Fanfic: Meu amigo, meu amor... {terminada}
rss: pode deixar que vou passar na sua web sim, mas por favor continue lendo a minha e comentando tá??
Dulce sorriu ao entrar no apartamento, mas franziu o cenho ao fechar a porta, intrigada por não encontrar Christopher a sua espera, como todos os dias naquela última semana.
— Christopher?
O silêncio perdurava.
Atravessou a sala, pegou o corredor e entrou no quarto. Tinha ciência e se inquietava com o fato de se sentir frustrada por Christopher não estar em casa.Guardou os sapatos no armário, trocou de roupa, optando por calça de gravidez e camiseta grande, sem se esquecer de pendurar o vestido que usara para trabalhar.
Tudo certinho e arrumado, pensou, sorrindo. Estava mesmo se adaptando ao programa de organização doméstica, e até que não era tão difícil manter tudo no lugar. Onde estaria Christopher?, ponderou, de volta à sala. Um bilhete. Talvez ele tivesse deixado um bilhete informando aonde fora e a que horas voltaria. Uma busca na cozinha, onde não havia nada em preparação, não rendeu nenhuma pista do paradeiro de Christopher.
Largou-se no sofá da sala, suspirando. Apoiou a cabeça no encosto e fitou o teto.Que tolice, repreendeu-se. Sentir-se tão vazia e tão… tão solitária, só porque Christopher não estava no apartamento para recebê-la após um longo dia de trabalho. Estavam só morando juntos, segundo definira Christopher havia uma semana, mas agora percebia o quanto apreciava a companhia dele, e como era bom ter alguém para quem voltar a cada dia, alguém com quem conversar e interagir durante o jantar e o anoitecer.
Raios, sentia falta de Christopher e queria que ele entrasse por aquela porta naquele instante. Contenha-se, Dulce, pensou, torcendo os lábios desgostosa. Aquele morar juntos era um arranjo temporário.
Christopher só ocuparia seu sofá até que o exército de formigas no apartamento dele sucumbisse ao inseticida do pessoal da dedetização… ou até ter de partir para outra missão de trabalho.Sabia daquilo tudo, aceitava o fato, só não estivera preparada para encontrar o apartamento vazio naquele dia. Comprara um presente para Christopher e estava ansiosa para entregá-lo no jantar. Como era possível a rotina de apenas uma semana se transformar em norma para um longo período?
— Oh, pare — ralhou, em voz alta. — Está pirando novamente, Dulce Saviñon. Você pensa demais.
Levantou-se ao ouvir a chave na porta. Christopher entrou carregado de pacotes e empurrou a porta com o pé.
— Oi! — saudou Dulce. — Estava imaginando aonde você teria ido. Não que seja da minha conta, mas procurei um bilhete… não que você seja obrigado a me contar onde está a cada segundo, mas… Estou contente que tenha chegado, Christopher.
Ele estacou e a fitou carinhoso.
— Obrigado. É bom ouvir isso, Dul. É bom estar aqui, estar… em casa.
Meia sala os separava enquanto sorriam um ao outro. Não se moveram. Não era preciso diminuir a distância, pois, de algum modo, sentiam-se ligados, como se estivessem a apenas alguns centímetros.
Então, deixaram de sorrir, à medida que um sentimento estranho os envolveu… um sentimento que criou uma aura de sensualidade, de calor, de desejo pulsante que fez seus corações dispararem.
Christopher quebrou o encanto desviando o olhar.
— Não pensei que demoraria tanto, Dul, ou teria deixado um bilhete. Seria a atitude mais correta, e eu teria tomado a providência, se soubesse que pedir demissão levava tanto tempo. Trouxe comida chinesa para o jantar. Espero que não se importe. Sei que você gosta e…
— Espere — pediu Dulce, erguendo a mão. — Você pediu demissão? Do seu emprego? Pediu demissão?
— Pedi — confirmou Christopher. — Vamos jantar enquanto a comida está quente.
