Fanfics Brasil - Capitulo 8 - Dulce O Acordo - Vondy (Adaptada)

Fanfic: O Acordo - Vondy (Adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 8 - Dulce

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DULCE


 


 


Na tarde seguinte, Anahi liga bem na hora em que estou saindo do prédio de


música num rompante, depois de mais um ensaio desastroso com Cass.


“Uau”, exclama, diante do meu jeito seco. “Que bicho te mordeu?”


“Cassidy Donovan”, respondo irritada. “O ensaio foi um inferno.”


“Ele tá tentando roubar todas as notas boas de novo?”


“Pior.” Sinto muita raiva para repassar o que aconteceu, por isso não me dou ao


trabalho. “Minha vontade é de apunhalar o cara pelas costas, A. Não, melhor fazer


isso pela frente, para que ele olhe bem nos meus olhos e veja a minha alegria.”


Sua risada é um alento aos meus ouvidos. “Caramba, ele realmente pisou no seu


calo, hein? Quer desabafar durante o jantar?”


“Não posso, vou encontrar Ucker hoje à noite.” Outro compromisso que


preferia deixar passar. Minha vontade agora é tomar um banho e ver TV, mas,


conhecendo a peça, Christopher vai vir atrás de mim e fazer uma cena se eu ousar dar


um bolo nele.


“Ainda não tô acreditando que você concordou com essa história de aulas


particulares”, admite Anahi. “Ele deve ser muito insistente.”


“É mais ou menos isso”, comento, vagamente.


Não contei a Anahi sobre o acordo com Christopher, principalmente porque quero


adiar a provocação inevitável de quando ela se der conta do meu nível de


desespero para fazer Justin prestar atenção em mim. Sei que não vou ser capaz de


esconder a verdade para sempre — sem dúvida, Anahi vai me encher de perguntas


quando descobrir que vou a uma festa com o cara. Mas tenho certeza de que posso


inventar uma boa desculpa até lá.


Algumas coisas são vergonhosas demais para admitir, mesmo para a melhor


amiga.


“Quanto ele está pagando?”, pergunta, curiosa.


Feito uma idiota, respondo com o primeiro número que me vem à cabeça


“Hmm, sessenta.”


“Sessenta dólares por hora? Gente do céu. Que loucura. Vou querer um jantar


chique quando isso acabar!”


Um jantar chique? Droga. Lá se vão uns três turnos na lanchonete.


Viu só, esse é o motivo por que sempre se deve falar a verdade. Mentiras


invariavelmente voltam para pegar no seu pé.


“Claro”, respondo descontraída. “Enfim, tenho que desligar. Tracy está com o


carro esta noite, então vou precisar chamar um táxi. Vejo você em duas horas.”


O táxi da universidade me leva até a casa de Christopher, e marco de ser buscada em


uma hora e meia. Christopher me disse para entrar direto na casa, porque ninguém


escuta a campainha com o barulho da TV ou do som. Mas, quando abro a porta,


está tudo em silêncio.


“Ucker?”, chamo da entrada.


“Aqui em cima”, ouço o som abafado de sua voz.


Encontro-o em seu quarto, com uma calça de moletom e uma regata branca que


exibe os bíceps e os braços bem torneados. Não dá para negar, Christopher tem um


corpo… atraente. É grande, mas não como um daqueles brutamontes da linha de


defesa, e sim alto, esguio e musculoso. A camiseta sem mangas também me


oferece uma visão e tanto da tatuagem no braço direito.


“E aí, cadê os seus amigos?”


“É sexta à noite… o que você acha? Na balada.” Parece triste ao pegar os livros


da mochila jogada no chão.


“E você preferiu estudar”, observo. “Não sei dizer se devo me impressionar ou


ter pena de você.”


“Não faço baladas durante a temporada, Savis. Já falei.”


É verdade, falou mesmo, mas eu não tinha acreditado. Como assim ele não sai


todas as noites? Quero dizer, olha só para a criatura. O cara é mais maravilhoso e


mais popular que o Bieber. Bom, isso até ele perder a linha e abandonar um pobre


macaco no exterior.


