Fanfics Brasil - Capítulo 14 Destinado - As Memórias Secretas do Sr. Uckermann (Vondy) [TERMINADA]

Fanfic: Destinado - As Memórias Secretas do Sr. Uckermann (Vondy) [TERMINADA] | Tema: Vondy [Adaptada]


Capítulo: Capítulo 14

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O homem com o rosto marcado por uma larga cicatriz na lateral da testa estava sentado a meu lado e me analisava muito de perto. Ele soltou um pesado suspiro enquanto eu tentava, sem sucesso, me lembrar de como tinha ido parar na cadeia.
— Pensei que você tivesse entrado em coma ou alguma coisa assim — disse ele.
— Dizem que não é bom bater a cabeça e dormir.
— Eu não estava dormindo. Estava... — O quê? O que eu estava fazendo antes de aquele sujeito começar a me sacudir? — Eu bati a cabeça?
Ah, sim. E com muita força, a julgar pelo latejamento na parte de trás do meu crânio. Seria essa a razão pela qual eu não conseguia me lembrar de como tinha sido detido?
Inferno. Será que eu havia arrumado confusão no casamento de Alfonso? Dulce arrancaria minha cabeça. Maite também.
O sujeito a meu lado continuou a me examinar com atenção, sua boca se tornando uma apertada linha pálida, o olhar irritado e, de certa maneira, pesaroso também.
— Cacete*. Já começou. — Sacudiu a cabeça.
— O que começou?
Antes que ele pudesse responder, o barulho de travas sendo abertas e de chaves se agitando capturou minha atenção. Um homem em uma estranha camisa preta de mangas curtas e calças escuras apertadas demais para sua saúde surgiu do outro lado das grades. Fiquei de pé no instante em que ele encaixou a chave na tranca.
— Aê, língua solta. Cê tá livre.
Olhei do guarda para meu companheiro de cela.
— É, é com você mesmo, cara. — O preso exibiu os dentes, ainda me observando, os joelhos separados, as mãos caídas entre eles. Não pude deixar de notar que suas roupas, apesar de diferentes das do policial, seguiam um estilo semelhante. — Vou dar mais um tempo por aqui.
Curioso. Aqueles dois sujeitos falavam da mesma maneira que Sofia.
— Vamos logo com isso. Eu não tenho o dia todo — vociferou o guarda.
Avancei em direção à liberdade, mas me detive e olhei por sobre o ombro. O rapaz com a cicatriz já não sorria.
— Boa sorte, Christopher.
Franzi a testa. Se ele sabia meu nome, então era provável que eu estivesse preso havia certo tempo. Maldição, o que havia acontecido?
Eu o encarei, esperando uma explicação para que eu ao menos pudesse entender em que tipo de problema havia me metido, mas ele não devolveu nada, tampouco teve tempo de dar qualquer esclarecimento.
— Andando! Vamos. — O guarda me puxou para fora da cela, em direção ao que deduzi ser a saída.
Eu o segui pelo corredor malcheiroso, atento a tudo. Contei seis celas, todas ocupadas. Aquela onde eu fora trancafiado era a única com menos de dez ocupantes. Cada um dos detentos lidava a seu modo com a privação da liberdade, exibindo todo tipo de expressão: tédio, raiva, cansaço, descaso, medo. Havia apenas uma coisa que os tornava semelhantes a meus olhos: as roupas. Usavam calças em vários tons de azul, de modelos diferentes, e uma espécie de camisa de mangas curtas e sem botões que mais parecia roupa de baixo do que algo a ser mostrado em público. Alguns poucos ainda vestiam camisas como eu as
conhecia, embora mais justas do que eu estava habituado. Olhei para baixo, para meu próprio corpo, e franzi a testa ao constatar como eu estava vestido.
Definitivamente, não era o que eu usara no casamento de meu primo.
O guarda abriu a porta de ferro maciça no fim do corredor, e me deparei com uma sala bem iluminada e arejada, repleta de mesas bagunçadas com... não sei ao certo o que era aquilo. Nem tive tempo de examinar mais de perto, pois um corpo delgado e quente colidiu com o meu.
