Fanfic: Fenômenos Paranormais - Portiñón | Tema: Sobrenatural/Mistério e RBD/1D

*Câmera da Angelique ligada*

- Bom dia. – A garota parecia bem, ela estava andando enquanto falava com a câmera.

- Eu estou me preparando pra ir para o andar de baixo pegar as informações do primeiro dia com o Alfonso. Eu já sei que não preciso levar essa camerazinha, mas eu resolvi dar um oi e contar o que aconteceu hoje de noite. – Angelique explicou.

- Eu estava dormindo, e juro que senti uma falta de ar insuportável, aí eu acordei e minha blusa estava enrolada em volta do meu pescoço. – A garota contou.

- Meu sono nunca é exatamente tranquilo, então eu devo ter me enrolado enquanto dormia. – Ela deu de ombros.

*Câmera da Angelique desligada*

*Câmera principal ligada*

- Bom, agora que todos estão aqui. – A câmera captou a imagem de Alfonso brincando com seus óculos distraidamente enquanto se preparava para passar as informações ao grupo.

- Hoje nós vamos explorar os dois primeiros andares do hospício, vai ser o seguinte: Eu e Louis no primeiro, Anahí e Angelique no segundo. – Ele explicou.

- De manhã? – Anahí perguntou.

- Nah, façam o que vocês quiserem de manhã, nós queremos atividade paranormal, a noite é mais propicio. – Alfonso respondeu.

- Nos encontramos aqui ás sete e meia. – Ele finalizou.

- Nos vemos em breve. – A câmera se virou e captou o rosto do Louis.

*Câmera principal desligada*

*Câmera da Anahí ligada*

- Eu e a Angelique estamos andando pelo quintal do hospício, é bem legal aqui. – Anahí sorriu para a câmera.

- É, e bizarro, a grama é alta pra caralho, parece que um gorila vai pular e me engolir a qualquer momento. – Angelique bufou.

- Não existem gorilas nos Estados Unidos, Angelique. – Anahí revirou os olhos.

- Eu já vi um! – A menor protestou.

- Ah é? Onde? No seu quintal? – Anahí arqueou uma sobrancelha.

- No zoológico. – Angelique jogou seus cabelos.

- Olha, sinceramente... – A maior enterrou a cabeça na mão direita.

Um barulho nas folhas soou e Anahí soltou um grito.

- Relaxa Annie, deve ter sido um esquilo. – Angelique tranquilizou.

- Um esquilo mutante, né? Esse barulho não foi de uma coisa pequena. – Anahí disse.

- Talvez seja um gorila. – A menor deu de ombros.

- Shh... Veio dali, vai olhar. – Anahí apontou para um ponto isolado.

- Eu não! Sou muito nova e linda para ser engolida pelo King Kong. – Angelique reclamou.

- E com esse vídeo, provamos que Angelique Boyer tem medo de alguma coisa no mundo. – Anahí riu nervosamente.

- E com esse vídeo provamos que Anahí Portilla tem medo até de um esquilo. – Angelique retrucou.

- Que seja, tchau.

*Câmera da Selena desligada*

- Aquilo não é um esquilo, Angelique. – Ela reclamou.

- Eu não vou olhar, eu não estava brincando sobre o gorila. – Angelique avisou.

- Não tem gorila aqui, acéfala. – Anahí grunhiu.

- Então, que porra foi aquela? Parecia pesado e grande. – A menor perguntou.

- Anh, eu não vou olhar, você quer olhar? – A maior respondeu.

- Eu não, vamos sair daqui. – Angelique puxou a amiga para dentro do hospício.

- Como se ficar aqui dentro fosse muito mais seguro do que lá fora com o gorila.

*Câmera do Louis ligada*

- Alfonso e eu estamos passando os vídeos para o computador fodão dele. – A câmera captou a imagem do garoto dos olhos azuis.

- Você está animado, Tommo? – Alfonso perguntou distraidamente.

- Para quê? – Louis perguntou.

- Hoje à noite. – Alfonso clarificou.

- É, acho que um pouco. – O menor riu.

- Anima-se, vai que a gente encontra o vlogger bonitão. – Alfonso riu.

- Ai, nem me fale. – Ele se abanou.

- Esse quarto é bizarro, Alfonso. – Louis comentou.

- Eu me sinto observado o tempo todo. – O amigo concordou.

- Você já imaginou que pode ter alguém no teto nos observando agora? – O menor devaneou.

- Assim como pode ter alguém no teto observando quem está vendo esse vídeo também. É relativo. – Alfonso riu.

- Não olhe para o teto. – Louis piscou para a câmera.

*Corte*

- Nós acabamos de editar bem na hora de ir explorar. – Louis estava mexendo em alguma coisa enquanto falava com a câmera.

- Eu e Alfonso estamos pegando o equipamento para ir explorar o primeiro andar. – Ele explicou.

- ALFONSO, VOCÊ PEGOU AS LANTERNAS!? – Gritou.

- Peguei, você pegou as pilhas? E eu estou do seu lado, você sabe, não precisa gritar. – Alfonso respondeu.

- Yeah, peguei. Vamos lá, nos vemos na exploração. – Ele piscou para a câmera e esticou a mão para alcançar o botão de desligar.

