Fanfics Brasil - Meu amigo, meu amor... {terminada}

Fanfic: Meu amigo, meu amor... {terminada}


Capítulo: 22? Capítulo

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primasvondy: que bom que vc voltou!!! prometo que vou ser mais boazinha... rsrsrs... aí vão mais dois lindos caps pra vcs!!!



Os dias viraram semanas, e as semanas, meses. O tempo passava tão rápido que Dulce às vezes achava que o bebê nasceria antes que estivesse preparada.Ainda desatava a chorar e sentia medo quando estava muito cansada, e partilhava sua angústia com Christopher, que vinha com a lista das tarefas já cumpridas e a convencia de que estava tudo sob controle.


Enxugava as lágrimas em outro lenço de Christopher, permitia que ele lhe aplacasse os medos e, então, voltava a sorrir. Seus pais telefonaram da Grécia assim que leram a carta. Deram total apoio, expressaram excitação com a perspectiva de se tornarem avós e ofereceram-se para voltar para casa imediatamente, para estar com ela naqueles últimos meses de gravidez.


Dulce assegurou-lhes que não era necessário. Sentia-se bem, gorda, mas bem, e estava cercada pela família Uckermann, todos sendo maravilhosos com ela. Na carta, informara que não pretendia se casar com o pai do bebê. Durante a conversa telefônica, seus pais não perguntaram, nem Dulce se prontificou a fornecer o nome do homem.


Christopher e Jack pintaram o segundo quarto no apartamento de Dulce no tom amarelo-claro que ela escolhera. O berçário recebeu móveis para bebê do estoque dos Uckermann.O clã organizou também um chá de bebê, outra tradição dos Uckermann, e Dulce arrumou as roupinhas minúsculas nas gavetas da cômoda, só para tirar tudo de novo e tocar em cada pecinha delicada mais uma vez.


Christopher chamou Dulce para ajudar na decoração do escritório que ele alugara para sede de sua nova empresa, a Uckermann Consultoria em Sistemas.Ela o arrastou de loja em loja até encontrar os móveis perfeitos para a área de recepção, e também determinou que ele adotasse uma mesa imponente, adequada a um empresário empreendedor.


Christopher viajou para o norte da Califórnia e lá permaneceu por uma semana em reuniões com distribuidores de equipamentos e sistemas do famoso Vale do Silício. Fechou acordo com uma empresa capaz de fornecer o equipamento de que precisaria. Em Ventura ocupava-se entrevistando analistas para formar sua equipe de colaboradores. Dulce analisou e comparou pacotes de seguros médicos de grupo antes de apresentar aquele que considerava o melhor para Christopher e seus funcionários.


Christopher e Dulce compareceram a um jantar de Ação de Graças simples na casa de Maite e Christian. Foi um dia divertido, e o barulho, declarou Robert Uckermann, atingiu níveis máximos.A ampla casa ficou lotada de adultos e crianças. A televisão estava ligada nos jogos de futebol americano, e o público masculino, bem-alimentado, gritava e torcia. Crianças de todos os tamanhos, formas e temperamentos espalhavam-se pelos cômodos.Exceto por Margaret Uckermann com seu olhar perspicaz, ninguém se comportou diferente em relação a Dulce, nem reparou que ela e Christopher chegaram juntos à comemoração. Afinal, ponderou Dulce, já haviam comparecido a muitos eventos familiares juntos. Os dias voavam. As noites, não.


Durante as horas silenciosas na escuridão, Dulce flagrava-se relembrando o momento de amor maravilhoso que partilhara com Christopher. Ora consumia-se de desejo, ora amargava o frio da solidão na cama.À luz do dia, afastava a melancolia, atribuía a recaída aos hormônios da gravidez e ia trabalhar despreocupada na agência de turismo.


Marcara consulta com Annie para a primeira semana de dezembro. Após o exame, instalou-se na cadeira diante da mesa da médica e suspirou.


— Annie, faltam dois meses e temo explodir a qualquer instante. Estou imensa! Nem me lembro mais como era quando eu parecia estar escondendo uma bola de basquete. — Pousou as mãos na barriga. — Parece um dirigível que se perdeu a caminho do estádio.


Annie escreveu uma data em sua ficha. Então, fechou o prontuário, cruzou as mãos sobre ele e franziu o cenho.