— Christopher! Ah, graças a Deus! — Dulce me abraçou pela cintura, afundando a cabeça em meu peito. Então se afastou e correu as mãos por meu tórax, procurando alguma coisa. Uma garantia de que eu estava inteiro, desconfiei.
Quando percebeu que eu não estava ferido, suspirou e voltou a me abraçar.
— O que faz aqui? — Eu não sabia o que estava acontecendo, mas estava certo de que não a queria perto daquele lugar imundo. — Não deveria estar aqui, Dulce.
— Como se eu pudesse te deixar sozinho. — Ela ergueu a cabeça. — O delegado te liberou. Tive que inventar uma história de que você era estrangeiro e perdeu o passaporte para justificar a falta de documentos. Como você não cometeu de fato um crime, ele deixou o assunto pra lá. Já tá tudo resolvido.
— Dulce, espere. O que você...
— Não podemos esperar. Só quero tirar você daqui logo.
Acompanhados pelo guarda, eu e Dulce fomos guiados a um balcão, e o rapaz pegou um saco transparente e o jogou em minha direção. Dentro dele, meus pertences colidiram com o objeto cuja existência me aterrorizava na mesma proporção em que me despertava gratidão: a máquina do tempo de Dulce.
— Tudo certo? Podemos ir? — Dulce perguntou a ele, impaciente.
— Podem. Mantenha seu marido longe de confusão daqui em diante.
A máquina do tempo havia retornado.
— Vou fazer isso. Vem, Christopher.
Dulce me arrastou para o lado de fora do prédio. Meio entorpecido, não pude formular uma pergunta coerente. E havia muitas querendo irromper aquela névoa confusa. Onde estávamos? Por que eu tinha sido preso? Por que ela estava usando calças? Por que as pessoas naquele lugar se pareciam mais com Dulce do que comigo? Por que aquela máquina do tempo estava em meu bolso?
Eu precisava fazer essas perguntas e me assegurar de que aquilo era um pesadelo, pois a única conclusão que meu cérebro conseguia encontrar não me agradava. Nem um pouco.
Assim que coloquei os pés para fora da sede da guarda, o que surgiu rente à linha do horizonte me deixou perplexo. Não havia horizonte algum. Aquela linha onde a terra e o céu se unem estava obstruída por um amontoado de altos edifícios que quase tocavam as nuvens.
— Fiquei com tanto medo que te machucassem. — Dulce me abraçou com força.
Engolindo em seco, segurei-a gentilmente pelos ombros e a afastei para poder olhar dentro de seus olhos.
— Meu amor, me diga onde estamos.
— Não sei o nome deste bairro. Mas não é longe da casa da Nina.
Nina? A melhor amiga de Dulce? Aquela Nina?
Não. Se fosse àquela jovem que Dulce se referia, então minhas suspeitas se confirmariam e eu teria de admitir que aquilo não era um pesadelo, e sim, de maneira impossível e absurda, o...
— Finalmente! Eu já estava ficando velha aqui com toda essa demora! — A mulher cujo rosto eu vira apenas uma vez, por meio de um aparelho celular comum, surgiu na minha frente.
Aquela era Nina, em carne e osso. A amiga de Dulce estava ali, a um metro de mim, tão real quanto as roupas esquisitas que cobriam meu corpo.
— Você tá bem? — ela me perguntou.
— Um tanto confuso — murmurei, atordoado. — Em demasia, para ser franco.
— Posso imaginar. — A jovem (que não deveria estar diante de mim de modo algum) apertou meu ombro como se fôssemos velhos conhecidos. Como se ao menos já tivéssemos sido apresentados.
Bem, aquilo respondia às minhas perguntas, não?
— Aquele idiota não precisava ter acertado sua cabeça com tanta força — reclamou Dulce, levando a mão ao local dolorido em minha nuca. Seu toque foi tão gentil que mal o senti.
Puxei seu braço e aprisionei sua mão em meu peito, buscando seus olhos.
— Dulce, me diga por quê, em nome de Deus, estamos no seu tempo.
A boca de minha esposa se abriu e ela piscou algumas vezes.
