Fanfic: Fenômenos Paranormais - Portiñón | Tema: Sobrenatural/Mistério e RBD/1D

(Foto do porta-retrato)

*Câmera ligada*

- Bom, hora de entrar no hospício. – Louis murmurou.

- Preparados? – Alfonso perguntou.

- Não. – Anahí disse.

- Sim. – Angelique respondeu ao mesmo tempo.

Alfonso arrombou os portões e os amigos finalmente adentraram o local.

- É agora que a coisa começa a ficar séria. – Anahí murmura enquanto Louis segura a câmera em seu ombro e filma a garota.

- Vão ser 7 dias, começando a contar amanhã, hoje nós vamos nos instalar. – Angelique completou.

- Ok, eu fico no quarto da Perroni, Angelique no quarto 2748, Louis no quarto onde sentem respiração na nuca e Anahí no quarto da Saviñón. – Alfonso determinou.

- Beleza, tomem essas minis câmeras para vocês relataram o dia de vocês nos quartos. – Louis colocou três caixas no chão, cada amigo pegou uma.

- Ok, vamos nos instalar e amanhã 8:30 nós nos encontramos na escada. – Alfonso disse e todos assentiram.

*Câmera principal desligada*

*Câmera do Louis ligada*

- OOOOOII! – Louis cumprimentou enquanto se jogava em algo duro e provavelmente de ferro.

- AI CARALHO QUE CAMA DURA. – Ele reclamou.

- Então, eu já me instalei. Esse quarto parece tranquilo, para ser honesto. Ali tem meu equipamento. – A câmera focou em um canto perto de uma mesinha de ferro. – E ali tem as minhas coisas. – Ele apontou a câmera para o canto oposto.

- Eu admito que isso vai ser bem interessante, eu nunca captei uma coisa realmente rara, e captar um espírito seria incrível. – Louis comentou.

- Eu me pergunto o que aconteceu com aquele vlogger, sabe? Ele era tão fofo e feliz, e de repente, ele se transformou em poucos dias. – O garoto disse.

- Esse lugar não é infinito, ele tem que estar em algum lugar. – Ele mordeu seu lábio inferior.

- Eu espero que a gente tenha tempo para procurar ele. – Murmurou. – E que a gente não morra antes.

- Eu vou deitar aqui. – Ele avisou e se deitou, a câmera focou nas suas feições cansadas.

- Eu estou exausto, acho que eu vou dormir um pouco. – O garoto avisou.

- Porra, tem alguma coisa no meu cabelo. – Ele grunhiu e bagunçou os cabelos.

- Parece... Um carinho bem suave. – Louis se arrepiou.

Um barulho soou alto fazendo com que ele gritasse e se levantasse.

- Espero que tenha sido o Alfonso com os livros dele.

*Câmera do Louis desligada*

*Câmera do Alfonso ligada*

- Olá, eu estou no quarto da Maite Perroni, e se eu me lembro bem, tinha um caderninho aqui. – O garoto lembrou enquanto entrava no quarto.

- Vejamos. – Ele apontou a câmera para as gavetas enquanto as vasculhavas.

- Nada. – O garoto suspirou.

- Alguém tem que ter tirado daqui... – Alfonso devaneou.

- O clima nesse quarto é estranho, parece que estou sendo observado. – Ele riu e sentou na cama.

A câmera captou a imagem de uma jovem respirando na nuca de Alfonso e sorrindo de um jeito perturbador. Mas ela sumiu antes que Alfonso olhasse o visor da câmera.

- Mas podia ser pior. – Ele completou e jogou sua mochila num canto.

- Bom, hoje nós temos uma pequena folga, mas amanhã nós temos tarefas a fazer, eu já anotei tudo o que a gente tem que fazer. – Ele explicou.

- Eu gosto de ser o cérebro da operação, sabe? – Ele brincou distraidamente com os seus óculos.

- Eu me sinto importante, antes de trabalhar com cinema eu era invisível para todo mundo, não me incomodava, mas eu gosto de me sentir necessário. – O garoto explicou.

Um barulho soou alto e tirou o garoto dos seus pensamentos

- Espero que tenha sido o Louis com os equipamentos dele.

*Câmera do Alfonso desligada*

*Câmera da Angelique ligada*

- Oooi, espero que isso esteja gravando. – A morena sorriu.

- Então, eu estou no quarto onde supostamente um paciente se suicidou... animador. – Ela sorriu irônica.

- Eu já me instalei, aqui fica a minha mochila com as coisas. – Ela apontou para um canto. – Aqui eu coloquei as minhas roupas e deixei fofinho e confortável. – Ela apontou a câmera para a cama de ferro.

- Não tem tomada aqui, eles colocaram tomadas nos anos 60, mas só nos salões principais e nas salas dos médicos , então se eu quiser carregar a câmera ou o meu celular, eu vou ter que sair daqui. – Ela explicou.

- Eu sinceramente não acredito muito em fantasma, mas eu me sinto meio sufocada aqui. Mas deve ser o tempo. – Ela deu de ombros.

Um barulho soou alto.

- Deve ter sido a Annie, aquela desastrada.

*Câmera da Angelique desligada*

*Câmera da Anahí ligada*

- Olá, eu cheguei no quarto da Saviñón faz dois minutos e já quero sair correndo. – A câmera focou no rosto sorridente da garota.

- Esse quarto tem palavras bizarras na parede e um clima pesado. – Anahí explicou.

- E aquela ali é a Dulce María Saviñón (Foto do começo). – Anahí pegou um velho porta-retratos que descansava na mesinha de ferro.

- Que deusa. – A garota suspirou.

- Não vou falar da garota, vai que ela brota aqui. – Anahí riu nervosamente e colocou o porta retratos no lugar.

- Então, essas grades são o pior, olha essas marcas de dedo. – Anahí passou a mão nas marcas de dedo e um barulho alto soou.

- Espero que seja a Angelique dançando e derrubando as coisas.

*Câmera da Anahí desligada*