Fanfics Brasil - Meu amigo, meu amor... {terminada}

Fanfic: Meu amigo, meu amor... {terminada}


Capítulo: 6? Capítulo

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A agência de turismo Boa Viagem era um negócio próspero que Dulce gerenciava para o proprietário, um viajante compulsivo, localizado em um shopping center movimentado em Ventura.


Felizmente, ela conseguira esvaziar a mente e concentrar-se totalmente no trânsito pesado após a consulta com Annie, quando soubera estar grávida.


A poucos passos do local de trabalho, recebeu o impacto total da notícia. Sentou-se em um banco de madeira junto a uma fonte quando as pernas trêmulas se recusaram a continuar.


Ia ter um bebê, raciocinava, freneticamente. E não apenas qualquer bebê. Tratava-se do filho de seu melhor amigo, uma criança concebida com Christopher Uckermann.


Dulce fitou as pessoas que passavam apressadas e imaginou por que não a olhavam curiosas. O fato de estar grávida não transparecia como um luminoso? Com certeza, sentia-se diferente, nem de perto a pessoa que acordara naquela manhã.


Não, pensou, enquanto mais pessoas passavam, sem reparar em seu drama, tampouco. Sendo assim, seu segredo era segredo… por enquanto.


Mas, em quanto tempo pareceria uma mulher tentando esconder uma bola de basquete? Quanto tempo poderia adiar dar a notícia a Christopher?


Suspirou. Estava tão cansada, exausta mesmo. Mesmo o banco de madeira duro convidava-a a se estirar e tirar uma soneca.


Mas não podia dormir… tinha de pensar. Christopher sem dúvida estava voltando de Detroit naquela noite, para comparecer ao casamento de Annie e Poncho no dia seguinte. Não ouvira uma palavra dele desde que partira para Detroit, um mês antes. Um dia após terem feito…


Não, Dulce. Passara aquelas quatro semanas recordando os momentos especiais partilhados com Christopher. Com certeza, nunca mais se esqueceria daquela noite. Seu objetivo agora era passar um dia inteiro sem pensar no êxtase vivenciado.


Bem, de qualquer forma, não tinha tempo para aquela batalha mental. Provavelmente, estava a poucas horas de ver-se frente a frente com Christopher e tinha de decidir já o que fazer.


Contaria a Christopher sobre o bebê no momento que se encontrassem?


Esperaria até não ser mais capaz de esconder a bola de basquete?


Mudaria para a Sibéria e esqueceria de que conhecera Christopher Uckermann?


— Controle-se, Dulce — repreendeu-se, em voz alta.


— É, Dulce, controle-se — repetiu um adolescente que passou. — Está pirando.


— Eu sei — respondeu ela, e percebeu que o garoto estranho já se afastara.


Meneou a cabeça, desgostosa, e levantou-se. Mais duas horas de trabalho pela frente e, então, iria para casa jantar. Christopher bateria três vezes na parede para anunciar que chegara.


E depois? indagou a si mesma, atravessando a multidão. Não tinha a mínima idéia. Esperaria para ver o que sairia espontaneamente de sua boca quando visse Christopher ao vivo e em cores.


Não, decidiu, à porta da agência de turismo. Era um plano fraco, e tinha de ser forte, determinada, agir como a adulta madura que supostamente era.


— Oi, Dulce — saudou um dos auxiliares, um homem de trinta e poucos anos. — A médica descobriu o que você tem?


Dulce deteve-se.


— Como? Quem disse que eu tinha alguma coisa?


— Você — respondeu Kevin, franzindo o cenho. — Disse que ia à médica, pois queria saber por que se sentia cansada o tempo todo.


— Oh. Sim. Eu disse isso, não disse? — indagou ela, assentindo. — Bem, já sei o que está me deixando cansada o tempo todo, sim.


— Não brinca? — indagou Kevin. — É… Céus, Dul, é sério? Você vai chorar? Eu devo me preparar para chorar?


Dulce riu.


— Não, Kevin, não precisa se preparar para chorar, mas aprecio sua disposição em lamentar por mim. Estou bem, verdade. Só tive um probleminha causado pelo antibiótico que tomei por causa daquela infecção nasal. Com o tempo… — Oito meses para ser exata. — Com o tempo, estarei como nova.


— Bem, ótimo — comentou Kevin, sorrindo. — Fico contente em saber. — O telefone sobre a mesa tocou, e ele atendeu. — Agência de turismo Boa Viagem, Kevin falando, em que posso ajudar?


