Fanfics Brasil - Meu amigo, meu amor... {terminada}

Fanfic: Meu amigo, meu amor... {terminada}


Capítulo: 21? Capítulo

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— Christopher?


— O QUE?


— Por que está gritando?


— Desculpe-me. Estava pensando em outra coisa. — “Pensando no caminho até a sua cama, querida Dulce” — Onde estávamos?


— Baby Uckermann.


— Oh, sim. Bem, certo, vamos dar um tempo nesse assunto, já que não temos solução ainda. Que tal?


— Ótimo. Oh, eu lhe comprei um presente hoje, Christopher. Eu o vi e pensei em você… volto já. Dulce voltou com uma sacola nas mãos, que entregou a Christopher.


— Abra. Ele tirou um livro de capa dura.


— Ora! — Sorrindo, leu o título: — Então, Você Vai Ser Papai! Muito obrigado, Dulce. Vou ler tudo. Pensou em mim quando o viu?


— Foi.


— Interessante — avaliou ele, e buscou o pacote que deixara na mesa. — Este é para você. Eu o vi e pensei em você.


Dulce abriu o pacote e surpreendeu-se.


— Oh, céus. Você comprou Então, Você Vai Ser Mamãe! — Ela abraçou o volume. — Não é estranho, Christopher, termos comprado os livros da série? Não acha um tanto… assombroso?


— Não sei — respondeu ele, pensativo, contemplando o presente. — Espere um pouco… Aconteceu o mesmo com um amigo de Jack. Brandon e Andréa deram-se o mesmo presente no Natal. Aqueles globos de água com floquinhos brancos que parecem neve caindo quando os agitamos. As tias velhinhas de Brandon disseram que aquela coincidência significava que… estavam apaixonados um pelo outro e que isso já estava determinado… no "plano superior", segundo elas. É isso o que significa, Dul, é essa a mensagem dos presentes iguais. Brandon e Andréa eram… almas gêmeas.


Dulce largou o livro sobre a mesa como se estivesse pesando.


— É… é uma história muito romântica. — Encarou Christopher desconfiada. — Mas é só isso… uma história.


— Era verdade — teimou Christopher. — Brandon e Andréa estão muito felizes casados e iniciaram uma família. Era verdade, Dul.


Dulce agarrou-se à borda da mesa.


— Não tem nada a ver conosco, Christopher - advertiu. — Sabemos exatamente onde estamos emocionalmente um em relação ao outro. Somos amigos. Estes livros que compramos são… uma coincidência, só isso.


— Dulce, raciocine. Existem uns duzentos títulos sobre bebês e pais de primeira viagem na loja em que eu entrei e tenho certeza de que na loja em que você entrou também. — Christopher agitou o livro no ar. — Isso significa algo, e acho que devíamos analisar. De acordo com tia Prudence e tia Charity, você e eu somos…


— Não! — Dulce bateu na mesa. — Você me ama, Christopher, mas não está apaixonado por mim, não importa o que sua tia Margaret ache. O tempo e a atenção, os cuidados a meu redor não se dirigem a mim, mas ao bebê que estou carregando. Sei disso. Você sabe disso. Pessoas apaixonadas sabem disso, céus.


— Minha tia Margaret está convencida de que eu estou apaixonado por você?


— Bem, sim, e tentei convencê-la de que estava enganada. —Dulce agitava-se de frustração. — Ela disse que via isso nos seus olhos Uckermann… e não me deu ouvidos quando eu… esqueça. Você não está apaixonado por mim.


Christopher ergueu o sobrolho.


— Como a gente sabe que está apaixonado? Hum? Diga, Dulce, com toda a sua sabedoria e experiência.


— Não vou discutir isso novamente, Christopher — avisou ela, retomando o jantar.


— Por que não?


Dulce só meneou a cabeça e continuou mastigando.


— Disse que sabe que não estou apaixonado por você — repassou ele. — Não a ouvi dizendo que tem certeza de que não está apaixonada por mim.


Dulce engoliu em seco e apontou o garfo na direção de Christopher.


— Semântica — rebateu ela. — Eu quis dizer que sabemos que não estamos apaixonados um pelo outro. Ponto final. Mude de assunto. Acabe o jantar. Vá verificar as baixas de formiga no seu apartamento. Tenho muito com que me preocupar, Christopher, sem sobrecarregar meu cérebro ainda mais.