— Sua pressão está alta novamente, Dulce. Tem certeza de que não está exagerando no sal na sua dieta?


— Juro que não — afirmou Dulce, e ergueu a mão. — Tudo parece tão ruim e… eu não sabia como o sal acrescenta sabor à comida, até não usá-lo mais. Argh!


— Bem, os feriados estão chegando e isso significa todo tipo de tentação culinária — alertou a médica. — Concentre-se no "não". Nada de sal… nadinha. Isso significa nada de assados. Também não estou gostando do inchaço nas suas pernas e tornozelos. Você precisa diminuir o ritmo, parar de fazer tanta coisa, passar mais tempo relaxando com as pernas erguidas. Dulce arregalou os olhos.


— Diminuir o ritmo? Agora? Ia começar minhas compras de Natal.


— É para isso que servem os catálogos, e pode também comprar na Internet. Dulce, estou falando a sério. Na volta do trabalho, relaxe. Nada de beliscar comidas nem de compras no shopping. Está me ouvindo?


— Estou. — Dulce alarmou-se. — Annie, você não está sorrindo, nem um pouco. Algo errado? Comigo? Com o bebê?


— Estou um pouco preocupada — revelou a médica, recostando-se na cadeira. — O bebê já começou a se virar e cair um pouco, mas é muito cedo ainda. Não quero que faça nada que provoque um trabalho de parto prematuro. Vamos realizar exames semanais a partir de agora. Você provavelmente completa a gestação em fevereiro, mas não vamos nos arriscar.


— Está me assustando, Annie.


— Lamento que tenha de ouvir isso. Se eu não gostar do que vir em algum momento, vou ordenar repouso absoluto. Não é necessário ainda, mas não se surpreenda se eu lhe disser para trabalhar apenas meio período. Prefiro ser cautelosa, Dulce, a ter o bebê chegando antes da hora.


— Sim. Sim, claro, eu entendo.


— Christopher não está mais viajando tanto… Ele é seu vizinho e pode ajudá-la. Certo?


— Ele anda se dedicando bastante à nova empresa — comentou Dulce. — Trabalha na divulgação, entra em contato com clientes em potencial, entrevista candidatos para trabalhar com ele…


— Espere! — protestou Annie. — Christopher Uckermann também vai ser pai e tem responsabilidades a assumir. Quer que eu converse com ele e explique que ele precisa fazer pequenas tarefas, como preparar o jantar?


— Não, vou contar a Christopher exatamente o que me disse — prometeu Dulce. — Ele quer e ama este bebê tanto quanto eu, Annie. Vai me dar apoio… a nós, eu sei que sim. Afinal, ele é meu… — Calou-se, a mão na barriga.


— Já sei. — Annie meneou a cabeça. — Christopher é seu melhor amigo. — Fez uma pausa. — Sabia que as trigêmeas de Maite e Christian perguntaram por que não foram convidadas para o casamento de tia Dulce e tio Christopher?


— Que casamento? — indagou Dulce, confusa. — Não houve nenhum casamento.


— As meninas estão convencidas de que houve e estão magoadas por não terem comparecido. Jéssica disse que tem certeza de que houve um casamento, porque tia Dulce e tio Christopher trocam sorrisos com os olhos brilhantes, como seus pais fazem. As meninas disseram isso após vê-los no dia de Ação de Graças.


— Oh… — Dulce alisou o vestido sobre a barriga. — Bem, as crianças não são mesmo uns amores? Claro, interpretaram mal o que viram, mas é compreensível. As trigêmeas só têm seis anos. O que elas sabem sobre o amor, sobre estar apaixonadas e… coisas assim?


— Mais exatamente — observou Annie, inclinando-se para a frente. — O que você sabe sobre o assunto?


— Bem, admito que não sou nenhuma especialista. Mas com certeza sei a diferença entre amar alguém como amigo e estar apaixonada pela pessoa que é a alma gêmea, a cara-metade… Sim, eu sei, sem dúvida. Esses dois tipos de amor nem estão no mesmo lugar, no mesmo plano, no mesmo… Você entendeu.


— Hum… Na hora do exame, comentou que estava preocupada com Christopher, porque ele anda trabalhando demais na montagem da empresa.