Ninguém pode me ajudar, pensou Dulce, a caminho de sua sala.


Guardou a bolsa na última gaveta da mesa e relaxou na cadeira de couro.


Um plano… Precisava de um plano definitivo de ação, visando a informar Christopher sobre o bebê. Certo. Muito bem. O plano é…


— Qual? — voltou os olhos ao céu, como se esperasse o plano cair lá de cima. — Raios.


Apoiou um cotovelo na mesa, encaixou o queixo na palma da mão e fitou o espaço.


Christopher estava chegando de Detroit para o casamento de Annie e Poncho. Certo.


Não sabia se ele permaneceria algum tempo em Ventura ou se voltaria em seguida para Detroit após a festa. Certo.


Haviam decidido, semanas antes, comparecer ao casamento juntos, levando a churrasqueira de presente. Certo.


Os Uckermann eram observadores e notariam qualquer tensão entre ela e Christopher. Portanto, não era uma boa idéia contar a Christopher sobre o bebê antes da cerimônia, independentemente de ele voltar ou não para Detroit em seguida. Certo.


Portanto, daria a Christopher a notícia do bebê quando estivessem de volta ao apartamento dela, após o casamento. E rezaria para que ele fosse se acostumando com a idéia em Detroit, deixando-a em paz para aprumar-se sozinha. Certo.


— Urra! — exclamou. — Tenho um plano.


— Não — contrariou Kevin, enfiando a cabeça pela fresta na porta. — Ligação para você na linha três. A Sra. Gillespie quer saber se você fez reserva para o pit bull dela ficar na fazenda para cães enquanto ela e o sr. Gillespie se divertem na Europa.


— Aquela fazenda não aceita pit bulls — informou Dulce. — Kevin, não gostaria de bancar a babá de uma gracinha de pit buli enquanto…


— Fui — avisou ele.


— Covarde — murmurou Dulce, pegando o telefone.


Na tarde do dia seguinte, Dulce jogou a bolsa e a mochila no sofá e fitou a parede que separava seu apartamento do de Christopher, aguardando ansiosa as três batidas.


Onde estaria ele?, ponderou, andando em círculos. Dormira no sofá aquela noite, aninhada no robe verde-ervilha, após horas de nervosismo aguardando as batidas na parede. Em uma hora no máximo, teriam de sair para assistir ao casamento de Annie e Poncho. Christopher estava muito atrasado.


Suspirou e levou a mão ao estômago, enjoada como na primeira vez em que se aventurara em uma montanha-russa.


Enjôos que duravam o dia todo eram o fim, pensou, jogando-se no sofá. O manual para futuras mamães que Annie lhe dera sugeria biscoitos de água e sal para combater a indisposição. Se comesse mais um, vomitaria.


— Bah — resmungou, alisando a saia do belo vestido verde-hortelã que comprara especialmente para a ocasião.


Mente cansada, concluiu, apoiando a cabeça no encosto do sofá. Numa hora, excitava-se com a perspectiva de ter um bebê, em seguida, temia tornar-se mãe solteira, bem como o momento de contar a Christopher que estava grávida de um filho dele.


Bolas, só queria ir ao casamento e se divertir com pessoas que adorava. De alguma forma, colocaria o bebê em um canto da mente e prestigiaria os Uckermann. Não contaria nada a Christopher antes da cerimônia.


Mas, se ele não chegasse logo, perderiam o casamento!


Onde estava Christopher, afinal?


O som de três batidas sonoras atravessou a parede. Dulce levantou-se e engoliu em seco quando seu estômago protestou ao movimento brusco. Então, apressou-se para responder com duas batidas. A tréplica foi uma batida.


— Muito bem, é isso aí — sussurrou Dulce, determinada. Christopher estava em casa e queria que ela fosse lá. — Vou agir normalmente, alegre e animada. Posso lidar com isso. Sem problema.


Pegou a bolsa e a mochila e, mais rápido do que pretendia, chegou à porta do apartamento de Christopher.


— Entre, Dul — convidou ele, a caminho do quarto. — Preciso ficar diante do espelho para fazer o nó da gravata.


Dulce fechou a porta.


Christopher via a imagem dela pelo espelho sobre a cômoda. Estava linda, deleitou-se, linda de morrer. O vestido era cor de sorvete de pistache, os cabelos lhe adornavam o rosto como ondas sedosas e macias, e…


Controle-se, Uckermann, ordenou a si mesmo, caprichando no nó da gravata. Raios, aquele fora um mês longo. Um mês povoado de imagens de Dulce e das lembranças da incrível noite de sexo que partilharam. Fracassara miseravelmente na tentativa de apagar o evento da memória. Fracasso total.