— O... o que você quer dizer?
— Como viemos para cá? — Embora a presença do celular deixasse tudo muito óbvio. — Por que estamos aqui? E por que eu acabei sendo preso?
— Você não... lembra? — Sua voz mal passou de um sussurro.
Neguei com a cabeça.
— Ah, cacete* — resmungou Nina, estalando a língua.
Dulce me fitava em completo horror, muda. Acariciei seu cabelo com a mão livre, pois era a única coisa que eu podia fazer por ela naquele momento.
— Nós deveríamos estar em casa — falei em voz baixa. — Você não deve se agitar muito, por causa do nosso... — Levei a mão a sua barriga. Estava plana.
Totalmente plana. — O quê...? Onde está o nosso...
Não. Não, não, não.
Ainda ontem Dulce estava bem, com um apetite que deixara até mesmo a mim perplexo, o calombo em sua cintura já evidente e orgulhosamente se insinuando na seda do vestido que usara nas bodas de Alfonso e anahí.
E agora não havia mais nada.
— Christopher, você tá me assustando. Você sabe muito bem que eu não tô grávida. A Marina já nos deixa malucos, imagine ter mais um bebê em casa agora. Nós não estamos preparados para aumentar a família.
— Marina? — O nome fez meu coração voar. Eu gostava daquele nome.
E o que ela estava me dizendo? Que o nosso bebê tinha nascido em algum momento entre a noite de ontem e esta manhã insana?
Entretanto, o que perguntei a ela foi:
— Nós temos uma menininha?
Ela recuou um passo, a mão que eu segurava junto ao peito caindo ao lado do corpo.
— Tudo bem. Fica calma, Dulce. — Nina acariciou o braço de minha esposa. — Desorientação é supernormal, ainda mais depois de tomar uma pancada daquelas na cabeça. Não precisa pirar!
— Eu não tô pirando! — gritou Dulce, o olhar fixo no meu.
— Tá sim! Ele só tá atordoado. Logo a memória dele volta ao normal.
— Eu perdi a memória? — Isso explicava muita coisa. — Quanto tempo? Há quanto tempo estou sem memória?
— Tem umas... três horas? — Nina olhou para Dulce, que ainda tinha os olhos fixos em mim.
Levou um tempo para que minha esposa perguntasse, com a voz instável:
— Qual é a última coisa de que se lembra?
Revirei a cabeça em busca de informações. Havia um grande hiato no que se referia aos últimos acontecimentos.
— Fomos ao casamento de Alfonso. Voltamos tarde. Apesar de cansada, você estava agitada e alegre demais para dormir, então nós... Bem... — Senti as bochechas esquentarem com a lembrança. O que me fez questionar minha suposta falta de memória.
— Isso é a última coisa de que você se lembra? — O horror drenou a cor de suas faces.
— Sim.
— Pouco mais de um ano — Dulce engoliu com dificuldade. — Isso aconteceu faz pouco mais de um ano. Você esqueceu do último ano inteiro!
— Então o nosso bebê está bem? Ela... — corrigi-me, lembrando que Dulce havia mencionado o sexo. — Ela está bem? Nossa filha nasceu bem? Tem saúde?
— Marina é saudável, muito levada para alguém que só tem dez meses, e tão linda que chega a doer o coração da gente.
Marina. Uma filha. Eu tinha uma filha! Mas que inferno, não conseguia me lembrar dela. Poderia ter sido pior, consolei-me. Eu poderia ter perdido a memória por completo e não lembrar nem o meu próprio nome.
Porém, apesar de a aparente amnésia esclarecer alguns pontos, não explicava todos. Olhei para Dulce, pronto para lhe fazer perguntas. No entanto, seus olhos largos e brilhantes, como se estivesse a ponto de irromper em lágrimas a qualquer minuto, me detiveram.
— Acho melhor te levar para o hospital — ela disse.
— Garanto que estou bem. Apenas com a cabeça dolorida. Nada com que eu não possa lidar. Nina deve estar certa. A pancada que recebi na cabeça deve ter embaralhado minhas ideias. — E isso me fez pensar no que eu havia aprontado, para tomar uma pancada daquelas...
