Fanfics Brasil - Meu amigo, meu amor... {terminada}

Fanfic: Meu amigo, meu amor... {terminada}


Capítulo: 14? Capítulo

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Três noites depois, Dulce entrou no apartamento e correu a atender ao telefone.


— Alô?


— Dulce? É Maite Uckermann.


— Oi, Maite — saudou Dulce. — Como vai? E Christian? E as trigêmeas?


— Estamos todos bem. Ouça, você está na minha lista de chamada de família. Jennifer entrou em trabalho de parto no Hospital de Misericórdia neste momento.


— Oh, que notícia boa, Maite. E que agradável saber que estou na lista de chamada da família.


— Bem, você é como um membro do clã, Dul. De qualquer forma, alguns de nós irão ao hospital, e outros ficarão com as crianças. Estou aqui com as trigêmeas, mas Christian já foi para a maternidade. Ele disse que Jack já estava nervoso quando telefonou. Se Jack desmaiar na sala de parto, nunca vai suportar a gozação.


— Com certeza — concordou Dulce, rindo. — Pobre Jack. Espero que agüente firme. Maite, imagine só, o filho de Jack e de Jennifer vai nascer nesta noite ainda!


— Ah, estou vendo que acredita na brincadeira da família. Jack disse que seria menino, portanto, deve ser.


E esta, pensou Dulce, levando a mão ao ventre, é uma menina, pois Christopher disse que seria.


— Vou para a maternidade agora mesmo, Maite — prontificou-se. — Obrigada por ter me avisado.


— E eu vou torcer daqui. Até, Dul.


— Até.


Dulce desligou o telefone, agarrou a bolsa e saiu. No corredor, trombou com um grande objeto inflexível e gritou, surpresa. Ergueu o olhar e não acreditou no que viu.


— Christopher! Christopher?


— Em carne e osso — afirmou ele, sorrindo enquanto a abraçava. — Como é bom ver você, Dul.


Ela aninhou a cabeça no peito de Christopher, saboreou o calor, inalou seu cheiro familiar e sentiu os braços fortes envolvendo-a por inteiro.


— Estou contente em ver você, também — confessou, afastando o rosto para fitá-lo. — Por que não me disse que estava voltando?


— Não sabia se conseguiria acabar o serviço lá em Dallas — contou ele. — Mas consegui e estou aqui. E aonde a senhora ia com essa pressa toda?


— Oh, à maternidade! Jennifer entrou em trabalho de parto. Maite acaba de me telefonar, porque estou na lista de chamada dos Uckermann. Não é especial? Fiquei comovida.


Dulce contou detalhes:


— Christian disse que Jack está desmoronando. Conhecendo Christian, ele deve organizar uma aposta para saber se Jack vai ou não desmaiar na sala. Acha que seu irmão vai conseguir ver o filho nascendo? É um menino, sabe, porque Jack disse que era, assim como você disse que teríamos uma menina e…


Christopher beijou-a.


Fez isso porque estava muito contente em vê-la, afinal, e de alívio, por estar em casa. Beijou-a também porque ela parecia uma flor de verão delicada naquele vestido bonito, e porque seus olhos castanhos brilhavam como diamantes à excitação do nascimento do filho de Jennifer e Jack. Beijou-a porque ela estava gerando sua filha, e apenas esse fato o deixava atônito. Beijou-a porque era Dulce, e sentia muita, muita saudade dela.


Encerrou o beijo com relutância, o que era inquietante, e viu uma emoção semelhante no semblante confuso de Dulce.


— Você está em casa — constatou ela, sem fôlego. Bem, era algo banal para se dizer, mas espantava que conseguisse falar, depois daquele beijo. Um beijo maravilhoso, de tirar o fôlego, passional, ao qual correspondera com total abandono. Oh, raios, o que estava acontecendo? — Christopher?


— Eu… estou contente por estar de volta — improvisou ele, com a voz embargada. — Não planejava beijá-la assim, mas… mas beijei. Então, processe-me ou atire em mim, ou… — Deteve-se, arregalou os olhos e fitou Dulce ainda aninhada em seus braços. — Oh, Dul, estou sentindo nosso bebê se mexendo. Seu ventre está…


— Como o de uma leitoa — completou ela, rindo. — Está vendo? Eu disse que estava engordando rápido.


Christopher tomou-lhe os ombros delicados e afastou-a. Atentou à barriguinha que se insinuava sob o vestido. Ergueu a mão.


— Tudo bem se eu… Quero dizer… eu realmente gostaria de… Mas, se você não quiser que eu…


Dulce pegou a mão dele e pousou-a em seu abdome.


— Christopher esta é a sua… nossa filha — apresentou, sorridente.


— Olá, querida — saudou ele. — Como vai? Sou eu, seu pai, seu papai. Estou em casa, fofinha.


Mas por quanto tempo? pensou Dulce, sentindo um arrepio. A simples imagem de Christopher fazendo as malas novamente e deixando-a sozinha era tão deprimente, tão triste e angustiante… Não queria que Christopher a deixasse de novo, não.


Por quê?, indagou a si mesma, no mesmo instante. Para poderem se beijar a toda hora? Não queria processá-lo, atirar nele, nem nada, só queria que ele a beijasse mais uma vez, e outra, e outra.