Recordara os momentos de êxtase tantas vezes que quase subira nas paredes de frustração.


Bem, estava em casa, finalmente, após trabalhar feito louco para acertar o sistema de computação da empresa em Detroit. Agora, voltaria a enxergar Dulce da maneira adequada. Afinal, tratava-se de sua melhor amiga. Isso mesmo. Pura e simplesmente. Como sempre fora e sempre seria.


— Pronto!


De volta à sala, viu Dulce parada junto à porta.


— Ora, fique à vontade — convidou. — Ainda temos alguns minutos. Sente-se. Vou pegar o presente e já volto. Trouxe o maiô? Oh, sim, está na mochila. Vamos estrear a piscina de Annie e Poncho depois que eles partirem para a lua-de-mel. Vai ser uma grande festa, não acha?


Dulce respirou fundo e caminhou devagar até o sofá.


Esquecera-se de respirar, percebeu, e renovou o ar nos pulmões mais uma vez. Simplesmente, fitara Christopher como se nunca o tivesse visto antes. Analisara-o como pai de seu filho, e não como amigo. O conceito era tão estranho, novo e diferente que se esquecera de inalar e exalar, a ponto de ter a vista prejudicada.


Mas já estava bem. Recompusera-se. Estava no controle. Christopher era o mesmo velho Christopher. Claro, estava lindo de terno escuro e camisa azul… Mas nada de mais. Ele sempre fora tão lindo quanto todos os solteiros, porque era um homem solteiro bonito e… e ela estava tagarelando mentalmente.


Christopher voltou com o presente enorme, envolto em papel com estampa de sinos e pombas prateados estilizados. Pousou o volume em uma cadeira.


— É pesado — avisou ele com um sorriso. — Como você está? Cheguei tarde porque o avião fez escala em Denver e demorou, mas fui direto tomar banho e fazer a barba. Ei, quer ouvir uma trivialidade de Detroit?


Christopher sentou-se na poltrona reclinável favorita.


— Muito bem, aí vai: trivialidade digna de Detroit. Dulce, minha amiga, sabia que o tubarão é o único peixe que pode piscar com os dois olhos? Que tal? Boa, hein? Tenho outra. Pronta? Há mais galinhas no mundo do que gente.


Richard golpeou o ar.


— Ha, essa foi boa! Vai ter de se esforçar para me superar, Dul. Eu me superei desta vez. Então? O que tem para mim? Mande alguma trivialidade para o seu amigo, aqui.


— Christopher — começou Dulce, e desatou a chorar. — Christopher, eu… eu estou grávida… de um filho seu!



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Autor(a): aninhadyc

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Meninas vcs não estão comentando, já estou ficando triste!!! :( Lá vai mais um, comentem por favor... Dulce enxugou as lágrimas e encarou Christopher. As emoções no rosto dele alternavam-se a uma velocidade tal que lembravam uma projeção de dipositivos. Não fosse o perigo da reação do ho ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1333



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  • rss Postado em 09/03/2010 - 22:22:55

    aaaaaaaaaaaaamei o final desculpa não comentar muitomais ficou maraaaaaaaaaaaaa.
    besosssssss

  • rss Postado em 09/03/2010 - 22:22:54

    aaaaaaaaaaaaamei o final desculpa não comentar muitomais ficou maraaaaaaaaaaaaa.
    besosssssss

  • rss Postado em 09/03/2010 - 22:22:54

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    besosssssss

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  • kahdarone Postado em 09/03/2010 - 22:05:44

    Aninha, acabeii de ler a Web agora. Ameii o final!
    beijos

  • kahdarone Postado em 09/03/2010 - 22:05:43

    Aninha, acabeii de ler a Web agora. Ameii o final!
    beijos

  • kahdarone Postado em 09/03/2010 - 22:05:43

    Aninha, acabeii de ler a Web agora. Ameii o final!
    beijos

  • girbd Postado em 09/03/2010 - 16:04:46

    Parabens
    pela web e pelo aniversario :P
    muito linda sua web eu ameiii
    e continue escrevendo WN tah.
    tchau

  • girbd Postado em 09/03/2010 - 16:04:45

    Parabens
    pela web e pelo aniversario :P
    muito linda sua web eu ameiii
    e continue escrevendo WN tah.
    tchau

  • aninhadyc Postado em 09/03/2010 - 14:56:00

    Kahdarone, obrigado!!!
    besitos!!!


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