Sentamos na cama e vamos direto ao trabalho, mas toda vez que Christopher gasta


uns poucos minutos para ler a teoria, o ensaio de hoje volta à minha cabeça. A  raiva continua a borbulhar em meu estômago, e, embora tenha vergonha de


admitir, o mau humor transparece em nossa aula. Sou mais implicante do que era


minha intenção e muito mais ríspida do que o necessário quando Christopher não


capta a matéria.


“Não é tão complicado assim”, resmungo, quando não compreende um tópico


pela terceira vez. “Ele tá dizendo que…”


“O.k., já entendi”, me interrompe, a irritação evidente em sua testa. “Não precisa


pegar no meu pé, Savis.”


“Desculpa.” Fecho os olhos por um instante, para me acalmar. “Vamos passar


para o próximo filósofo. Depois a gente volta para o Foucault.”


Christopher franze o cenho. “A gente não vai passar pra filósofo nenhum. Não até


você me explicar por que tá sendo tão dura comigo desde que chegou aqui. O que


foi, seu gato ignorou você no jardim da faculdade ou algo parecido?”


Seu sarcasmo só intensifica minha irritação. “Não.”


“Tá menstruada?”


“Ai, meu Deus. Você é um babaca. Quer fazer o favor de ler a teoria?”


“Não vou ler coisa nenhuma.” Ele cruza os braços. “Olha, dá para desfazer essa


sua cara feia aí em dois tempos. Você só tem que me dizer por que está com raiva,


aí eu respondo que você tá sendo ridícula, e a gente segue em frente com o estudo


em paz.”


Havia subestimado a teimosia dele. Mas deveria ter imaginado, considerando a


forma como sua tenacidade me venceu em mais de uma ocasião. Não estou com


vontade de me abrir com ele, mas minha discussão com Cass parece uma nuvem


preta pairando sobre a minha cabeça. Preciso extravasar a energia negativa antes


que ela me consuma.


“Ele quer um coral!”


Christopher pisca, sem entender. “Quem quer um coral?”


“Meu parceiro de dueto”, respondo, sombriamente. “Também conhecido como


praga da minha vida. Juro por Deus que, se não tivesse medo de quebrar os dedos,


acertava a mão bem no meio daquela cara convencida e idiota.”


“Quer que eu te ensine a dar uns socos?” Christopher aperta os lábios como quem


está contendo o riso.


“Tô tentada a dizer que sim. Sério, é impossível trabalhar com esse cara. A


música é linda, mas tudo o que ele sabe fazer é botar defeito nos detalhes mais


microscópicos. O tom, o tempo, o arranjo, a porcaria das roupas que a gente vai


usar.”


“Tá… e que história é essa de coral?”


“Pois é… Cass quer um coral para nos acompanhar no último refrão. Uma droga


de um coral. A gente tá ensaiando essa música há semanas, Christopher. A ideia é


simples e elegante, só nós dois exibindo as nossas vozes, e de repente ele inventa


que quer fazer uma superprodução?”                                                         “Parece uma diva.”


“É exatamente o que ele é. Tô prestes a pular no pescoço dele.” Minha raiva é


tão visceral que me dá um nó na garganta e faz minhas mãos tremerem. “E aí,


como se não bastasse, dois minutos antes do final do ensaio, ele decide mudar o


arranjo.”


“Qual o problema do arranjo?”


“Nenhum. Não tem nada de errado com o arranjo. E Mary Jane, a menina que


escreveu a merda da música, fica lá sentada e não diz nada! Não sei se ela tem


medo do Cass, se tá apaixonada por ele ou sei lá o quê, mas ela não ajuda. Se fecha


num casulo toda vez que a gente começa a brigar, sendo que ela tinha mais é que


dar uma opinião e tentar resolver o problema.”


Christopher contrai os lábios. Mais ou menos como minha avó faz quando está


pensando profundamente. É bem bonitinho.


Mas se eu dissesse que acabou de me lembrar da minha avó no mínimo ele me


mataria.


“O que foi?”, pergunto, diante do seu silêncio.


“Quero ouvir a música.”


A surpresa me invade. “O quê? Por quê?”


“Porque você só fala disso desde quando a gente se conheceu.”


“É a primeira vez que toco no assunto!”