— Eu ficaria mais tranquila se ouvisse isso de um médico.
— Estou bem, Dulce. Juro que estou. Agora, por favor, você poderia me explicar por que estamos no futuro?
Ela mordeu o lábio, juntando as mãos e as retorcendo uma na outra quando começou a falar. Um arrepio enregelou minha espinha enquanto eu ouvia a tudo, calado. Maite estava naquele mundo, sozinha, aparentemente na companhia de um estranho que mentira para levá-la só Deus sabia aonde.
— Então, já que não conseguimos ajuda na delegacia, precisamos tentar achar um ponto de partida. Ajudaria muito se soubéssemos para qual hospital ela foi levada. Mas não sabemos. — Sua voz sussurrada e ainda assim quebrada fez meu peito arder, e tive de puxá-la para perto, querendo confortá-la de qualquer maneira, ainda que eu mesmo precisasse de consolo. Nina desviou os olhos, dando-nos privacidade.
Santo Deus, Maite estava naquele lugar por conta própria! Eu tinha de encontrá-la.
Tinha de cuidar dela. Tinha de...
— Deve haver uma maneira de descobrir para onde ela foi levada — falei contra os cabelos de Dulce.
— Eu não...
— Descobrir o quê? — perguntou uma voz masculina. — Que bonito, hein, Dulce?
Deixando todo mundo louco de preocupação com o seu sumiço. Você não pode desaparecer assim! Custava muito ter deixado um bilhete, porra? — Apesar do tom, o rapaz sorria.
— Rafa! — Dulce exclamou, soltando-se de mim e correndo para os braços dele.
O rapaz tinha quase a minha altura, mas era mais corpulento, e seus cabelos tinham a cor da areia da praia. Ele me era muito familiar, embora eu só o tivesse visto em retratos no celular comum de Dulce.
Rafael a abraçou com tanta força que a tirou do chão.
— Desculpa, Rafa, não tive tempo de avisar — disse ela.
Felizmente, ele a colocou no chão e a soltou, examinando-a de alto a baixo. Não gostei daquele rapaz. Mas, diabos, Dulce gostava. Perguntei-me se ela ficaria muito aborrecida se eu começasse a esmurrar a cara daquele sujeitinho desaforado.
— Você tá bonita, hein? E finalmente resolveu que era hora de voltar pra casa.
Isso é bom, porque, olha, aquelas suas cartas pareciam vindas do além. A Nina estava louca de preocupação. E eu também. Onde você estava esse tempo todo?
— No paraíso, Rafa. Com ele. — Dulce apontou para mim com a cabeça. —
Rafa, este é o meu marido, Christopher Uckermann.
Rafael me examinou com as sobrancelhas arqueadas, provavelmente percebendo meu estado de ânimo, e disse:
— Então você existe mesmo.
— Até a última vez que eu verifiquei, sim.
Ele teve a audácia de rir e se aproximou com a mão estendida.
— Sou Rafael, marido da Nina e amigo da Dulce, mas pode me chamar de Rafa.
— Prazer em conhecê-lo, senhor Rafael. — Apertei sua mão com um pouco mais de força do que exigia a cortesia. — Dulce fala muito de você e de sua adorável esposa.
Aparentemente ignorando meu mau humor, Rafael dirigiu a minha esposa um sorriso de canto de boca.
— Onde arranjou esse cara, Dulce? Ele saiu de um dos seus livros?
Ela revirou os olhos.
— Acabei de me lembrar por que não é muito comum eu sentir saudade de você...
Ele continuou rindo, mas ficou sério logo em seguida, ao se voltar para mim.
— Antes de mais nada, quero saber o que você pretende, meu chapa. Quais são as suas intenções com a Dulce?
— Era só o que faltava! — Dulce reclamou, ao mesmo tempo em que a amiga dizia:
— Ele é marido dela, cabeção! O que você acha?
— Não se metam. — Ele lançou um olhar enviesado para a própria esposa. — Isso é papo de homem. O cara mal chegou aqui e já foi preso. Só estou querendo saber em que tipo de confusão a Dulce se meteu. Ela não tem irmão de sangue, mas tem a mim, e isso significa uma baita encrenca. — Ele flexionou os músculos dos braços, expostos naquela camisa sem mangas, me encarando tal qual um lutador de boxe.
Quase ri de sua bravura. O rapaz não era de todo ruim, afinal.
— Fico contente por saber que se preocupa com ela dessa maneira — eu disse a ele. — Faz jus à afeição que ela lhe tem. E, quanto às minhas intenções, posso garantir que são as melhores possíveis. Fazê-la feliz é tudo o que me importa.
Ele relaxou a postura.
— Essa é a resposta certa, cara. — Com isso, puxou-me para um abraço, dando dois socos leves em minhas costas.
Mais que satisfeito, copiei seu gesto.
— Obrigado... hã... cara.
— Como você conseguiu domar essa fera? — Rafael quis saber ao se endireitar e levar as mãos aos bolsos da calça, indicando Dulce com a cabeça.
— Não domei. Tudo o que fiz foi amá-la como ela merece.
Essa é a resposta certa. — Dulce chegou mais perto e passou um braço pela minha cintura. — E agora para com isso, Rafa. Eu já contei para o Christopher que você é um chato de galochas, não precisa ficar se exibindo.
— É, eu devia te infernizar mesmo. Nem convidou os amigos para o casamento.
E como poderíamos?, perguntei-me. Decerto Rafael sabia que não era fácil encontrar uma máquina do tempo. Fitei Dulce, questionando, mas ela apenas balançou a cabeça e me lançou um olhar significativo.
Ah. Rafael não sabia nada sobre a viagem no tempo.
— Hã... O que aconteceu foi... — Dulce se desprendeu de mim e afastou o cabelo do rosto, tentando ganhar tempo para encontrar as palavras certas.
— Eu já expliquei, Rafa — interveio Nina. — A gente não teria chegado a tempo.
A Dulce foi morar num lugar que é meio incomunicável. Por isso a gente só se fala por carta. E mesmo assim você já viu o estado penoso em que as coitadas chegam.
Ele me fitou com humor.
— Uma palavra pra você, meu chapa: antena via satélite.
— Ai, Deus, Rafa. São três palavras! — Sua esposa deu-lhe um peteleco na cabeça.
— Saco, Nina. Você entendeu o que eu quis dizer. Então, quem vai me explicar por que o Christopher foi preso?
Dulce se prontificou e narrou o que tinha acontecido, deixando de lado toda a parte que se referia à viagem no tempo. Até acrescentou uma história pouco plausível de que Maite fugira de casa. E outra ainda, que eu queria muito poder dizer que também era invenção, mas a cada palavra se parecia mais e mais com algo que eu teria feito se estivesse de cabeça quente pelo fato de, digamos, o delegado ter entregado minha irmã a um desconhecido sem investigar a veracidade do suposto parentesco.
Caralh/o, e agora?
— Caralh/o, e agora? — disse Rafael, ecoando meus pensamentos. — Quem pode ter fingido ser parente da menina?
— Não fazemos ideia. — Nina pegou a mão do marido. — Acho que o jeito será fazer uma peregrinação pelos hospitais e perguntar pela Elisa.
— Podíamos nos dividir — ele sugeriu.
— Boa ideia — concordei. — Assim poderemos encontrar uma pista mais depressa.
— Tudo bem, então eu e... — ele começou, mas se deteve quando alguém gritou um “Ei, moço!”.
Nós nos viramos e uma jovem acenou para nosso grupo. Atravessou o pequeno gramado malcuidado e, quando nos alcançou, foi a mim que se dirigiu:
— Eu estava procurando você.
As sobrancelhas de Dulce se arquearam. Para ser sincero, eu também estava surpreso. Não fazia ideia de quem era aquela jovem com olhos de cores díspares, vestindo uma camisa preta com as palavras “polícia civil” na lateral esquerda. No entanto, o que ela falou em seguida varreu qualquer outro pensamento para longe.
— Ouvi que vocês estão procurando a menina do casarão. Você é o irmão dela?
— Sou. A senhorita sabe de alguma coisa que possa nos levar até o paradeiro de minha irmã?
Ela fez que sim.
— Eu estava de serviço quando ela foi detida. Fui eu quem a levou para o hospital.