— Mas, Dul…


— Não. — Dulce largou o garfo, levantou-se e recuou. — Vou ter um bebê, Christopher, e às vezes fico assustada porque não sei se serei uma boa mãe, embora deseje muito ser. Ela continuou:


— Hoje escrevi uma longa carta a meus pais, contando que estou grávida, e sei, no fundo do coração, sei que eles me darão apoio, mas tenho medo de decepcioná-los por não ser casada e…


— Dulce…


— Fique aí e me ouça. Christopher ergueu as duas mãos.


— Está bem. Não vou me mexer.


— Obrigada. — Dulce respirou fundo. — Às vezes, fico tão cansada, Christopher, que choro de exaustão e, quando penso no futuro, tentando ser mãe e continuando com minha carreira… Ela continuou:


— Oh, sim, minha carreira. Eu disse à minha equipe hoje que estou grávida e eles ficaram felizes e me parabenizaram, mas vi as perguntas não formuladas a respeito do pai da criança em cada rosto... Seria tão mais fácil simplesmente convencer-me de que estou apaixonada por você, e assim nos casaríamos, compraríamos uma casa, você estaria presente todo o tempo, e eu não ficaria sozinha e assustada e…


— Ah, Dul… — Christopher passou a mão nos cabelos.


— Às vezes, Christopher, tenho medo de mim mesma. — Dulce levou a mão ao peito. — De mim. E se eu concordasse? E se eu me convencesse de que estou apaixonada por você e, de algum modo, encontrasse um modo de… de convencê-lo de que está apaixonado por mim, quando sabemos que não estamos, porque somos apenas bons amigos? E então, Christopher? E se eu fizesse essa coisa horrível só por estar muito cansada e… acabasse arruinando nossa vida, a da nossa filha e… Você e eu estaríamos juntos por um motivo falso. Dulce argumentou mais:


— Oh, poderia ficar tudo bem durante anos, enquanto a nossa filha crescesse e nós nos concentrássemos nela. Mas ela eventualmente sairia de casa para encontrar seu próprio caminho, que é a ordem natural das coisas. E aí? Você e eu nos encararíamos e imaginaríamos o que estávamos fazendo juntos ali, sentados à mesa da cozinha. Sentiríamos mágoa um do outro, porque não haveria mais motivo para continuarmos.


Dulce finalizou, as lágrimas rolavam pelo rosto:


— Não teríamos nada, e eu teria perdido meu melhor amigo nessa brincadeira.


Cobriu o rosto com as mãos e entregou-se às lágrimas. Christopher aproximou-se e abraçou-a. Enterrou o rosto nos cabelos sedosos por algum tempo e, então, ergueu a cabeça e suspirou.


— Tem razão, Dulce — concedeu Christopher. — Teríamos de arcar com as conseqüências, se baseássemos o casamento na amizade somente. Realmente achei que daria certo… Mas estava errado, vejo claramente agora... Ah, raios, não daria certo. Não estamos apaixonados um pelo outro e, por isso, não basta. Tia Margaret interpretou mal o que quer que tenha visto nos meus olhos, e foi só uma coincidência termos comprado os livros da mesma série e… e não tem formiga no meu apartamento. Dulce ergueu a cabeça, confusa.


— Como é?


— Inventei tudo, Dul — confessou ele, ainda abraçando-a. — Realmente, acreditei que, se conseguisse provar que podíamos morar sob o mesmo teto, morar juntos, você acabaria se convencendo de que nossa amizade bastava para suportar um casamento.


— Você mentiu sobre as formigas? Não há nenhum exército de formigas no seu apartamento?


— Não — admitiu ele, baixando os ombros. — Vi uma joaninha em uma planta, mas… não, não há formigas. Lamento ter mentido, Dul, e espero que me perdoe, mas acreditava realmente que estava no caminho certo e… Mas não estava. Só amizade não basta para ter um… para ter algo eterno.


— Não, não basta — sussurrou Dulce. — E o desculpo pela mentira sobre as formigas. Foi muito meigo da sua parte, Christopher, porque teve de dormir nesse sofá desconfortável para realizar o que achava ser o melhor para nós e nossa filha.


Christopher tomou-lhe o rosto.


— Ah, Dul — lamentou, meneando a cabeça. — Por que tudo tem de ser tão complicado para nós?


Dulce suspirou.


— Não sei, Christopher, mas é.


Ele a beijou na testa e já ia soltá-la, mas Dulce agarrou-lhe os pulsos.