Ele me responde com um aceno displicente com a mão, um gesto que estou


começando a suspeitar que faça o tempo todo. “Não importa, quero ouvir. Se essa


Mary Jane não tem coragem de fazer uma crítica merecida, eu tenho.” Ele dá de


ombros. “Talvez seu parceiro… como é mesmo o nome dele?”


“Cass.”


“Talvez Cass tenha razão, e você seja teimosa demais para perceber.”


“Pode acreditar, ele está errado.”


“Certo, deixa que eu decido isso. Canta aí as duas versões da música para mim,


do jeito que é agora e do jeito que Cass quer. Então eu digo o que acho. Você toca,


né?”


Franzo o cenho. “Toco o quê?”


Christopher revira os olhos. “Um instrumento.”


“Ah. Toco. Piano e violão… por quê?”


“Já volto.”


Ele sai do quarto e ouço seus passos no corredor, seguidos pelo ranger de uma


porta. Logo depois, volta com um violão na mão.


“É do Tuck”, explica. “Ele não vai se importar se você tocar.”


Ranjo os dentes. “Não vou ficar aqui fazendo serenata para você.”


“Por que não? Tá com vergonha?”


“Não. Só tenho mais o que fazer.” Lanço um olhar contundente na direção dele.


“Por exemplo, conseguir que você passe na segunda chamada.”


“Já estamos quase acabando o pós-modernismo. A parte mais difícil começa


aula que vem.” Sua voz assume um tom zombeteiro. “Vamos lá. Temos tempo. Me


mostra a música.”


Em seguida, abre um sorriso de menino ao qual sou incapaz de dizer não. O


sujeito definitivamente treinou bem a cara de cachorro pidão. Só que não é um


menino. É um homem, com um corpo grande, forte e um queixo expressivo,


determinado. Sorrisos provocantes à parte, sei que Christopher vai me encher o saco a


noite toda se não concordar em cantar.


Pego o violão e o coloco no colo, dedilhando de leve. Está afinado, é um pouco


menor do que o que tenho em casa, mas o som é ótimo.


Christopher sobe na cama e deita, descansando a cabeça numa montanha de


travesseiros. Nunca conheci ninguém que dormisse com tantos travesseiros.


Talvez precise deles para caber o ego gigante.


“Certo”, digo. “O negócio é o seguinte. Finge que tem um cara cantando comigo


no primeiro refrão, e depois seguindo com a segunda estrofe.”


Conheço um monte de gente tímida demais para cantar na frente de estranhos,


mas nunca tive esse problema. Desde criança, a música sempre foi um escape para


mim. Quando canto, o mundo desaparece. Sou só eu, a música e um profundo


sentimento de tranquilidade que nunca fui capaz de encontrar em lugar nenhum,


não importa o quanto tente.


Respiro, toco os acordes de abertura e começo a cantar. Não olho para Christopher,


porque já estou em outro lugar, perdida na melodia e nas palavras, concentrada


por inteiro no som da minha voz e na ressonância do violão.


Adoro essa música. De verdade. É estonteante de tão bonita e, ainda que não


tenha o barítono volumoso de Cass para complementar minha voz, causa o


mesmo impacto, a mesma emoção lancinante que M.J. verteu em palavras.


Minhas ideias clareiam e meu coração fica mais leve quase que imediatamente.


Eu me sinto inteira de novo, porque a música tem esse efeito sobre mim, foi


assim que me ajudou depois do estupro. Sempre que as coisas ficavam pesadas ou


dolorosas demais, eu ia para o piano ou pegava meu violão e sabia que a alegria


não estava tão fora de alcance. Estava logo ali, sempre disponível para mim, desde


que fosse capaz de cantar.


Vários minutos depois, a nota final paira no ar como um traço de perfume


adocicado, e flutuo de volta ao presente. Viro-me para Christopher, mas seu rosto é


inexpressivo. Não sei o que estava esperando dele. Um elogio? Uma provocação?


O que quer que fosse, não era silêncio.


“Quer ouvir a versão de Cass?”, pergunto.


Ele faz que sim. Um gesto mínimo. Só um movimento rápido da cabeça e nada


mais.


Seu rosto impenetrável me perturba, por isso, desta vez, fecho os olhos. Coloco


a ponte onde Cass acha que deve ser, acrescento um segundo refrão como ele


insistiu — e, honestamente, não acho que estou de implicância quando digo que


prefiro o original. A segunda versão é arrastada, e o coral adicional é um exagero.


