Fanfic: Fenômenos Paranormais - Portiñón | Tema: Sobrenatural/Mistério e RBD/1D

*Câmera da Angelique ligada*

- Ontem foi horrível, a Annie está dormindo do meu lado. O Alfonso acabou desmaiando e ainda não acordou. – A garota apareceu sussurrando.

- Alfonso deve ter visto alguma coisa, eu não sei o que ele viu, e sinceramente, não estou afim de saber. – Estremeceu.

- O Nugget apareceu de novo, e está dormindo no pé da Anahí. – Angelique mostrou o gato preto respirando calmamente, adormecido no pé da garota.

- Eu vou tomar café e vou para o quintal, aquele é o lugar menos assustador desse inferno. – Angelique avisou e se levantou com cuidado para não acordar a amiga.

- O café basicamente é só uma barra de cereal mesmo, para ser honesta. –Comentou enquanto tirava uma embalagem da sua mochila e saia do quarto.

*Câmera da Angelique desligada*

A garota abriu a porta dos fundos e se sentou no mesmo velho banco de madeira da tarde passada.

- Sabe, Maite, você podia chegar agora, é bem tedioso aqui. – Comentou com a boca cheia.

- Chamou? – Maite saiu do meio das folhas e Angelique soltou um grito.

- VOCÊ TEM QUE PARAR DE BROTAR DO INFERNO! – A menor disse, com a mão no peito.

- Eu estava pegando flores. – Deu de ombros e se sentou ao lado de Angelique.

- Quer uma? – Ofereceu uma bela rosa vermelha.

- Sim, obrigada. – Angelique sorriu timidamente e pegou a rosa, prendeu na sua blusa.

- Quem era no ces.. Celular ontem mesmo? – Maite puxou assunto.

- Ah sim, Beyoncé. – A garota respondeu e pegou seu celular, mostrou a lockscreen para Maite, que parecia fascinada.

- O que o seu ces.. Celular faz mesmo? – Perguntou.

- Muita coisa, é tipo um canivete suíço que liga.

- Ele vira faca? – Arregalou os olhos inocentemente.

- Não, Maite. É uma expressão – Angelique riu.

- Olha, dá para tocar música. – Clicou em “Crazy In Love” e a melodia começou a tocar.

- Essa é a Beyonça?

- Beyoncé, May. – Riu.

- May? – Maite perguntou.

- É, tipo um apelido. – Angelique deu de ombros.

- Ah sim. – Maite mordeu o lábio, corando. Coisa que Angelique achou adorável.

- O que é isso no seu rosto? – Angelique perguntou apontando para uma marca vermelha no rosto da maior.

- Ah, é que os meus superiores são cruéis. – Deu de ombros.

- Seus superiores fizeram isso? – Arregalou os olhos.

- É que ontem... Eu me neguei a fazer uma coisa que eu achei errada, aí eles fizeram isso. – Maite olhou para baixo.

- Maite! Você não pode deixar eles te desrespeitarem desse jeito. – Angelique repreendeu.

- Eu mereço sim, acredite. – Maite suspirou.

- Vem cá. – Angelique disse e puxou a garota para os seus braços.

- Seja lá com o que você trabalha, você não pode deixar isso acontecer de novo. – Sussurrou enquanto acariciava os cabelos de Maite.

Angelique se sentiu estranha, ela não conseguia sentir Maite em seus braços, só sentia um frio extremo vindo do toque da garota.

- Está frio aqui. Você quer entrar? – Sugeriu e a maior negou com a cabeça.

- Angelique, você tem qu... – Parou na metade.

- Eu tenho que...? – Angelique a encorajou a continuar.

- Nada, eu, ahn, eu tenho que ir. – Maite se levantou e saiu praticamente correndo.

- VOCÊ É FOFA, MAS É ESTRANHA. – Angelique gritou.

OBRIGADA! – Se virou e sumiu dentro da construção, já que a única saída ficava na porta da frente, o quintal era cercado.

[...]

ANAHÍ P.O.V

Ela me jogou na cama dura de ferro, eu senti a superfície fria contra minha pele nua.

- Eu te disse para ir embora. – Rosnou e ficou por cima de mim, um joelho apoiado entre as minhas pernas e o outro ao lado da minha coxa.

- Você vai me punir? – Sorri.

- Hmm, pior. – Pressionou seu joelho no meu centro e eu gemi.

Sua boca tocou meu pescoço e eu suspirei com o toque gelado, gemi com seus chupões e mordidas.

Ela desceu até os meus seios e apertou meu seio direito com força, eu gemi alto e arranhei suas costas enquanto ela massageava meus seios.

