecem em silencio até que Aalis beija Kvulsin e eles fazem sexo novamente.
Durante a noite Kvulsin acorda, olha para Aalis dormindo e se admira com a beleza dela, ele senta-se na cama, neste momento tem que tomar uma atitude, uma decisão. Ele sente que gosta de Aalis mais do que deveria e isso significara o fracasso de sua missão, por outro lado ainda havia tempo suficiente para que ele possa a realizar de fato. Mesmo com a cabeça cheia e o coração cheio de remorso ele escreve duas cartas, uma para Aalis outra destinada a Ulfric Stormcloak. Terminado as cartas o caçador pega seus pertences e sai da cabana de Aalis.
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Já estava anoitecendo e Aalis impaciente ainda acreditava que Kvulsin voltaria “- Mas voltaria de onde?” ela pensa, “- Porque ir embora sem me dizer nada?” ela simplesmente não entende o motivo da ida do caçador. Logo quando pensara que tudo estava caminhando por um bom caminho.
Cansada de encher sua cabeça com dúvidas ela desiste de esperar pelo caçador e deita-se na cama decidida a ir para Solitude na manha seguinte.
Aalis não apóia a ideologia de ambos os lados na guerra, porém o que destaca em sua escolha é o fato de que ela considera Ulfrick preconceituoso, arrogante e totalmente intolerante em relação a outras raças existentes em Skyrim. Ela não gosta do fato de ter que ser quase obrigada a lutar batalhas por dois credos a qual não se identifica, mas diante de sua dúvida decide fazer o melhor possível para ajudar aqueles que estão sofrendo com esse conflito.
Na manhã seguinte Aalis acorda e se pega procurando por Kvulsin novamente, do qual não há sinais de que esteja ali. Aalis se prepara e parte rumo a Solitude.
Na Estrada ainda perto de casa ela é interceptada por guardas Stormcloaks que pedem para que ela os acompanhe.
- Do que se trata?
- Ufrick deseja lhe ver imediatamente. Responde um dos guardas.
- Sinto muito, não tenho tempo para ele.
- Temo que tenha de arrumar um tempo senhorita, por favor, desça de seu cavalo.
“-Será que estou ficando louca ou esta voz é a de Kvulsin?” se pergunta Aalis estranhando a semelhança na voz do guarda com a do caçador. Pouco antes de Aalis fazer com que o cavalo arranque em disparada o guarda tira o elmo e revela realmente ser Kvulsin.
- Mas o que é isso?? Pergunta Aalis surpresa, ela desce do cavalo.
- Eu trabalho para Ulfrick e minha missão agora é leva você até ele, se possível colabore.
- Não eu não entendo... Esse tempo todo você me enganou?
Kvulsin pega no braço de Aalis com força, sua intenção era afastá-la dos guardas para tentar explicar a situação sem constrangê-la, porem ela empurra Kvulsin que cai no chão e quando os guardas se aproximam para interceptá-la eles ouvem.
- FUS-RO (Unrenlenting Force)
Apenas as duas palavras são suficientes para fazer os guardas caírem longe, e quando começa a correr para tentar sair dali ela ouve novamente as palavras.
- Permaneça ai onde está Aalis! AAN AAR MID! (Um Servo Leal)
Forçada por seu próprio corpo, ela para de correr imediatamente e quando se vira vê que Ulfrick encontra-se ali parado com a jóia que estava aos cuidados de Arngeir. Perplexa Aalis pergunta.
- Mas... Como?
- Não se preocupe Dovahkiin, seus amigos estão bem, eu só vou precisar de alguns favores seus.
-Você chama isso de favores?! Usar uma pedra para me comandar Ulfrick! Você é mais sujo do que eu imaginava eu nunca ficaria ao teu lado nesta batalha.
- Acontece que por ironia você vai ficar ao meu lado Dovakiin, querendo ou não... Meus exércitos estão perdendo batalhas e diminuindo drasticamente, preciso do auxílio de alguém forte como você para ajudar meus homens rumo à vitória!
- Que você e sua causa vão a merda Ufrick!
- Se eu for você virá comigo!
Aalis sente-se impotente e dominada pela raiva, antes que ela continue gritando contra Ulfrick sente um golpe em seu percoço e desmaia, Kvulsin a pega e a leva para a carroça.
Kvulsin se sentia culpado, mas estava dando continuidade à missão que havia recebido desde o inicio diretamente por Ulfrick: “Se aproximar da Dovahkiin e saber a localização do artefato que a controla”.
O sentimento de culpa começa quando ele criou um laço com ela, de repente não era mais uma missão, ela o ensinou várias coisas, confiou sua vida a ele e ele a traiu logo no momento em que os dois se apaixonaram.
O conhecimento de Ulfrick sobre a Jóia do controle veio de certos rumores que o fizeram acreditar que esse seria seu principal trunfo para a guerra. Já que Aalis demorara a responder a aparentemente não teria interesse em ajudá-lo. Ele mesmo sabia que esse seria um truque barato de baixo nível e sem nenhuma honra “- Faço isso pelo meu povo, POR SKYRIM!” falava para si mesmo em pensamento.
Enquanto a carroça os levava para o acampamento de guerra mais próximo Ulfrick parabeniza Kvulsin por tê-lo avisado antes que Aalis fosse até o Império.
-Você foi de grande ajudar meu rapaz, mas por agora ficará o mais longe possível dela, para que não corra risco de ter sua cabeça arrancada, eu vi o ódio em seus olhos enquanto gritava suas palavras contra mim.
- Fico feliz de tê-lo ajudado senhor, mas peço para que me deixe no mesmo batalhão que ela, para poder vigiá-la... Ao seu comando ela não me fará mal nenhum. Responde Kvulsin olhando para o Aalis inconsciente.
- Como quiser soldado.
Autor(a): xkuran
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Kvulsin não conseguia se perdoar, ele via no rosto de Aalis o ódio que ela estava sentindo, mas a vida dele era aquela missão, todo seu esforço de anos dependia dela ser executada com sucesso. Ele cresceu em Windhelm ouvindo o pai, um homem bronco de poucas palavras afetivas e que fazia parte da guarda da cidade dizendo o quanto se orgulhava do tr ...
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