Para minha surpresa, Christopher concorda comigo quando termino. “Fica muito


longa desse jeito”, diz, com a voz rouca.


“Fica, não é?” Sinto-me emocionada de ouvi-lo dando voz à minha preocupação.


É uma pena que M.J. seja incapaz de falar o que pensa perto de Cass.


“E esqueça o coral. Você não precisa. Aliás, acho que não precisa nem do Cass.”


Ele balança a cabeça, espantado. “Sua voz é… porra, Savis, é linda.”


Minhas bochechas ficam quentes. “Você acha?”


Sua expressão apaixonada me diz que está falando sério. “Toca outra coisa”,


ordena.


“Hmm. O que você quer ouvir?”


“Qualquer coisa. Não me importo.” Fico espantada com a intensidade da sua


voz, a emoção brilhando naqueles olhos cinzentos. “Só preciso ouvir você cantar


de novo.”


Uau. Tudo bem. Toda a minha vida as pessoas me disseram que era talentosa,


mas, além dos meus pais, ninguém nunca me implorou para cantar.


“Por favor”, acrescenta, em voz baixa.


Então canto. Uma música minha desta vez, mas, como ainda precisa de uns


ajustes, acabo mudando para outra. “Stand by Me”, a preferida da minha mãe, a


que canto para ela todos os anos em seu aniversário, e a memória me leva de volta


para aquele lugar calmo.


No meio da música, Christopher fecha os olhos lentamente. Vejo seu peito firme


subir e descer, minha voz embargada de emoção pela letra. Então meu olhar viaja


para o rosto dele e noto a pequena cicatriz branca no queixo, que divide em dois o


rastro de barba por fazer em sua mandíbula. Me pergunto o que pode ter


acontecido. Hóquei? Acidente quando era criança?


Ele mantém os olhos fechados durante toda a música, e quanto toco o último


acorde, concluo que dormiu. Deixo a última nota morrer e pouso o violão no


chão.


Christopher abre os olhos antes que eu possa me levantar da cama.


“Ah, você tá acordado.” Engulo em seco. “Achei que tivesse pegado no sono.”


Ele senta na cama, a voz impregnada de admiração pura. “Onde você aprendeu a


cantar assim?”


Dou de ombros, sem jeito. Ao contrário de Cass, sou modesta demais para fazer


elogios a mim mesma. “Sei lá. É só uma coisa que sempre fiz.”


“Você fez algum curso?”


Nego com a cabeça.


“Só abriu a boca um belo dia e saiu isso?”


Deixo escapar uma risada. “Você parece os meus pais. Eles costumavam dizer


que devo ter sido trocada na maternidade ou algo assim. Ninguém na minha


família tem ouvido musical. Ainda estão tentando entender de onde veio o gene.”


“Preciso de um autógrafo seu. Assim, quando você ganhar um Grammy, posso


vender no eBay e ganhar uma grana.”


Deixo escapar um suspiro. “A indústria musical é cruel, cara. Até onde sei, vou


quebrar a cara se tentar viver de música.”


“Não vai nada.” Sua voz ressoa de convicção. “E quer saber mais? Acho que é


um erro você se apresentar em dueto no festival. Deveria estar sozinha no palco.


Sério, se você sentar lá com um único holofote na cabeça e cantar como fez agora,


vai deixar todo mundo arrepiado.”


Acho que Christopher pode estar certo. Não sobre os arrepios, mas sobre ter


cometido um erro em aceitar a parceria com Cass. “Bom, agora é tarde demais. Já


me comprometi.”


“Você sempre pode mudar de ideia”, sugere ele.


“De jeito nenhum. Seria passar a perna.”


“Só tô dizendo que se você voltar atrás agora, ainda dá tempo de ensaiar um


solo. Se esperar demais, vai estar ferrada.”


“Não posso fazer isso.” Fito-o, com ar de desafio. “Você deixaria seus colegas de


time na mão se eles tivessem contando com você?”


Ele nem hesita. “Nunca.”


“Então por que você pensa que eu faria isso?”


“Porque Cass não é seu colega de time”, responde Christopher, calmamente. “Pelo


que eu entendi, desde o início ele tem trabalhado exclusivamente contra você.”