Oh, era loucura. E aquela linha de pensamento tinha de parar… já. Aquele era Christopher, seu melhor amigo, que por acaso era o pai do bebê em seu ventre. O beijo que partilharam não significava nada no quadro geral. Christopher simplesmente se empolgara com o momento, exultante por estar em casa, encantado por sentir o bebê. Não a beijara de fato, apenas reagira à situação, às circunstâncias. E ela correspondera ao beijo pelos mesmos motivos. Pronto. Tudo esclarecido. Felizmente. Estava tudo sob controle, satisfatório. Exceto que se encontrava parada à porta de seu apartamento, com a mão de Christopher Uckermann sobre seu abdome, céus.


— Vai comigo à maternidade esperar seu novo sobrinho? — indagou Dulce, desvencilhando-se.


— Como? — Christopher meneou a cabeça. — Oh, sim, pode apostar. Não perderia isso por nada. Mas tem certeza de que quer ir? Sem dúvida, teve outro longo dia na agência de turismo.


— Estou bem — garantiu Dulce. — Vamos indo. Só espero que estejam todos concentrados em Jennifer e Jack e não reparem muito em mim. Um olho experimentado, que os Uckermann têm, veria logo que estou grávida. Estamos tão ocupados na agência que ninguém notou ainda. Acho que não estou pronta para encarar a sua família com relação ao bebê, Christopher.


Mas ele estava mais do que pronto, pensou Christopher, enquanto Dulce trancava o apartamento. Queria contar ao clã Uckermann inteiro… raios, queria anunciar ao mundo… que ia ser pai, que ele e Dulce iam ter um bebê. Pousou o braço nos ombros de Dulce enquanto percorriam o corredor.


E mais, pensou ele, queria se casar com Dulce Saviñon. Ser vizinho dela não bastava. Não, senhor. Precisava participar de cada momento possível da vida daquela criança. De algum modo… mas qual?… precisava convencer Dulce de que não tinham de estar apaixonados um pelo outro para ser marido e mulher, que ser amigos bastava, pois proporcionava uma base forte e honesta na qual apoiar o futuro, que lhes permitiria criar aquela criança.


Enquanto dirigia o carro rumo à maternidade, Christopher olhou para Dulce.


— Trivialidade! — anunciou, sem descuidar do trânsito. — A libélula tem uma expectativa de vida de vinte e quatro horas.


— Verdade? — espantou-se Dulce. — É triste, não é? — Riu. — Não me diga coisas assim, Christopher. Meus hormônios de gravidez provavelmente vão me fazer chorar por uma semana por causa da pobre libélula.


— Bem, isso me faz pensar. — Christopher lançou outro olhar a Dulce. — Nós, humanos, somos abençoados com anos e anos de vida e devíamos nos esforçar para agarrar qualquer chance de felicidade que se apresente. Pode não ser o ideal, como fantasiamos ou sonhamos, mas, é melhor que nada.


— Fico imaginando como Jennifer e Jack vão batizar o filho — desconversou Dulce.


Christopher baixou os ombros e franziu o cenho


Tanto trabalho para ser significativo e profundo. Calculara com cuidado aquela trivialidade, com certeza.


Mas tinha uma missão agora, um propósito, um objetivo. Era um Uckermann, e os Uckermann lutavam com fé e venciam. Iria se casar com Dulce Saviñon. Ela veria a luz, passaria a entender a situação como ele, perceberia que, embora não estivessem apaixonados, amavam-se e respeitavam-se, e isso bastava.


Afinal, eram amigos. E formariam uma família… mãe, pai e filha. Criariam a filha e se felicitariam pela proeza. E nunca, nunca mais… ficariam sozinhos. Só precisava de um plano para realizar tudo aquilo.


 


 


Bem, agora vcs já sabem como deixar feliz ;)


Besitos...



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Autor(a): aninhadyc

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Primasvondy:este cap. é dedicado a vc!   A sala de espera na ala da maternidade do Hospital de Misericórdia já estava lotada de Uckermanns quando Dulce e Christopher chegaram. Os dois casais mais velhos do clã tinham ido, bem como um representante de cada família, exceto Ryan e Dina, Ted e Hannah, já que os policiais da fam&i ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1333



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  • rss Postado em 09/03/2010 - 22:22:55

    aaaaaaaaaaaaamei o final desculpa não comentar muitomais ficou maraaaaaaaaaaaaa.
    besosssssss

  • rss Postado em 09/03/2010 - 22:22:54

    aaaaaaaaaaaaamei o final desculpa não comentar muitomais ficou maraaaaaaaaaaaaa.
    besosssssss

  • rss Postado em 09/03/2010 - 22:22:54

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    besosssssss

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    besosssssss

  • kahdarone Postado em 09/03/2010 - 22:05:44

    Aninha, acabeii de ler a Web agora. Ameii o final!
    beijos

  • kahdarone Postado em 09/03/2010 - 22:05:43

    Aninha, acabeii de ler a Web agora. Ameii o final!
    beijos

  • kahdarone Postado em 09/03/2010 - 22:05:43

    Aninha, acabeii de ler a Web agora. Ameii o final!
    beijos

  • girbd Postado em 09/03/2010 - 16:04:46

    Parabens
    pela web e pelo aniversario :P
    muito linda sua web eu ameiii
    e continue escrevendo WN tah.
    tchau

  • girbd Postado em 09/03/2010 - 16:04:45

    Parabens
    pela web e pelo aniversario :P
    muito linda sua web eu ameiii
    e continue escrevendo WN tah.
    tchau

  • aninhadyc Postado em 09/03/2010 - 14:56:00

    Kahdarone, obrigado!!!
    besitos!!!


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