Dulce serviu soda em dois copos altos enquanto Christopher retirava pequenas caixas brancas dos pacotes. Ela posicionou os copos, os pratos e talheres, tomou uma cadeira e olhou para Christopher.
— Não agüento mais esperar. Você pediu demissão? Por quê?
— Sirva-se — decretou Christopher. — O bebê está com fome. Onde está seu leite?
— Leite não combina com comida chinesa. Eu tomo mais tarde — prometeu Dulce, e serviu-se das especialidades. Saboreou uma garfada e assentiu. — Delicioso. Mas você pediu demissão?
Christopher ergueu um dedo, consumiu um pouco da comida e só então a encarou.
— Falei com meu superior e avisei que, de agora em diante, só aceito tarefas em locais próximos o bastante para eu voltar para casa todas as noites. Ele disse que era totalmente impossível. Então, eu disse que aceitaria trabalhos onde, se não conseguisse resolver o problema em duas semanas, seria rendido por outro profissional, que ficaria até o final. Ele disse que não era eficiente nem praticável. — Christopher deu de ombros. — Então, pedi demissão. Quer arroz?
— Já peguei — respondeu Dulce. — Christopher, estou perdida. Ainda não estendi por que fez isso.
Ele se recostou na cadeira.
— Dul, quase fiquei maluco na última missão. Só pensava em você aqui sozinha, grávida, e eu longe de você. Quero estar aqui todos os dias até o bebê nascer, não ouvir pelo telefone que você está engordando como uma leitoa.
— Oh, obrigada. — Dulce riu, mas logo ficou séria. — É muito comovente, Christopher, mas não acha que pedir demissão foi uma atitude um tanto drástica?
— Não. Quero estar a seu lado durante os meses remanescentes até o bebê nascer. Além disso, que tipo de pai seria, se nunca estivesse em casa? Provavelmente, teria de me apresentar a minha própria filha toda vez que voltasse de um trabalho, ou usar um crachá, ou algo assim.
— Isso foi engraçado — comentou Dulce, rindo. Christopher inclinou-se para a frente.
— Não, Dulce, não há nada de engraçado nisso. Vou ser pai e isso é muito importante para mim. Quero ser o melhor nesse papel, e não poderia naquele emprego que me mantinha afastado durante semanas. Entende?
Dulce assentiu.
— Sim, entendo, respeito e admiro a sua decisão. Mas não está um pouco jovem para se aposentar?
— Não planejo ficar sentado na poltrona nem batendo uma bolinha branca em um campo de golfe o dia inteiro. Vou abrir minha própria empresa de assessoria a sistemas computacionais. Resolverei pessoalmente os trabalhos na região, e uma equipe vai cuidar dos problemas que necessitam de viagem e estadias prolongadas.
Christopher entusiasmava-se:
— Tenho muito dinheiro guardado, porque estava sempre tão ocupado que nem tinha tempo para gastar. Meu pé-de-meia vai prover o sustento no início da empresa. Não oferecerei apenas soluções para os problemas nos sistemas, mas também análise e especificação de sistemas que atendam às necessidades dos clientes. Pronto. Em resumo, é isso. O que acha?
— Acho… — Dulce deteve-se ao sentir as lágrimas brotando — Acho que nossa filha será uma garotinha sortuda por ter você como pai, Christopher. Você é… é maravilhoso por colocá-la em primeiro lugar e… — Dulce deu uma fungadela e meneou a cabeça.
— Você também vem em primeiro lugar, assim como eu — afirmou ele. — O que quero dizer é que você merece mais do que lidar com essa gravidez sozinha enquanto eu me mato de trabalhar naquelas viagens. Não terá de cuidar do bebê sozinha, tampouco, porque não vou mais passar um tempão fora. Você é tão importante quanto o bebê, Dul. Continuou:
— A questão é que eu também sou. Estou atendendo às minhas necessidades também com essa decisão. Quero, e terei, a oportunidade de ver você todos os dias, notar seu orgulho com o nosso bebê, e estar presente quando ele nascer, e depois, em cada etapa da vida da nossa garotinha. Pedi demissão por nós todos, pela nossa… família, que somos eu, você e Baby Uckermann.