— Faça amor comigo,Christopher. Por favor? Tivemos uma noite juntos e, para mim, ela pertence ao bebê porque foi quando a concebemos. Quero lembranças do nosso amor só para mim… e para você, se as quiser. Estou pedindo demais?


— Ah, não, Dul, não está. — Christopher beijou-a de leve. — Nossa filha teve a noite dela. Esta será nossa, minha e sua.


Christopher aprofundou o beijo, abafando os soluços de Dulce. Os corações se aceleraram, e o calor do desejo tomou conta de seus corpos como a corrente de um rio caudaloso.Ele interrompeu o beijo e a ergueu nos braços. No quarto, pousou-a na cama, acendeu o abajur no criado-mudo e afastou a colcha.


Despiram-se e se deitaram. Christopher apoiou-se no braço enquanto acariciava a barriguinha de Dulce.


— Tem certeza de que não vamos machucá-la? — questionou, com a voz cheia de paixão.


— Ela vai ficar bem — afirmou Dulce. — Esta é a nossa noite, Christopher.


— Sim.


Ele a beijou, introduzindo a língua na maciez da boca. Dulce enterrou as mãos nos cabelos espessos dele e correspondeu ao beijo com a mesma paixão. Christopher concentrou-se num seio intumescido com a gravidez. Dulce acariciou-lhe as costas, extasiada com a força e a potência máscula.Não raciocinavam, não ali, naquele mundo particular, onde só sentiam as carícias, os aromas, o prazer… Em busca do êxtase.


As chamas do desejo os envolveram rapidamente.


— Dul…


— Sim. Oh, sim, Christopher!


Ele a penetrou devagar, contendo-se, cuidadoso, até ela jogar a cabeça para trás e se contorcer em busca de mais prazer. Bailaram num ritmo perfeito. Uma dança particular, perdidos no calor do desejo, flutuando e subindo. O ritmo intensificou-se e, no instante final, gritaram o nome um do outro, aflitos.


Então, relaxaram, voltando à terra. Christopher rolou para o lado e aninhou Dulce em seus braços, enquanto guardavam aquele momento especial, só deles, em um lugar especial da memória.


Seus corações se acalmaram, os corpos esfriaram, e a realidade se impôs. Sem falar nada, mas ciente de que era o curso natural, Christopher deixou a cama, vestiu-se e saiu. Quando a porta do apartamento se fechou, Dulce chorou por aquilo que poderia ter sido, mas que nunca seria.


 


 


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Autor(a): aninhadyc

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primasvondy: que bom que vc voltou!!! prometo que vou ser mais boazinha... rsrsrs... aí vão mais dois lindos caps pra vcs!!! Os dias viraram semanas, e as semanas, meses. O tempo passava tão rápido que Dulce às vezes achava que o bebê nasceria antes que estivesse preparada.Ainda desatava a chorar e sentia medo quando estava muito c ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1333



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  • rss Postado em 09/03/2010 - 22:22:55

    aaaaaaaaaaaaamei o final desculpa não comentar muitomais ficou maraaaaaaaaaaaaa.
    besosssssss

  • rss Postado em 09/03/2010 - 22:22:54

    aaaaaaaaaaaaamei o final desculpa não comentar muitomais ficou maraaaaaaaaaaaaa.
    besosssssss

  • rss Postado em 09/03/2010 - 22:22:54

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    besosssssss

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  • kahdarone Postado em 09/03/2010 - 22:05:44

    Aninha, acabeii de ler a Web agora. Ameii o final!
    beijos

  • kahdarone Postado em 09/03/2010 - 22:05:43

    Aninha, acabeii de ler a Web agora. Ameii o final!
    beijos

  • kahdarone Postado em 09/03/2010 - 22:05:43

    Aninha, acabeii de ler a Web agora. Ameii o final!
    beijos

  • girbd Postado em 09/03/2010 - 16:04:46

    Parabens
    pela web e pelo aniversario :P
    muito linda sua web eu ameiii
    e continue escrevendo WN tah.
    tchau

  • girbd Postado em 09/03/2010 - 16:04:45

    Parabens
    pela web e pelo aniversario :P
    muito linda sua web eu ameiii
    e continue escrevendo WN tah.
    tchau

  • aninhadyc Postado em 09/03/2010 - 14:56:00

    Kahdarone, obrigado!!!
    besitos!!!


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