Fanfics Brasil - Meu amigo, meu amor... {terminada}

Fanfic: Meu amigo, meu amor... {terminada}


Capítulo: 8? Capítulo

333 visualizações Denunciar


Kahdarone: passei na web sim e adorei, vou continuar lendo...


jessikavon: obrigado pelo marketing, rsrsrs


Este capítulo é dedicado a vcs!!!!


 


 


— Oi, tia Dulce — saudou uma voz infantil. — Não vai nadar conosco?


Ela abriu os olhos, sentou-se na espreguiçadeira e sorriu para as três garotinhas idênticas em maiôs coloridos.


— Olá, Jéssica, Emily e Alice Uckermann — saudou Dulce. — Vocês estão umas florzinhas nesses maiôs.


— Onde está o seu maio, tia Dulce? — indagou uma das meninas.


— Aqui, debaixo do robe, mas estou com preguiça de entrar na piscina hoje. Decidi ficar deitada, tomando sol e relaxando. — Na verdade, Dulce tinha a ridícula impressão de que todos perceberiam em um instante sua gravidez caso se mostrasse de biquíni. — Mas, então, trigêmeas lindas de Christian e Maite, que tal ter seis anos completos?


— É bom — respondeu uma delas, assentindo. — É melhor do que ter cinco, porque podemos ficar mais quinze minutos acordadas à noite.


— Tia Dulce? — chamou outra trigêmea. — Por que chorou tanto no casamento de tia Annie e tio Poncho? Ouvi os soluços. Está triste porque tia Annie e tio Poncho se casaram?


— Oh, não… qual das trigêmeas é você? — indagou Dulce, franzindo o cenho.


— Eu sou Jéssica.


— Não, Jéssica — afirmou Dulce. — Eu não estava triste. — “É o seguinte, querida: segundo Annie, os hormônios na gravidez deixam a mulher volúvel e emotiva. Além disso, meu bem, Annie e Poncho obviamente estão tão apaixonados que eu me senti solitária e assustada com o bebê que vou ter e… Foi tudo tão especial e maravilhoso, Jéssica, que as lágrimas vieram, só isso.”


— Foram muitas lágrimas — observou Jéssica.


— Sim, bem… — concordou Dulce. — Não querem entrar naquela linda piscina nova? Talvez eu vá mais tarde. Está bem?


— "Tá" — responderam as três, e correram para pular na água.


Dulce recostou-se na espreguiçadeira, fechou os olhos novamente e suspirou.


Vamos nos casar logo.


As palavras de Christopher ecoavam em seus pensamentos, e implorou para que se dissipassem, deixando-a em paz.


Desposar Christopher Uckermann não era opção. Quando ele se acalmasse e pensasse melhor, perceberia que tinha sorte por ela não ter agarrado a oferta e marcado uma data na agenda… a caneta.


Francamente, tinha de dar crédito a Christopher por ter reagido tão bem à notícia da chegada do bebê. Ele não se enervara, não negara a responsabilidade nem agira como um homem acuado, forçado a assumir o papel de pai, um papel que não queria.


Não, não Christopher. Ele parecia encantado com a idéia, pronto para levá-la ao altar e colocar uma aliança em seu dedo. Era meigo, mas não iria acontecer. Não. De jeito nenhum. Nada justificava se casar com um homem que não a amava e que ela também não amava.


Claro, amava Christopher, não podia imaginar a vida sem ele, mas como amiga, sem romance. De fato, haviam partilhado uma noite… e o incrível desempenho sexual classificava-se como romantismo ao extremo… mas acontecera, sem quererem.


Não era o tipo de acontecimento que provocava união entre um homem e uma mulher. Não chegava nem perto. Com bebê ou sem, não se comprometeria para sempre com um homem que não passava de um bom amigo.


Deu uma fungadela.


Bolas, ia chorar de novo. Por que estava tão emotiva? Não sabia, não tinha a mínima idéia, mas, daquele jeito, passaria os próximos oito meses com o nariz vermelho e uma dor de cabeça cavalar para combinar com os enjôos que atacavam a qualquer hora.


— Ora, baby, não vai entrar na piscina?


Dulce abriu os olhos e viu Christopher deitando-se na espreguiçadeira ao lado.


— Christopher — censurou ela, olhando ao redor. — Não me chame assim. Alguém pode ouvir.


— E não achariam nada — afirmou ele, sorrindo. — Achariam que é apenas um novo apelido que lhe dei. Acho muito esperto, um código secreto para o bebê. — Fez uma pausa. — Por que está toda escondida nesse robe?


Dulce sentou-se e apertou o cinto do robe atoalhado.


— Não sei. Sinto-me… estranha, como se o meu corpo não fosse meu, ou algo assim. Fico achando que todo mundo vai saber só de me ver… — Verificou os arredores novamente. — Sabe o que quero dizer. — Suspirou. — Christopher, gostaria de ir para casa o mais rápido possível, sem faltar com a educação. Preciso muito ficar sozinha.


— Ora, claro, Dul, podemos ir embora quando quiser. — Christopher levantou-se e estendeu a mão dela. — Basta dizer.