— Ohh — choramingou Dulce. — Ohh.
— Ai, lá vamos nós! — Christopher sacou um lenço do bolso. — Sempre ganho uma caixa de lenços de algum parente no Natal. Tenho um monte de lenços.
— O número está caindo — avisou Dulce, assoando o nariz. — As máquinas de lavar os consideram guloseimas.
— Isso era outra coisa que queria conversar com você — aproveitou Christopher.
— O quê? Que lhe devo um "zilhão" de lenços?
— Não. Há muitos na gaveta da cômoda ainda. Estou falando sobre você deixar de lavar a roupa. É um trabalho braçal, Dul, não devia fazer isso. Eu cuido dessa parte, de agora em diante. Se não tiver tempo de usar a lavanderia do prédio, mandarei lavar fora. A questão é: não precisa mais se preocupar com isso.
— Ohh — exclamou Dulce, e levou o lenço ao nariz novamente.
— Quero saber o que achou do apelido Baby Uckermann — retomou Christopher. — Lembra-se de que discutimos sobre isso quando eu estava em Dallas?
- Sim, lembro-me — afirmou Dulce. — Mas não vejo solução. Oh, não sei, Christopher … é estranho um nome duplo.
Não se você se casasse comigo e se tornasse uma Uckermann, pensou Christopher. Não a pressione, ela pode se zangar e mandá-lo de volta a seu apartamento com inseticida imaginário para eliminar as formigas também imaginárias.
Implorar também não daria certo. Sua melhor opção era continuar como estavam… morando juntos, fazendo dar certo dia após dia, até Dulce se convencer de que o que tinham era mais do que suficiente para amparar o futuro juntos. Mas eram noites de pura agonia. No sofá desconfortável, sonhava com Dulce, pensava em ir ao quarto e beijá-la sem parar…
Continua...
Autor(a): aninhadyc
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— Christopher? — O QUE? — Por que está gritando? — Desculpe-me. Estava pensando em outra coisa. — “Pensando no caminho até a sua cama, querida Dulce” — Onde estávamos? — Baby Uckermann. — Oh, sim. Bem, certo, vamos dar um tempo nesse assunto, já que não temos soluç&atil ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1333
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rss Postado em 09/03/2010 - 22:22:55
aaaaaaaaaaaaamei o final desculpa não comentar muitomais ficou maraaaaaaaaaaaaa.
besosssssss -
rss Postado em 09/03/2010 - 22:22:54
aaaaaaaaaaaaamei o final desculpa não comentar muitomais ficou maraaaaaaaaaaaaa.
besosssssss -
rss Postado em 09/03/2010 - 22:22:54
aaaaaaaaaaaaamei o final desculpa não comentar muitomais ficou maraaaaaaaaaaaaa.
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rss Postado em 09/03/2010 - 22:22:54
aaaaaaaaaaaaamei o final desculpa não comentar muitomais ficou maraaaaaaaaaaaaa.
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kahdarone Postado em 09/03/2010 - 22:05:44
Aninha, acabeii de ler a Web agora. Ameii o final!
beijos -
kahdarone Postado em 09/03/2010 - 22:05:43
Aninha, acabeii de ler a Web agora. Ameii o final!
beijos -
kahdarone Postado em 09/03/2010 - 22:05:43
Aninha, acabeii de ler a Web agora. Ameii o final!
beijos -
girbd Postado em 09/03/2010 - 16:04:46
Parabens
pela web e pelo aniversario :P
muito linda sua web eu ameiii
e continue escrevendo WN tah.
tchau -
girbd Postado em 09/03/2010 - 16:04:45
Parabens
pela web e pelo aniversario :P
muito linda sua web eu ameiii
e continue escrevendo WN tah.
tchau -
aninhadyc Postado em 09/03/2010 - 14:56:00
Kahdarone, obrigado!!!
besitos!!!