Mais uma vez, meu medo é de que esteja certo. Ainda assim, é mesmo tarde


demais para fazer uma mudança. Me comprometi com o dueto e agora tenho de


seguir em frente.


“Concordei em cantar com ele”, digo com firmeza. “E a minha palavra tem


significado.” Olho para o despertador de Christopher e solto um palavrão quando


reparo na hora. “Tenho que ir. Meu táxi já deve estar esperando lá fora.” Salto


depressa para fora da cama. “Só preciso fazer um xixi rapidinho.”


Ele faz uma cara feia. “Informação demais.”


“As pessoas fazem xixi, Christopher. Lide com isso.”


Quando saio do banheiro alguns minutos depois, Christopher está com a expressão


mais inocente do planeta. Claro que fico desconfiada na mesma hora. Olho para os


livros espalhados pela cama, em seguida para minha pasta, que deixei no chão,


mas nada parece fora do lugar.


“O que você fez?”, exijo saber.


“Nada”, responde ele, indiferente. “De qualquer forma, amanhã à noite tenho


um jogo, então nossa próxima sessão vai ter que ser no domingo. Tudo bem por


você? Lá para o final da tarde?”


“Claro”, respondo, mas não sou capaz de afastar a certeza de que ele está


tramando alguma coisa.


Só quando entro em meu quarto, quinze minutos depois, é que descubro que


minhas suspeitas eram justificadas. Recebo uma mensagem de Christopher, e meu


queixo cai de indignação.


Ele: Confissão: apaguei todas as músicas do One Direction do seu iPod qd vc tava no


banheiro. D nada.


Eu: O q?? Vou mamar vc!


Ele: Qd quiser!


Levo um segundo para entender o que aconteceu e fico pasma.


Eu: Matar vc! Quis dizer q vou MATAR vc. Maldito corretor.


Ele: Claaaaaro. Põe a culpa no corretor.


Eu: N enche.


Ele: Acho q tem alguém passando vontade…


Eu: Boa noite, Ucker.


Ele: Tem certeza d q n quer voltar aqui? Saciar esse desejo.


Eu: Eca. Nunca.


Ele: Aham. PS: dá uma olha no seu e-mail. Mandei uma playlist p vc ouvir. Músicas de


vdd.


Eu: Q vai direto p a minha lixeira.


Anahi decide entrar no meu quanto justamente quando estou sorrindo satisfeita


ao mandar a mensagem.


“Com quem você tá falando?” Ela está bebendo um dos seus sucos nojentos, e o


canudinho salta de sua boca com seu arquejo de espanto. “Ai, meu Deus! É o


Justin?”


“Não… só o Ucker. Tá sendo um pé no saco, como sempre.”


“Como assim? Vocês viraram amigos agora?”, provoca.


Não sei o que dizer. Minha primeira reação é negar, mas, quando me lembro de


que passei as últimas duas horas dividindo com ele meus problemas com Cass e


depois praticamente fiz uma serenata para o cara, isso parece errado. E, para falar a


verdade, por mais insuportável que ele seja às vezes, Christopher Uckermann não é tão


ruim como eu pensava.


Por isso, dou um sorriso murcho e digo: “É. Acho que sim”.


 


 


Qualquer erro ortográfico ou se eu não adaptei algum nome de personagem me avisem nos comentários.


Comentem, favoritem. Até mais. Beijo, beijo.



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Autor(a): srta.uckermann

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 7



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • SweetPink ♡ Postado em 01/02/2017 - 12:07:10

    POR FAVOR CONTINUA LOGO!

  • SweetPink ♡ Postado em 01/02/2017 - 12:06:53

    Leitora nova e apaixonada!!!

  • candydm Postado em 01/02/2017 - 01:32:11

    Leitora nova, continua por favor, já estou amando!

  • tahhvondy Postado em 19/01/2017 - 16:57:43

    continua assim esta bom

  • minhavidavondy Postado em 18/01/2017 - 22:53:23

    Assim está ótimo

  • tahhvondy Postado em 17/01/2017 - 20:23:48

    continua amado

    • srta.uckermann Postado em 18/01/2017 - 20:43:40

      Continuando...


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