— Não, não é justo com você, Christopher — protestou ela. — Eu vou dizer que estou com dor de cabeça e chamar um táxi. Você fica. A festa mal começou, e não há motivo para você não se divertir.


— De jeito nenhum — respondeu ele. — Eu a trouxe e vou levá-la em segurança para casa. Além disso, como posso me divertir sabendo que está sozinha no apartamento? Pode até estar chorando. Chorou bastante hoje. Não. Se quer ir para casa, eu a levarei.


— Isso não faz sentido. — Dulce não se conformava. — Preciso de um tempo só para mim. Isso significa que você ficará no seu apartamento, fitando as paredes, quando poderia estar se divertindo com a sua família.


— Não. Vou ficar no seu apartamento com você. Não precisa falar comigo, eu leio uma revista, assisto à televisão. Terá toda a privacidade de que precisa, basta me ignorar. Você não está bem hoje, Dul, o que é compreensível. Eu não conseguiria jogar futebol americano mais tarde com meus primos imaginando você encolhida no sofá, provavelmente com seu robe verde, preocupada, ou sabe-se lá de que jeito.


— Ohh — protestou Dulce, deitando-se de novo na espreguiçadeira. — Você não entende a definição de tempo só para mim, Christopher.


— Tempo só para mim — veio uma voz. — Definido por uma mulher é algo complicado.


— E imagino que seja especialista no assunto, primo Michael — desdenhou Christopher, brincando.


— Sou sim, primo Christopher. — Michael puxou uma cadeira e sentou-se. — Conheço profundamente o funcionamento estranho do cérebro feminino.


— Vou adorar ouvir — retrucou Dulce, fitando Michael com um olho apenas. — Vá em frente.


— Muito bem, Christopher, preste atenção. Quando uma mulher diz que quer um tempo para si, é melhor você desaparecer, deixá-la sozinha.


— Graças! — declarou Dulce, e fechou os olhos novamente.


— Entretanto — continuou Michael, erguendo um dedo. — Não vá muito longe, porque espera-se que esteja a postos quando a dita mulher muda de idéia de repente e resolve discutir com você o que ela pensou enquanto esteve sozinha.


E resumiu:


— Em outras palavras, fique à espreita. Nada de ir ao jogo ou a um bar perto, filho, porque vai se encrencar. E tenho dito.


Dulce abriu um olho e riu.


— Michael, você faz crer que as mulheres são todas malucas!


— E não estou certo, Dul? — desafiou Michael. — Custou, mas aprendi.


— Bem, sim, mais ou menos… — concedeu Dulce devagar. — Mas está falando de você e Jenny. Vocês dois são casados e… Christopher não precisa se aperfeiçoar nas sutilezas do meu pedido de tempo. Somos bons amigos, não marido e mulher.


— Mas esquece-se de algo importante, Dulce — rebateu Michael, levantando-se. — Sim, Jenny e eu somos casados, já há alguns anos agora. Mas Jenny é também minha melhor amiga e vice-versa. Pense nisso. É muito importante. Até mais.


Dulce franziu o cenho e encarou Christopher.


— Você entendeu essa última parte?


— Não. — Christopher deu de ombros. — Esqueça. Michael tagarela às vezes só para ouvir a própria voz. — Fez uma pausa. — Ouça, podemos ir, se quiser seu tempo sozinha. Basta dizer.


Dulce sorriu.


— Vou ficar aqui na festa.


— Tem certeza de que quer isso mesmo?


— Sim, absoluta — respondeu ela. — Até vou torcer por você no jogo depois. Obrigada, Christopher, por se prontificar a me levar para casa. Foi muito gentil e apreciei muito.


— Ora, para que servem os amigos? — Christopher franziu o cenho. — Com certeza, não para engravidar as amigas. Ai, desculpe-me, Dul! Devo pedir perdão pelo que aconteceu?


— Não, Christopher — respondeu Dulce, terna. — Nós dois estávamos lá, igualmente responsáveis… Bem, basta. — Pousou as pernas no chão. — Estou cansada de ficar sentada aqui, coberta como uma mamãe. Vamos dar um mergulho.


Tarde da noite, Christopher parou de rolar na cama, levantou-se, esticou os lençóis embolados, prendeu as bordas sob o colchão, socou o travesseiro e deitou-se novamente.


Estava irritado devido à insônia, concluiu. Nunca se recuperaria da diferença de horário se não parasse de rolar na cama.


Mas isso não convencia seu cérebro, ainda continuava excitado com a notícia da paternidade, com o fato de Dulce estar carregando seu filho.


O bebê incorporava-se a sua vida, atingindo-o como uma tonelada de tijolos, causando inúmeras perguntas que assolavam seu raciocínio.


Seria um bom pai? Como se aprendia a ser pai? Dulce seria uma mãe fantástica, disso tinha certeza, mas como ele seria como pai?