Seus dedos passaram pelo meu corpo até chegarem aonde eu queria, ela me penetrou dois dedos com força e eu gritei. Ela começou a fazer movimentos dentro e fora de mim.

- Puta merda. – Respirei e apertei sua mão.

- Mais... Rápido!  – Apertei meus olhos com força.

- Eu preciso que isso seja lento, babe. – A voz rouca sussurrou no meu ouvido enquanto arranhava minha nuca.

Ela me penetrou com outro dedo e eu gritei, arranhei suas costas e comecei a rebolar nos seus dedos.

Eu colapsei rapidamente na cama. Me virei e encontrei seus olhos castanhos.

- Wow. – Suspirei.

- É, wow. – Ela sorriu diabólica.

De repente seus olhos sumiram.

- Mas o q...

- Isso foi ótimo, Nahir, mas eu ainda não gosto de visitas. – Sibilou no meu ouvido e eu senti uma queimação insuportável dentro de mim...

- CARALHO! – Gritei e percebi que eu tinha acabado de... Puta merda.

- Eu não acredito que eu acabei de sonhar com isso! – Eu reclamei e enterrei minha cabeça nas minhas mãos.

Ouvi um miado e olhei para o pé da cama, era o Nugget.

- Oi, Nugget. – Eu sorri e acariciei sua cabeça.

Mas, de repente, os olhos do gato se dilataram e saiu uma garota dali, eu gritei o mais alto que a minha garganta permitia, mas não saia nenhum som.

A garota caminha calmamente até mim, cabeça baixa, eu não conseguia ver seus olhos.

Ela me puxou pela gola da blusa e eu finalmente olhei nos seus olhos. Não existiam olhos ali, só dois globos queimados.

- Vá. Embora. – Rosnou.

Eu gritei de novo, nenhum som saiu.

- Vá embora antes que eu perca a paciência e arranque isso que você chama de alma do seu peito com as minhas próprias mãos! – E foi com essa fala que eu desmaiei.

NARRADORA P.O.V

- Annie? Você dormiu o dia todo, está na hora de fazer a terceira tarefa. – Angelique sacudiu a amiga com cuidado.

- Uh? – Anahí coçou os olhos, sonolenta.

- Vamos? – Pediu e Anahí se sentou na cama. – Como você se sente? 

- Meus machucados ardem. – Reclamou.

- Eu não quero mais fazer isso, Angelique. – Anahí confessou.

- Nem eu, mas são três da manhã, nós não podemos ir embora agora, eu vou dizer que você não está bem, amanhã a gente vai embora, ok? – Angelique sugeriu e a maior assentiu com a cabeça.

- Angel. – Anahí chamou antes que a amiga saísse pela porta.

- Sim?

- Toma cuidado.

*Câmera do Louis ligada*

- Nós estamos no terceiro andar, Angelique e Alfonso estão na ala infantil e eu estou na sala de lobotomia. – A visão noturna da câmera captou o garoto de olhos azuis.

- Esse lugar é horrível. Eu estou com muito medo, eu me sinto mal aqui. – Confessou.

Um estrondo soou e Louis pulou de susto.

- Veio dali, eu não vou olhar, eu hein. – O menino se abanou.

Mas outro estrondo soou.

“Ela não gosta de visitas”

A câmera caiu.

*Câmera do Louis desligada*

*Câmera do Alfonso ligada*

- A ala infantil me dá calafrios, eu e a Angelique já ouvimos umas risadinhas esquisitas umas vinte vezes. – O garoto de óculos apareceu.

- Olha, Alfonso. Que boneca bizarra. – Angelique chamou, a câmera focou na garota com uma boneca sem um olho em mãos.

- Isso é perturbador, Angelique. Coloca de volta no lug... AI PORRA! – Alfonso gritou quando a boneca se mexeu nas mãos de Camila.

- Você quer brincar comigo? – A voz mecânica perguntou enquanto a boneca se mexia e seu único olho piscava.

- Como isso ainda funciona?! – Angelique suspirou e jogou a boneca longe.

- Eu não sei, eu não sei de mais nada. – O garoto respondeu.

Para a surpresa dos dois, a boneca se levantou.

- Você quer brincar comigo?

- AI CARALHO, SAI EXU! – Alfonso grita.

- VOLTA PARA O MAIR OFERENDA! – Angelique tem a mesma reação do garoto e grita também.

Os dois saíram correndo e foram até a sala de lobotomia, só para gritar mais.

- Eu não quis assustar eles, eu só queria avisar que ela não gosta de visita, me desculpem.