Fanfic: Cartas para Elainy | Tema: Crises Existenciais
É madrugada, e a cidade de Arcoverde encontra-se num surpreendente silêncio. O lugar cuja beleza atrai cerca de 5 mil turistas diariamente, é cercado de regiões montanhosas, a vista da Santa Cruz, é o ponto mais alto da cidade atraindo uma multidão em busca da melhor foto e um tempo para refletir.
Porém, no bairro Nova Esperança, em que reside Elainy, mais precisamente na residência da família Lima: A garota de 23 anos, cabelos encaracolados, 61kg, óculos de grau médio, olhos pretos e 1,70 de altura, encontra-se num sonho perturbador:
Elainy está caminhando dentro de uma caverna, numa região de formações de pedras estalactites, o local está escuro, pouca visibilidade e o medo toma conta da sua mente, seu corpo começa a tremer e a ter dificuldades em continuar a andar devido ao pavor latente causado por aquele lugar gélido e sombrio. O percurso parece longo, quanto mais se anda mais se tem a sensação de que a saída está muito distante… Sua respiração começa a ficar ofegante, pequenos gemidos de choro brotam de dentro da moça que não suportando mais o medo cai e bate com a cabeça em uma pequena pedra…
Neste exato momento, ouve-se um barulho bem pequeno de passos em direção a Elainy, o rosto do ser é imperceptível pela escuridão, suas mãos são suaves e grossas, sua altura é assustadora, seus olhos da cor do mel, o habitante daquele estranho lugar então, coloca Elainy em seus ombros e segue rumando em direção ao fundo da caverna.
Após duas horas inconsciente, Elainy acorda deitada numa cama com a cabeça enfaixada devido a queda e coberta por uma manta bem quente. Aquele lugar era uma casa que ficava no final da caverna… O ser que a trouxe cozinhou uma sopa com vários legumes para a moça comer e deforma suave a desperta:
(...) Ei, moça. Acorde por favor!
Elainy dá um pulo da cama e exclama: (...) Quem é você?!
(...) Você precisa comer, depois eu te digo quem eu sou. Ponderou o estranho.
Elainy ainda assustada resolve confiar nas palavras daquele sujeito.
Cada colher de sopa que levava à boca seus olhos amendrotados e desconfiados fitavam o ser benevolente que lhe ajudara. Após a última colher ela não se conteve mais e falou: (...) O que vai fazer comigo?
O Ser sorriu e respondeu: (...) Nada que você não queira.
E continuou… (...) Eu me chamo Wallafe e sou o responsável por manter o seu subconsciente estável. Toda vez que você sente uma emoção ruim, alguma dor, raiva, perda ou alegria eu controlo seu cérebro e seu coração para que se mantenham em perfeito funcionamento. Você deve está se perguntando: Como isso é possível?! Mas você ainda não tem estrutura para suportar essa verdade! Em breve ou quem sabe um dia eu possa lhe dar o por que.
Elainy está atônita… não acredita no que aquele ser acabou de dizer. E indaga: (...) Como isso pode ser possível? Se você é mesmo alguém bom pra mim por que estou cercada de coisas ruins? Por que nada dá certo? Por que faço e não recebo a mesma paga?
Wallafe calmamente responde: (...) Esta aparência que tenho não é por acaso Elainy. Sou um dos guardiões das emoções dos seres humanos. Não sou como você, mas entendo sua alma e a controlo. Tudo que você mencionou de ruim são minimizados por minhas ações. Mas eu quero te dar algo que fará com que suas emoções, medos e anseios sejam amenizados toda vez que usar isso:
Elainy recebe uma caneta fina e dourada que toda vez que é escrita pelo seu dono emite um brilho que trás consigo um alívio para a alma.
A garota fica radiante com o presente e o que ele pode lhe proporcionar mas Wallafe faz uma advertência:
(...) Elainy, tudo tem um preço e cada vez que você utilizar esta caneta algo que você espera mas nunca teve pode ou não lhe ser tirado. Então use com sabedoria.
Nesse momento, Elainy acorda assustada, olha pro lado procurando Wallafe e percebe que, em cima da penteadeira um objeto diferente está lá: É a Caneta Dourada!
Autor(a): brunomj
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Primeira Carta: Ansiedade São 6 horas da manhã e a jovem Elainy permanece sentada em sua cama, assustada, tentando se recompor do sonho que teve minutos atrás. Seus olhos estão fixos na penteadeira, mais especificamente sobre a Caneta Dourada. A jovem segue tentando entender: “Como é possível um objeto que f ...
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