*Câmera do Louis desligada*

*Câmera da Anahí ligada*

- Nós acabamos de nos encontrar com Louis e Alfonso, nós combinamos umas coisas, e agora eu e Angelique estamos no segundo andar explorando. – Anahí explicou.

- Nós já exploramos alguns quartos, nada demais aconteceu além de alguns barulhos, agora eu vou entrar no que falta e a Anahí vai filmar. – Angelique disse.

Então a câmera captou a Angelique entrando, mas Anahí não conseguiu entrar.

A porta bateu antes disso.

- NOSSA ANNIE, MUITO ENGRAÇADA VOCÊ. – Angelique riu sem humor.

- Angelique, não fui eu. – Anahí disse em um fio de voz.

- Aham, destranca a porta. – A menor reclamou.

- Não tem como trancar essa porta, Angelique. – A voz de Anahí diminuiu mais ainda.

- MAS ESTÁ TRANCADA ESSA PORRA! – Angelique reclamou.

Anahí não conseguiu falar nada, o silêncio reinou até Angelique gritar do outro lado da porta.

- ANGELIQUE, VOCÊ ESTÁ BEM? – Anahí bateu na porta, Angelique não parou de gritar.

- PORRA ANAHÍ, ABRE ESSA PORTA! – As mãos de Anahí começaram a esmurrar a porta.

Os gritos não paravam, e Anahí não conseguia abrir a porta.

Finalmente a porta se abriu, Angelique correu para fora do quarto.

- O que foi isso? – Anahí perguntou, Angelique se sentou no chão, abraçou seus joelhos e ficou assim por um bom tempo.

- Angel? – A maior chamou.

- Vamos sair daqui, eu quero distância desse quarto. – Angelique finalmente falou alguma coisa e se levantou, ela tremia violentamente.

- Angelique, o que foi? – Anahí perguntou de novo.

- Eu vi uma coisa, só isso. – Angelique respondeu enquanto elas andavam.

- Uma coisa? Você estava histérica. – A garota retrucou.

- Anahí, só me deixa em paz. – Angelique ralhou e apressou o passo.

Elas chegaram na sala de registros e Angelique se sentou na velha cadeira que tinha ali.

- Essa sala parece tranquila. – Anahí comentou.

- É melhor que o corredor. – Angelique concordou

- Você quer olhar os registros? – A maior perguntou.

– Suponho que a gente tenha que explorar. – Deu de ombros e se levantou.

As amigas vasculharam as pastas empoeiradas até Anahí soltar um suspiro assustado.

- Que foi? – O microfone da câmera captou a voz de Angelique.

- Segura a câmera. – Anahí entregou o objeto para a Angelique e a câmera focou no rosto da loira.

“Prezada Sra. Swift, peço que mande os recursos que lhe pedi antecipadamente.
Algo está matando meus pacientes, esconder isso está se tornando difícil, Dulce está começando a agir estranho, ontem ela atacou uma enfermeira, ironicamente a pobre jovem morreu ataque cardíaco ontem.
Espero notícias suas e recursos logo. Talvez em sua próxima visita possamos brincar com as agulhas que lhe falei.
Atenciosamente, Blanca Saviñón
Superiora do Hospital Psiquiátrico Saviñón.” – A menina leu em voz alta.

- “Algo está matando meus pacientes”? Não seria “alguém”? – Angelique observou.

- Talvez realmente fosse “algo” – Anahí suspirou.

*Câmera da Selena desligada*

*Câmera do Louis ligada*

- Está gravando, Louis? – A imagem de Alfonso foi captada.

- Yeah, pode ir, mate. – A voz de Louis respondeu.

- Bom, nós estamos nos corredores do hospital, aqui é onde admitiam os pacientes e tal. – O garoto de óculos começo a explicar enquanto se movia pelos corredores.

- Aqui eles anotavam as fichas dos pacientes, essas canetas são mais velhas que eu, com certeza. – Ele pegou uma velha caneta empoeirada e depois colocou de volta no lugar.

- Eu não acho que vai ter algo sobrenatural aqui. – Alfonso se virou para a câmera novamente.

- Uh, Alfonso... – Louis começou, tinha uma caneta flutuando acima do ombro do garoto.

- Oi. – O maior respondeu.

- Olha para trás. – Pediu e Alfonso se assustou ao ver a caneta flutuando, logo, junto com aquela caneta, todas as canetas centenárias estava no ar.

- PUTA QUE PARIU, CORRE! – Louis gritou e eles correram.

- Ok, isso foi bizarro. – O menor respirou fundo.

- Bizarro? Foi assustador, as canetas estavam voando. – O garoto de óculos disse.

- Bom, aqui é a sala de decisões – Louis apresentou, ainda ofegante e assustado com as canetas flutuantes.

- Esse quadro de giz é bem bonito, para ser honesto. – A câmera apontou para um quadro de giz.

- Olha, Louis, ainda tem giz aqui. – Alfonso riu e apontou para o giz que descansava perto do quadro.

O giz se levantou no ar.

- Louis, me diz que esse giz não acabou de flutuar. – A voz de Alfonso estava trêmula e assustada.

- O giz está escrevendo sozinho, O GIZ ESTÁ ESCREVENDO SOZINHO! – Louis surtou.

O giz começou a escrever e formar letras lentamente:

G

O

A

W

A

Y