GrazihUckermann: Maite ta bem, ela só viajou no tempo ela ta bem kk, vai que um dia a gente vá para o seculo dezenove (Podia ser real) kk bjss {#emotions_dlg.kiss} S2


 


 


tahhvondy: Maite ta na bem, ele é fofo até a irmã sumir kkk bjss {#emotions_dlg.kiss}


 


 


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Autor(a): Fer Linhares

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— Você sabe pra onde ela foi levada! — Dulce exclamou, antes que eu me recuperasse da surpresa.— Claro — a jovem oficial respondeu, mas continuava olhando para mim. — Eu a levei para a Santa Casa. A menina estava bastante agitada. E assustada.— Eu posso imaginar, senhorita. — Sobretudo porque Maite vira tão pou ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 63



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  • tahhvondy Postado em 14/02/2017 - 17:51:28

    nossa simplismente amei!cada um dos livros maravilhosos essa historia e incrível que não tem como não ser apaixonar por ela o amor deles e lindo o Christopher e mt fofo vou sentir saudades dessas confussões deles

  • GrazihUckermann Postado em 13/02/2017 - 19:10:55

    Eu AMEI! não sei qual dos livros foi o melhor. obrigada por postar essa história incrível, essa história é muito linda. Christopher é muito fofo <3 O amor deles é incrível. Quando ele a esqueceu ele se apaixonou por ela de novo, e eu tive que me segurar pra não chorar nessa parte s2 Fiquei feliz com o final da Madelena e do Seu gomes. Espero que tenha outro Baby vondy no livro da Maite, dessa vez tem que ser menino kkjk e não terá um nome melhor que Alexander para dar ao menino neh?? Estarei na próxima fanfic com você, comentando em todos os capitulos. Tchau. um diaa eu volto para ler de novo. (Acho que não demora muito, por amei a história e quero muito ler de novo) s2

  • tahhvondy Postado em 13/02/2017 - 10:57:28

    ai já ta acabando que triste mas ainda bem q vx consequiu baixa o da Maite

  • GrazihUckermann Postado em 10/02/2017 - 20:35:51

    Continuaaaaaaaaaaaaa! s2

  • tahhvondy Postado em 09/02/2017 - 11:28:34

    chequei continua por favor

  • GrazihUckermann Postado em 09/02/2017 - 09:49:37

    Continuaaaaa! s2

  • GrazihUckermann Postado em 07/02/2017 - 16:32:39

    FINALMENTE! CONTINUAAAAAAAAAAAAAA s2

  • GrazihUckermann Postado em 06/02/2017 - 21:08:32

    T-T

  • GrazihUckermann Postado em 06/02/2017 - 21:02:21

    Caraca essa confusão me deixou confusa kkkjk quando ele esquecer ela, ele meio que vai sumir?? vai aparecer no século dezenove como se nada tivesse acontecido?? é isso? não entendi kkkjk Continue mulher, não me deixe ansiosa! s2

  • GrazihUckermann Postado em 05/02/2017 - 22:21:37

    ai me deus!!!! CONTINUAAAAAA T-T


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