— Isso é verdade — confirmou Dulce. — Ele trabalha até tarde, não se alimenta direito e… está com olheiras e parece exausto. Está contente, entretanto, muito excitado com essa nova aventura, e isso vale muito, mas gostaria que ele se cuidasse mais.


— E tem certeza de que Christopher vai se reorganizar quando lhe contar que pedi a você que diminua o ritmo?


— Sei que ele vai, porque ele adora este bebê — afirmou Dulce, afagando o ventre.


— Dul! — desabafou Annie, erguendo as mãos. — Já lhe ocorreu que Christopher a ama, que está apaixonado por você e não apenas concentrado na criança que está carregando? E já lhe ocorreu que você também o ama e simplesmente não percebeu?


— Não, não é assim entre mim e Christopher — garantiu Dulce, tranqüila. — E não sou só eu que penso assim. Christopher e eu já discutimos bastante o assunto. Ser amigos não é o bastante para suportar um casamento e não estamos apaixonados um pelo outro. — Deu de ombros.


— Bem, o voto da família Uckermann é outro. — Dulce cruzou os braços. — E ninguém tem dúvida de que Christopher é o pai do bebê. Oh, não se preocupe. Ninguém vai atormentá-la com isso, mas a família está convicta de que você e Christopher estão apaixonados um pelo outro, mas são… bem, não há outra palavra… idiotas demais para enxergar um palmo diante do nariz.


— Ora, isso foi rude — avaliou Dulce, indignada. — Chamar a mim e Christopher de idiotas. Não foi mesmo gentil. Não estou surpresa, acho, que todos tenham deduzido que Christopher é o pai do bebê, embora não tenham comentado nada, mas vocês não entendem o conceito de amizade sem paixão, porque não conhecem esse espaço emocional que eu e Christopher ocupamos.


— O grupo todo? — desdenhou Annie. — Uma família inteira que se importa com vocês está enganada?


— Isso mesmo — afirmou Dulce. — Estão enganados. Certo. — Levantou-se. — Preciso ir. Vou almoçar com Christopher para contar como foi a consulta e tenho certeza de que você tem outras pacientes. Até, Annie.


— Marque outra consulta para a semana que vem, Dul — instruiu a médica. — Cuidado com o sal, erga os pés o máximo de tempo possível, e…


— Sim, sim, já guardei tudo — jurou Dulce, sorrindo. — Vamos, garotinha — mimou, acariciando a barriga. — Vamos almoçar com papai.


Mais....



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Autor(a): aninhadyc

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Christopher sentou-se à pequena mesa circular no terraço do restaurante, à espera de Dulce.O dia de dezembro estava fresco, e seu primeiro impulso fora pedir uma mesa na área interna, mais aquecida. Mas então perguntara à anfitriã se havia espaço no terraço, ao sol, recordando que Dulce sempre preferia o ar livre ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1333



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  • rss Postado em 09/03/2010 - 22:22:55

    aaaaaaaaaaaaamei o final desculpa não comentar muitomais ficou maraaaaaaaaaaaaa.
    besosssssss

  • rss Postado em 09/03/2010 - 22:22:54

    aaaaaaaaaaaaamei o final desculpa não comentar muitomais ficou maraaaaaaaaaaaaa.
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    besosssssss

  • kahdarone Postado em 09/03/2010 - 22:05:44

    Aninha, acabeii de ler a Web agora. Ameii o final!
    beijos

  • kahdarone Postado em 09/03/2010 - 22:05:43

    Aninha, acabeii de ler a Web agora. Ameii o final!
    beijos

  • kahdarone Postado em 09/03/2010 - 22:05:43

    Aninha, acabeii de ler a Web agora. Ameii o final!
    beijos

  • girbd Postado em 09/03/2010 - 16:04:46

    Parabens
    pela web e pelo aniversario :P
    muito linda sua web eu ameiii
    e continue escrevendo WN tah.
    tchau

  • girbd Postado em 09/03/2010 - 16:04:45

    Parabens
    pela web e pelo aniversario :P
    muito linda sua web eu ameiii
    e continue escrevendo WN tah.
    tchau

  • aninhadyc Postado em 09/03/2010 - 14:56:00

    Kahdarone, obrigado!!!
    besitos!!!


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