Dulce. Ela era parte importante de sua vida havia mais de um ano. Durante esse tempo, saíram juntos, compareceram a compromissos sociais na esperança de encontrar a alma gêmea respectiva, se apaixonarem, casarem-se. De repente, num deslize, haviam queimado todas as etapas de uma vez.


Dulce seria mãe de seu filho, mas não sua esposa. Ela recusara seu pedido de casamento. Provavelmente, estava certa, porque eram opostos em tudo, a começar pela organização da casa, a arrumação dos alimentos na geladeira, das roupas limpas no armário, sem falar nos estilos de música díspares que preferiam.


Entre amigos, nada disso importava, mas entre marido e mulher? Eram incompatíveis. Provavelmente, resistiriam cinco minutos, se tentassem morar sob o mesmo teto.


Portanto, não iam se casar. Não estava mesmo apaixonado. Não encontrara sua alma gêmea na multidão, mas seria pai.


Com um suspiro, passou as mãos no rosto e fitou o teto na escuridão.


Sentia um pouco de pena de si mesmo, meio traído Por não ter o pacote completo, como o resto dos Uckermann. Vivia cercado por casamentos felizes, casais apaixonados ao ponto do ofuscamento, núcleos familiares perfeito, com mãe, pai e crianças bonitas.


Até seu irmão Jack, solteirão convicto, aparecera na festa de Natal recém-casado, com um filho e outro a caminho. Fora o choque do ano. E Jack e Jennifer eram felizes juntos. E Joe? Que garotão.


Invejava seu irmão? Invejava os outros casais do clã Uckermann? Provavelmente sim, o que não era agradável, porém verdadeiro.


— Bem, supere, Uckermann — ordenou-se, carrancudo na escuridão. — Agradeça o que tem e cale-se… e vá dormir, já que está se aconselhando.


Permaneceu alguns segundos de barriga para baixo e então retornou à posição anterior, de costas.


Gostava muito de Dulce. Amava-a. Mas era um amor baseado em profunda amizade, não do tipo romântico, como o dos outros Uckermann.


Passou a mão no lençol, onde Dulce se deitara quando fizeram amor. Fora uma noite romântica, sem dúvida. O ato partilhado com Dulce ultrapassara as expectativas em intensidade… o ato fora… bonito, especial de verdade, o que aumentava a confusão.


Ah, raios! Aquela noite não se repetiria e era melhor esquecê-la. Bem, não podia apagá-la completamente da memória, já que resultará num bebê.


Agora, lá estava ele novamente, andando em brasas mais uma vez, imaginando se seria um pai decente.


Bocejou e fechou os olhos.


Muito bem, não teria o quadro completo, com esposa e lareira, mas daria apoio a Dulce e ao bebê, nos bons e maus momentos.


Sim, precisava agradecer o que tinha.


Ganharia um filho, que ajudaria a criar da melhor forma possível.


E já tinha uma melhor amiga, o que era mais do que muitas pessoas conseguiam durante a vida toda.


O que aquele Michael falara sobre maridos, esposas e amigos? Raios, não se lembrava, e na hora não fizera sentido mesmo.


Finalmente, o sono chegou, mas Christopher teve uma noite muito inquieta.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): aninhadyc

Este autor(a) escreve mais 4 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

Recesso de carnaval queridas.... Volto na terça - feira prometo!!! Continuem lendo e comentando Bjus Bjus Bjus                         Aninha


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1333



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • rss Postado em 09/03/2010 - 22:22:55

    aaaaaaaaaaaaamei o final desculpa não comentar muitomais ficou maraaaaaaaaaaaaa.
    besosssssss

  • rss Postado em 09/03/2010 - 22:22:54

    aaaaaaaaaaaaamei o final desculpa não comentar muitomais ficou maraaaaaaaaaaaaa.
    besosssssss

  • rss Postado em 09/03/2010 - 22:22:54

    aaaaaaaaaaaaamei o final desculpa não comentar muitomais ficou maraaaaaaaaaaaaa.
    besosssssss

  • rss Postado em 09/03/2010 - 22:22:54

    aaaaaaaaaaaaamei o final desculpa não comentar muitomais ficou maraaaaaaaaaaaaa.
    besosssssss

  • kahdarone Postado em 09/03/2010 - 22:05:44

    Aninha, acabeii de ler a Web agora. Ameii o final!
    beijos

  • kahdarone Postado em 09/03/2010 - 22:05:43

    Aninha, acabeii de ler a Web agora. Ameii o final!
    beijos

  • kahdarone Postado em 09/03/2010 - 22:05:43

    Aninha, acabeii de ler a Web agora. Ameii o final!
    beijos

  • girbd Postado em 09/03/2010 - 16:04:46

    Parabens
    pela web e pelo aniversario :P
    muito linda sua web eu ameiii
    e continue escrevendo WN tah.
    tchau

  • girbd Postado em 09/03/2010 - 16:04:45

    Parabens
    pela web e pelo aniversario :P
    muito linda sua web eu ameiii
    e continue escrevendo WN tah.
    tchau

  • aninhadyc Postado em 09/03/2010 - 14:56:00

    Kahdarone, obrigado!!!
    besitos!!!


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais